O tempo é elástico ou absoluto?

Por , em 22.12.2009

Einstein já nos ensinou que o tempo é relativo, mas agora cientistas da Escola de Economia de Paris, na França, descobriram que a percepção do passar do tempo é afetada pelo humor da pessoa. De acordo com os pesquisadores, quanto mais ansiosa a pessoa se mostra para um evento, mais ele parece demorar para acontecer. Já quando a pessoa não quer realizar uma tarefa, o tempo parece voar.

Os cientistas descobriram que ficar na expectativa para um acontecimento cria impaciência, o que faz com que a pessoa pense mais sobre o evento, o que parece expandir o tempo. Por outro lado, a pesquisa afirma que o temor de um evento cria ansiedade, o que significa que ele “sairá” da sua mente, tendo o efeito contrário, contraindo o tempo. Os pesquisadores afirmam que o tempo não é absoluto, e sim tem uma certa elasticidade, que depende das emoções e do humor da pessoa.

» O relógio menos prático do mundo [Vídeo]

“Quando uma pessoa aguarda um evento que gera uma emoção positiva, como ir para a praia, ela pode ficar impaciente, e sentir que essas férias demoram para chegar”, explicam os pesquisadores no estudo. “O outro caso seria da mesma pessoa esperando por um evento negativo, como provas finais, e ela pode se sentir ansiosa, e parece que o tempo voa até este acontecimento”, diz o pesquisador Pierre-Yves Geoffard. [Telegraph]

» oirártnoc oa saroh sa artsom icniV ad odranoeL oigóleR

45 comentários

  • JoseLuis Pereira Rebelo Fernandes:

    O tempo é o tempo, a emoção é psicológica..
    O tempo é o que é marcado pelos relógios.
    Os relógios não sofrem emoções, mas marcam o tempo do nível de energia em que estão mergulhados.
    Como os referenciais não estão todos no mesmo nível de energia o tempo varia de referencial para referencial…

    • Cesar Grossmann:

      José, você sabe que a percepção do tempo não é a mesma coisa que o tempo, não sabe? A percepção do tempo e a medida do tempo são coisas absolutamente diferentes. Este não é um artigo sobre física, mas sobre psicologia, e fala sobre a nossa percepção de tempo, não o tempo que medimos.

  • Jorginho:

    O tempo não é físico…
    Tudo está “amarrado” a ele e não ao contrário.
    Ele não sofre desvio…
    Velocidade e distância é relativo…e quando usamos o segundo como intervalo,estamos apenas fracionando um evento.

    Um exemplo simples está em anunciar que uma emissora de rádio opera em 100 Mhz em (1 segundo), seria o mesmo que 50 Mhz em 0,5 segundo e, assim até o período da simultaneidade, onde o evento inicia.
    Duas ondas podem completar seus períodos em tempo diferentes… Isso indica que uma frequência tem seu intervalo mais curto… Embora o tempo continua o mesmo, independente da distância.
    Se direcionarmos dois feixes de luz modulados em fase e fazermos um deles propagar num coeficiente menor que 1, certamente outro evento chegará mais rápido…Contudo, o tempo externo é absoluto e não sofre nenhum influência de quaisquer eventos.

    Forças é relativa e sofrem interação entre elas.
    O tempo não depende de velocidade,forças e distância.
    O tempo agora é o mesmo em qualquer parte.
    Esse instante é o mesmo em qualquer parte e ele não é fracionário, como supõe alguns…

    • ROBERTO CAMPOS:

      Pois é, Jorginho, nós vivemos “o tempo” ou “no tempo”?

  • Margarida Mendonça Campos de Souza:

    Pois é!Sou hiper super leiga em Fisica.
    Vi na tv, que parece que a terra está mais acelerada e que em 1980 a velocidade era de 8 (alguma coisa) e que hoje quase dobrou essa velocidade e estamos próximos de 14 (eu perdi o nome dessa energia pq a dicção de quem falava não era boa.
    Gostaria de saber se é verdade e o nome real dessa aceleração e qual influencia sobre os seres hj e no futuro.
    Ouvi que parece que os dias ficam mais curtos e nos cansamos mais, mesmo tendo as 24:00. Trabalhamos mais e nos cansamos muito sem completar as tarefas. Achei interessante e até queria pesquisar mas,estou pedindo ajuda, não sei onde ler a respeito. Se alguém puder ajudar, desde já agradeço
    Grata, Margarida

  • Jonatas:

    Comecei a ler essa reportagem achando que seria sobre distorções no fluxo do tempo, e o que vi foi uma questão de percepção humana. Apesar de não parecer novidade, estes estudos são importantes ainda pra o entendimento do funcionamento do cérebro e não considero uma perda de tempo essa leitura. Tempo, a relatividade adotou-o como essencialmente parte do espaço, a quarta dimensão. O Tempo em si também pode ser distorcido em função da gravidade. Entramos em uma nave espacial, na velocidade da luz o tempo passa mais devagar. Mas se apenas viajamos no espaço, existe uma pequena aceleração do passar do tempo, na razão perto de um segundo por ano. Fique um ano em gravidade 0 e voltará um segundo mais velho em relação ao que seria se tivesse ficado na Terra. Como o tempo passa mais rápido sem gravidade, ele fica mais lento com gravidade. Vá para uma estrela de Nêutrons, e fica preso no passado, o tempo se estica e se perde uma hora ou mais por ano. Viaje a um buraco Negro, e o relógio na parede de seu módulo espacial fica cada vez mais lento, a medida que se aproxima do horizonte de eventos. E se tua nave aguentasse o tranco, algo totalmente incerto, o relógio pararia. Não se sabe com certeza onde você estaria, mas seguindo o raciocínio o tempo se perde totalmente na gravidade infinita do Buraco Negro. Essa gravidade engole tudo, em representação, o espaço-tempo curva-se num abismo infinitamente profundo. Até de modo poético, pode se dizer que não só engole a luz, mas engole também os pensamentos cientificos que ousam ultrapaçar o horizonte de eventos (a borda do buraco negro). Pessoal, é tudo teoria isso que eu disse, mas quanto as dirtoções temporais em função da gravidade, é uma tese quase comprovada.

    • aguiarubra:

      É comprovada de tal maneira que, se não fosse as distorções no tempo, não teríamos tecnologia GPS!!!

  • marcos:

    NA REALIDADE O TEMPO NÃO PASSA,NÓS É QUE PASSAMOS NO TEMPO. EX: OS ANOS,MESES E OS DIAS PASSAM RÁPIDOS. O QUE DEMORA A PASSAR SÃO AS HORAS.FALEI!!

  • Jorginho:

    Prucure no artigo Einstein (…estava certo… ) e comente .
    Eu ,desde de já agradeço pela atenção .
    (Falando sério ).

  • Roberto:

    EU JA SABIAAAA rsrsrs

  • Claudio:

    Estão confundindo a teoria de Einsten com o pensamento de momento de cada um. Nada haver . Seria a mesma coisa que dizer que as teorias de Freud tem haver com a gravidade.
    Explicaram mas não justificaram.

    (Em tempo ,Cesar , coopere com nosso universo , se mate)

  • Deep:

    Somos co-criadores.
    O quadro sempre se altera pelo olhar do observador!

  • ItaloXM:

    Lucas…caro amigo…acreditas se eu disser que incrivelmente ja pensaram nisso? 😮 e descobriram que pode matar ou não…depende se a pessoa é um cabeça-de-vento ou um cabeça dura hohoho

  • lucas:

    Aproxima pesquisa é se um tiro na cabeça mata ou não.

  • dstrindade:

    Há muito que os filósofos chamaram a essa ideia de elasticidade e contracção do tempo TEMPO PSICOLÓGICO !

  • Fabio:

    Tantas pessoas falando mal desta descoberta…..
    São ignorantes, esta é um excelente e util descoberta que servirá para que aprenda a dominar a sua mente e o meio em que vive.

  • joao fernando:

    entao acredito na teoria da relatividade, q afirma q o tempo é relativo
    Mas ate entao nao tive provas de q o tempo é relativo, apenas q a nossa percepçaqo do tempo é relativa
    agora tem 1q se saber se o tempo realmente varia ou se apenas nossa percepçao

  • Fernando:

    Tá, isso é óbvio. E, no mais, eles não descobriram absolutamente nada, por que isso é de cunho subjetivo – Diferente da relatividade de Einstein. Aqui, especificamente, não houveram testes, não houve contagem de tempo….. O tempo NÃO MUDA de acordo com o seu humor, mas sim a PERCEPÇÃO do mesmo. E tenho dito, até que provem o contrário.

  • Samuel Chaves:

    O artigo possui um enfoque na ciência da psicologia, não na física (que é o que eu esperava ao ler o título), portanto acho uma pesquisa um tanto sem utilidade, já que do assunto relatado todos sabem por vivência própria, se explicassem físicamente ou mesmo psicologicamente o funcionamento da “sensação” (e não relatividade), seria mais interessante.

  • Diêgo:

    Tanta gente passando fome no mundo e os cientistas estudando o que não nos ajuda em nada, fala sério né, tudo bem se conseguiram explicar o mecanismo da coisa, mas até minha irmã de 7 anos ja sabia disso. aff.

