As 11 escolas mais incríveis do mundo

Por , em 19.08.2014

No mundo todo, a maioria das crianças e adultos passam por uma educação tradicional, na qual aprendem conteúdos enraizados por intermédio de um professor, são testados através de provas e trabalhos, e precisam constantemente comprovar sua capacidade para escalar etapas e chegar até a universidade.

Muitas vezes, esse tipo de abordagem não traz à tona o melhor de cada estudante. Cada vez mais, filósofos, educadores e psicólogos estão descobrindo que as escolas tradicionais são ultrapassadas, matam a criatividade e não suprem a demanda atual por indivíduos com características empreendedoras e inovadoras.

No entanto, algumas das escolas mais incríveis do planeta estão começando a mudar o panorama acadêmico mundial. Conheça onze delas:

1. Vittra

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Nessa escola sueca, os alunos agem de forma independente em seus laptops, em qualquer lugar que lhes seja confortável e conveniente. Com 30 instituições ao redor do país, o método elimina totalmente as salas de aula. Os alunos são livres para trabalhar no que quiserem, sendo que há opções de trabalhos em grupo e “móveis orgânicos conversacionais” que permitem que as crianças interajam umas com as outras.

A Vittra pensa que, ao quebrar as divisões de classe físicas, as crianças podem ser ensinadas a viver com autoconfiança e comportamento comunal responsável. De acordo com a diretora da escola, Jannie Jeppesen, o projeto se destina a permitir que a curiosidade e a criatividade floresçam nas crianças. Eles não trabalham com notas.

2. Escola Primária José Urbina López

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A Escola Primária José Urbina López fica ao lado de um lixão na fronteira do México com os EUA, atendendo moradores de Matamoros, cidade que luta uma extensa guerra contra as drogas. Era apenas mais uma escola formando estudantes desmotivados, até que o professor Sergio Correa Juárez resolveu introduzir um método de educação alternativa em sua classe. Ele adotou uma filosofia educacional emergente que se aplica a lógica da era digital para a sala de aula.

Mais ou menos como o método Vittra, ele resolveu que os alunos deveriam ser livres para se focar nos assuntos que tivessem mais vontade. Como o acesso a um mundo de informação infinita mudou a forma como nos comunicamos, processamos informações e pensamos, Juárez decidiu, baseado nas pesquisas que fez, que conhecimento não deve ser uma mercadoria entregue de professor para aluno, mas algo que emerge da própria exploração movida a curiosidade dos alunos. Seus resultados deram bons frutos: o método revelou habilidades extraordinárias na pequena estudante de 12 anos Paloma Bueno, hoje no topo do ranking de matemática e linguagem no México.

3. Escolas sem professores de Sugata Mitra

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Para implementar sua nova filosofia, Sergio Correa Juárez pesquisou diferentes métodos de educação alternativa, um deles o de Sugata Mitra. Em 1999, Mitra era cientista-chefe de uma empresa em Nova Deli, na Índia, que treinava desenvolvedores de software. Seu escritório ficava à beira de uma favela e, um dia, ele decidiu colocar um computador em uma parede que separava seu edifício da favela. Para sua surpresa, sem ninguém intervir, as crianças rapidamente descobriram como utilizar a máquina. A partir disso, Mitra fez vários experimentos que levaram muito conhecimento a diversas crianças, tão avançados quanto em biologia molecular, por exemplo.

O método de Mitra é mais um que consiste em deixar as crianças aprenderem livremente, sem a presença de uma autoridade. A ideia é que elas se auto-organizem e estejam no controle do seu aprendizado. Nas suas escolas não há professores, currículo ou separação por grupos etários. No entanto, há um grupo de tutores que estão disponíveis via Skype, que os alunos podem consultar se quiserem.

4. Método Montessori

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Método Montessori é o nome que se dá ao conjunto de teorias, práticas e materiais didáticos idealizado inicialmente por Maria Montessori em 1907. O ponto mais importante do método é que a educação se desenvolva com base na evolução da criança, e não o contrário.

