Há muita matéria escura ao redor do sol segundo modelo computacional

Por , em 11.08.2012

Ela não pode ser vista nem tocada. Como praticamente não interage com a matéria que conhecemos, não pode ser medida (por enquanto) e supostamente representa grande parte da massa do universo: é a chamada “matéria escura”, um dos grandes mistérios da física.

No começo deste ano, para investigar a existência de matéria escura em nossa galáxia, um grupo de pesquisadores mapeou uma área de 13 mil anos-luz ao redor do sol, prevendo que encontrariam massa que não fosse proveniente de “matéria comum”. “A quantidade de massa que encontramos é condizente com o que vimos – estrelas, poeira e gás – na região em torno do sol”, diz o pesquisador Christian Moni Bidin, do Departamento de Astronomia da Universidade de Concepción (Chile). “Mas isso não dá espaço para o material extra – matéria escura – que estávamos esperando. Nossos cálculos mostraram que deveria estar lá, mas não estava”, explica.

O que houve? Recentemente, outra equipe de cientistas questionou os cálculos e a simulação computacional deste estudo, dizendo que estavam “enviesados”. Assim, propuseram outra técnica e conseguiram um resultado diferente. “Temos 99% de certeza de que há matéria escura em torno do sol”, afirma Silvia Garbari, do Instituto de Física Teórica da Universidade de Zurique (Suíça). Além disso, de acordo com esse novo modelo, há apenas 10% de chances de que a quantidade de matéria escura “encontrada” seja uma falha estatística.

“Essa pode ser a primeira evidência de um ‘disco’ de matéria escura em nossa galáxia, como previsto recentemente por simulações teóricas e numéricas de formação de galáxias”, explica Garbari. Se a nova simulação estiver correta, terá sido um passo importante no estudo da misteriosa matéria escura.[Science 2.0]

34 comentários

  • Alberto Campos:

    Jonatas / 17.08.2012
    Voce tem toda a razão de pensar assim. Uma anã branca ou uma estrela de neutrons, são desconhecidas para nós. Elas existem mais está a uma distancia tão grande que não sabemos de que são feitas. Apenas imaginamos. Seja lá de que sejam feitas, não podemos comparar com o átomo primordial, que seria todo o universo condensado em um pequenino átomo. Veja o caso de um buraco negro galáctico. É um centro gravitacional e não um corpo maciço como se fala. Posso estar errado também, mais é isso que acontece, quando estamos tão longe do ponto discutido. Para mim, como existe um centro gravitacional em uma galáxia, existe tambem um centro gravitacional nesta imensa galáxia que é o nosso universo e isto seria a matéria escura: existe mas não pode ser detectado. Só seu efeito gravitacional. Aproveito o embalo para dizer que o mesmo deve acontecer com um átomo e uma partícula subatomica. É uma coisa que acontece em várias dimensões do universo.

    • Jonatas:

      Acho que não me entendeste, eu perguntei se você acredita em tamanhas concentrações de massa, em tal densidade?
      Em atomística é praticamente um fato real, conhecemos a estrutura do átomo, e os mesmo de que somos feitos as estrelas também o são. Fora a dedução, a análise espectral e o calculo dos campos gravitacionais, magnéticos e outros fenômenos nesses astros já nos dão dados suficientes para definir essas características, e ainda teorizar astros que não descobrimos ainda: Estrelas de Quarks. O LHC conseguiu uma matéria prima que poderia compor esses astros ou, estima-se, o núcleo de uma estrela de nêutrons, uma sopa quark-glúon, densidade e temperatura sem igual, trilhões de graus célsius. Na verdade, não estamos tão as cegas na pesquisa da constituição desses objetos exóticos.
      Vide anã branca cataclísmica e Magnetar, são astros fascinantes, outrora previstos posteriormente observados. A incerteza e o mistério a cerca dos Buracos Negros é bem maior, e o ponto crítico é a singularidade, a matéria pode ser infinitamente concentrada, segundo o modelo astrofísico. É aqui, que tudo converge, dela não se extrai nada, parece que até mesmo nosso pensamento é sugado por essa alta gravidade, se ousamos mesmo que só em imaginação cruzar o Horizonte de Eventos. 🙂

  • Glauco Ramalho:

    Matéria Escura só existe na mente de cientistas e em modelos computacionais.

