Em quantos anos o Universo acabará?

Por , em 25.07.2012

Felizmente, nós já conseguimos sobreviver a vários hipotéticos fins do mundo, inclusive a teoria do fim do mundo prevista pelo calendário maia (bom, melhor não falar isso tão cedo, afinal 2012 ainda não acabou. Pra ajudar, Nostradamus, famoso profeta francês popular por suas previsões certeiras, também disse que não passaríamos de 2012).

Mas não adianta ter a falsa ideia de imortalidade, porque, como um dos grandes físicos e cosmólogos de todos os tempos já disse, o universo teve um começo (Big Bang), então também terá um fim. Só pra constar, esse cara é Stephen Hawking. E não só ele, mas muitos outros cientistas, apesar de não poderem dizer exatamente como o Universo vai terminar, acreditam que um Universo infinito é impossível, porque as leis da física não o permitem.

Como será seu fim, então? Tirando da jogada teorias religiosas, filosóficas e outras (poderíamos, por exemplo, destruir toda a Terra com uma guerra nuclear), o que a ciência tem a dizer?

De uns anos para cá, descobrimos que o Universo está se expandindo (e essa expansão está acelerada). Porém, não só esse, mas vários outros fenômenos do Universo fogem da nossa compreensão, porque cada vez mais nós percebemos que não conhecemos nem o que conhecemos. Por exemplo, as misteriosas energia escura e matéria escura parecem formar a maioria do Universo, entre 90 e 95% dele, enquanto a matéria, que é o que conhecemos, é só o “resto”.

Pode ser que, daqui a trilhões de anos, o universo esteja tão expandido que a matéria e a energia vão estar tão rarefeitas que vão deixar de existir.

Mas não parece que sequer vamos chegar a tanto. Outra teoria, proposta por um grupo do Instituto de Física Teórica da
Academia Chinesa de Ciências, diz que a energia escura pode acabar com o Universo da mesma forma que o Big Bang e a inflação o iniciou. Usando cálculos que nem me atrevo a mencionar aqui, os cientistas chegaram, com um nível de confiança de 95,4%, a conclusão de que o Big Fim acontecerá em 16,7 bilhões de anos. Espera! “16,7 bilhões, ou milhões?”, pensa você. Bilhões, confirmo eu. “Ufa!”, o leitor respira aliviado.

Bom, na verdade esse tempo tem tudo pra ser menor ainda. Isso porque temos um problema chamado Sol. Ele também é finito. E nenhum cientista sugere que ele vai durar tanto quanto 16,7 bilhões de anos. Algumas estimativas apontam que a vida do Sol vai acabar em seis bilhões de anos. Mas, apesar de já termos observado outras mortes estrelares (“supernovas”), não podemos ter certeza absoluta de quanto tempo nossa estrela tem.

Pior notícia do que essa, só a de que um outro modelo do Universo mostra que há uma chance de 50% de que o tempo acabe nos próximos 3,7 bilhões de anos – sim, o tempo mesmo, as horas, minutos e segundos.

Para finalizar o mais pessimista possível, é bem provável que nós tenhamos ainda menos tempo que isso, pelo jeito que cuidamos da nossa casa, a mãe Terra. Se as pessoas não se importam nem o suficiente para não jogar um papel no chão ou andar um quarteirão a pé e não de carro, quem dirá os governos dos países em preservar o meio-ambiente, e, numa dessa, o aquecimento global, defendido por inúmeras teses e com resultados que podem ser comprovados, pode assolar o planeta com vários males; com o aumento da temperatura, a qualidade do ar é prejudicada, os alimentos se tornam escassos e as terras podem se tornar desertas. Sem comida e suscetíveis a diversas doenças, essa morte lenta e dolorosa parece a pior de todos os cenários possíveis.[Science20, Abril, TecMundo, Abril2]

35 comentários

  • Marcia Rodrigues:

    Nossa ciência é nova, o primeiro avião tem pouco mais de 100 anos. As considerações baseadas em cálculos dos primeiros humanos capazes de conceber mais que a noite e o dia, não foram aceitas na época. Até hoje somente alguns humanos as reconhecem.. é por isso que nos comportamos como criancinhas mimadas. Mas isso vai passar.. pensamos que este corpo material é tudo, que somos espertos o suficiente para entender quase tudo da natureza. Eu me sinto nas cavernas.. fico pensando como eu explicaria internet para minha bisavó, fica bastante claro que estamos no maternal e temos muito que estudar. Admirando a história da ciência de Galileu a Hawking, da física rudimentar à quantica, tudo que conseguimos calcular e imaginar, ainda assim: só sei que nada sei parece a proposta mais razoável. Claro que os dados da Natasha estão corretos.. em termos de tempo humano, é isso. Onde estará nossa consciência daqui a 6 bilhões de anos, se vamos usar a mente para transformar nossa realidade de forma inimaginável no momento, depende.. é como dizer para minha bisavó que em 100 anos usaríamos víde-conferência para falar com o Japão. Não.. é mais difícil.

  • Rone100theone:

    Isto é o que os cientistas acham hoje. Eles concordam que o Universo teve um princípio, concordam que a energia pode formar a matéria, mas a grande maioria não acredita que esta energia veio de um Criador, Deus. É compreensível afinal, há quantos poucos mil anos temos a ciência, as observações do Universo? Observamos estrelas que se formaram a bilhões de anos… Temos muito que aprender. Somos seres ” bebês” recém-nascidos em comparação com a idade do Universo.

  • jodeja:

    Nada de se apavorar. mesmo não querendo jogar com dogmas religiosos, filosóficos e ainda outros mais, que (queiram ou não, também influem,) daqui a 6 bilhões ou milhões de anos nada demais vai acontecer, pois a ciência materialista, (Lavoisier) diz que “nada se cria e nada se perde, tudo se transforma”, logo, quando chegar o dia “D” estaremos lá, transformados, não sei em que, mas estaremos, não?

  • Mauricio Alves:

    Conhecimento nunca é de mais. Entretanto, nada contra os Físicos teóricos e suas mentes “brilhantes” com seus cálculos probabilisticos que mais servem para nos encher de mais dúvidas e perpetuar o “achismo” como certeza.
    Há tantas coisas para serem resolvidas aqui e agora muito mais importantes do que uma possivel aniquilação do universo daqui há bilhões de anos.

  • heitor4:

    Eu acredito que se o fim não chegar eu vou trazer ele!

  • Gil Cleber:

    Nos próximos dois mil anos eu espero que esta humanidadezinha escrota não exista mais e que a Terra se recupere da destruição que vem sendo feita. Seria ótimo o planeta com todos os seres vivos de hoje, menos o homem.

    Engraçado mesmo é o tom do autor: “16 milhões ou 16 bilhões? 16 bilhões respondo eu. Ufa, respira o leitor aliviado”. Será o autor do texto imagina que isso faz alguma diferença diante das perspectivas de vida do ser humano? Podia não ter escrito tal disparate.

    • leo953:

      Nossa cara, era Ironia, nem isso sabe entender?

  • D. R.:

    Dentre todas as possíveis ameaças que a humanidade pode passar, a que mais me preocupa, por ser uma ameaça bem real de difícil ou sequer sem solução e que pode acontecer a qualquer momento, é a explosão do mega vulcão do Parque Yellowstone. Embora, neste caso, parece que a extinção não seria total; mas, com certeza, o estrago será bem grande!

    Penso que, depois da constatação da expansão acelerada do Universo, como mostrado no artigo, acho muito difícil que um dia a humanidade, por mais avançada que esteja, conseguirá escapar dessa armadilha final.

    Por isso, sem querer reascender o debate entre crentes e céticos, gostaria de repetir um comentário meu em outro artigo; já que ele vem a calhar com o tema da matéria publicada:

    Exista ou não, Deus é a nossa única esperança; não só de uma vida eterna após a morte, mas de um futuro para a humanidade!

    Pois, mesmo que escapemos do aquecimento global, ou de uma hecatombe nuclear, ou das máquinas e seres geneticamente modificados mais aptos e inteligentes do que nós, ou de uma invasão alienígena, ou da colisão com um asteroide ou cometa, ou da extinção do Sol, ou de sermos engolidos por um grande buraco negro; mesmo que fizermos ninho em outras estrelas e galáxias e colonizarmos outros planetas nos confins do Universo, com certeza, não conseguiremos escapar da expansão acelerada do Universo!

