LIGO detecta segunda fonte de radiação gravitacional

Esta tarde a equipe do LIGO, Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory, ou Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser, relatou a detecção da segunda fonte de radiação gravitacional, a GW151226, depois da primeira, que foi GW150914, a primeira detecção deste tipo.
Conforme implícito no nome da fonte, GW151226 foi registrada no fim de dezembro de 2015, sendo detectada simultaneamente pelos equipamento LIGO de Washington e de Louisiana, nos Estados Unidos. O GW vem de Gravitational Waves, Ondas Gravitacionais.
No vídeo abaixo, um gráfico animado mostra como a frequência de GW151226 mudou com o tempo, durante a medição feita pelo detector de Washington, Hanford.
Este sistema de emissão de ondas gravitacionais está de acordo com o que se espera ver de uma fusão de buracos negros, com massas iniciais equivalentes a 14 e 8 massas solares, e um redshift aproximado de 0,09, ou seja, a 1,4 bilhão de anos-luz de nós.
Comparando com a primeira detecção, a massa dos buracos negros é menor, 14 e 8 contra 36 e 29 massas solares, mas está a aproximadamente a mesma distância em que se encontra a primeira fonte detectada. Mas desta vez foram observadas cerca de 27 órbitas em um segundo.

O brilho e a frequência, mapeados em som no vídeo, alcançam um pico no último segundo da fusão de buracos negros. Uma detecção tão pouco tempo depois da primeira detecção pode indicar que a fusão de buracos negros seja um evento comum no Universo.
À medida que o LIGO segue operando, espera-se que sua sensitividade continue crescendo, e conforme outros detectores de ondas gravitacionais são ligados, esta nova imagem que será criada do céu certamente vai mudar a compreensão que a humanidade tem do Universo. [Wired, TheVerge, NPR, APOD, TheGuardian, LIGO]
5 comentários
Si é, eu não sei… Mas um universo com 6 Dimensões com membranas 2D enroladas entre si explicaria muita coisa como: a gravidade ser fraca,
Uma coisa que nunca entendi é se a gravidade aparentemente funciona em um plano 2D, como podemos sentir seus efeitos em todas direções?
Será que sentimos em todas as direções? Ou nosso cérebro está nos pregando uma peça?
Se é, eu não sei… Mas um universo com 6 Dimensões com membranas 2D enroladas entre si explicaria muita coisa, como a gravidade ser fraca;
Caro José Eduardo, parece que somos os únicos a não engolir aquela idiotice da analogia com colchão que afunda com uma bola de chumbo.