Montessori escreveu que o desenvolvimento se dá em “períodos sensíveis”, de forma que em cada época da vida predominam certas características e sensibilidades específicas. Sem deixar de considerar o que há de individual em cada criança, o método traça perfis gerais de comportamento e possibilidades de aprendizado para cada faixa etária, com base em anos de observação. Os seis pilares educacionais de Montessori são autoeducação, educação como ciência, educação cósmica, ambiente preparado, adulto preparado e criança equilibrada.

5. Pedagogia Waldorf

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O método Waldorf foi criado por Rudolf Steiner na cidade de Stuttgart, na Alemanha, para educar os filhos de Emil Molt, proprietário da empresa Waldorf-Astori. Hoje, existem várias escolas no mundo todo (inclusive no Brasil) que utilizam essa pedagogia.

Em resumo, ela tem como objetivo desenvolver a personalidade das crianças de forma equilibrada e integrada, estimulando a clareza de raciocínio, o equilíbrio emocional e a iniciativa da ação. Steiner desenvolveu um currículo que incentiva e encoraja a criatividade, nutre a imaginação e conduz os alunos a um pensamento livre e autônomo.

6. Escola de Summerhill

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A escola se baseia no pensamento do escocês Alexander Sutherland Neill: nela, as crianças fazem o que querem. Com 90 anos de idade, Summerhill é, provavelmente, a mais célebre das chamadas escolas democráticas: as aulas são opcionais e os alunos só as atendem se quiserem. Além disso, a gestão da instituição também é democrática; todas as decisões são coletivas.

Além de Summerhill, pelas contas da Rede Internacional de Educação Democrática, há mais de 200 escolas com essa proposta em 28 países, atendendo em torno de 40 mil alunos. Outros exemplos famosos são a Sudbury Valley School, nos Estados Unidos, e a Escola da Ponte, em Portugal. A experiência lusitana influenciou o projeto pedagógico de instituições brasileiras, como a escola particular Escola Lumiar e as escolas públicas EMEF Desembargador Amorim Lima e EMEF Presidente Campos Salles, todas em São Paulo.

7. Abordagem Reggio Emilia

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Esse método foi criado em 1945 por Loris Malaguzzi, um jovem professor que na época ensinava crianças da região italiana de Reggio Emilia. O sistema educacional tem uma estrutura com uma forte organização, um grande relacionamento com a comunidade e uma intensa participação dos pais.

No ponto central da abordagem, está a crença de que as crianças são cheias de curiosidade e criatividade. Em suas mentes, existem espaços vazios esperando para serem preenchidos por fatos, imagens ou datas. Por isso, o currículo nas escolas é flexível e emerge das ideias, pensamentos e observações das crianças. Seu objetivo principal é cultivar uma paixão permanente pela aprendizagem e pela exploração.

8. The School of Life

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Como podemos desenvolver nosso potencial? O trabalho pode ser algo inspirador? Por que a comunidade importa? A The School of Life (em tradução livre, “A Escola da Vida”) trabalha exatamente questionamentos como esses. Em vez de disciplinas, a instituição coloca em primeiro lugar o indivíduo e as questões que o afetam, como a pressão do tempo e a ideia da morte.

O método foi criado pelo filósofo e escritor suíço Alain de Botton em 2008 e já chegou ao Brasil, com cursos intensivos em São Paulo. A ideia é ajudar os alunos a lidar com os dilemas do ser humano, passando por filosofia, psicologia e artes visuais, e destilar grandes pensamentos de todas as épocas para enriquecer o cotidiano dos estudantes.

9. Brockwood Park School

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Brockwood é uma escola internacional inglesa que oferece uma educação holística personalizada para pouco mais de 70 alunos com idade entre 14 a 19 anos. Seus métodos são profundamente inspirados pelos ensinamentos de J. Krishnamurti, e incentivam a excelência acadêmica, a autocompreensão, a criatividade e a integridade em um ambiente seguro e não competitivo.

