Cientistas descobrem a quarta lua de Plutão

Por , em 24.07.2011

Quem procura, acha. Astrônomos procuravam anéis em torno de Plutão e, ao invés disso, fizeram uma inesperada descoberta: encontraram uma quarta lua circulando o planeta anão.

O satélite natural, temporariamente designado como P4, é provavelmente a mais anã das luas de Plutão: estima-se que ela tenha apenas entre 13 e 34 quilômetros de diâmetro. Para se ter ideia, o diâmetro de Plutão – que já é anão – tem cerca de 1400 quilômetros e suas outras três luas tem cerca de 1000, 112 e 32 quilômetros (chamadas de Charon, Nix e Hydra, respectivamente). A recém-descoberta lua fica em uma região entre Nix e Hydra e dá uma volta completa em cerca de 31 dias terrestres.

A lua foi detectada em junho, durante uma ronda de observações do Telescópio Espacial Hubble que visa a procura de anéis ou outros perigos possíveis para a sonda New Horizons da NASA, que deverá fazer imagens mais detalhadas de Plutão em 2015. A descoberta foi uma prova de que o planeta anão ainda é capaz de surpreender os pesquisadores.

A descoberta é também um testemunho da visão incrível do Hubble. O objeto foi visto pela primeira vez no dia 28 de junho e sua existência foi confirmada por observações de acompanhamento durante o mês, bem como por uma busca através de imagens arquivadas. A lua não foi vista em imagens anteriores porque os tempos de exposição eram mais curtos.

Acredita-se que a nova lua e as outras luas de Plutão são resultados de uma colisão cósmica entre o planeta-anão e um outro corpo celeste no início da história do sistema solar. Os astrônomos sugerem que uma colisão similar deu origem a lua da Terra.

Plutão tem obtido uma má reputação nos últimos anos, devido ao seu rebaixamento a um planeta anão, feito pela União Astronômica Internacional em 2006. Mas os cientistas ainda veem Plutão simplesmente como um tipo diferente de planeta: o fato de ele ter uma fina atmosfera, mudança de estações e mais luas (conhecidas) do que Mercúrio, Vênus, Terra e Marte juntos demonstra que não é preciso ser um grande planeta para ser fascinante.[MSN]

31 comentários

  • Fernando:

    Entendam uma coisa… o universo é infinito!!! Procurem sobre a muralha Sloan e vocês terão noção da nossa insignificância perto de tudo isso… por mais que a humanidade crie naves de dobra espacial, que dentro de uns 200 anos não duvidem que não existiram, a humanidade nunca chegará a resposta da grande pergunta: “Quem somos? de onde viemos? e para onde vamos?” Somos insignificantes perto de tudo que existe lá fora, e com certeza existem civilizações em volta de milhares de milhares de estrelas, o único problema é que nós não viveremos para ver a grande maravilha que será quando a humanidade conhecer os mundos que existem aí fora! Porque enquanto se preocuparem com petróleo e capitalismo… a nação humana nunca irá pensar em quebrar as fronteiras do espaço… Eu vou ficar feliz se pelo menos eu puder estar vivo para ver a primeira nave a viajar na velocidade da luz, para quando eu me aposentar poder fazer turismo em Marte =)… e não duvidem disso esperem chegar 2060 2070 para verem rsrsrsr

  • Chico Lobo:

    adelimar, desculpe a minha franqueza, acho que o que vou te falar é concenso de todos aqui, mas…. vá se informar um pouco mais antes de falar que os americanos ainda não foram para a Lua, e quais sao os motivos que eles ainda nao retornaram apos a terceira visita. – Aqueles que se pegam a dogmas costumam ter seu tipo de visao de mundo, COM TODO RESPEITO.

  • adelimar:

    eu nao entendo porque ?nos seres humanos que conhecemos tao bem o universo nunca fomos nem na lua ,to cançado de tantas mentiras , tanto bla bla bla ,astronomico eu quero ver e viagens espaciais ,e uma organizaçao mundial para custear viagens espaciais , cara se o homem tivece ido na lua mesmo ,com certesa os americanos ja teria ,bases de estudos avançados la , valeria a pena investir em viagens sim ,la poderiam instalar laboratorios de pesquisas espaciais ,desenvolver e testar tecnologias novas ,explorar recurscs minerais do solo lunar , explorar o turismo lunar bilionario , instalar telescopios lunares e alugalos ,hotelaria lunar etc … afinal nem toda nave precisa ser tripuladas ,com nossa tecnologias .

    • Jonatas:

      Olha eu acho que o homem já foi à Lua sim porque naquela época, com a corrida espacial, a astronáutica tinha um investimento enorme. Acho que se não tivessem ido, estariam tentando até hoje. Mas viver no espaço não é tão fácil quanto algumas pessoas acreditam. É um lugar de temperaturas extremas, radiações e micrometeoritos tão radicais que todos os dias são um risco de vida aos seres humanos. Não teríamos a proteção da atmosfera, nem da camada de ozônio e nem do raro campo magnético da Terra. É e sempre será muito mais barato, seguro e viável enviar as sondas orbitais e as que pousam na superfície, não há mentiras da Nasa quanto a isso. Robôs não precisam respirar nem comer, e cada vez estão mais sofisticados, são laboratórios sobre rodas. Hoje os astrônomos podem controlar robôs em Marte tomando café em seu escritório, como se estivessem lá. Pra que arriscar a vida de seres humanos?