    E nenhuma ciência, ou tecnologia, ou ET, ou mesmo super-herói, poderá nos salvar.

    Então, toda a história da grande epopeia humana terá sido em vão! E, talvez, naquele triste dia, o último humano, no seu último suspiro, se lembrará daquele que abandonamos na aurora da nossa existência e que (acreditemos ou não, exista ou não) sempre foi e sempre será a nossa última e única esperança: O DEUS SALVADOR!!!

    • Jairo R. Morales:

      “Penso que, depois da constatação da expansão acelerada do Universo, como mostrado no artigo, acho muito difícil que um dia a humanidade, por mais avançada que esteja, conseguirá escapar dessa armadilha final.”

      Discordo nesse ponto, como já comentei temos ainda bilhões de anos de evolução cientificam e tecnológica pela frente: Não há como prever como será o nosso entendimento do universo em um período tão grande de tempo.

      Se existe uma forma de escapar do fim, nos vamos encontrá-la.

    • D. R.:

      Jairo,

      espero que você esteja certo; mas, segundo vi num documentário, os físicos disseram que o problema da expansão acelerada do universo é que, além das galáxias se afastarem cada vez mais, com o tempo a própria matéria irá se desintegrar. Daí, que seria extremamente difícil (senão impossível) o homem fugir para outro local ou inventar algo para solucionar o problema.

      Mas, até lá, ainda temos muita coisa com o que se preocupar e muitos problemas para resolver; pois, a lista de possíveis catástrofes é bem grande!

    • Jairo R. Morales:

      @D.R.

      “(…) espero que você esteja certo; mas, segundo vi num documentário, os físicos disseram que o problema da expansão acelerada do universo é que, além das galáxias se afastarem cada vez mais, com o tempo a própria matéria irá se desintegrar. Daí, que seria extremamente difícil (senão impossível) o homem fugir para outro local ou inventar algo para solucionar o problema.”

      Eu acho que nós temos uma boa chance sabe? Estou ciente das conseqüências que a expansão acelerada pode ter sobre o universo (vide: Big Rip). Quanto a uma possível fuga… a única chance da humanidade estaria em um universo paralelo, seja com a confirmação da “Teoria M” ou com a criação de um novo universo através da tecnologia.

      Michio Kaku faz algumas sugestões de como isso poderia ser feito: http://www.nutrociencia.com.br/temas_mostra.asp?vid=3

      (OBS: A idéia da criação de um universo bebe me pareceu bastante coerente. Se com o conhecimento que temos hoje já podemos nos permitir esse tipo de especulação, imagina nos próximos 1.000 anos? Gosto de manter otimista sobre a idéia, porque o futuro ainda nos reservas grandes surpresas.)

      “Mas, até lá, ainda temos muita coisa com o que se preocupar e muitos problemas para resolver; pois, a lista de possíveis catástrofes é bem grande!”

      Estou totalmente de acordo! Até porque para que a humanidade possa evoluir até o ponto de escapar do fim, ela precisa sobreviver primeiro ao seu próprio instinto destrutivo: Essa é a minha maior preocupação sobre o futuro.

      Alias se Deus existe, gosto de pensar que ele nos deu a inteligência justamente para que possamos fazer isso. Ele nos deu esse presente maravilhoso que é a capacidade raciocínio e a criatividade para que possamos evoluir como espécie, e quem sabe construir no mundo um paraíso celeste, semelhante ao que nos é prometido na pós-vida.

    • D. R.:

      Ok, vou dar uma olhada nessas teorias!

    • Jonatas:

      Tem pelo menos mais uns 10 supervulcões na Terra; Inclusive aqui, na América do Sul. E cá entre nós, o sofrimento de tantos inocentes no mundo de hoje é uma catástrofe real e presente e ninguém dos ‘líderes mundiais’ se preocupa com essa. Se Deus existe e quisesse ajudar, já devia começar. Mas quem se preocuparia com uma espécie que não se preocupa com seus próprios semelhantes?

    • D. R.:

      Jonatas, é verdade!

      Parece que o ser humano é um “produto” que está desvalorizado neste mundo capitalista selvagem onde impera a lei da oferta e da procura, já que está em excesso de produção. Não que não devemos nos preocupar com animais em extinção e com o meio ambiente; mas, hoje em dia, eles têm mais valor que um ser humano.

