Empresa que construiu Hoverboard anuncia parceira com a NASA

Por , em 7.09.2015

Quando Arx Pax revelou seu “hoverboard” ano passado, tivemos um palpite de que aquela tinha sido apenas a primeira demonstração da nova tecnologia de campo magnético da empresa.

Mas por que a Arx Pax está brincando com ímãs?

A brincadeira do hoverboard vai muito além do que você imagina

Recentemente, a Arx Pax anunciou uma nova parceria com a NASA, que quer usar a tecnologia do motor de foco para capturar e manipular microssatélites. Em outras palavras, a NASA e Arx Pax estão tentando criar um raio trator magnético.

Para o infinito e além!

De acordo com o fundador e CFO da Arx Pax, Greg Henderson, a NASA percebeu que esta é uma ferramenta fundamental para manipular objetos no espaço sem tocá-los. E claro que isso muito lhes interessa.

Mas vamos voltar um pouquinho no tempo

Para quem não se lembra, a Arx Pax fez sua estreia com a inauguração do Hendo Hoverboard, em 2014. Esse dispositivo, que pode de fato flutuar, foi a primeira aplicação da patente pendente de arquitetura magnética da empresa.

O princípio por trás desta prancha é bem simples: o motor gera redemoinhos de energia elétrica em uma superfície condutora que produz um campo magnético concentrado. Quando este campo magnético induz um campo de oposição em um material condutor que fica embaixo dele, levanta voo (não é tão fácil quando parece; as empresas vêm tentando e falhando em fazer isso há anos).

O Hendo Hoverboard foi um sucesso em alguns níveis, mas não era nada comparado ao que vimos em “De Volta para o Futuro”. A coisa só funciona em uma superfície metálica especial, faz altos ruídos e a vida útil de sua bateria se mostrou muito ruim.

Mas…

Ficou claro que o dispositivo era apenas uma prova do conceito, e que Arx Pax tinha grandes planos em mente. A ideia é, por exemplo, usar a tecnologia para levitar casas para protegê-las de danos de terremotos, ou usar campos magnéticos para atrair satélites um para o outro.

Em um comunicado emitido hoje, a Arx Pax diz que vai trabalhar com a NASA para projetar um dispositivo com a capacidade de atrair um objeto a uma determinada distância. Nesta fase, o foco serão os satélites mais leves que a NASA e outros pesquisadores estão usando para monitorar a Terra, e que podem, eventualmente, aterrissar e explorar mundos distantes.

O que dizer desta tecnologia que ainda nem existe mais já consideramos pacas? [gizmodo]

1 comentário

  • Rodrigo Lourenço:

    O que dizer desta tecnologia que ainda nem existe “mais” (SIC) já consideramos pacas?

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