  • HUGO DELLEON:

    Na verdade, desde que a Teoria da Relatividade de Einstein foi proposta o conceito de tempo mudou bastante. E o mesmo pode ser, digamos, “percebido” de várias formas: religiosa, científica, filosófica, etc. O que diríamos de uma criança, de alguém com um distúrbio psiquiátrico, com alguma doença vegetativa, que não têm necessariamente uma noção de tempo precisa. A questão em si está na percepção da quantificação do tempo em relação a acontecimentos, que pode ser dar em segundos, minutos, décadas, etc. Sobre o tempo ser elástico ou absoluto, acho que continua como o velho Einstein propôs: é relativo. Mas essa pesquisa aborda essencialmente a forma como as pessoas percebem como o tempo passa, seja em momentos agradáveis ou não, e isso é naturalmente óbvio para (quase) todos. Em conceitos físicos permanece a Teoria da Relatividade. Por falar nisso acho que passei muito tempo escrevendo esse comentário! Rsrsrsrsrs…Como diria a grande filósofa Madonna: “Bem, essa é mais uma diferença entre o meu marido e eu: eu vejo o copo metade cheio e ele vê metade vazio.” (P.S.: Detalhe, eu sou dentista, e não físico! Rsrsrsrs) Mas…o tempo…realmente…VOA!!! Otimismo para 2010 pessoal!

  • Rogério:

    ESSE PARECE MAIS UM ESTUDO FEITO COM O ÚNICO OBJETIVO DE CONCORRER AO IG NOBEL…

  • Raphael:

    antonio luiz

    Eu não tenho embasamento acadêmico nenhum sobre o assunto. Aliás faço Design, nada a ver com a área.

    Mas não precisa perguntar para nem 10 pessoas diferentes, o que elas acham sobre o tempo; todos dizem o mesmo. Tem coisas na vida que são elementares, ou ainda que são ridículas. E essa pesquisa foi a mais esdrúchula que vi em toda minha vida.

    Mais uma dessa eu quito desse newsletter.

  • felipe santos:

    eu ja tinha percebido a anos que o tempo parecia curto quando estamos nos divertindo ou longo quando estamos odiando determinada situaçao… ex. nas ferias, todos concordam que elas sao curtas demais, que passa rapido.. já apenas um dia util de aula ou trabalho sempre achamos que esta demorando uma eternidade…

  • Bovidino:

    Aos caros sabichões, notem que o artigo diz claramente: agora cientistas da Escola de Economia de Paris, na França, DESCOBRIRAM que a percepção do passar do tempo é afetada pelo humor da pessoa.
    Qualquer pessoa de qualquer nível social ou intelectual sabe disso há milhões de eras e portanto esses famosos cientistas não DESCOBRIRAM coisa alguma.

    • aguiarubra:

      Quem sabe eles ganham o PRÊMIO IGNÓBIL desse ano, né?

  • maurício:

    foi Cleopatra e Julio Cesar que pesquiso né ?

  • websuffer:

    Cesar, você disse tudo e um pouco mais.
    Mas eu te pergunto Cesar, o que o POVÃO entende de trabalho científico?

    Cientista na cabeça do povão é o estereotipo valorizado por hollywood do cara maluco que cria bugigangas no fundo do quintal, que na maioria da vezes não funciona, super “gênio”, antissocial e que fala dum jeito que ninguém entende.

    • aguiarubra:

      Votemos na criação de uma nova “casta”, a dos cientístas!!! Eles são os novos “donos da verdade”, em substituição aos padres de outrora.

  • Nathan:

    Uma coisa é a natureza do tempo, outra é nossa percepção sobre ele.

    Afirmar que o tempo é elástico baseado em nossa percepção dele é o mesmo que dizer que certo objeto monocolor é vermelho e verde ao mesmo tempo, simplesmente porque está sendo observado por um Daltônico e um não-Daltônico.

    O objeto em si não tem suas propriedades alteradas, nós que o percebemos de maneira diversa.

    Por favor, amigos da Hypescience, não desçam tanto o nível deste blog!

  • Ben Hur Nascimento:

    Isso é bem óbvio. Qualquer pessoa percebe que quando esta em um lugar agradavel, fazendo algo agradavel o tempo “voa”. Voa pois pensamos em muita coisa, ocupado algumas partes específicas do cortex que diz ao cerebro como que o tempo passa. Se essa parte é incomodada de outra forma, como excesso de informações, o cerebro não consegue processar direito o passar do tempo, por isso essa noção de passar mais rápido. Sério, gastar grana com algo óbvio, ao menos que fosse na própria área da neurologia.

