5 incríveis e nojentas formas de reprodução no mundo animal
Homens, fiquem felizes por serem humanos, e não tamboris. Em algumas espécies de tamboril, peixe que vive nas profundezas do oceano, como o Neoceratias spinifer, o pequeno macho se acopla na fêmea, que muitas vezes tem 10 vezes o tamanho dele, e logo começa a desintegrar-se, derretendo e se fundindo nela, até que ele se transforma em nada além de testículos – um fornecimento pessoal de esperma que ela vai usar para fertilizar seus ovos.
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A ação toda acontece fora de seus corpos, diz Mara J. Hardt, autora de Sex in the Sea (Sexo no Mar, em tradução livre). Machos liberam o esperma e fêmeas liberam ovos, que são então fertilizados na água.
Mas não está claro qual peixe – a fêmea ou o macho parasita – controla a liberação do esperma. Considerando que o fim da cauda dele é protuberante, ele pode liberar o esperma na época que ela lança seus ovos, diz Hardt.
Para não estereotipar o tamboril, nem todos os machos são tão pegajosos. Em algumas espécies, como o Antennarius striatus, machos e fêmeas se reúnem e liberam esperma e óvulo para dentro da água. Em outras, como o Melanocetus johnsonii, os machos também se acoplam às fêmeas, mas vão embora após a fertilização.
Rotas alternativas
Os tamboris parasitários não são os únicos animais que realizam este tipo de acasalamento criativo. Abaixo, outras quatro espécies de animais que utilizam métodos bizarros para se reproduzir.
4 – Lulas macho dão às fêmeas pacotes de esperma chamados espermatóforos, que eles colocam nelas usando um tentáculo, “tecnicamente chamado de hectocotylus”, ou “um órgão terminal, que é como um pênis gigante”, diz Hardt. Uma vez preso – sobre o manto em torno da cabeça – o esperma entra na pele. Depois disso, sua rota é um mistério, embora Hardt diga que as fêmeas de algumas espécies têm recipientes de esperma que podem passar os ovos ou agarrá-los quando necessário.
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3 – Os “raspadores de esperma” das libélulas são uma ferramenta única no jogo da reprodução, diz a entomologista Katy Prudic, da Universidade do Arizona, nos EUA. Libélulas do sexo masculino têm dois conjuntos de órgãos genitais e movem o esperma dos testículos para o pênis. Antes do acasalamento, no entanto, eles usam seus pênis para retirar o esperma de qualquer acasalamento prévio antes de entregar o seu próprio para a fêmea.
2 – “Tragédia grega” é como Prudic descreve o destino do ácaro Adactylidium do sexo masculino, que se torna tecnicamente um pai enquanto ainda está dentro do corpo de sua mãe. A mãe ácaro produz até nove ovos dentro de seu corpo, e geralmente, apenas um é do sexo masculino. Este grupo vive dentro da mãe e se alimenta dela. Quando amadurecem, as fêmeas acasalam com o seu irmão e, em seguida, cortam um buraco no corpo morto da mãe e saem, enquanto o macho morre (presumivelmente de exaustão e / ou de constrangimento pelo que fez).
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1 – Os vermes Osedax vivem no fundo do mar, onde se alimentam de ossos de baleia. O seu crescimento é atrofiado: os machos parecem “com vermes pré-puberdade, mas com testículos plenamente desenvolvidos”, diz Hardt. Eles vivem no interior das fêmeas e “ejaculam através do topo de suas cabeças, lançando esperma bem perto da abertura onde os ovos da fêmea saem”. [National Geographic]
2 comentários
Pondo de outra maneira, o ácaro macho morre antes de nascer. Isso realmente parece algo que Zeus cometeria em alguém.
Esqueceram de citar os trens lotados, onde vermes ejaculam nas vítimas indefesas.
(Não foi uma tentativa de ser engraçado)