    • Glauco:

      Acho que o mais próximo que vamos ter das suas idéias já está sendo providenciado por Richard Branson, dono do conglomerado Virgin e da Virgin Galactic, que estão preparando uma nave espacial comercial: virgingalactic.com. Estão contratando pilotos, se conhecer algum Han Solo, indique!

      Fora isso, existe outra empresa que está projetando hotéis espaciais infláveis, e com certeza vai rolar integração entre esses dois projetos.

  • Marcos- DF:

    Pessoal,
    gostaria de enaltecer todos os comentaristas mas principalmente o Jonatas e o Glauco – sem desmerecer os demais, insisto – pela “conversa” de alto nível que tiveram acerca do assunto. Não apelaram um com o outro nem quiseram ser “o fudêncio” no tema. Além do mais, foram simples e humildes nas suas explicações a quem não tem o nível de conhecimento deles, como eu.
    Legal, parabéns a voces e a todos que comentaram !
    Abraços

    • Glauco:

      Brigado aí amigão! Mas não se esqueça de ir às fontes que eu sempre deixo, sou apenas um papagaio que repete o que lê!

    • Marcos- DF:

      Bons dias !
      Irei sim, só me falta arranjar tempo hehehe
      Abraços e excelente dia a todos !

    • Marcos- DF:

      Ah sim, muito obrigado pela explicação. Aliás, este fato sempre me intrigou porque eu não conseguia imaginar gelo vagando pelo espaço, a grande velocidade, recebendo calor e sem se desfazer …
      Valeu Glauco !
      Abraços a todos e excelente dia !

    • Jonatas:

      Obrigado Marcos.

  • Jonatas:

    ja erraram na reportagem sobre netuno, agora se recusarão a exibir a minha crítica aposto. O brasileiro já ta sem opção de sites de divulgação cientifica. por favor… plutão tem o dobro do diametro citado. será que não conseguem alguem um pouquinho mais intendido do assunto pra escrever ou revisar esses textos? me dêem um endereço que mando meu curriculum vitae…

  • Jonatas:

    Tem um erro pessoal, o diâmetro de Plutão não é 1400 km. O diâmetro do Planeta Anão é aproximadamente 2.300 km. Isso tira a minha fé em sites de divulgação científica. Achei que só o Terra cometia esses erros bobos.

  • Jonatas:

    Plutão, esse pseudoplaneta ainda vai dar o que falar. Plutão agora tem quatro luas? Não. Caronte não é lua de Plutão e logo vão ter arrumar isso. Caronte não orbita ao redor de Plutão, mas ao redor do chamado centro de massa do sistema plutoniano, que fica fora da massa de Plutão, e ele também orbita ao redor desse centro, que é uma espécie de ponto de equilíbrio gravitacional, muito comum em estrelas duplas e triplas, como Alpha Centaury. Caronte tem um tamanho considerável em relação a Plutão, e as outras luas também não giram ao redor de Plutão, giram ao redor desse centro de massa. Não é certo dizer que Plutão tem quatro luas, ele não tem nenhuma. O Sistema, que daria pra chamar Putão-Caronte talvez, possui três luas. Acho que é isso, analisem bem as órbitas e os tamanhos e me digam se estou enganado.

  • drew:

    deve ser do tamanho de Itu essa pedra que descobriram ai…

  • Glauco:

    Sempre a NASA dizendo que colisões cósmicas fariam bolinhas tão redondinhas que nós chamamos de luas e planetas.

    A explicação aceita pela classe científica não explica nem o surgimento de Plutão, muito menos de quatro luas.

    • gargwlas:

      explique-nos por favor…

    • Glauco:

      É claro. Assim como Plutão, suas luas foram adquiridas por captura, não por agregação de massa por uma hipotética nebulosa protoplanetária.

      Qualquer corpo (qualquer tamanho) que entre no Sistema Solar irá descarregar o Capacitor Solar. Durante a descarga, todo o material presente nas proximidades do cometa será direcionado para seu núcleo.

      Se o objeto original já possuir massa suficiente antes da entrada ao ponto de segurar gravitacionalmente esse material, com o tempo o objeto vai se tornando esférico pela agregação do material igualmente em sua superfície.

      Se o objeto original for pequeno – por exemplo os cometas conhecidos -, ele não poderá segurar massa com sua força gravitacional, liberando o material que entra em seu núcleo com o influxo de energia. Por isso q qdo vemos cometas se despedaçando, não é por sublimação hipotética de gelo: esse corpo simplesmente não possuía força gravitacional suficiente para segurar o material que entra.