  • julio:

    E como eu faço pra controlar o tempo?

  • Cesar:

    Uma coisa é vocês dizerem “eu já sabia”, outra coisa muito diferente, caríssimos discípulos de Baba, É PROVAR e APONTAR O MECANISMO QUE GERA O EFEITO. Vocês todos “sabiam”, mas tem muita coisa que vocês “sabem” mas não sabem como, quando nem por quê. É a MESMA COISA QUE NÃO SABER DE NADA.

    Ignorando como as coisas acontecem, por quê elas acontecem, nem quando elas acontecem, vocês acham que realmente SABEM? Há tanta, mas tanta coisa que as pessoas pensam que sabem, pensam que entendem, mas só tem estas idéias por que nunca, jamais param para se perguntar “como”, “quando”, e “por quê”, e estão convencidíssimas que se trata de coisa velha sabida e sem graça, é de espantar.

    Se for olhar bem, tem gente que sequer sabe por que está viva, por que é que todos dias sai de casa e vai para o trabalho, por quê fazem fofoca com os amigos, por que se envolvem com esportes, por quê votam em quem votam, e por quê quando alguém diz alguma coisa contrária às suas crenças o seu primeiro impulso é contradizer esta pessoa, é ir contra ela, e às vezes de forma violenta.

    Tem muita gente que acha que está vivendo, mas está só consumindo oxigênio e produzindo gases estufa. Mas isto é uma coisa que vocês já sabiam, não é mesmo?

    • aguiarubra:

      Nem tanto à terra, nem tanto ao mar. Passamos 400 anos nos livrando das autoridades religiosas e seus dogmas (e ainda há muito o que fazer sobre isso), mas será que vamos substituí-los por “autoridades científicas e seus dogmas”? Não é a toa que estão premiando os cientistas com o PRÊMIO IGNÓBIL!!! Será que nossas flatulências terão que ser “cientificadas” prá valer crédito de “verdadeiro e comprovado”????? Rubens Alves aponta para a ingenuidade e o perigo que correm os leigos ao “mitologizar” os cientistas, em sua obra “Filosofia da Ciência – introdução ao jogo e a suas regras”. E Robert Anton Wilson apresenta uma “denúncia” ainda mais grave em “A Nova Inquisição – racionalismo irracional e a fortaleza da Ciência”: hoje em dia, Ciência Pura não existe mais, pois as atividades científicas só são financiadas se corporações industriais (principalmente da área petroquimica) e militares sancionarem as pesquisas. Não se pense que o LHC está atrás de descobrir os fundamentos da Fisica! Isso é o que se “vende” (literalmente) ao público leigo e cativo: há muito mais a se ganhar, em dinheiro, para alguns poucos usufruirem, enquanto as massas ficam “babando”, sequiosas de resultados que, a médio e longo prazo, vai encerrá-las mais fundo na desigualdade mundial de distribuição de renda (vide BBC Brasil noticias: 1% da população adulta detém 40% da riqueza mundial, indica estudo e os vídeos “História das Coisas” – obs: as tais “coisas” somos nós, os consumidores “consumidos” pela ganância neo-liberal – e “Da Servidão Moderna”. Há também o artigo jornalistico ficcional: “Entrevista com o Marcola”). E quem for contra o “establishment político, econômico e científico”, sofrerá de solene ostracismo…

  • antonio luiz:

    rafael tu es fisico ou tens algum embasamento academico

  • antonio luiz:

    muito relevante

  • antonio luiz:

    isto posto e a pura verdade varias experiencias desta naturezaja passei

  • Raphael:

    Que óbvio. ¬-¬”

  • Bruno FV:

    Esses “cientistas” cada mais vez sem nexo kkkkk

  • Romero:

    Isso foi mesmo uma pesquisa séria? Ou a reportagem está muito mal estruturada, ou a perspectiva econômica não trouxe respostas, digamos assim, muito relevantes. Afinal, por que raios professores de Economia se meteram a estudar esse tipo de fenômeno? Que base essa ciência fornece para tal empreitada? Não seria mais interessante buscar respostas na Psicologia, dado que as sensações estudadas são eminentemente individuais?

  • Dsuisso:

    Que tosco.. eu já sabia !

  • Thiago:

    É … meio inutil a “descoberta”

  • jonas:

    Uma coisa é termos a impressão de variação do tempo, outra coisa é saber se realmente o tempo varia conforme nossas emoçoes. e foi isso que descobriram.

  • marcus:

    precisa ser cientista pra saber disso?

  • diego:

    quanto tempo perderam para descobrir isso? eu já sabia!

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