  • Jonatas:

    Esse assunto sempre leva a discussões universais, mas é preciso antes da profundidade de afirmar certezas entender os princípios fundamentais.
    A matéria escura pode estar a nossa volta sem nos influenciar, nem à Terra e nem ao Sistema Solar, mas está em toda a parte do Universo influenciando galáxias.
    Isso parece absurdo, mas ampliem o horizonte de suas mentes e verão que não é, na verdade é simples e lógico: coletividade.
    É na grande massa de uma galáxia que a gravidade da matéria-escura, das partículas de baixa-interação, fará diferença. É pela mesma razão que a gravidade da Lua influencia as marés, mas não um copo de água. 🙂

    • Glauco Ramalho:

      A Matéria se aglutina, Jonatas. Se ela se aglutina nos confins do espaço, tb deveria se aglutinar no nosso Sistema Solar e substituir o Sol como massa central, já que a tão falada “Matéria Escura” estaria entre 86% e 95% do total de Matéria no Universo.

      Se ela existe desde o suposto “Big Bang”, não há motivos para que não tivesse se aglutinado depois de tantos bilhões de anos. Ela é em maior quantidade, teria dominado a “Matéria Branca”, ou sei lá como se chama…

    • aguiarubra:

      Que decepção, Glauco!
      Vc é mais outro que se assusta com a incapacidade dos cosmologistas em explicar “coisas” como a Matéria Escura!

      Vc, que defende teorias polêmicas, parece perplexo com o que está acontecendo por que? Será que esses estranhos objetos aparecendo no horizonte da Cosmologia contemporânea, também abre uma ferída nos seus conceitos?

      Não queira “dar propriedades bariônicas” a algo que não se sabe direito o que é.

      Uma das missões do LHC é investigar essa matéria exótica. Ao que parece, terão que reescrever a Física inteira como consequencia das pesquisas que estão por vir, apesar da quase descoberta do bóson de Higgs.

    • Glauco Ramalho:

      Você se lembra de onde veio a teoria da Matéria Escura? Se sim, sabe que o que ela mais deveria possuir eram propriedades bariônicas.

      Não é decepção com a incapacidade dos cientististas de explicarem algo, é a incapacidade deles de perceberem que estão perdendo tempo.

      Não está acontecendo nada de novo nesses assuntos de matéria escura, só modelos computacionais que não valem nada sem observações de fato. Apenas “quases, quases e quases”. Isso não é ciência.

    • aguiarubra:

      P.: “…Você se lembra de onde veio a teoria da Matéria Escura?…”

      Comentário: o que se pode encontra na internet são referencias ao astrônomo Fritz Zwicky que, na década de 1933, encontrou discrepancias nos dados coletados sobre a massa de enxames de galáxias, os quais não correspondiam com a emissão de luz medida de cada galáxia em particular: vide “Matéria Negra – por Jasem Mutlaq” http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=4&cad=rja&ved=0CHUQFjAD&url=http%3A%2F%2Fdocs.kde.org%2Fstable%2Fpt%2Fkdeedu%2Fkstars%2Fai-darkmatter.html&ei=U8svUNabMKrk6QHMoIHICQ&usg=AFQjCNHWQgQAEgz9YEq1KtEXNVvJjtpEqQ

      P.: “…Se sim, sabe que o que ela mais deveria possuir eram propriedades bariônicas…”
      Comentário: talvez! Mas preciso que vc me indique uma fonte para que eu entenda qual é sua interpretação a respeito disso, pois no artigo que lhe indiquei, o fato desse tipo de matéria ser chamado “escura” é que ela não emite qualquer radiação eletromagnética! Se há propriedades bariônicas nela é o fato de haver efeitos gravitacionais quando observada em grandes aglomerados de galáxias. Mas a Teoria M especula que a gravidade (ou os grávitons) permeia vários universos paralelos! Pode-se inferir, de propriedades bariônicas, que grávitons (e fótons!) aparece em estruturas não-bariônicas também.

