Por que estas mulheres vivem em uma caverna?

Por , em 19.01.2012

Com certeza você já leu ou ouviu em algum lugar que a radiação eletromagnética a partir de telefones celulares e outros dispositivos são prejudiciais aos seres humanos – algumas reportagens arriscam dizer que podem causar câncer.

Se você não acredita que isso é possível, conheça a história de duas mulheres francesas que estão vivendo em uma caverna para fugir desses raios “do mal”.

Anne Cautain e Bernadette Touloumond sofrem de reações de hipersensibilidade a radiações eletromagnéticas. Afirmam ser eletrossensíveis.

Os sintomas incluem dores de cabeça insuportáveis e uma queimação terrível, tanto que elas não conseguem viver no mundo “normal”.

Depois de tentar várias outras opções, uma caverna tornou-se a melhor opção para elas viverem. A caverna está localizada fora da cidade de Beaumugne, à beira do planalto Vercors, na França.

Para obter acesso à área, uma pequena escada precisou ser redimensionada e agarrada a uma corda. Uma placa “Celulares Proibidos” é exibida na encosta.

Anne diz que não pode estar perto de qualquer tipo de ondas eletromagnéticas, que podem ser de Wi-Fi, telefones celulares ou fios de alta tensão. Ela foi a primeira a se estabelecer na caverna , e agora faz 3 anos que está lá.

Ela se tornou alérgica à radiação em janeiro de 2009, quando Wi-Fi foi instalado na universidade onde trabalhava. Ela então começou a procurar por zonas sem essa radiação.

Por um tempo, Anne passou a noite dormindo em seu carro em um estacionamento suburbano. Logo, a radiação se espalhou para lá também. A caverna foi a única opção que lhe restou.

Bernadette se juntou a ela um pouco mais tarde. Elas recebem outros visitantes de tempos em tempos que vêm lá pela mesma razão, para escapar da radiação da qual seus corpos são alérgicos.

Embora a vida seja melhor para elas na caverna, as mulheres ainda não têm acesso ao ar livre ou à luz solar, coisas que mais sentem falta.

No interior das cavernas, elas têm algumas tábuas no chão para ajudá-las a manter seus pés secos.
Lonas de plástico no teto mantêm a umidade longe. Elas têm camas e uma mesa com algumas velas. Não há calor ou eletricidade. As mulheres cultivam seu próprio alimento orgânico fora de suas cavernas – maçãs, peras e abobrinhas.

Muitas pessoas pensam que elas são loucas. As mulheres já perderam alguns amigos e família por causa da condição.

A doença, no entanto, é muito pior do que você pode imaginar. Hipersensibilidade eletromagnética, ou EHS, agora é aceita como doença legítima. No entanto, o número de pessoas que sofrem com a condição é muito pequeno.

Anne diz que não adora seu estilo de vida. “Mas não tenho escolha. Em qualquer outro lugar, é um inferno”, explica. [OddityCentral]

17 comentários

  • Victor Assis:

    Quanta ignorância reunida nessa matéria e nesses comentários. Quando as pessoas irão aprender a questionar o que leêm? Essa dita “alergia” foi investigada pela OMS e a mesma publicou resultados de pesquisas em 2005 nas quais não conseguiu encontrar nenhuma relação entre esses sintomas e radiação eletromagnética. Essa “doença” muito mais parece psicológica e um pedido desesperado por atenção do que qualquer outra coisa. Elas estão na caverna por vontade própria e sem nenhum motivo concreto. Faltou dizer isso na matéria, hypescience. E faltou aos leitores pensarem um pouco mais antes de ficar com pena dessas criaturas.

  • anonymous:

    Pelo o menos a idade da pedra é alguma coisa

  • Roberto:

    É o que eu sempre disse: se o mundo fosse das mulheres, um ET de passagem pelo planeta jamais presumiria que aqui houvesse vida inteligente, já que não haveriam estradas, indústrias, sinais de rádio, TV ou telefonia, prédios… Viveríamos como essas senhoras, em cavernas. Talvez tenha sido assim mesmo na pré-história.

