Dieta anti-inflamatória pode te ajudar a viver mais tempo, diz estudo
Segundo um estudo publicado no periódico “Journal of Internal Medicine”, aderir a uma dieta anti-inflamatória pode reduzir o risco de uma morte prematura, assim como câncer e doenças cardíacas. A pesquisa acompanhou 68 mil suíços, homens e mulheres entre 45 e 83 anos, por 16 anos.
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Os participantes que seguiram com atenção uma dieta anti-inflamatória tiveram um risco 18% menor de mortalidade por todas as causas, um risco 20% menor de mortalidade cardiovascular e um risco 13% menor de mortalidade por câncer, quando comparado com aqueles que seguiram a dieta em menor grau. A dieta beneficiou especialmente a fumantes. Aqueles que seguiram a dieta com mais cuidado tinham 31% menos probabilidade de morrer (de qualquer causa), 36% menos probabilidade de morrer de doenças cardiovasculares e 22% menos riscos de morrer de câncer, em comparação aos fumantes que seguiram a dieta com menos atenção.
A dieta
O potencial anti-inflamatório da dieta foi estimado a partir do índice validado de dieta anti-inflamatória (AIDI), que inclui 11 potenciais alimentos anti-inflamatórios e cinco potenciais alimentos pró-inflamatórios.
A boa notícia é que não é tão difícil assim seguir uma dieta desse tipo. A lista de anti-inflamatórios consiste em frutas e legumes, chá, café, pão integral, cereais matinais, queijo com baixo teor de gordura, azeite e óleo de canola, nozes, chocolate e até mesmo quantidades moderadas de vinho tinto e cerveja.
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Os alimentos pró-inflamatórios incluem carnes vermelhas não processadas e processadas, carnes de órgãos (como fígado e coração), batatas fritas (daquelas vendidas prontas para o consumo, do tipo salgadinho) e refrigerantes.
“Nossa análise dose-resposta mostrou que mesmo a adesão parcial à dieta anti-inflamatória pode trazer benefícios à saúde”, disse Kaluza ao portal Eurekalert.
Por que ela funciona?
A inflamação é a forma que o corpo tem de responder quando detecta algum invasor, como um micróbio ou alguma substância química estranha. “Sabe-se que frutas, vegetais, chá, café, vinho tinto, cerveja e chocolate são ricos em antioxidantes”, explicou a principal autora do estudo, Joanna Kaluza, professora da Universidade de Ciências da Vida de Varsóvia, na Polônia, ao jornal Metro.
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“Pão integral, cereais matinais, vegetais e frutas frescas e secas são ricas em fibra dietética, e os óleos de oliva e canola são ricos em ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados, que são potencialmente benéficos para a saúde devido às suas propriedades anti-inflamatórias”, acrescentou. [Eurekalert, Evening Standard]