      P.: “…Não é decepção com a incapacidade dos cientististas de explicarem algo, é a incapacidade deles de perceberem que estão perdendo tempo…”

      Comentário: a tal “perda de tempo” a que vc se refere é consequencia direta dos cuidados e controles do método reducionista utilizado. Se não fosse isso, hoje pensaríamos ter detectado partículas mais rápidas que a luz naquele experimento do CERN em set/2011.

      Essa perda de tempo é necessária e muito salutar!!!

      P.: “…Não está acontecendo nada de novo nesses assuntos de matéria escura, só modelos computacionais que não valem nada sem observações de fato. Apenas “quases, quases e quases”. Isso não é ciência…”

      Comentário: acredito que se vc vivesse em 1905 (o “Anno Mirabilis” de Albert Einstein e dois anos após Marie Curie ter ganho o primeiro de dois Prêmio Nobel pela descoberta da radioatividade), também diria que essa coisa de ‘átomos’ (e a possibilidade de suas propriedades substituirem a explicação de que o Sol deve seu calor e luz a queima de grandes florestas em sua superfície) “…não valem nada sem observações de fato. Apenas “quases, quases e quases”. Isso não é ciência…”.

      É melhor esperar que o LHC termine seu ciclo de pesquisas, antes de afirmar ou negar qualquer coisa.

      Por mim, acredito naqueles que afirmam que só existe Ciência baseada em modelos falseáveis. Se o modelo newtoniano-cartesiano já sofre bastante com o advento de paradigmas quântico-relativisticas, a possibilidade de se poder desenvolver modelos computacionais para se especular sobre a frequencia de matéria escura no Cosmos aponta ainda mais para a queda de uma concepção de Ciência que já tem 400 anos de “caduca”…

    • Jonatas:

      A matéria escura também, por isso que as observações telescópicas constantemente têm levantando as questões de aglutinações colossais de matéria escura no vazio entre as galáxias, até esse site aqui postou algumas reportagens desse mapeamento ‘às escuras’. Aqui existem questões a considerar:
      1 – Uma hipótese sugere que o Sol teria feito, ou ainda faz, reações nucleares envolvendo a matéria escura. Não seria estranho afinal um desses resíduos é o neutrino, ele não é uma WIMP mas de qualquer forma é uma partícula de pouca interação com a matéria comum, mas tem massa, mas não se aglutina.
      2 – A concentração dela por aqui é rarefeita, ela não interage tanto com a matéria comum numa escala tão pequena quanto o espaço ao redor do Sol.
      3 – Com ou sem a matéria escura, o espaço ao redor do Sol não está vazio: tem muito plasma estelar relacionado à própria atividade da Corona, vento solar. É a mesma substância “plasma” da constituição do Sol, só que num estado muito mais rarefeito.

    • Glauco Ramalho:

      A cada lugar q entro vejo uma porcentagem diferente de matéria escura/matéria normal. O último lugar era de 70%/30%, mas encontra-se fácil 86%/14%, 96%/4%.

      Qualquer que seja a porcentagem, já era o bastante para encontramos ela em grande quantidade, aglutinada em algum lugar bem visível do nosso Sistema Solar. Você sabe disso.

      A presença de plasma no espaço estelar é mais um sinal de que o que temos não é dispersão de Matéria Escura, mas sim simplesmente vácuo e plasma, o que dá espaço para mais interações elétricas/menos probabilidade de matéria escura. Afinal, como você sabe, o plasma é condutor elétrico perfeito! Por que não abandonar a Matéria Escura e adotar interações elétricas, que são muito mais simples de serem detectadas, e mostram seus efeitos diariamente ao nosso redor?