      Às vezes, a vida de um ser humano vale menos do que um dinheiro de corrupção, do que um carro amassado numa batida de trânsito, menos do que uns trocados para se comprar drogas, menos do que uma perversão sexual, menos do que um par de tênis, etc.

      O homem inverteu a ordem correta dos valores de todas as coisas. Em vez de colocar Deus em primeiro lugar, depois à família e os seres humanos, depois os animais e as plantas e o meio ambiente e, por fim, o prazer, o dinheiro e os bens materiais; ele tem colocado o prazer, o dinheiro e os bens materiais em primeiro lugar e acima da vida e do próprio homem, relegando Deus para o último lugar ou para escanteio.

      Como você disse, será que merecemos que esse Alguém se preocupe com a nossa espécie?

      Não só a ciência não nos dá muitas esperanças sobre o futuro da Terra, mas a própria Bíblia diz que este mundo está reservado ao fogo (só espero, que essa não seja uma profecia de interpretação literal). É por isso que eu digo que, acreditemos ou não, exista ou não, DEUS é a nossa única esperança! Não só de uma vida após a morte, mas de um futuro para a humanidade e de novos céus e uma nova terra.

      De qualquer forma, segundo a Bíblia, acredito que Deus não irá nos abandonar. E acredito também que a providência de Deus age na própria criatividade do homem e através da ciência para resolver os problemas que a humanidade tem passado e ainda irá passar.

      Basta ver que, no fim do século retrasado, muitos pensadores e políticos (em especial, as previsões do economista e pastor anglicano Thomas Robert Malthus) estavam preocupados com o crescimento do número de habitantes da Terra, dizendo que não haveria alimento para todos; e, hoje, com o avanço da ciência e da tecnologia, o homem produz bem mais alimentos do que o necessário.

      Portanto, o problema da fome no mundo não é de superpopulação ou falta de produção de alimentos, mas sim de desperdício, corrupção, distribuição, etc.

      Veja: “Cinco preconceitos contra o aumento da população – EB” ( http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=doc&cat=96&scat=177&id=1698 )

      Sobre os supervulcões, com o conhecimento que você tem sobre geologia, você acha que seria possível o uso de alguma tecnologia para amenizar seus estragos; quem sabe, aliviando a pressão ou desviando o fluxo de lava (através de túneis) para o mar, etc.?

      Pelo menos para os tsunamis, eis uma boa notícia:

      “ADEUS TSUNAMIS: Manto da invisibilidade para ondas do mar”

      http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tsunamis-manto-invisibilidade-ondas-mar&id=020125111112

    • Jonatas:

      DR, meu conhecimento em geologia é na verdade superficial, mas a tua própria sugestão do desvio do fluxo da lava é a mais citada e possível alternativa, tanto que já foi usada, nos Estados Unidos. Outra alternativa usada foi um forte jato de água esfriando a frente da Lava, que se solidificou e formou uma “barreira rochosa” impedindo o progresso dela própria, ao menos um tempo precioso o suficiente pra evacuar as casas.
      Mas o advento de um super-vulcão, como esse monstro norte americano ou o aqui de perto (o Vilama, que fica na tríplice fronteira Argentina-Chile-Bolívia), causaria danos muito maiores e inevitáveis que o vulcão clássico. Acho que o pior seria a consequência atmosférica, os gases liberados tornando o ar respirável muito tóxico e obscurecendo a atmosfera talvez por meses, anos… mataria a vida vegetal, comprometeria a agricultura e tornaria nossa vida miserável, acredito.
      Sobre Deus, pelo pouco que conheci a respeito de religião e teologia, acho que se importaria mesmo, como um pai que não abandona o filho mesmo quando esse só apronta. 🙂

    • D. R.:

      Valeu!

      Com certeza, o pior seria as consequências atmosféricas mesmo.

      Assisti um documentário sobre Yellowstone, onde um geólogo dizia que eles têm medo de tentar fazer qualquer coisa lá e acabar explodindo o vulcão.

      Mas, acho que deveriam reunir uma boa equipe de cientistas para tentar resolver ou, pelo menos, amenizar o problema.

