Fazer abortos pode ser uma escolha moral, sugerem médicos

Por , em 13.09.2012

O debate em torno do aborto é muito extenso e polêmico. De um lado, a religião discute que é crime interromper uma vida seja em qual estágio for (seria o equivalente a um assassinato), enquanto, de outro, a ciência tenta estabelecer quando a vida realmente surge a partir da concepção (mas não há um consenso absoluto).

No meio desses dois extremos, há muitas opiniões variáveis. Alguns países proíbem o aborto, outros o permitem, e outros ainda colocam restrições. No caso do Brasil, o aborto é crime contra a vida previsto no Código Penal, com exceção aos casos de estupro e de risco à vida da mãe, e, mais recentemente, foi permitido também em casos de fetos sem cérebro.

Nos EUA, o aborto é livre. Enquanto aqui o problema maior é saber se devemos ou não descriminalizar o aborto – isso porque muitos abortos clandestinos ocorrem por ano, colocando em risco muitas vidas -, lá o problema é lidar com os profissionais que não concordam com o aborto (ética ou religiosamente) e tem que realizá-lo mesmo assim.

Uma solução proposta pelo editorial do periódico New England Journal of Medicine discute uma “cláusula” prevista por lei que permite que profissionais se recusem a fazer o trabalho se não quiserem.

Essa “cláusula ou recusa de consciência” serve para apoiar profissionais que não queiram fazer determinados procedimentos que eles acham errado por razões morais ou religiosas.

“Historicamente, as objeções de consciência têm sido relacionadas apenas com causas antiaborto”, diz Lisa Harris, professora de obstetrícia e ginecologia na Universidade de Michigan (EUA). “A suposição é que se recusar a fornecer o aborto é a coisa ‘moral’ a se fazer. Mas a consciência não significa que você tem um conjunto específico de crenças”, explica Harris. “A consciência significa que você é um ser humano, e os seres humanos variam em suas crenças”.

Sendo assim, tornar a decisão do aborto uma decisão moral colocaria um pouco de lado a religião e a ciência e deixaria para a consciência de cada um – cidadão ou profissional de saúde – fazer ou não um aborto.

Os profissionais que defendem essa ideia dizem que ela deve servir para os dois lados. Em casos no qual o aborto é permitido, a cláusula de consciência permite que médicos ou enfermeiros se recusem a participar do procedimento. Em casos nos quais não é permitido, a pessoa teria o direito moral de escolher fazer o aborto.

Claro que é um desafio muito grande separar essa decisão das outras crenças das pessoas (como as religiosas). Mas, como o Brasil, por exemplo, é um estado laico, muitos defendem que o aborto deveria ser livre e de escolha de cada um, e não criminalizado.

Opiniões de lado, o que os dados mostram – dados esses um pouco escassos, devido ao fato da proibição do aborto no Brasil – é que esses procedimentos ocorrem aos milhares no nosso país, e não legalizá-los pode trazer mais prejuízos do que benefícios. No vídeo abaixo, do ano passado, o médico Drauzio Varella ironiza que, no Brasil, “o aborto é livre”: quem tem dinheiro, o faz em clínicas clandestinas, e quem não tem, faz do mesmo jeito, só em condições muito inferiores, colocando a vida em risco. O vídeo também cita um número extraordinário: 300 mil casos de mulheres atendidas pelo SUS todo ano por conta de complicações de abortos ilegais.

Mais recentemente, em fevereiro desse ano, uma matéria do jornal O Estado de S. Paulo afirmou que especialistas da ONU criticam o Brasil por não ter uma legislação melhor para o aborto, acusando a criminalização do procidemento pela alta taxa de mortes de mulheres por ano.

A matéria ainda informa que a ministra da Secretaria de Políticas para a Mulher, Eleonora Menicucci, admitiu que o aborto estava entre as cinco principais causas de mortes de mulheres no Brasil e cita 200 mil mortes por ano relacionadas diretamente com a criminalização do aborto.

Os peritos da ONU disseram não ser a favor ou contra o aborto; afirmaram apenas que a realidade é que milhares de mulheres estão morrendo a cada ano por conta dessas práticas e o que o Brasil precisa fazer algo a respeito. Como Drauzio Varella, o posicionamento dos especialistas foi contra um código penal brasileiro muito restritivo.

O que você acha? O aborto deveria ser uma escolha moral de cada um?[LiveScience, G1]

33 comentários

  • ediwanuerj .:

    Eu sempre repito: Qualquer argumento pró-aborto de quem não tenha sido abortado é, no mínimo, hipocrisia.