    • Jonatas:

      Nah, eu não sei de nada, só leio 🙂 hehe.
      Eu não diria adotar as Interações Elétricas simplesmente porque nem adotaram a Matéria Escura, afinal ela permanece como teoria. Simpatizo em visão com essa teoria mais pelo princípio subatômico do que pelo cosmológico: supersimetria, partículas de pouca interação, etc…
      A tua defesa pelas Interações Elétricas conectando o Universo *não sei se interpretei certo*, não sei como é visto no meio acadêmico profissional mas pra mim não parece tão estranha, concordo até que parece até mais óbvia e simples que a Matéria Escura. Afinal, a eletricidade é uma onda eletromagnética, força eletrodinâmica “uma das quatro forças fundamentais, e a segunda maior de todas, maior que a gravidade”. Ela consistem em Fótons, e fótons são produzidos aos montes pelas estrelas desde bilhões ou sabe-se lá quantos mais de anos, e também pelas “nossas candeias, fogueiras, lampiões, lâmpadas, blusões de lã…”. E ao contrário de WIMPs e até de gravitons, já detectamos os fótons há muito tempo, por razões óbvias…
      Seria meio irônico afinal uma questão justamente associada à luminosidade descartar a matéria escura, mas olha… nunca se sabe. :(. Tem uma hipótese a respeito de um magnetismo escuro, mas tem algo que me mantém lendo a respeito da Matéria Escura que é o próprio mistério existencial que ela levanta. Ouso apostar que até mesmo que outra coisa a substitua no futuro fechando as questões cosmológicas ela ainda será considerada algo a estudar… Acho que os neutrinos não estão sozinhos, tem muitas partículas fantasmas por aí, acho que matéria e tudo que conhecemos é mais coadjuvante que autor nesse Universo vasto.

  • Alberto Campos:

    O universo tem bilhões de galáxias. É monstruosamente grande. Sabe-se agora que ele tem um tamanho de 78 bilhões de anos luz. Diser que tudo isto cabia em um atomo primordial é até uma grande piada. Como podemos acreditar no big bang? Que força esmagadora seria necessário para comprimir toda esta matéria? De onde se originou esta força? Sinceramente, me desculpe os fanáticos pelo big bang, mas os cientistas estão errados.

    • Jonatas:

      Amigo, acredita em Anãs Brancas? um centímetro cúbico de sua matéria pesaria 1 tonelada.
      Acredita em Estrelas de Nêutrons, ou em núcleos atômicos? um centímetro cúbico pesaria 2,3 x 10 Exp 14 toneladas.
      O que possibilita densidades extremas? Um aperto colossal ou o fato da matéria ser cheia de vazio e ser exclusivamente energia condensada *E=mc².? segunda opção: Somos feitos de moléculas, basicamente, e entre os componentes de cada molécula, já existe um grande vazio. Mas a própria unidade que define um elemento, o átomo, já está cheio de vazio: Se fosse o Maracanã, a eletrosfera seria pontinhos pequeninhos distribuídos em diferentes níveis das arquibancadas e o núcleo seria uma bola de futebol bem no meio do campo: o resto é vazio, preenchido apenas pela energia e ressonância que mantém o átomo unido.
      É difícil conceber coisas do espaço, um Buraco Negro galáctico tem a massa de 5 bilhões de sóis no volume de apenas um. Astro-fisicamente é possível, mas mentalmente não conseguimos conceber, porque damos socos na paredes achando que somos ambos sólidos, ao mesmo tempo que bilhões de partículas como os neutrinos atravessaram nossos corpos diretamente sem chocar com nada: somos mais do que “porosos”, para eles, somos mais rarefeitos que uma névoa da madrugada é para nós.

    • Thiago Neves:

      “somos mais do que “porosos”, para eles, somos mais rarefeitos que uma névoa da madrugada é para nós.”

      Jonas, no meio da guerra vc lança esta pérola poética… rsrs

      Concordo com vc (Faz muito mais sentido do que o método aristotélico de acreditar apenas no que é tangível pelos nossos humildes sentidos humano-terráqueos).

    • aguiarubra:

      P.: “…Diser que tudo isto cabia em um atomo primordial é até uma grande piada…”

      Comentário: Se vc acredita que tudo o que é possível observar é, ipso facto, TODO O UNIVERSO, então fica difícil imaginar toda essa massa comprimida a um átomo primordial.