  • Danilo Moço:

    Não acredito necessariamente em um fim absoluto acredito no recomeço!!!!

  • felipemvalente:

    Não se pode prever o fim daquilo que está em constante manutenção.

  • magoado:

    Tudo especulação,niguem sabe de nada….só mais um assunto para os leigos de plantão….

  • Juliano de Jesus:

    Sendo bem otimista, se eu viver até os 60~80 anos já está ótimo, não creio que chego a tanto… Muita coisa pode acontecer nesse tempo. A tecnologia tem se desenvolvido muito rápido e com ela o fim dos tempos.

  • Billy coen Coen:

    Jonatas admiro muito você seus comentarios são otimos.

  • Glauco Ramalho:

    Nunca li tanta bobagem.

  • Jairo R. Morales:

    “Academia Chinesa de Ciências, diz que a energia escura pode acabar com o Universo da mesma forma que o Big Bang e a inflação o iniciou. Usando cálculos que nem me atrevo a mencionar aqui, os cientistas chegaram, com um nível de confiança de 95,4%, a conclusão de que o Big Fim acontecerá em 16,7 bilhões de anos.”

    Vale lembrar que essa é só mais uma teoria do possível fim do universo, ainda é cedo demais para tomar ela como certa.

    “E nenhum cientista sugere que ele (o sol) vai durar tanto quanto 16,7 bilhões de anos. Algumas estimativas apontam que a vida do Sol vai acabar em seis bilhões de anos.”

    Fato, se depender da natureza o nosso Sol ira inevitavelmente explodir em uma super nova. Porem, a humanidade ainda tem BILHÕES de anos de evolução tecnológica e cientifica pela frente: Até lá não seria errado afirmar que não só teremos colonizado outros planetas, como também talvez venhamos a possuir os meios necessários para evitar que isso aconteça (desculpa, mas não acho que tirar o nosso planeta de orbita seja uma alternativa muito sensata).

    Sem falar que ainda tem a questão da colisão entre a via láctea e Andrômeda, talvez não haja como “salvar” o planeta Terra de sua (possível) destruição.

    “Pior notícia do que essa, só a de que um outro modelo do Universo mostra que há uma chance de 50% de que o tempo acabe nos próximos 3,7 bilhões de anos – sim, o tempo mesmo, as horas, minutos e segundos.”

    Não levo muita fé nisso: Estudos sugerem que o universo esta se expandindo cada vez mais rápido, e que o fim mais provável para ele seria um “Big Freeze” seguido de um “Big Rip”.

    Parece que está tudo perdido? Depende, segundo a escala Kardashev, uma civilização tipo III (se sobrevivermos até lá) possuiria tecnologia e conhecimentos técnicos o suficiente para escapar do fim do seu universo criando um novo. Pessoalmente não me arrisco a refutar essa idéia, o homem ainda tem um longo caminho a ser trilhado na área do conhecimento: Mas eu acredito que se houver uma forma de escapar do fim, o homem irá descobrir qual é 😉

  • MÁRIO MIRANDA:

    “Estou até agora esperando o Fim da Betelgeuse e até agora nada..
    E a Canis Majoris?? Quando explodirá???

    To esperando..!!!!

    • Jonatas:

      O mito popular da supernova Betelgeuse fora substituído pelo mito Nibiru-Maias-2012 de atualmente. 🙂
      A supernova dessa super gigante vermelha não é iminente e nem pode ser prevista – estrelas duram muito mais do que a idade da humanidade – e mesmo se fosse: está muito distante para nos afetar.

    • Jairo R. Morales:

      Estrelas não me preocupam: Em uma previsão muito pessimista, nos próximos 2000 anos (um período ínfimo se comparado ao tempo de vida de uma estrela) o homem já terá efetivamente começado a colonização do espaço. Mesmo que alguma catástrofe se abatesse contra a terra, em algum lugar haveria seres humanos para dar continuidade ao legado da nossa espécie.

      O impacto de corpos celestes gigantescos contra o nosso planeta, por outro lado, pode ser considerado um perigo bastante real: Há a possibilidade de um asteróide de 140 metros de circunferência atingir a terra em 2040, tenha a opinião que pelo tamanho (comparado ao que devastou os dinossauros) não seria capaz de exterminar a humanidade, ainda que o estrago fosse bem feio.