A educação Brockwood não é exclusivamente acadêmica. Na verdade, ela integra a excelência acadêmica em sua missão de ajudar os alunos a aprender a arte de viver, e reúne aspectos da aprendizagem, sensibilidade, abertura de espírito e autorreflexão que são muitas vezes ignorados por escolas mais tradicionais.

10. Kaospilot

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A escola dinamarquesa Kaospilot aposta no ensino colaborativo e baseado em projetos para formar seus alunos. A instituição é uma escola internacional de empreendedorismo, criatividade e inovação social fundada em 1991, que propõe uma formação de 3 anos onde os “alunos profissionais” são protagonistas do seu próprio aprendizado, e onde estudos de caso são completamente substituídos por projetos reais com clientes de verdade.

A formação tem três ênfases: desenho e gestão de projetos criativos; desenho e liderança de processos criativos; desenho e criação de novos negócios. A cada ano, formam-se 35 novos “pilotos do caos”. Em 2009, o primeiro brasileiro formou-se por lá, Henrique Vedana, sócio da CoCriar, organização que ajuda grupos de pessoas (como empresas, ONGs e institutos) a se entenderem melhor por meio de conversas que valorizem a habilidade de cada membro para a realização de um trabalho coletivo.

11. Pedagogia logosófica

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A pedagogia logosófica proporciona uma educação voltada à formação mais consciente diante da vida e da sociedade. Com oito unidades educacionais no Brasil e cinco no exterior, a instituição se fundamenta na logosofia, doutrina criada há 80 anos pelo pensador e humanista argentino Carlos Bernardo González Pecotche.

A proposta surgiu como reação à rotina dos conhecimentos e sistemas usados para a educação e a formação do ser humano. O objetivo do ensino é estimular os alunos para que sejam pessoas cada vez melhores e mais conscientes de seus atos, palavras e sentimentos. As escolas com pedagogia logosófica não estimulam competição entre alunos, trabalham a superação das dificuldades com motivação e respeitam as individualidades e limitações de cada um. [Montessori, Waldorf, Abril, InspiracoesPedagogicas, Terra, ideiafixa, Brockwood, PorVir, PHP]

41 comentários

  • Larissa Santos:

    Faltou a Think Global School

  • João Batista Siqueira Harres:

    De minha parte, incluiria na lista a Escuela Pedagógica Experimental de Bogotá (Colômbia) e a Escola Municipal Guido A. Lermen (Lajeado, RS). Interessante também que alguns perguntam como esses alunos se saem em vestibulares, concursos, etc. Mas poderíamos fazer a mesma pergunta aos estudantes das escolas tradicionais. Como eles vão nestes exames e concursos? Os muitos anos de cursos preparatórios e horas de estudo extra dão uma boa medida do quanto se aprende nestas escolas.

  • Lourdinha Campos:

    Tornei-me educadora do Colégio Logosófico em Belo Horizonte. Sou formada em Administração de Empresas e Arte-Educação. Ao conhecer a Pedagogia Logosófica, decidi também cursar Pedagogia. Fiquei impressionada, desde que entrei na Escola pela primeira vez, com o ambiente de alegria, afeto e colaboração. Para quem quiser conhecer mais sobre a Escola, acesse:

    http://www.logosofico.com.br/

  • Juliana Zavorne:

    Oi. Como professora admiro essas escolas mas faço uma ressalva bem importante e desconhecida em todas as filosofias: MATURIDADE. A grande maioria dos alunos atuais não tem maturidade suficiente para fazer as próprias escolhas por falta de organização, responsabilidade, senso crítico de certo e errado e principalmente de educação e respeito pelos seus semelhantes. Isso tudo é bem trabalhado e estimulado em outros países. E eu não to generalizando mas observando por experiência própria e longa =-

    • Juliana Zavorne:

      Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.
      Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados – a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%.

