Veja o que acontece com o cérebro de quem acredita em uma religião
O mundo parece estar dividido entre pessoas religiosas e pessoas que acreditam na ciência. De acordo com um novo estudo, essa divisão não é acidental: o nosso cérebro se comporta de forma diferente quando vê o mundo através dos dois posicionamentos.
Os pesquisadores da Universidade Case Western Reserve e da Faculdade Babson (EUA) chegaram à essa conclusão através de oito estudos independentes que envolviam questionários e experimentos. Cada um tinha entre 159 e 527 adultos e comparava os resultados daqueles com crenças em um deus ou em um espírito universal e aqueles sem religião.
Pensamento crítico x empático
A pesquisa indica que aqueles com crenças espirituais ou religiosas aparentam suprimir uma rede cerebral usada para o pensamento analítico. Assim, podem se engajar no pensamento empático. Igualmente, os não religiosos suprimem o pensamento empático para usar o analítico.
Tony Jack, o principal pesquisador desse trabalho, explica que deixar de lado o pensamento crítico para acreditar no sobrenatural faz sentido para nos ajudar a atingir a compreensão social e emocional.
Essas duas redes do cérebro se revezam para encarar as diferentes situações do nosso dia a dia. Apesar disso, os pesquisadores afirmam que nenhum dos dois tem o monopólio para trazer as grandes respostas da vida. A natureza humana permite que exploremos nossas experiências usando os dois padrões de pensamento.
“A religião não deve nos falar sobre a estrutura física do mundo; esse é o trabalho da ciência. A ciência deve informar nossa razão ética, mas não pode determinar o que é ético ou como devemos construir sentido e objetivo para nossas vidas”, acrescenta Jack.
Os pesquisadores também argumentam que a ciência e religião não devem ser sempre vistas como forças opostas. O estudo aponta que vários grandes cientistas tiveram crenças religiosas, incluindo 90% dos ganhadores do Prêmio Nobel. Entender a interação entre esses dois tipos de pensamento, porém, pode enriquecer os dois lados.
“Longe de estar sempre em conflito com a ciência, dentro das circunstâncias corretas as crenças religiosas podem promover a criatividade científica”, conclui o pesquisador. [IFLScience]
26 comentários
Em 30 dias estudando ciências sócias humanas filosofia e sociologia compreendo a diferencias entre dois aspectos ,observo algo errado!!!
Mulher feita da costela, significa:
da mesma substância que o homem é formado a mulher também é.
Estando submissa às mesmas necessidades.
É uma das interpretações. Paulo achava que era a justificativa para submeter a mulher ao homem.
Homem feito do barro da terra, significa:
Da matéria que a terra é formada, também é formado o ser humano. Dos mesmos átomos e moléculas,
Realmente… concordo com o cara do outro comentário…tem pouco espaço para escrever.
Bom eu acredito na ciência e não em contatos de fadas, porq a ciência me mostra algo mais próximo da verdade e religião só mostra besteiras
Sei que comentários grandes são chatos mas…
Ta difícil formar bons textos com tão pouco espaço.
Para adm Hypescience.com
Tem que primar pela qualidade do que é escrito, não pela quantidade de caracteres. Mas você pode experimentar a fan-page do HypeScience no Facebook: https://www.facebook.com/hiperciencia/
O artigo é fiel a realidade, gostei da educação a que se referiu aos “crentes”. Não disse q somos ignorantes, mas q não exigimos evidências.
Até por que, pedir evidência de que a mulher foi feita da costela do homem, é pedir o inexistente.
O cristianismo não fala de um criador que dá prêmios e castigos, e sim de amor ao próximo e do fato de estarmos livres do castigo eterno.
O castigo eterno que é prometido para quem não aceitar Jesus Cristo, castigo este providenciado pelo criador. A sua noção de cristianismo está extirpada de partes importantes, como a doutrina do céu e do inferno, do pecado original, e da danação eterna.
Ninguém esta livre do castigo, tem uma serie de atitudes q se deve tomar para ser salvo. O Cristo so cristianismo é que disse.
Faz parte da grande maioria das religiões ameaçar com o inferno quem não acredita nos dogmas religiosos. As pessoas se dizem religiosas por medo de que exista realmente algum castigo para quem não acredita.
Que artigo mais com cara de pseudociência…
Oito estudos independentes. Pode ser pseudociência, mas acho que as chances são mínimas. O autor tem um currículo de respeito.
Parece que só um lado tem a oferecer conforme o parágrafo acima, acho que consenso é o que há de melhor em tudo, conforme 90% dos nobéis são
“Longe de estar em conflito com a ciência, dentro das circunstâncias corretas, crenças religiosas podem promover a criatividade científica”
Crenças religiosas, não religião. Einstein se considerava profundamente religioso, embora não acreditasse em um Criador ou nas histórias da Bíblia.
Eu dou razão a ambas. A ciência explica a física e a estrutura das coisas, e a religião (cristianismo) dá sentido e objetivo de existirem.
O cristianismo não dá sentido nem objetivo. A ideia de um criador que dá prêmios e castigos para as obras de suas mãos é absurda, como apontou Einstein.
Concordo com Douglas, e Jack.
Ciência estuda isso ao nosso alcance, nosso meio, doenças, tecnologia. Religião trata de algo além do palpável
O problema é que a religião pede 10% do que tu ganha em nome de algo que não é palpável e não pode ser provado.
Também concordo com os dois tipos de pensamentos. Não podemos nos limitar acreditando que fé e ciência não podem andar juntas.
Não levando a fé para o laboratório… Newton era astrólogo nas horas vagas, mas nem por isso ele invocou o zodíaco para explicar a mecânica planetária.
Antigamente eu tinha ficado dividido entre a ciencia e a religiao hoje amadurece e fiz minha escolha prefiro a racionalidade cientifica ok!!