Exercícios para o cérebro podem retardar a demência

Por , em 6.08.2009

Segundo um novo estudo, atividades para manter o cérebro ativo, como ler, escrever e jogar cartas podem retardar problemas de memória também definido como demência.

Demência é um declínio nas capacidades mentais, especialmente na memória e no funcionamento, que podem causar doenças específicas como Mal de Alzheimer e Parkinson, e também derrame e infecções no cérebro.

Embora a genética seja a principal suspeita na demência, muitos estudos estão mostrando que fatores do estilo de vida também podem agravar e talvez desencadear os problemas.

Um novo estudo, detalhado na edição de 4 de agosto da revista Neurology, envolveu 488 pessoas entre 75 a 85 anos que não tinham demência no começo do estudo. Elas foram acompanhadas por uma média de cinco anos, e durante esse tempo, 101 pessoas desenvolveram a demência.

No começo do estudo, pessoas relataram a freqüência em que eles participavam de seis atividades de lazer em que ocupavam o cérebro: leitura, escrita, fazer palavras cruzadas, quebra cabeças, jogar tabuleiros ou cartas, participar de grupos de discussão e tocar música.

Para cada atividade, a participação diária era calculada com sete pontos, vários dias por semana pontuavam quatro, uma participação semanal era um ponto. Para aqueles que desenvolveram a demência mais tarde, os pontos na média eram o total de sete, significando que eles participavam de uma das seis atividades a cada dia, na média.

Os pesquisadores analisaram quando a perda de memória começava a acelerar rapidamente nos participantes. Eles encontraram que cada atividade adicional que a pessoa participava, a perda da memória era retardada em 0.18 anos ou cerca de nove semanas.

“O ponto acelerado do declínio foi retardado por 1,29 anos para a pessoa que participava de 11 atividades por semana, comparada a pessoa que participava em apenas quatro atividades por semana”, disse o autor do estudo Charles B. Hall da Faculdade de Medicina Albert Einstein, no Bronx, NY.

Os pesquisadores também analisaram o nível de educação dos participantes, e o que isso afetava no resultado. Em estudos anteriores, uma educação mais elevada era ligada a ocorrências mais baixas do definhamento cognitivo (posto que, em alguns estudos encontraram uma conexão oposta).

Outros aspectos do estilo de vida das pessoas também foram vinculados a menos problemas de memória como a demência, Alzheimer e definhamento cognitivo normais da idade:

  • Aquele que consegue controlar o estresse sem ficar ansioso pode ter menos problemas de memórias;
  • Exercícios podem manter a mente mais jovem, assim como o corpo em forma por meio da circulação de sangue no cérebro.
  • Pesquisar na internet é outra atividade que pode manter o cérebro ativo e pode ser melhor que a leitura, pois uma variedade de escolhas para fazer.

[Live Science]

1 comentário

  • Roberto Raimondo:

    O artigo é otimo. Uso o computador diariamente sempre quero aprender mais. Não me conformo em não saber questões de informática e busco sempre aprender mais (curiosidade desde a infância )

Deixe seu comentário!