    • Sakura:

      Sua mãe não merece que você tenha saído dela.

  • José Calasans:

    Quanto mais alta é a frequência de onda da radiação,mais curto é o seu comprimento,o que faz com que essa onda fique mais penetrante,no caso dos telefones móveis,sua frequência já está próxima de micro ondas e dependendo da potência pode sim provocar danos a nível celular,cada dia que passa os aparatos sem fio aumentam de forma quase exponencial e ai realmente acabará virando um mar de ondas eletromagnéticas e nós estaremos mergulhados nesse oceano de radiação,o pior é que até mesmo harmônicas dessas ondas acabe entrando em ressonância com a frequência de componentes de algumas células do nosso corpo gerando energia suficiente,para provocar o rompimento da membrana celular ou outras alterações e até mesmo câncer.Não se faz necessário que essas moças saiam da cidade para se proteger,basta blindar a casa com lâminas de metal,tipo papel alumínio grosso.

    • Jean Carvalho:

      Sim, mas e quando elas tiverem de sair de casa? Vão ter de usar uma roupa de alumínio, e um capacete parecido c/ o do Magneto? De resto, acho bom levar em conta o alerta q. o Jonatas faz, neste mesmo fórum, sobre a questão da “poluição eletromagnética”…

  • fabio v sousa:

    boa ideia a era medieval sem iptu vou achar uma caverna para min hoje sem falta aqui no espirito santo v velha

  • Xavier:

    Fala logo que não tem dinheiro pra pagar aluguel…vem pro brasil que tem o `minha casa minha vida`.

    • Jonatas:

      Bah… tomara que não criem um programa semelhante ao “Minha Casa Minha Vida” substituindo a palavra “casa” por “caverna” que pega mal…

  • Roberto:

    Ao inves da ilha de lesbos, uma caverna de mulheres francesas. Devem ser muito feias essas coitadas.

  • Hurugnir:

    ”Anne diz que não pode estar perto de qualquer tipo de ondas eletromagnéticas”
    ”QUALQUER TIPO DE ONDAS ELECTROMAGNÉTICAS”
    Será que vai matar sua companheira quando descobrir que seu corpo emite radiação infravermelho? E que aquelas velas bem na sua frente estão a emitir um sem fim de radiações?

  • Marco:

    Sera que elas nao se irritaram com a radiação da camera antes da foto ?

  • Alter ego: Dr. House:

    Doença horrível para se ter em um mundo onde tudo é eletrônico.

  • CASTOR:

    não seria melhor comprar uma casa isolada das cidades … no meio do nada
    do que morar em uma caverna

  • Jonatas:

    Certa vez uma grua enlouqueceu e começou a emitir sons aterradores que afugentou os operários de uma obra. Fantasmas? Não, era interferência eletromagnética de uma rádio amadora local. Outra vez robôs japoneses de uma montadora “golpearam” operários os arremessando longe por motivo semelhante. Existem poluição química, já se fala em poluição sonora e poluição luminosa. Bom, com tantos recursos modernos de computação móvel cada vez mais avançados, penso que já está mais do que na hora de pensar na poluição eletromagnética.

    • ira:

      É Jonats,e ela realmente existe.
      Tudo e todo é bom ou mau.(NA VERDADE ESTA CLASSIFICAÇÃO É UM CONCEITO DA RAÇA HUMANA).
      Mas o uso do que aí existe é que faz a diferença.
      E QUEM MAIS USO FAZ QUEM É ……………..???

  • Victória:

    Agradeço ao Senhor pela saude!Sinto que essas mulheres devem esta se sentido terríveis num lugar assim.Sera que não podem ao menos ter tv na caverna ou seque eletricidade!

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