Novos nanorobôs de DNA matam tumores cancerosos com sucesso

Por , em 14.02.2018

Cientistas criaram robôs minúsculos e autônomos que podem entrar no corpo e destruir células cancerosas.

Eles demonstraram a técnica com sucesso, curando o câncer em camundongos.

Um artigo detalhando o avanço foi publicado na revista científica Nature Biotechnology.

O estudo incluiu membros, entre outras instituições, da Academia Chinesa de Ciências, da Universidade Jilin, Universidade de Pequim e Universidade Jinan (China), da Universidade Estadual do Arizona (EUA) e do Instituto de Pesquisa Médica QIMR Berghofer (Austrália).

Como funciona

Os nanorobôs de DNA são injetados por via intravenosa e, uma vez dentro do corpo, são programados para procurar tumores.

Quando os encontram, eles liberam drogas dentro das células cancerosas que cortam seu suprimento de sangue, matando-as.

Os pesquisadores testaram esses nanorobôs em camundongos modificados para terem câncer de mama humano. Dentro de 48 horas, eles haviam adentrado com sucesso as células vasculares do tumor, causando coágulos sanguíneos e efetivamente matando o câncer.

Notavelmente, os robôs não causaram coagulação em outras partes do corpo, apenas nas células cancerosas que eles tinham sido programados para alvejar.

Próximos passos

Os cientistas também demonstraram que os robôs não causaram coagulação nos tecidos saudáveis de porcos, acalmando temores sobre o que poderia acontecer em animais maiores.

O objetivo é testar os nanorôbos de DNA em seres humanos, porém, os pesquisadores ainda têm muito trabalho pela frente antes do início dos ensaios clínicos.

De qualquer forma, o estudo representa um enorme avanço na aprovação dessa terapia inovadora. Se for considerada segura, ela poderia ter impactos impressionantes no tratamento do câncer, uma vez que é uma alternativa muito melhor do que a quimioterapia. [TechCrunch]

2 comentários

  • Euclides De Oliveira Pinto:

    Excelente notícia !!! Mesmo !!! Parabéns a todas as entidades que atuam nas pesquisas !!!

  • Carlos Sagan:

    Muito feliz com essa noticia. Um grande avanço científico.

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