Cientistas bloqueiam o “suicídio” de células
As células têm um mecanismo de suicídio programado, ou autodestruição, chamado apoptose, que é disparado por agentes internos ou externos. Por exemplo, quando estamos em formação no útero, nossa mão tem uma membrana que une nossos dedos. Para que eles se separem, é preciso que as células desta membrana morram, e é o que elas fazem, através da apoptose.
As células também cometem suicídio quando se tornam prejudiciais ou indesejáveis ao corpo. Isso ocorre às vezes “sem querer”, como depois de ataques cardíacos ou derrames (o que aumenta o dano causado pelos mesmos). Por isso, cientistas estão estudando formas de impedir o suicídio em massa de células saudáveis no caso de doenças como infarto.
Apoptose
A apoptose é causada por proteínas, as proteases, que normalmente ficam bem guardadas na célula. Quando as proteases são liberadas, a célula encolhe, se separa de seus vizinhos, sua membrana enruga e começa a se desfazer, seu DNA condensa até seu núcleo entrar em colapso e, por fim, a célula segue o colapso do núcleo.
Mas será que uma célula pode “voltar”? Será que dá para interromper a apoptose? Será que podemos reverter a apoptose? A resposta é sim.
Cientistas descobriram que células que começaram o processo de apoptose podem “voltar” se o gatilho que disparou o processo for removido. A membrana volta a ser lisinha, o DNA que foi fragmentado volta a se ligar, e a célula “volta à vida”.
Cientistas da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins (EUA) usaram uma toxina que induz a apoptose, o etanol, em células de fígado de rato. Em poucas horas, elas manifestaram sinais de morte iminente. Em seguida, os pesquisadores removeram o álcool, e as células se recuperaram.
O fenômeno, que eles chamaram de anastasis (palavra grega que significa algo como “voltando à vida”) foi observado também em células cardíacas e cerebrais de ratos.
As mudanças durante a anastasis iam além da aparência da célula: os padrões de atividade dos genes eram recuperados, e o próprio DNA que havia se partido durante a apoptose era “colado” novamente. Ocasionalmente aconteciam alguns erros, e uma pequena porcentagem das células crescia anormalmente e desenvolvia sinais de câncer.
Como a anastasis tem o potencial de prevenir ou tratar condições nas quais a sobrevivência das células ou o excesso de morte de células é perigoso, os cientistas vão continuar pesquisando para compreender seus mecanismos. [LiveScience]
7 comentários
Suas idéias são parecidas com a do cientista Raymond Kurzweil que acredita que, até o ano 2045, haverá um tipo de singularidade em que os homens vão se fundir com as máquinas e vão viver indefinidamente:
http://www.youtube.com/watch?v=96fcszV00L0&feature=relmfu
Para chegar até lá, se não me engano, ele toma cerca de 150 comprimidos por dia para manter a longevidade.
De minha parte, até prova em contrário, penso e especulo que o homem jamais conseguirá construir uma consciência de verdade: que sinta cores, sons, cheiros, dor, amor, raiva, etc.; acredito que os sentidos e os sentimentos sejam propriedades da alma e que nosso cérebro não passa de uma interface entre o mundo espiritual e o nosso mundo físico e matemático em que vivemos.
Não me parece lógico que um dia o homem conseguirá criar uma rede neural virtual por software ou mesmo física por hardware que fará com que, por um passe de mágica, faça emergir a consciência dos sentidos e dos sentimentos como faz o cérebro. Pois, no fim das contas, serão apenas instruções de computador simulando os neurônios ou sinais elétricos sendo convertidos em informações de entrada e saída e sendo processados; algo totalmente sem consciência e sem vida como é um computador ou robô.
A não ser que exista algum elemento químico presente no cérebro que, em si, tenha consciência de dor, luz, som, etc. (o que acho muito difícil); ou que, como especula o famoso físico matemático Sir Roger Penrose (como em seu livro: ‘A MENTE NOVA DO REI’), a consciência surja das interações quânticas entre as células cerebrais (o que também não passa de mera especulação); ou sabe Deus lá o quê.
Mas, via software, me parece mais impossível ainda; já que, por mais complexo que seja um programa de computador, mesmo aqueles que simulam redes neurais, sabemos que programas não passam de uma série de instruções simples de leitura e armazenamento de dados, de operações aritméticas e lógicas, etc. Imaginar que o mero processamento de informações ‘mortas’ neste mundo físico pode gerar algo ‘vivo’ e ‘consciente’ no mundo dos sentidos e dos sentimentos, é especulação demais para o meu gosto.