    • Juliana Zavorne:

      O especialista da OCDE cita a Coreia do Sul e a China como exemplos de países onde o trabalho dos professores é valorizado tanto pela sociedade quanto por políticas governamentais, o que representa, diz ele, um “elemento fundamental na melhoria da performance dos alunos”.
      “Em países asiáticos, os professores possuem um real autoridade pedagógica. Alunos e pais de estudantes não contestam suas decisões ou sanções”, afirma.

    • José da Silva:

      Cara Juliana, maturidade está diretamente relacionada as experiencias vividas, como esperar maturidade de crianças. Acredite, elas esperam isso, inclusive que as ensine ser maduro. Seu comentario soa estranho, por que parte de uma primissa d qu e a escola deve esperar dos alunos. Não seria o contrario!

    • Vinicius Esse Tal de Fernandes:

      Concordo com você professora porque a cultura e a base de formação familiar dos jovens destes outros países são completamente outras. Muitas escolas refletem hoje a base que os jovens trazem de casa.
      Por outro lado as escolas que usam estes métodos por aqui no geral são particulares, onde as crianças são de famílias mais abastadas. Mas senão me engano existem escolas públicas que adotaram o método de não transformar o professor no dono do conhecimento mas como uma espécie de mediador.

  • Silvio Barbieri:

    Fiquei feliz e emocionado com a matéria. Tem um vídeo no youtube que ajuda muito a entender a questão da educação. “A educação e a escola são reflexos da sociedade” Marilena Chauí.

    https://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8

  • Flavia Agreste:

    Muito interessante a matéria! Tomo a liberdade de adicionar à lista a escola Teia Multicultural, quem tiver interesse em conhecer melhor o método pode acessar o site http://www.teiamulticultural.com.br/ … porque, para as gerações do séc XXI, não basta impor o aprendizado pela cópia ou repetição, e tirar nota na prova não é mais o bastante para testar e nem motivar o conhecimento. Por um futuro mais humano e menos mecânico… rs

  • Alexandre Lemos:

    Excelente matéria. É exatamente como eu e minha esposa enxergamos a infância e a educação e é o que sentimos falta na educação de nossos filhos que estão em uma escola tradicional. Nosso receio, principalmente meu, é o seguinte: como esta crianças chegarão na fase da competição, dos concursos? Pq terão que disputar uma vaga cada vez mais feroz nos vestibulares, faculdades, concursos, empregos. Como irão lidar com esta competição? Alguém poderia emitir sua opinião ou experiência nesse aspecto?

    • Marcelo Ribeiro:

      A educação deve preparar o ser humano para a vida e não para fazer provas de concursos. Deve ensinar a pensar criticamente e não memorizar conteúdos. Não obstante cheguei a ver que uma das escolas da pedagogia logosófica foi uma das primeiras no Enem tempos atrás.

    • Vera Pinheiro:

      Alexandre, se você pensa em concurso ou vestibulares, uma escola tradicional basta. Mas se a gente quer adultos mais capazes de pensar e mais felizes, essa educação deve mudar urgentemente.

    • Juliana Zavorne:

      É o que eu acho, como poderemos abolir as provas e sermos avaliados por provas (vestibular)? Como vai funcionar na cabeça do aluno que sempre foi tratado como um diferente, andou no seu tempo e fez suas descobertas e de repente ele cai em uma empresa com metas, horários, responsabilidade onde você é só um número e te olham torto se você pega um atestado? Aqui no Brasil pegamos frações dessas pedagogias mas não dá pra mudar só uma peça e achar que a máquina toda está nova. Precisaríamos mudar td.

    • Alexandre Lemos:

      Marcelo e Vera, eu concordo com os comentários de vocês, mas a verdade é que a Juliana tb tem razão. Eu não faço nenhuma questão que meus filhos façam provas e concursos, e sim que sejam felizes e bem resolvidos com suas escolhas. Mas se eles quiserem cursar uma faculdade e ingressar em “empregos” competitivos, terão que passar pelas provas e pelas metas, isso será inevitável! E a minha dúvida é exatamente como estarão preparados e como irão lidar com isso?

