5 provas que os homens não entendem as mulheres do passado
Um dos trabalhos dos historiadores é descobrir, nos relatos antigos sobre fatos marcantes, qual é a verdade. Muito ou tudo que nos deixaram não passa de uma versão parcial escrita por alguém que tinha algum interesse, tornando o relato histórico em propaganda.
Felizmente, a arqueologia moderna tem feito descobertas que estão desmistificando alguns relatos, e mostrando que o homem sempre foi sexista. Em resumo, as mulheres do passado não ficavam na cozinha. Veja:
5. Mulheres lutaram como gladiadoras
Quem assistiu o filme Gladiador, ou o filme Espártaco, e até mesmo quem leu o livro Espártaco, de Howard Fast, deve ter uma certa imagem dos gladiadores: escravos homens, forçados a lutar até a morte no Coliseu, para entreter a população corrupta daquela cidade corrupta, Roma.
A única mulher gladiadora que aparece no filme serve mais para reforçar esta imagem do que para apresentar a mulher como lutadora de arena. Mas é exatamente isto que acontecia: os gladiadores não eram apenas homens, ou escravos. Alguns gladiadores notáveis eram voluntários, como soldados e políticos, e muitos deles eram mulheres. Não se tratava de uma exceção; a presença de lutadoras era garantida até que no ano 200 o imperador Septimius Severus baniu a participação feminina.
Por que ninguém te contou isto antes? Por que os arqueólogos precisaram primeiro abrir seus próprios olhos e ver que, por exemplo, esta estátua abaixo não era uma mulher com uma ferramenta de limpeza, mas uma gladiadora com sua arma.
O castelo da presunção masculina dos arqueólogos começou a cair no ano 2000, quando foi descoberta a tumba de um gladiador que continha um esqueleto de mulher.
4. Samurais mulheres eram mais comuns do que se pensa
Qualquer imagem do Japão feudal não está completa sem a presença dos samurais, guerreiros que vendiam sua força para os senhores feudais. E as mulheres aparecem na figura só como gueixas ou… fazendo outras “coisas de mulher”.
Só que a realidade era outra. Mulheres crescendo dentro da filosofia e código do bushido, ou o caminho do guerreiro, participavam da batalha lá na linha de frente, lutando ferozmente.
O exame de DNA de 105 corpos de vítimas da batalha de Senbon Matsubaru, em 1580, mostrou que 35 destas vítimas eram mulheres. Ou seja, pelo menos a terça parte das forças que combatiam era feminina. E elas tinham treinamento com armas mais apropriadas, as naginatas, enormes lanças que, na sua ponta, possuem uma lâmina curva – era esperado das mulheres samurais que soubessem tanto de combate quanto seus maridos, para substituí-los caso necessário.
3. As amazonas existiram
Conhecemos a lenda das amazonas por causa dos poemas de Homero, o que faz com que a gente pense que elas fazem parte do resto da fauna exótica dos contos daquele mendigo cego, como centauros, ciclopes e sereias. A imagem se completa com o costume de amputar um dos seios para não atrapalhar o lançamento do dardo, ou o uso de arco e flecha, e matar os filhos meninos ao nascer.
Só que a realidade é outra. A arqueologia moderna está aos poucos se acostumando com a ideia de que as amazonas existiam, e eram da tribo dos Citas, que viviam onde hoje é o Irã e a Turquia. E também não eram só mulheres, mas homens que faziam a barba e mulheres. Chamá-los de “guerreiras mulheres” provavelmente era uma forma de troçar de um inimigo que tinha feições “feminilizadas” e lutava lado-a-lado com suas mulheres.
A arqueologia descobriu túmulos que indicam tantos homens quanto mulheres eram amazonas, e ambos tinham a mesma quantidade de tatuagens e cicatrizes de batalha. Além disso, os dois gêneros também estavam enterrados com suas armaduras. A história de matar os filhos homens ao nascer é que deve ser conversa fiada do Homero.
2. Os vikings levavam as esposas junto
Se quando você ouve a palavra “viking” você pensa em estupradores barbudos viajando em seus barcos compridos, vai ter que acrescentar à imagem algumas mulheres. E os filhos. E os bichos também.
O motivo é simples: os povos nórdicos estavam mais interessados em comércio e colonização pacífica do que em aparar a barba dos outros povos na altura do pescoço, de um lado a outro.
E nesta parte, a da colonização, as mulheres tinham uma participação um pouco mais ativa – elas iam junto. Pelo menos, elas não ficavam em casa esperando que seus maridos voltassem da pilhagem e assassinato.
1. A arte antiga nas cavernas foi feita por mulheres
A arte rupestre nas paredes das cavernas sempre foi assunto de fascinação. Recentemente, foram descobertas representações de órgãos genitais também.
Some-se a isto as pequenas vênus paleolíticas, com seus seios enormes e corpo avantajado, e o fato de que os arqueólogos que fizeram estas descobertas eram homens, e no imaginário de todo mundo ficou a ideia de que foi tudo feito por… homens.
No entanto, alguns cientistas resolveram tirar isto a limpo. Considerando que, nos dedos das mulheres, o anular é menor que o indicador, eles passaram a comparar os tamanhos dos dedos das mãos desenhadas e chegaram à conclusão que pelo menos 75% dos desenhos foram feitos por mulheres.
E as vênus paleolíticas? Não dá para afirmar nada com certeza, mas os cientistas notaram que todas elas se parecem quando vistas de cima, e apresentam uma imagem muito familiar a toda mulher que já ficou grávida: seios e barriga protuberantes. Talvez estas estatuetas fossem algo que as grávidas fizessem para ocupar seu tempo e lembrar desta época, um tipo de sessão de “fotos” de gestante, estilo paleolítico. [Cracked]
1 comentário
Se eu fosse Viking e a Lagertha (essa da foto) fosse minha esposa, eu levava onde eu fosse grudada, hehe !!