Por isso que, para mim, o mundo dos sentidos e dos sentimentos é algo totalmente à parte deste mundo físico e matemático em que vivemos e especulo que o cérebro não passa de uma interface entre esses dois mundos.
E por isso, também, que eu não acho tanta loucura filosofar:
Nós criamos o amor ou o Amor nos criou para habitar em nós?
Como estranhameeeente afirma a Bíblia quando diz:
“Aonde está o amor, aí está Deus; porque Deus é amor…” ou “Aquele que não ama não conheceu a Deus, pois Deus é amor…” e “Deus não habita em templos feitos pela mão do homem, mas no coração do homem que é templo de Deus…”, etc.
De qualquer forma, não devemos nos esquecer que a ciência e a tecnologia é uma ‘faca de dois gumes’, servindo tanto para o bem quanto para o mal dependendo dos princípios de quem a usa. E acredito que a humanidade está entrando num caminho perigoso, pois os homens estão começando a se tornar ‘deuses’, principalmente, com o advento da manipulação genética e da nanotecnologia; espero que isso não nos suba à cabeça (se é que já não subiu) e acabemos deixando a ética e a moral de lado (se é que já não deixamos) no momento em que deveremos escolher qual caminho a humanidade deverá seguir na encruzilhada do pós-humano.
Como alerta o seguinte artigo:
http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/13525-um-totalitarismo-hi-tech-.html
Realmente, o futuro do “Admirável Mundo Novo” que nos espera parece ser bem tentador e bastante promissor, mas também parece ser muito incerto e extremamente assustador!
isso é uma boa pesquisa…acredito q o ser humano pode viver mais,mas o planeta é pequeno…por isso a naturesa colocou uma maneira de humanos nao viverem muito tempo.e agora estao tentando eliminar essa maneira imposta pela vida.se num futuro for possivel viver mais e mais,chegaremos ao caos,a economia vai desabar,muita gente pouca terra pouca agua.imaginem o consumo de energia elétrica,o planeta vai brilhar…mesmo agora com a quantidade de pessoas idosas,os aposentados, nao tem verbas p a aposentadoria;o planeta esta chegando ao caos;,,,nesse caso(viver mais é viver menos)
To vendo que a Umbrella Corporation realmente existe, preparem-se para o apocalipse zumbi, os cara já começaram a reviver coisas quase mortas, kkkkkk.
a razão é um saco! o saber é uma droga, é uma droga pensar é um saco…
a consciência o pensar é uma droga mesmo, queria não ter noção de nada como uma bactéria ou vírus, planta sei la.
Penso na morte como o mecanismo de renovação da vida, na natureza, mas nem o pensamento naturalista evita o desejo da imortalidade, questão que essas pesquisas sempre levantam. A humanidade num futuro não tão distante entrará em duas fases principais co-relacionadas: o afastamento da biosfera e a virtualização da existência.
Antes de qualquer imortalidade haverá longevidade, via manipulação genética e esse afastamento da biosfera que é necessário, não para nossa imortalidade, mas principalmente, acima de tudo, para a própria biosfera. Os seres vivos da Terra um dia precisarão da nossa total ausência para sobreviver, para continuar seus processos evolutivos até que novas espécies surjam, outras se extinguam, tudo de acordo com as novas eras geológicas que estão por vir – em fim, deixaremos a natureza seguir seu curso. As necessidades da crescente população humana são coisas que passarão a ser supridas sinteticamente, e não mais extraindo dos recursos naturais.
Imagino esse processo de êxodo planetário não como uma obrigatoriedade herdada geneticamente ou alguma ordem de um criador extraterrestre ou extracósmico, mas um processo lógico. Assim como homens saíram das florestas, onde caçavam e coletavam frutas, e construíram fazendas e cidades, sairão do planeta e construirão bases espaciais, produzindo recursos orgânicos e vida longeva e orgânica artificialmente até a fase seguinte, virtualizar a nossa própria existência, isso sim penso como imortalidade.
Isso é mais que substituir seus órgãos por máquinas sofisticadas e seu cérebro por um computador superpotente – é abandonar definitivamente a necessidade da existência física, existindo apenas como um software – seus pensamentos e sua consciência, ideia levantada no filme Matrix, eventualmente usaríamos corpos quando precisássemos, como avatares.
Não sou Nostradamus mas acho que vai ser mais ou menos por aí.
Jonatas, desculpe, era para ter respondido o teu comentário aqui.