      Se alguém puder tirar essa minha duvida, eu agradeço.

    • Glauco Ramalho:

      Não vai rolar colonização do espaço;
      Não ocorrem colisões de corpos gigantescos no espaço;
      Asteróides são muito pequenos prá eliminar qq forma de vida além da área de impacto;

    • Jairo R. Morales:

      Obrigado pela informação sobre os asteróides @Glauco Ramalho, muitas vezes percebo que pequenos detalhes como esse não aparecem em matérias sobre o assunto.

    • Jonatas:

      Da colonização do espaço não se pode ter certeza, mas torço pra que estejas enganado :).
      Porque não ocorreriam colisões de corpos gigantescos? creio que devam ser bem raras dado os equilíbrios gravitacionais e as grandes distâncias, mas acho que podem acontecer… Nesses Júpiteres quentes encontrados tão perto de seus sóis quem sabe um dia descobriremos ao vivo um processo de colisão.
      Dependendo do tamanho do asteróide, ou cometa… Imagine a bordoada dum bólido do tamanho do Cometa Halle-Bop – no seu periélio, acelerado pela gravidade do Sol e depois pela da Terra? Ele caberia com folga no território de um país, mas a onda de choque seria gigantesca e catastrófica.

    • Jairo R. Morales:

      @Jonatas e @Glauco

      Desculpe, mas pelo menos até onde eu sei a colonização espacial seria o próximo passo da natural da nossa evolução como espécie: É verdade que talvez ainda se leve mais algumas décadas (ou quem sabe séculos) para que isso se torne realidade, devido às dificuldades técnicas envolvida.

      Não consigo pensar em nada que possa evitar que isso se torne realidade em um futuro próximo (ou distante), mas posso estar engano quanto a isso: Caso algum dos dois saiba de algo a respeito, eu gostaria muito de ouvir.

      “Imagine a bordoada dum bólido do tamanho do Cometa Halle-Bop – no seu periélio, acelerado pela gravidade do Sol e depois pela da Terra? Ele caberia com folga no território de um país, mas a onda de choque seria gigantesca e catastrófica.”

      Felizmente segundo li em alguns artigos, existem cientistas que trabalham a hipótese de um impacto com a terra e o que deveria ser feito para evitar, ou pelo menos minimizar os estragos, caso isso ocorra.

    • xXLUCASXx:

      bom ,ainda temos eta carinae, que se explodir, será uma hiper-nova,a explosao poderá afetar a vida aqui na terra, mas nao se sabe ao certo quando ela vai explodir(ou se ja explodiu).

    • Jairo R. Morales:

      @xXLUCASXx

      Verdade, mas como disse ainda não se sabe se ela já explodiu ou não e como isso pode eventualmente afetar a terra.

      Dependendo da fonte, é sugerida uma possível extinção de toda a vida no hemisfério sul do planeta.

      Mas segundo alguns astrônomos isso não vai acontecer: http://www.universitario.com.br/noticias/n.php?i=3262

      Aqui tem uma materia mais recente sobre o assunto: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5200858-EI301,00-Supernova+deixaria+Hemisferio+Sul+sem+noite+por+um+mes.html

      Mas eu penso que mesmo no pior cenário possível, ainda temos tempo: Dê mais algumas décadas para a humanidade e nós poderemos colonizar efetivamente o espaço> E depois disso, mesmo que eventualmente alguma catástrofe se abatesse contra a terra, em algum lugar haveria seres humanos para dar continuidade ao legado da nossa espécie.

  • Jonatas:

    Quando fazem esse tipo de pergunta a Chuck Norris, ele responde: Ainda não decidi.
    🙂

  • Henrique Martins:

    Pela grande revolução tecnológica a vida na terra não vai durar tanto tempo assim milhões ou bilhões de anos creio que no máximo milhares
    É como Albert Einstein dizia: “Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras.”

    • Jairo R. Morales:

      Acho que no atual momento em que nos encontramos, esse é realmente o perigo mais imediato: Mas mesmo que exploda uma “III Guerra Mundial”, gosto de pensar que haveria a chance de uma pequena chance de uma parcela da humanidade sobreviver a isso, provavelmente o lado “vencedor” da guerra 🙂

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