      No entanto, se nosso Universo observável for, apenas, um exemplar de infinitos outros Universos, somos, então, um exemplo de “átomo primordial” de 78 bilhões de diâmetro, não é mesmo?

      P.: “…Como podemos acreditar no big bang?…”

      Comentário: o Big-Bang é uma teoria científica, ou seja, demonstra por fórmulas físico-matemáticas e prevê resultados experimentais com muito mais eficiência que a hipótese bíblica do “fiat lux”, que não é demonstrável.

      O LHC mantem, em seu “menu” de experiências, a re-criação do Cosmos seguindo os parâmetros do Big-Bang, coisa que motivou processos judiciais em 2010 para impedir seu funcionamento!!!

      P.: “…Que força esmagadora seria necessário para comprimir toda esta matéria?…”

      Comentário: essa dúvida sua implica na proposição dos atomistas da antiga Grécia de que o átomo é indivisível (a = não; tomo = divisível) e, portanto, indestrutível! Por isso, não haveria força capaz de esmagá-lo!

      No entanto, Einstein elaborou a parte matemática e o Projeto Manhattan realizou, na prática, a destrutibilidade espetacular de parte do átomo.

      Imagine que não há “matéria sólida” no Universo e imagine que tudo é feito de “forças”: agora, se o átomo primordial era dotado de tal força que em sua expansão essa força se manifestou em “coisas” que podemos perceber com os 5 sentidos (vide NUCLEOSSÍNTESE PRIMORDIAL), então vc terá imaginado uma explicação razoável para essa sua dúvida.

      P.: “…De onde se originou esta força?…”

      Comentário: há, pelo menos, 8 modelos cosmológicos para elucidar essa questão. Os experimentos futuros é que decidirão qual desses modelos se aproxima mais da realidade.

      Digamos que a “hipótese Deus” ainda não é descartável, embora não seja preciso lançar mão dela, ok?

  • jodeja:

    Ainda há muito mistério no Universo. Sabemos que a tecnologia está bem avançada, mas não o bastante para confiarmos em tudo que é dito pelos cientistas, devemos estar sempre com um pé atrás. Assim como a grandeza é infinita, a pequenez também o é. Sabemos que os sofisticados telescópios nem os microscópios conseguem “ver” tudo que existe, então…

    • Cesar Grossmann:

      jodeja, eu acho que é irracional duvidar sem ter razão para tal. Duvidar só por duvidar é tão irracional quanto acreditar só por acreditar.

      Só por que a ciência é limitada não quer dizer que nada do que os cientistas afirmem tem confiança. É como dizer que, por que um mapa não mostra todos os grãos de areia do caminho, ele não serve para te guiar. É um absurdo.

    • Glauco Ramalho:

      Pode duvidar por intuição?

    • jodeja:

      Oi Cesar, eu não disse e nem digo que duvido de nada. Como pode um leigo e ignorante como eu duvidar de algo dito por um cientista que estudou e estuda constantemente? Como você mesmo disse (duvidar só por duvidar…) Não acredito também, em nada de religioso só porque foi dito por um grande Santo ou Mestre, como também não posso acreditar em coisas da Ciência, só porque está escrito se não tenho capacidade para entender aquilo. Há quem não creia que o homem foi à Lua, e daí? Que podemos fazer? Repito, tenho consciência de que sou ignorante, mas não desejo continuar assim. Desculpe-me.

  • Glauco Ramalho:

    Terrível, não faz sentido nenhum. Se ela está ao redor do Sol é é Matéria, pq não interage gravitacionalmente com nada? E onde ela está afinal, já que eles dizem que é um disco provavelmente gigante?

    Vocês acreditam mesmo nisso??

    • Cesar Grossmann:

      Onde, no artigo, fala que não interage gravitacionalmente com nada?

    • Glauco Ramalho:

      Então onde está essa interação? A Terra e os outros planetas dão boas voltas ao redor do Sol, e nada deu sinais até hoje de interagir gravitacionalmente com nada que não seja ele mesmo.