    • Marcelo Ribeiro:

      Apenas se quiserem cursar uma universidade pública ou um curso muito concorrido como medicina, por exemplo. Do contrário não é necessário um preparo específico para vestibular. Se qualquer maneira é uma tristeza orientar os jovens para responderem questões que vão esquecer logo em seguida e não cosntroem um intelecto melhor.

    • Cesar Grossmann:

      Bom, eu acho que eles teriam que procurar universidades onde cartas de recomendação são aceitas. Mas não vejo estas pessoas entrando em um sistema para o qual não foram preparados (horários, hierarquias, metas, métodos, controles, etc.) e sendo felizes (se bem que, pensando bem, mesmo quem é preparado para estes sistemas dificilmente é feliz, então…).

      O que eu quero dizer é que acho que eles vão ser artesãos, artistas. Não empresários ou trabalhadores de colarinho branco.

  • Ana Metz:

    Muito orgulho de ver a Kaospilot nessa lista! Com certeza essa experiência que a gente vive aqui merece estar na lista das escolas mais incríveis do mundo! 🙂

  • renatam:

    A pedagogia Logosofia enquanto ensina faz feliz, um metodo incrivel que vai alem do que sem experimentarmos essa grande verdade nao compreendemos a forca dessa pedagogia na elevada moral que se vai formando esse pequeno ser humano. Prova disso Esta no exemplo das criancas do colegio logosofico.

  • Raphael Nunes Melo:

    Que legal q a pedagogia Waldorf está nesta lista. Eu estudo numa escola de pedagogia Waldorf (Botucatu-SP), e o método de ensino é realmente excelente.

  • Valéria Vilaça Costa Bax:

    A Escola da Serra em Belo Horizonte, onde meu filho estuda é baeeada na Escola da Ponte em Portugal. Trabalhar a autonomia do aluno, foi o que mais me chamou a atenção! Vale a pena dar uma olhada no site.

  • Adriana Hollenbeck:

    Natasha, Reggio Emília não é um método, mas uma filosofia. São coisas completamente diferentes. Entre em contato se quiser saber mais. Sou brasileira e dirijo uma escola inspirada por Reggio nos EUA.

    • Paulo Lorenzeti:

      Adriana, o que pensa sobre ” cabeça com espaços vazios para serem preenchidos” , o que seria isso na filosofia de Reggio?

  • Odino Marcondes:

    Certamente existem muitas outras “esquecidas”, e eu gostaria de acrescentar a Lumiar, aqui em São Paulo, resultado de um sonho do Ricardo Semler e esposa.

  • Mica Petry:

    Apenas para corrigir o artigo, a Logosofia não é uma doutrina e sim, uma CIÊNCIA.

    • Marcelo Ribeiro:

      “A palavra Logosofia reúne os elementos gregos logos e sofia, que o autor adotou, dando-lhes a significação de verbo criador ou manifestação do saber supremo, e ciência original ou sabedoria, respectivamente, para designar uma nova linha de conhecimentos, uma doutrina, um método e uma técnica que lhe são eminentemente próprios.” Do site oficial da Fundação Logosófica. Ênfase nossa.

      Talvez em um sentido genérico, coloquial possa ser considerada ciência. Talvez no jargão dos estudantes de Logosofia também. Mas no sentido estrito que utilizamos neste site, não. É como a conversa sobre o sentido da palavra “teoria”.

    • Mica Petry:

      Grata pela correção!

  • Ruth Arantes:

    Gostei muito de ver os Colégios Logosóficos citados entre as escolas mais incríveis do mundo, pois é algo que precisa ser mais conhecido. Quando soubemos da existência desta escola em Belo Horizonte, eu e meu esposo não tivemos dúvidas em aceitar uma proposta de transferência profissional para esta cidade para dar oportunidade aos nossos três filhos de estudarem nela e a nós dois de conhecermos melhor a Logosofia. Foi uma feliz decisão que trouxe mudanças muito positivas para as nossas vidas.

