Essa poderá ser a aparência dos humanos daqui a mil anos

Por , em 21.05.2017

A evolução continua acontecendo, mesmo que nó não percebamos. Com os seres humanos não é diferente: nós ainda estamos evoluindo. Mas onde a evolução nos levará daqui 1.000 anos? Em primeiro lugar, nós provavelmente seremos mais altos. No mundo todo, os seres humanos já viram um crescimento da altura nos últimos 100 anos. O homem brasileiro tem, atualmente, 1,73m, e a mulher, 1,60m, em média. Ambos registraram o mesmo crescimento desde 1914, 8,6 cm.

Outro desenvolvimento que podemos prever não é exatamente natural. No futuro, poderemos ser combinados com máquinas que podem melhorar a nossa audição, visão, saúde e muito mais. Atualmente, já existem aparelhos auditivos que permitem gravar sons, gerar ruído branco e até mesmo possuem um telefone embutido.

Os 10 maiores mistérios da evolução humana

Outro exemplo é uma equipe da Universidade de Oregon, nos EUA, que está desenvolvendo olhos biônicos que ajudam os cegos a enxergar. Mas não é impossível imaginar que esta tecnologia poderia se tornar uma ferramenta para ver o que atualmente consideramos invisível, como diferentes energias de luz, como infravermelho e raios-x.

Imunes a doenças?

Haverá eventualmente um dia onde as próteses já não serão apenas para pessoas com deficiência. No entanto, não é apenas a nossa aparência exterior que vai mudar – os nossos genes também evoluirão em níveis microscópicos para ajudar a nossa sobrevivência.

Por exemplo, um estudo liderado pela Universidade de Oxford, também nos EUA, descobriu um grupo de crianças infectadas pelo HIV na África do Sul vivendo vidas saudáveis. Acontece que elas têm uma defesa interna contra o HIV que impede o vírus de avançar para a AIDS. E com ferramentas de edição de genes, podemos eventualmente controlar nossos genes e DNA até o ponto em que nos tornaremos imunes a doenças e até mesmo reverter os efeitos do envelhecimento.

Vida no espaço

Outra maneira de levar a evolução humana para um caminho diferente seria transferir alguns de nós para Marte. Marte recebe 66% menos luz solar do que a Terra, o que poderia significar que seres humanos em Marte iriam desenvolver pupilas maiores para absorver mais luz e poderem enxergar. E uma vez que a atração gravitacional de Marte é de apenas 38% da Terra, as pessoas nascidas em Marte poderiam ser mais altas que qualquer outra pessoa na Terra.

10 possíveis próximos passos da evolução humana

No espaço, o fluido que separa nossas vértebras se expande, o que levou o engenheiro aeroespacial americano Robert Zubrin a sugerir que a baixa gravidade de Marte poderia permitir que a coluna humana se alongasse o suficiente para adicionar mais alguns centímetros a nossa altura.

No entanto, nem mesmo uma mudança para Marte poderia provocar a maior mudança na evolução humana que poderemos ver nos próximos 1000 anos: a imortalidade. O caminho para a imortalidade provavelmente exigirá que os seres humanos transfiram sua consciência para uma máquina.

Atualmente, cientistas da Itália e da China estão realizando transplantes de cabeça em animais para determinar se é possível transferir a consciência de um corpo para outro. Eles afirmam que seu próximo grande passo é o transplante de cabeças humanas.

Seja o que for que aconteça nos próximos mil anos – se nos unirmos com máquinas ou nos tornarmos imortais – uma coisa é certa: a espécie humana está sempre mudando – e quanto mais rápido mudarmos e nos separarmos da Terra, mais chance teremos de superar a extinção. [Science Alert]

4 comentários

  • RodriC:

    Ta aí uma prova de que não houve evolução, não sabemos lidar com nosso habitat, apesar de existirmos por milhares de anos.

    • Cesar Grossmann:

      Ou ao contrário, é uma prova de evolução, a civilização tecnológica é tão recente que ainda não se acomodou ao meio ambiente.

  • Douglas Jaques:

    Se a mudança não for no comportamento ambiental, não vai adiantar mudar de planeta: destruiremos as novas Terras. Seremos um praga espacial!

  • Manuel Quaresma:

    para alcançarmos a imortalidade, precisamos alcançar primeiro a sabedoria de evoluir para não termos guerras. preservar todo o tipo de vida.

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