      Você sabe que eles estão dizendo que existe Matéria Escura no nosso próprio Sistema Solar por questões matemáticas que a teoria exige. Não há amostras, evidências e nem nada do tipo aqui no nosso canto da galáxia.

    • Cesar Grossmann:

      Duas correções:

      1. “não interage” é diferente de “quase não interage”.

      2. se o modelo matemático usado anteriormente estava errado, então o novo estudo demonstra existir matéria escura – a não ser que ele também esteja errado. Mas não vou ser eu a decidir se está certo ou errado.

      Eu não sou especialista no assunto, não tenho o mesmo cacife que você aparenta ter para decretar que não existe matéria escura. Vou esperar pelo consenso entre os especialistas.

      Perguntar a opinião de leigos é, para mim, um exercício de vaidade (no Brasil é esporte nacional).

    • Glauco Ramalho:

      Ué, vc é o leigo q mais opina aki.

      “Interage” é diferente de “Quase não interage”, mas não existem sinais, evidências ou suspeitas nem de “quase interações” com Matéria Escura dentro do nosso Sistema Solar, tudo não passa de um exercício matemático que eles nunca vão conseguir demonstrar observacionalmente, afinal pelo menos dentro do nosso Sistema Solar as interações gravitacionais já estão definidas e demonstradas a séculos.

      Discorda?

    • Jonatas:

      Aí é simples: massa, concentração… mesma razão pela qual a gravidade da Lua influencia as marés (uma grande massa) e não influencia uma poça d/água (uma massa desprezível).

    • Glauco Ramalho:

      Onde, no artigo, fala que interage com algo? E que algo?

  • magoado:

    Mais um querendo ganhar fama…tudo teoria [especulação] nada comprovado,Para os leigos de plantão…Eu

    • Anderson Ralado:

      Conhecimento sobre método cientifico passou longe, hein!!!
      Teoria da gravitação universal é “só” uma teoria, portanto não existe gravidade?

      Se você soubesse que uma teoria cientifica têm mais valor que um FATO, não falaria tal asneira.

    • Glauco Ramalho:

      Bixo, tem teorias que funcionam e outras não. Por isso é teoria.

  • Cesar Grossmann:

    Matéria escura e energia escura são apelidos que foram dados para objetos desconhecidos, cujos efeitos são percebidos.

    Em outras palavras, percebemos as pegadas dos bichos, vemos onde eles comeram, onde defecaram, onde passaram a noite, mas ninguém ainda viu o bicho. É motivo para dizer que o bicho não existe, quando ele deixa tantos indícios, muito embora não ainda não tenha sido visto por ninguém?

    Para algumas pessoas, parece que sim. Se eles não vêem, não existe. Gostaria de saber como eles explicam as folhas das árvores se agitando todas ao mesmo tempo. Comemoração de gol?

    • JHR:

      Seguindo este raciocínio, poderíamos também afirmar a existência de OVNIS, fantasmas, gnomos, chupa cabras, pé grande e afins. Afinal, quem se dedica ao estudo desdas coisas tem argumentos e “evidências” de sobra para afirmar a sua existência, embora nunca ninguém tenha os vistos…

    • Thiago Neves:

      Tudo bem ter “argumentos” ou “evidencias”, mas quantos deles têm algum embasamento científico sério? O mais próximo é OVNIS, e mesmo assim está longe da seriedade contida no estudo da matéria escura.

    • Cesar Grossmann:

      JHR, e quais são as evidências de OVNIS, fantasmas, gnomos, chupa-cabras, pés-grandes, e afins?

      Falo de evidências sólidas, não conversa-fiada, testemunhos vagos, fotos borradas, filmes forjados, e pessoas histéricas afirmando tem alguém que veio do espaço só para ter um momento de prazer perverso com elas.

  • aguiarubra:

    Pois é, né?
    Também há muita matéria escura na mídia, “enviesando” a mente das pessoas sobre as fronteiras da Ciência.

    Esse artigo contribui muito para deixar as coisas mais claras para nós, leigos.

    Explêndida “matéria”!!!

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