Evangélico finge ser gay durante um ano. Veja o que ele aprendeu
Timoty Kurek foi criado em um ambiente conservador, em uma cidade conservadora (Nashville, EUA) e em uma igreja conservadora. Ao longo dos anos, foi ensinado que deveria ser cauteloso ao lidar com homossexuais, que seriam “HIV positivos, pervertidos e pedófilos liberais”.
Em 2004, contudo, sua visão começou a mudar quando conheceu o grupo Soulforce, que luta pelos direitos civis da comunidade LGBT. Kurek percebeu o mal que uma visão negativa e distorcida causava na vida dessas pessoas, e como ela contrariava o princípio do amor entre irmãos defendido por igrejas do mundo todo.
Quatro anos mais tarde, uma amiga procurou sua ajuda: contara à família que era lésbica, e se sentiu rejeitada. Kurek diz ter cometido “uma traição sutil, mas cruel”, ao permanecer em silêncio e tentar convertê-la.
Quando percebeu a empatia que lhe faltava, fez uma “imersão total”: em 2009, declarou à família e aos amigos que era gay, e passou um ano desempenhando esse papel (um amigo que era de fato gay o ajudou, fingindo ser seu namorado em público).
Sua experiência foi relatada no livro “The Cross in the Closet” (“A Cruz no Armário”, sem edição em português), e provocou reações diversas – muitas pessoas, inclusive amigos da comunidade LGBT, se sentiram enganadas, enquanto outras aplaudiram a iniciativa.
4 comentários
Boa iniciativa! E é bom ver que uma pessoa pensou fora da caixinha formada pela igreja.
palmas pro cara
Quisera que todos fôssemos que nem ele. Precisamos entender antes de opinar
Fala isso para o senhor Silas Malafaia, ele te bota em uma fogueira.