  • Rafael Cabral:

    A École 42 (Paris) também é bem bacana, estou aqui in loco a conhecendo. É uma escola de tecnologia gratuita, sem aulas ou professores, em que os alunos aprendem no próprio ritmo. O prédio funciona 24h, você pode ir na hora que quiser.

    Olhem só:

    http://www.42.fr

    http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2013/10/faculdade-em-paris-vai-contra-metodos-tradicionais-de-educacao.html

  • Renata Antunes:

    Faltou a escola Viva em Piracanga, na Bahia! Incrível!!!

    http://www.piracanga.com.br/br/comunidade-inkiri/escola-livre/escola-livre-inkiri.html

    https://www.youtube.com/watch?v=kHa8FF6aAVU

    https://www.youtube.com/watch?v=1rEIEd9JjI8

  • Cristina Oliveira:

    Li toda a reportagem. Fui professora e achei super interessante. Acho todos métodos excelente!
    É isto q os alunos gostam. Uma escola moderna q seguem os interesses dos próprios.
    Cristina

  • Tatiana Camargos:

    Realmente a pedagogia logosófica é surpreendente! Trabalha questões amplas, despertando habilidades comuns e extra-comuns nas crianças. A principal delas é a função de pensar, que desenvolve o intelectual, o mental e o afetivo. Os alunos e famílias são convidados a encarar a vida de uma nova forma, além da questão da profissão, mas alcançar valores morais e humanos pouco vistos em outras escolas.

    Sou ex aluna do curso de Magistério no Colégio Logosófico de Belo Horizonte.

  • Regina Babo:

    Fiquei feliz ao ver o Logosofico na lista. meus filhos são ex alunos e minhas netas são alunas. O colégio ajudou na formação de meus filhos. Lá eles foram muito felizes. A mesma coisa acontece com minhas netas. Realmente um colégio maravilhoso. Bem escolhido.

  • Anselmo Ferreira:

    Faltou também a Green School da Indonésia,

  • Diego Willrich:

    Faltou mesmo a “Escola da Ponte” de Portugal. Mas fiquei feliz que a Pedagogia Logosófica entrou na lista. Sou ex-aluno do Colégio Logosófico e algumas coisas que aprendi sobre este método funcionam até hoje com minhas filhas!

    • Marcelo Ribeiro:

      Elas estão no Logosófico também?

    • Diego Willrich:

      Não Marcelo. Infelizmente ainda não há Colégio Logosófico em minha cidade. Mas os conceitos que eu recebi como aluno eu aplico na educação (em casa) de minhas filhas e, além de estimulá-las à busca do conhecimento (influindo no desempenho escolar), favorece moralmente a conduta integral delas.

  • DeF4:

    Para que hajam mais novas formas de ensino, os pais tem que acreditar que a forma tradicional, não é o melhor caminho. Ou ainda acreditar que existem outros caminhos e não só o tradicional. Vejo que muitos pais tem medo da nova educação, e insistem em engessar os seus filhos onde a parte conteudista é mais importante, e não a parte da criatividade. E ainda querem pular etapas, tem que aprender pq no futuro é importante. Creio que a fase infantil esta muito curta. Depois falta base.

  • Francisco José Mineiro Junior:

    Excelente matéria. Faltou a 11ª: a “Escola da Ponte”, de Portugal.

    • Marcelo Ribeiro:

    • Artur Silva:

      Concordo que a Escola da Ponte é uma lacuna flagrante. Tanto mais que o seu fundador, José Pacheco, está há muitos anos no Brasil a apoiar a criação de projectos similares, de que o mais recente é o Projecto Âncora: https://www.youtube.com/watch?v=K2VeuxmCfUE.
      Sobre a explicação da Escola da Ponte, feita pelo José Pacheco para professores no Brasil, ver por exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=YnrnZCd9M2g

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