10 fascinantes descobertas envolvendo os vikings
Os vikings não eram apenas guerreiros ferozes e sanguinários. De acordo com novas descobertas arqueológicas, eles também eram bons agricultores, artesãos, marinheiros e comerciantes especializados. Saiba mais sobre este povo fascinante:
10. Túmulo viking
Em 2012, engenheiros construindo uma estrada em Harup, na Dinamarca, descobriram uma estrutura de madeira mais tarde identificada como um túmulo viking.
Também conhecido como dodehus ou casa da morte, o túmulo continha os restos de um casal que os arqueólogos creem que detinha um estatuto social elevado na sociedade Viking. Especialistas descobriram dois itens interessantes enterrados ao lado do casal: um grande machado de batalha (foto) e duas chaves.
O machado, encontrado juntamente com o homem, era considerada a “metralhadora” da era Viking. Os europeus naquela época tremiam à vista desta arma. As chaves, por outro lado, eram um símbolo do poder da mulher e de seu status como uma grande dama.
Os pesquisadores também descobriram um terceiro corpo enterrado ao lado do casal. Eles supõem que o homem foi adicionado ao túmulo em uma data posterior, e pode ter sido o sucessor do casal.
9. Mulheres colonizavam terras também
Um novo estudo envolvendo DNA Viking sugere que as mulheres desempenharam um papel significativo na colonização de terras no exterior. Os especialistas chegaram a essa conclusão depois de descobrir que o DNA materno dos vikings era “rigorosamente equivalente à de pessoas modernas nas ilhas do Atlântico Norte”, especialmente Shetland e Orkney Islands no Reino Unido.
Esta descoberta também desafia a suposição generalizada de que os vikings eram apenas saqueadores e invasores. O estudo indica que eles eram orientados a famílias, e que estabeleciam assentamentos, cultivavam culturas e até mesmo se envolviam em comércio.
Além disso, a nova pesquisa questiona um estudo publicado em 2001 que sugeriu que os homens vikings viajavam sozinhos e faziam de mulheres locais cativas quando colonizavam novos territórios.
8. Fortaleza viking
Em 2014, uma equipe de arqueólogos descobriu uma fortaleza viking na ilha dinamarquesa da Zelândia. Eles acreditam que a estrutura remonta ao século 10. Antes da descoberta desta fortaleza específica, outras três foram encontradas na Dinamarca: Aggersborg, Trelleborg e Fyrkat. Essas estruturas são conhecidas coletivamente como as “fortalezas Trelleborg”.
A recém-descoberta, que está localizada ao sul de Copenhague, é grande, medindo 165 metros de diâmetro. O achado mostrou que os vikings não eram apenas um grupo feroz de guerreiros, mas também arquitetos decentes, capazes de construir edifícios magníficos. Além disso, deu arqueólogos a oportunidade de entender melhor conflitos e guerras vikings.
7. Possível colonização viking na América do Norte
A arqueóloga Sarah Parcak e sua equipe descobriram uma segunda possível colonização viking na América do Norte. Eles chegaram a essa conclusão depois de encontrar os restos de paredes de turfa e de um forno de moldar ferro em Terra Nova, no Canadá.
A presença do fogareiro é uma forte evidência de um assentamento Viking, uma vez que eles usavam pregos de ferro para construir seus navios. Também elimina a possibilidade de o assentamento ter pertencido a nativos americanos ou pescadores bascos.
Além disso, depois de fazer testes de radiocarbono, Parcak e sua equipe foram capazes de datar o local a cerca de 800 e 1300 dC, mesma época que os vikings estavam em seu auge. Essa descoberta é monumental, já que pode potencialmente destronar Christopher Columbus como o “descobridor” do Novo Mundo.
6. Tesouro viking
Em setembro de 2014, o entusiasta em detecção de metal Derek McLennan descobriu um dos maiores tesouros vikings na Escócia. O achado, que consistia em mais de 100 artefatos preciosos, incluindo joias de ouro sólido, foi descoberto nas terras de uma igreja.
Stuart Campbell, do Tesouro da Escócia, considerou esta descoberta historicamente significativa, uma vez que pode potencialmente alterar a forma como os escoceses veem “a sua relação com os vikings”. Ao contrário da crença popular, pode ser que os vikings não somente realizaram invasões no país, mas também se estabeleceram por lá e comercializaram em algumas regiões, incluindo a área onde o tesouro foi descoberto.
