Fotos secretas mostram a preparação para os ataques nucleares de Hiroshima e Nagasaki

Por , em 7.08.2017

Em agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.

Conhecidas como “Little Boy” e “Fat Man”, elas foram carregadas em bombardeiros na base aérea North Field, ao sul do Japão.

Até recentemente, poucas fotografias dessa preparação para os ataques nucleares eram conhecidas. Agora, as fotos antes altamente secretas se tornaram acessíveis, lançando luz sobre o primeiro e único bombardeio nuclear de guerra do mundo.

Embora aparentemente mundanas, as imagens iluminam um dos momentos mais importantes da história moderna.

Soldados verificam os invólucros na bomba atômica “Fat Man”. Foram criadas várias bombas de teste na ilha de Tinian. Todas eram quase idênticas a uma bomba operacional, carecendo apenas do equipamento necessário para detonar.

À esquerda, o geofísico e participante do Projeto Manhattan, Francis Birch, marca a bomba que se tornaria “Little Boy”, enquanto Norman Ramsey, que mais tarde ganharia o Prêmio Nobel de Física, observa.

Um técnico aplica selante às fendas de “Fat Man”, uma preparação final para se certificar de que o ambiente dentro da bomba ficaria estável o suficiente para criar impacto total uma vez detonada.

Soldados e trabalhadores assinam seus nomes e outras mensagens no nariz de “Fat Man”.

Close nas assinaturas.

“Fat Man” é carregada em um reboque de transporte.

A bomba é escoltada para a base aérea North Field próxima à ilha de Tinian, envolta por uma lona.

No aeródromo, “Fat Man” é alinhada sobre um poço construído especificamente para ela, do qual é então carregada no avião que eventualmente a derrubou sobre Nagasaki.

Ambos os poços para “Little Boy” e “Fat Man”, cada um com aproximadamente 3 metros por 4 metros, ainda existem na ilha e agora servem como memorial.

A bomba e o seu reboque são abaixados no poço usando um elevador hidráulico.

Os trabalhadores verificam “Little Boy” uma última vez, mantendo a lona por razões de segurança.

Uma vez que “Little Boy” está pronta, o Enola Gay, um bombardeiro Boeing B-29 Superfortress, é posicionado sobre a trincheira.

A lona é removida e a bomba é preparada para o carregamento.

Usando o elevador hidráulico, “Little Boy” é cuidadosamente colocada no Enola Gay.

Uma vez dentro do avião, a bomba e todas as conexões e equipamentos são novamente verificados.

As bombas detonaram sobre Hiroshima e Nagasaki. Em 15 de agosto, o Japão anunciou sua intenção de se render, assinando documentos formais em 2 de setembro, encerrando a Segunda Guerra Mundial.

Este é um vídeo da preparação e do carregamento das bombas: [BusinessInsider]

6 comentários

  • david santiago:

    Querendo ou não, foi um ato de guerra não foi terrorismo, como já dito acima poderia ter sido bem pior, foi horrível e trágico infelizmente.

    • Cesar Grossmann:

      Exatamente. Para ter uma ideia, o ataque a Tóquio com bombas incendiárias matou mais gente do que as duas bombas atômicas juntas. Lembrando que a maioria senão a totalidade das casas de Tóquio eram de madeira…

  • Stetison Pedro:

    Concordo com o Felipe, foi uma ataque terrorista, pois, a Segunda Guerra foi uma mentira, como os japoneses já derrotados!

    • Cesar Grossmann:

      Revisionismo é esta estranha mania de tentar reescrever fatos históricos para acomodar ideologias. Foi um ato de guerra, os Japoneses poderiam estar derrotados na prática, mas o país ainda não tinha se rendido oficialmente. E tinha muitos falcões de guerra dentro do governo japonês que queria lutar até a última mulher e criança e idoso.

  • Felipe Carvalho:

    O MAIOR ATAQUE TERRORISTA DO SEC. XX

    • Cesar Grossmann:

      Não foi ataque terrorista. Foi um bombardeio militar durante a guerra. Não foi bonito, foi horrível e lamentável, mas não foi terrorismo. O único consolo que tem é que as baixas civis no Japão seriam na ordem das dezenas de milhões se fosse feita uma invasão convencional, e possivelmente esta seria feita pela União Soviética. Ou seja, a alternativa era bem pior.

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