Asteroide Vesta tem montanha maior que o monte Everest
A sonda Dawn, da NASA, está orbitando o gigante asteroide Vesta e revelando novos detalhes sobre a superfície da enorme rocha do cinturão de asteroides. A mais recente descoberta é uma enorme montanha mais alta do que a maior montanha da Terra, o monte Everest.
A montanha encontrada é localizada no pólo sul de Vesta e é maior do que o Havaí. É quase tão alta quanto a maior montanha (e vulcão) do sistema solar, o Monte Olimpo, em Marte, que se estende por 24 mil metros acima da superfície.
Na Terra, o maior vulcão tem 9 mil metros, incluindo a parte do vulcão submarino que se estende ao fundo do mar. Já o monte Everest, a montanha mais alta da Terra acima do nível do mar, tem reles 8,8 mil metros de altura.
Dawn está circulando Vesta desde meados de julho e até agora tem enviado surpreendentes imagens do asteroide, mostrando que a superfície do local é incrivelmente diversificada.
A sonda da NASA também revelou que a superfície de Vesta parece ser muito mais dura do que a da maioria dos asteroides do cinturão – a vasta região repleta de rochas espaciais entre as órbitas de Marte e Júpiter. Além disso, as estimativas preliminares indicam que as crateras do hemisfério sul são muito mais jovens do que as do norte, com aproximadamente apenas um a dois bilhões de anos.
Depois de um ano estudando Vesta, a sonda Dawn deve sair para explorar Ceres, o maior asteroide do sistema solar. Vesta, que tem aproximadamente 530 quilômetros de diâmetro, é o segundo maior corpo no cinturão de asteroides, e é o mais brilhante asteroide em nosso sistema solar.
Agora, os cientistas estão estudando as crateras e serras de Vesta, e esperam mapear toda a superfície iluminada do asteroide até o fim do ano. [Space]
13 comentários
é por causa do brilho do sol,procure ver que em missões feitas á noite o brilho das estrelas é facilmente notado
ja notaram que 90%das fotos tiradas no espaço não tem estrelas?
porque sera?
Simples, a aparência do céu noturno na foto depende do tempo de exposição da câmera (período em que a lente fica aberta para a luz entrar) e da luminosidade do local. Em uma foto numa rua movimentada à noite, não se veria estrelas porque há tanta claridade dos carros e prédios, que a câmera diminuiria o tempo com a lente aberta para evitar brilho demais na imagem, e assim não captaria as estrelas. Se houvesse muito tempo de exposição, os objetos da foto ficariam borrados, e não seria possível vê-los em detalhes, como no caso deste asteroide.
O céu fica subexposto, porque tem pouca luz comparada à da superfície, e as estrelas não aparecem.
Porque até hoje a maioria das imagens fitas por sondas de objetos no nosso istema solar são em preto e branco? Ou esta é mesmo a cor do asteróide?
Digo: feitas. Foi mal…
Aralho!!!! faltou o s de sistema também. É melhor começar a ler antes de enviar rsrsrs…
O preto e branco torna os detalhes mais evidentes, mas a cor desse asteroide parece ser mesmo acizentada.
Porquê imagens monocromáticas ocupam menos espaço, possibilitando a transmissão de material com maior resolução.
Sendo ou não considerada em equilibrio hidrostatico para ser catalogado como Planeta Anão (Dwarf planet), Vesta parece está no limite de formato físico entre planetóide e planeta anão. No Sistema solar, duas luas saturninas e uma uraniana (Enceladus, Mimas e Miranda) são menores que Vesta mas esferóides bem mais perfeitos. Isso acontece porque são mundos de gelo, de materiais bem mais leves e moldaveis que as rochas pesadas que formam o corpo de Vesta. Acho que a grande campanha da Dawn será tentar descobrir como Vesta é por dentro, onde acredita-se ser um mundo diferenciado com camadas, e não uma pedra espacial homogênea, mais pra um proto-planeta do que pra um asteroide. Talves o estudo do interior de Vesta cele a sua classificação entre os mundos do cortejo solar. Enquanto isso não é definido, apreciemos as interessantes imagens deste relevo acidentado.
Rapaz, tu devia escrever matérias pra estes sites, tu ta em todas.
…éQUE O CARA É FERA,’SABE TUDO’…
Ainda quero ter um filho assim, cabeçudão !!!
🙂
Abração
uau!!que informação tão explicita e magnifica sobre este asteróide!realmente dá que pensar…algo tão imenso a pairar na cintura de asteróides, cresci intrigado sobre estes fenómenos, mais especificamente sobre os meteoritos, são “coisas” que na infância sem grande conhecimento sobre a matéria nos abre um campo da imaginação para alem do nosso subconsciente, nos intriga e nos adocica a pesquisa para desvendar tais acontecimentos; tive a oportunidade de acompanhar o cometa Halley Bob na minha infância, e tenho pesquisado imenso sobre ele, são imagens únicas que nunca mais esquecerei…
obrigado por esta e outras noticias vitais!