Físicos demonstraram que o Big Bang pode ter sido um Big Bounce
Uma equipe internacional de pesquisadores demonstrou que a hipótese de que o Big Bang foi na verdade um Big Bounce é possível.
Isso significa que o universo não surgiu de uma grande explosão que trouxe tudo à existência. Ao invés disso, simplesmente começou a se expandir novamente depois de se contrair totalmente.
O novo estudo foi publicado na revista Physical Review Letters.
O que é o Big Bounce?
A teoria do Big Bounce, pensada pela primeira vez mais de cem anos atrás, foi criada para explicar como o universo se formou.
Ao contrário do modelo do Big Bang, que afirma que o nosso universo nasceu de uma gigantesca explosão de um ponto infinitamente denso, o Big Bounce propõe que o universo está em constante expansão e contração.
Isto significa que o universo funciona como uma espécie de balão: se expande a partir de um único ponto, cresce até atingir uma certa distância máxima, e depois se contrai de volta ao ponto original, para começar todo o processo novamente.
Até agora, um dos maiores problemas com este modelo hipotético era explicar como o universo faria a transição de contração para expansão uma vez que estivesse totalmente “esvaziado”. O novo estudo tentou resolver essa questão usando as propriedades da mecânica quântica.
Modelo computacional
De acordo com os físicos do Imperial College London (Reino Unido) e do Perimeter Institute for Theoretical Physics (Canadá) envolvidos no estudo, quando o universo está em seu menor ponto, é governado pela mecânica quântica, em vez da física clássica que rege o mundo cotidiano em torno de nós.
Nesta escala extremamente pequena, o universo seria salvo da destruição porque os efeitos da mecânica quântica, em essência, evitam que as coisas se quebrem e se separem.
Para chegar a essa conclusão, a equipe construiu um modelo de computador que simula como o universo pode ter evoluído ao longo do tempo. Eles descobriram, usando a mecânica quântica, que o universo poderia ter se ampliado a partir de um único ponto mesmo com a quantidade mínima de ingredientes – radiação e um pouco de matéria – presentes no momento.
Enquanto o atual modelo explica como o universo pode fazer a transição entre expansão e contração, a equipe ainda precisa determinar se ele pode eventualmente produzir objetos dentro do universo como galáxias e outras estruturas celestes. [ScienceAlert]
34 comentários
A aceleração medida é fruto da contração do tempo devido à expansão.
O nosso segundo será cada vez mais pequeno, menor a frequência da radiação recebida será lida na unidade de tempo, maior a velocidade aparente da expansão…….
O tempo será diretamente proporcional à raiz quadrada da expansão…..
Não é assim que funciona o “desvio para o vermelho”.
Mas e a aceleração da expansão do espaço-tempo?
Neste nosso Big Bang tem aceleração da expansão do espaço-tempo. E nos outros?
A mainstream scientific opinion é uma seita fundamentalista pseudo científica e dogmática que controla todos esses periódicos de renome.
Essa é uma mentira suja e uma desculpa deslavada.
Interessante. Mas isso nos leva ao modelo do Big Crush, que exige uma desaceleração que não aparece em nenhum modelo atual. Pelo contrário.
A pergunta, Leonidio, é se é obrigatório um Big Crunch depois de um Big Bang. E se não for, o que aconteceu entre o último BC/BB que fez com que um BC se tornasse impossível agora.
Já leram o livro Quasars, Redshifts and Controversies do Halton Arp??? A expansão não é bem assim como diz a mainstream scientific opinion.
O Halto Arp morreu sem corrigir suas ideias baseadas em fotos de galáxias da década de 1960. QSOs são considerados, hoje, galáxias bem distantes com redshifts bem grandes. E tem galáxias tão distantes quanto, e que não tem o aspecto de QSOs.
Já leram Quasars Redshifts and Controversies do Halton Arp??? A expansão não é bem assim como diz a mainstream scientific opinion.
Só por que ele vai contra a “mainstream scientific opinion” não significa que ele está certo.
Halton Arp morreu em 2013 não tem nada a ver com 1960. Ele próprio foi uma vitima da mainstream scientific opinion, tanto que emigrou para a Alemanha.
“Vítima da mainstream scientific opinion”. Claro, por que ele ESTAVA ERRADO.
Arp morreu em 2013. Ele próprio foi vitima da seita da mainstream scientific opinion e teve de emigrar para a Alemanha onde morreu
Acho incrível como endeusam um indivíduo só por que ele tem opinião diferente do consenso científico. O sujeito pode muito bem estar errado. Aliás, é mais fácil ele estar errado do que todo o resto do mundo estar errado.
A mainstream scientific opinion não é todo o resto do mundo científico. Há montes de cientistas que estão de acordo com o Halton Arp.
Curiosamente, parte das galáxias peculiares que ele catalogou na década de 1960 são na verdade eventos de colisão de galáxias.
Só não têm é acesso aos tais periódicos de renome tal, como esses mesmos periódicos, sempre recusaram a publicação dos trabalhos do Arp.
Conversa fiada. Tem vários trabalhos dele publicados na “The Astrophysical Journal” e outros.
Eventos de colisão de galáxias??? Essa é que é mesmo uma mentira deslavada, ó Cesar, nem parece teu!!!
Parece que a síndrome de ir contra o stablishment pegou mais um….
“The Astrophysical Journal” só publicou tabalhos dele antes de ele ter descoberto a careca da mainstream s. opinion acerca do redshift…
Por que ele estava errado, por isto não foi publicado.
Não estava nem está errado, quem está completamente errado acerca do redshift é a corrente científica dominante, percebes Cesar???
Não, Austropitecus, não percebo. Você sabia que a medida de redshift é confirmada por outras maneiras?
O problema com esse modelo de universo cíclico é explicar por que a expansão está acelerando ao invés de desacelerar…
Leva a gente a imaginar se o Universo realmente é um sistema fechado. Quer dizer, se há perda de matéria ou ganho de energia de expansão, um dos “Big Bangs” seria o último – o que estamos vivenciando agora.
Em temas cientificos só com 140 caracteres nada pode ser explicado como deve ser. Basta ver os teus posts Cesar, todos têm mais de 140.
Publica um trabalho científico em um periódico de renome.
E tu, já publicaste algum?
Por que eu publicaria? Eu não estou afirmando nada novo.
Com que então este Big Bang seria o último… Como tú sabes estas coisas ó Cesar, agora até fazes profecias à distancia de triliões de anos.
Agora, em vez de argumentos, sarcasmo e ironias… Está indo bem, continua assim.