Como retirar mais energia dos alimentos

Por , em 17.07.2013
alimentos

Para aqueles sortudos o suficiente que querem engordar, não emagrecer, escolher alimentos que são boas fontes energéticas, como amêndoas, pode funcionar.

Como tirar mais energia dos alimentos?

No entanto, o mais recente painel de discussão do Instituto dos Tecnólogos do Alimento (EUA) revelou que o quanto você mastiga, em vez do que você come, é que pode fazer a diferença.

“O tamanho das partículas tem biodisponibilidade de energia do alimento que está sendo consumido”, explica o Dr. Richard Mattes, professor de alimentos e nutrição da Universidade Purdue, (EUA). “Quanto mais você mastiga, menos partículas se perde e mais energia fica retida no corpo”.

Cada indivíduo tem seus próprios hábitos de mastigação, e, embora eles sejam muitas vezes difícil de mudar, devem ser considerados ao fazer escolhas de alimentos energéticos.

Por exemplo, um estudo recente acompanhou participantes que mastigaram amêndoas 10 vezes, 25 vezes ou 40 vezes. Durante a pesquisa, a gordura fecal e energia perdida pelo número de mastigações dos voluntários foram medidas. O estudo concluiu que, com menos mastigação, as partículas maiores foram eliminadas pelo organismo. Com mais mastigação, as partículas menores foram mais prontamente absorvidas no sistema.

“Se o objetivo é comer um alimento agradável e saudável, qualquer amêndoa é válida”, afirma Mattes. “Mas, se você está interessado em maximizar a ingestão de vitamina E, manteiga de amêndoa ou óleo de amêndoa pode ser uma escolha melhor”.

Fibras de frutas, legumes e grãos integrais também são fontes de alta energia. “Quando sua dieta total é mais rica em fibras, há uma maior perda de gordura“, disse Mattes. “Fibra se liga com os ácidos gordos para criar fontes de energia no corpo”.

Atualização necessária

Segundo o Dr. Roger Clemens, professor de farmacologia e ciências farmacêuticas na Universidade do Sul da Califórnia (EUA), os cientistas de hoje continuam a estimar as medidas de energia provenientes de alimentos com base em cálculos criados mais de 125 anos atrás pelo químico Wilbur Atwater.

Clemens reconhece que muitas variáveis podem afetar a eficiência com que o corpo extrai energia dos alimentos à base de plantas ou outros ingredientes, especialmente aqueles ricos em cereais e fibras, e extratos vegetais, nozes e sementes. Ele acredita que mais estudos sobre a digestibilidade dos alimentos de origem vegetal podem contribuir para estabelecer valores de energia mais adequados e rotulagem de produtos mais precisa.

“Nós podemos ver um ressurgimento de estudos de digestibilidade em seres humanos, em vez de depender de estimativas feitas por Atwater há vários anos”, disse Malden Nesheim, reitor emérito e professor emérito de nutrição da Universidade Cornell (EUA).

O Dr. Martin Wickham, diretor de nutrição da Leatherhead Food Research, no Reino Unido, também falou sobre atualização na sessão do painel sobre estudos na União Europeia. Em dezembro de 2012, a União Europeia publicou novos regulamentos sobre as orientações de energia de alimentos e uma escala europeia para lidar com calorias, também sugerindo novas medidas dos micro e macro nutrientes utilizando as médias de alimentos. Essas novas regras, segundo ele, serão impostas em dezembro de 2014. [MedicalXpress]

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