Infância online: pais temem que filhos fiquem viciados em Facebook

Por , em 5.07.2011

Não são apenas jovens e adultos que se fascinam com as redes sociais, passando horas e horas em frente a um computador: as crianças também têm grande interesse nesses sites, talvez mais, podendo chegar ao vício, trocando as brincadeiras comuns da infância pelo computador.

Uma nova pesquisa afirma que um terço dos pais do Reino Unido acredita que seus filhos podem correr perigo na internet e 80% acham que seus filhos podem se tornar viciados em redes sociais como Twitter e Facebook. Um terço dos pais não é nem um pouco cético com o possível poder da web: eles acreditam que a internet pode “moldar” o cérebro de uma pessoa.

Não há evidências de que as redes sociais possam ser prejudiciais, e muito menos que o uso da web possa mudar o cérebro de alguém. Ao contrário disso, o uso do Twitter e Facebook pode ser positivo: as redes sociais são uma boa ferramenta para que crianças melhorem a coordenação motora e desenvolvam habilidades a partir de jogos online, além de reforçar laços de amizades.

Estudos ainda não forneceram evidências sobre efeitos nocivos do uso da internet nas crianças, mas é senso comum que deve haver controle dos pais para que seus filhos não passem a maior parte da infância em frente ao computador. Como o vício já é um problema mundial – não apenas com as redes sociais, mas com toda a internet – já existem tratamentos para as pessoas que não conseguem deixar de ficar conectadas.

A internet pode ser usada beneficamente, basta saber lidar com ela. O medo exagerado de alguns pais pode suprimir as crianças de se desenvolverem positivamente utilizando a informática. Apesar disso, 61% dos pais do Reino Unido desconfiam das histórias positivas sobre a internet, acreditando que os discursos sejam financiados pelos interessados. E você, o que acha?[Telegraph]

12 comentários

  • jodeja:

    É isso mesmo, a internet é uma faca de dois gumes, se abriu novos horizontes, fechou muitos. As crianças se divertem mais, mas desaprendem ler um livro, escrever uma carta ou manter uma conversação saudável com alguém.

  • Newton Joaquim:

    Facebook só é interessante se você for o “cara popular” que recebe 264736865736325896 notificações todo dia… O que não é o meu caso.

  • Francisco Assis Gurgel Gurgel:

    Felizmente o avanço da ciência e tecnologia abril novos horizonte em destaque a internet e suas evoluções conquistando milhões de usuários através de rede sociais atraindo até as crianças, portanto é importante sua participação com um acompanhamento de seus responsáveis em que ela possa fazer bons relacionamentos uns com os outros esquecendo assim outros hábitos nocivos a sociedade

  • Jose Neto:

    Eu só uso facebook poucas vezes alias poucas vezes uso redes sociais existem coisas mais interresentes prefiro pesquisar sobre assuntos cientificos ou assitir animes series desenhos etc

  • Michelle Paranhos:

    Certamente,o que é o melhor da infância para uma geração é diferente do que é para a geração atual.O melhor é que a internet não sirva para criar e/ou manter um distanciamento dos filhos,e para isso os pais podem ser amigos dos filhos,inclusive nas redes sociais,ou jogarem juntos jogos online,criando atividades que possam ser compartilhadas por todos.Uma grande partida de tênis no wii pode ser muito divertido e reunir todos da família,assim como descobrir esconderijos ou resolver enigmas em jogos estilo RPG online.Será que a internet não está sendo identificada como a única vilã que está separando pais e filhos?Isso já acontecia antes da internet,e já foi culpa da televisão,dos amigos,dos bailes…enfim.Mudou o culpado,mas o problema,bem mais complexo que isso,é outro..

  • Luan:

    Sério msm , nao vejo nem uma graca em facebook , twitter ou orkut , ( msn até da pra tolerar ) , muito mais legal , interessante , falar cara-a-cara , nunca usei esses negocios , simplesmente nenhum interesse!

  • Alpha:

    Só a título de contribuição, estava um dia conversando com um amigo, o qual falou que seus filhos passam a maior parte do tempo (até de madrugada), na frente do computador, trocando muitas vezes, o convivio familiar pelos sites de relacionamento. Creio que temos que saber dosar o virtual x real…

  • Cristiano:

    Falando sério… todo mundo deve concordar que uma criança ou adolescente passar o dia todo na frente do computador jogando, twitando não é certo! Vou dar um porquê: onde fica o desenvolvimento físico? Sem falar no declínio das relações interpessoais, falar no msn ou twitter é diferente de falar cara-a-cara com outra pessoa (principalmente para fazer novos amigos e tal).

  • Benedilson:

    Acho importante o uso das redes sociais e a internet como um todo, mas tudo tem limites, acho que um curto espaço de tempo após as atividades escolares é o ideal, um joga no super nintendo o Mário também é legal é o melhor jogo de coordenação motora que existe, ninguém conseguiu fazer até hoje um jogo bem simples que o supere. Criança tem que gastar energia, futebol, natação, se não depois depois se torna um jovem frustrado.

  • Rodrigo Paim:

    “Trocando as brincadeiras comuns da infância”

    Quem define isso ? Fugindo um pouco do assunto da matéria e abrangendo um anglo mais amplo, é ridículo pessoas velhas quererem que crianças e jovens dessa geração se comportem como os jovens de gerações passadas.

  • Pedro:

    O problema não são as crianças que se dedicam demais a internet, e sim as pessoas que colocam como “brincadeiras saudaveis” as que eram de sua infancia alimentando um menosprezo pelas brincadeiras dessa nova geração!
    A infancia de ninguem é melhor q a outra por que um corria o dia todo e o outro não, o respeito a diferenças começa de cedo, e se desrespeitado nessa epoca, pode alimentar o mesmo.

  • Tendrilion:

    Feliz fui eu que conheci brincar de amarelinha, brincar de pião, brincadeiras saudáveis que me faziam correr convesar realmente com meus amigos…

    Irei passar isso aos meus filhos. Isso não pode morrer. =)

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