5. Mudança climática e os vikings da Groenlândia
Durante anos, foi amplamente aceito dentro da comunidade científica que as mudanças climáticas levaram ao fim do assentamento Viking na Groenlândia. Especificamente, presume-se que os vikings desapareceram dentro de um período de 200 anos de agravamento do clima, conhecido como a Pequena Idade do Gelo.
No entanto, um novo estudo sugere que esse pode não ter sido o caso. É verdade que os vikings tiveram muitos anos de invernos e verões duros e frios, foram cortados de suas terras na Europa devido à falta de madeira para a construção de navios, além de terem perdido o comércio com os escandinavos que pararam de passar pela Groenlândia.
Porém, de acordo com cientistas, estes desafios não derrubaram os vikings, um povo excelente em se adaptar que foi capaz de sobreviver a mudança climática e seus efeitos devastadores por séculos. Ainda não se sabe ao certo por que eles desaparecem, mas mudança climática não parece mais ser o principal motivo.
4. Parlamento viking
Durante anos, arqueólogos e historiadores procuraram a localização exata de um “parlamento viking” em Dingwall, na Escócia. Em 2013, depois de uma escavação de mais de um ano, os pesquisadores finalmente conseguiram desenterrar os restos do parlamento em um estacionamento conhecido como Cromartie Memorial.
Mais popularmente chamado de “Coisa”, o parlamento viking foi construído sobre as instruções de um importante conde viking nomeado Thorfinn, o Poderoso. Além da Coisa, Thorfinn também encomendou a construção de uma vala, um aqueduto e uma estrada.
Historiadores no Reino Unido comemoraram a descoberta, uma vez que pode render mais conhecimento sobre os vikings nórdicos, que lutaram pelo controle de terras em todo o norte da Escócia.
3. Crucifixo viking
Em 2016, um entusiasta em metais chamado Dennis Fabricius Holm descobriu o que os especialistas apelidaram de “o mais antigo crucifixo viking da Dinamarca”. O pingente, encontrado na ilha dinamarquesa de Fune, mede 4,06 centímetros e pesa 12,76 gramas.
Os arqueólogos estimam que o raro crucifixo remonta à metade dos anos 900, tornando-o muito mais velho do que as pedras rúnicas de Jelling, até então consideradas a representação mais antiga de Jesus Cristo em uma cruz na Dinamarca. A descoberta sugere que os vikings se converteram ao cristianismo muito mais cedo do que se pensava.
2. Martelos de Thor
Desde o primeiro milênio, mais de 1.000 pingentes em forma de martelo foram descobertos no norte da Europa. Durante anos, especialistas têm debatido sobre o verdadeiro significado destes amuletos. Recentemente, o mistério foi resolvido: os pingentes representam o Mjolnir, o poderoso martelo de Thor.
A descoberta foi feita quando uma equipe de pesquisadores descobriu um amuleto viking do século 10 na ilha de Lolland, na Dinamarca. Este amuleto particular tinha uma inscrição rúnica. As palavras “Hmar x is” foram traduzidas como: “Isso é um martelo”.
Baseando-se nesta descoberta, os pesquisadores concluíram que os pingentes encontrados em todo o norte da Europa são “mini martelos de Thor” que os vikings usavam para proteção.
1. O incrível alcance viking
No final de 1800, arqueólogos desenterraram um anel com uma pedra colorida rosada em Birka, na Suécia. Durante a era Viking, Birka foi um importante centro comercial. O objeto misterioso foi descoberto dentro de um caixão de madeira retangular contendo os restos de uma mulher viking. Curiosamente, o anel continha uma inscrição em árabe.
Sendo o único anel com inscrição árabe já descoberto na Escandinávia, o objeto despertou o interesse de uma equipe internacional de pesquisadores. Eles analisaram a joia e, em 2015, anunciaram que a inscrição significava “Por Alá” ou “A Alá”. Os pesquisadores sugeriram que a mulher que usava o anel poderia ter pertencido ao mundo islâmico, ou foi uma viking sueca que conseguiu o anel através de comércio, roubo, ou de uma visita ao Califado islâmico. Independentemente de como o anel terminou em Birka, a descoberta monumental prova que os vikings escandinavos tiveram contato com reinos islâmicos. [Listverse]
2 comentários
Nome original: Cristoforo Colombo.
É uma das versões do nome do cara. No Brasil, é Cristóvão Colombo.