      A cauda do cometa, de natureza eletromagnética, fornece uma força de arrasto que desacelera e arredonda a órbita do cometa ao redor de algum corpo com força gravitacional maior – no caso Plutão -, tornando-a elíptica com o tempo e transformando o que era um cometa numa lua ou em um novo planeta.

      E assim o Sistema Solar se formou, de acordo com o Prof. McCanney em jmccsci.com.

    • Marcos- DF:

      Glauco,
      legal sua explicação mas tenho uma pergunta: se os cometas são feitos de gelo e suas caudas de natureza eletromagnética, como é que formam luas sólidas ?
      Obrigado e um abraço !

    • Glauco:

      Essa é a grande questão: cometas não são bolas de gelo. Não são e nunca serão. Essa explicação foi dada no início do século XIX, quando finalmente descobriram que cometas não eram produzidos dentro da atmosfera, mas sim no espaço. Como não conseguiram explicar o fenômeno por falta de observações, equipamentos e modelos teóricos, foi-se decidido que eram bolas de gelo.

      Mas hoje em dia sabe-se que cometas são pedras negras, quentes e radioativas com nenhum traço de gelo em sua superfície ou internamente em seu núcleo, e a cauda, embora seja de água (geralmente), é produzida na corona à partir de descargas elétricas poderosíssimas que juntam os elementos químicos presentes no vento solar e na própria estrutura dos cometas. Ainda diz-se que cometas são bolas de gelo por pura convenção e medo de assumir as consequências dessa mudança drástica na teoria.

      Mais informações apenas em jmccsci.com

    • Thena:

      Aprepcaitoin for this information is over 9000-thank you!

    • Jonatas:

      Colisões podem formar esferas por simples física, agregação, rotação, inércia e equilíbrio de fluídos; mas tem que ser uma massa considerável pra que um corpo seja esférico, isto é, atinja o equilíbrio hidrostático, quando a gravidade é forte o suficiente pra que o corpo supere a forma irregular e se torne esférico. O menor mundo em equilíbrio hidrostático é Mimas, lua de Saturno, com 400 km. Ela atingiu o equilíbrio porque é feita de gelo, material leve, e a sua fraca gravidade pôde moldá-la como uma bola. Procurem imagens, ela tem uma enorme cratera que a faz parecer a “estrela da morte” dos filmes de Guerra nas Estrelas. O mesmo não aconteceu em asteróides rochosos maiores que Mimas, mas irregulares porque a rocha é mais resistente ao molde gravitacional. Um dos exemplos mais radicais pode ser Pallas, o maior corpo irregular conhecido, com uns 520 km.

    • Glauco:

      Dessa forma é muito complicado, existem explicações melhores para o arredondamento de corpos celestes de tamanho planetário.

    • Jonatas:

      Interessante, é bom poder contar com outras análises e pontos de vista. É isso que inrriquece a ciência. Tens algum material ou site pra me indicar?

    • Jonatas:

      desculpe o erro de português.

    • Glauco:

      Opa, claro! Todo o conteúdo científico que eu converso por aqui está disponível em jmccsci.com. O site é bagunçado e difícil encontrar o conteúdo dele, entretanto foi feito por um cientista alto nível americano, com todos os programas de rádio semanais desde 2002 disponíveis para download, além dos seus livros escritos tanto para pessoas comuns quanto para cientistas formados, com o material científico e publicado em forma de anexos.

      Não confie em nenhum outro site que diz suportar ou ser suportado pelo James McCanney: ele não apóia nenhum site de terceiros!

  • Chico Lobo:

    Lembrando que Plutão NAO é planeta. Plutão e seus “companheiros de órbita” são na verdade uma “familia” de asteróides fragmentada possivelmente por outro corpo celeste na mesma região no passado. Agora Plutão e sua “familia” vagam á deriva em sua região extra sistema solar. Os cacos que com ele vagam, são vistos como supostos “satélites” por permanecerem coesos pela força gravitacional. Nada além disso. Procurem informações sobre ASTEROIDES E FAMILIAS DE ASTEROIDES.

    • Denzel:

      Chico sinto te dizer mas plutão recebera seu titulo de volta, porque acharam um outro planeta que fica atras dele muito menor que plutão só não lembro o nome dele

  • Alter ego: Astrônomo:

    Renata. Caronte e Charon são a mesma coisa.
    O nome Charon foi sugerido por James Walter Christy, seu descobridor. Um apelido do nome da sua esposa Charlene.
    O nome Caronte, nada mais é do que a tradução do nome Charon para o português.

    • Carioca:

      Charon, ou em português, Caronte, é o nome do barqueiro que atravessa as almas através do rio Styx, daí o nome da lua de Plutão.

  • Renata:

    O que aconteceu com Caronte?

  • Carlos Roberto:

    Incrível depois de tanto tempo os nossos cientistas ainda conseguem ainda fazer uma descoberta desta magnitude. O que me leva a seguinte observação. Como há pessoas que ainda duvidam da vida além de nossas fronteiras, se nem em nosso própro território conseguimos desvendar todos os mistérios.
    Tem muito ainda pro vir, basta nossa tecnologia evoluir um pouco mais que descobertas maiores virão.

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