  • Alberto Campos:

    Não devemos deixar nascer crianças sem uma retaguarda para garantir seu desenvolvimento. O egoismo de certas pessoas, prejudica toda a população. O governo seria obrigado a garantir direitos iguais para todos, já que não incentiva o aborto. Se não faz, e porque é conivente com a miséria, a desumanidade, etc. Por que? Interesses. A Islândia é um pais de terras vulcânicas e limita sua população em 300 mil pessoas. O excesso de população é prejudicial em qualquer reino animal. É muito mais humano evitar, do mata-los apos nascer. Guerras é um mal necessário em certos casos. Por descuido de seus governantes. A guerra do Vietnam ajudou a eliminar os hipps, o drogados, os marginais, etc. São mais de 8 milhões de crianças abandonadas em todo o mundo. Quem acha isto bom? Pensem bem com a cabeça e não com o coração.

  • Danilo Campos:

    AS MENTIRAS QUE VOCÊ OUVIU SOBRE O ABORTO…E ACREDITOU NELAS!!!!

    Dr. Bernard N. Nathanson em sua ultima declaração surpreendeu tanto os grupos pró-aborto quanto os grupos pró-vida, quando disse: “Eu sou pessoalmente responsável por 75.000 abortos. Isto legitima as minhas credenciais para falar com alguma autoridade …sobre este assunto. Eu fui um dos fundadores da NARAL (National Association for the Repeal of the Abortion Laws) nos EUA, em 1968. Nesta época, uma pesquisa de opinião confiável descobriu que a maioria dos americanos eram contra o aborto permissivo. Em cinco anos nós tínhamos convencido o Tribunal Supremo dos EUA a promulgar a decisão que legalizou o aborto nos EUA em 1973 e tornou legal o aborto até ao momento anterior ao nascimento. Como fizemos isto? É importante entender as tácticas utilizadas porque as mesmas têm sido usadas em todo o Ocidente com algumas pequenas mudanças, sempre com o intuito de mudar as leis do aborto:”

    A 1ª TÁTICA ERA GANHAR A SIMPATIA DA MÍDIA:

    “Nós persuadimos os meios de comunicação de que a causa de permitir o aborto era uma causa liberal, esclarecida, sofisticada. Sabendo que se uma pesquisa confiável fosse feita, nós seríamos derrotados, nós simplesmente fabricamos resultados de pesquisas fictícias. Anunciamos aos meios de comunicação que tínhamos feito pesquisas e que 60% dos americanos eram favoráveis à liberalização do aborto. Esta é a táctica da mentira auto-satisfatória. Poucas pessoas gostam de fazer parte da minoria.

    “Nós adquirimos muitos simpatizantes para divulgarmos o nosso programa de permissividade do aborto ao fabricarmos o número de abortos ilegais feitos no EUA anualmente. Enquanto este número era de aproximadamente 100.000, nós dizíamos repetidamente aos meios de comunicação que o mesmo era de 1.000.000. A repetição de uma grande mentira várias vezes convence o público. O número de mulheres que morriam em conseqüência de abortos ilegais era em torno de 250, anualmente. O número que constantemente dávamos aos meios de comunicação era 10.000. Estes números falsos criaram raízes nas consciências dos americanos, convencendo muitos da necessidade de revogação da lei contra o aborto. Outro mito que demos ao público através da mídia foi de que a legalização do aborto seria a única forma de tornar legais os abortos que então eram feitos ilegalmente.

    O aborto está sendo atualmente, utilizado como o principal método de controle de natalidade nos EUA, e o número de abortos feitos anualmente cresceram em 1500% desde a sua legalização.”

    A 2ª TÁCTICA ERA ATACAR O CATOLICISMO:

    “Nós, sistematicamente, difamamos a Igreja Católica e suas “idéias socialmente retrógradas” e colocamos a hierarquia católica como o vilão que se opunha ao aborto. Esta música foi tocada incessantemente. Nós divulgávamos mentiras na mídia, tais como: “todos sabemos que a oposição ao aborto vem da hierarquia e não da maioria dos católicos” e “pesquisas comprovam que a maioria dos católicos querem uma
    reforma na lei contra o aborto”. E a mídia martelava tudo isto sobre os americanos, persuadindo-os de que quem se opunha ao aborto permissivo devia estar sob a influência da hierarquia Católica, e que católicos favoráveis ao aborto eram esclarecidos e progressistas. Uma inferência desta táctica foi a de que não havia nenhum grupo não-Católico oposto ao aborto. O fato de que as outras religiões Cristãs e não-Cristãs eram (e ainda são) monoliticamente opostas ao aborto foi constantemente suprimido, assim como as opiniões de ateístas pró-vida.”

    A 3ª TÁCTICA ERA DENEGRIR E SUPRIMIR
    TODA EVIDÊNCIA DE QUE A VIDA SE INICIA NA CONCEPÇÃO:

    “Muitos me perguntam o que me fez mudar de pensamento. Como mudei de proeminente abortista para advogado pró-vida?” Em 1973 eu tornei-me diretor de obstetrícia de um grande hospital na cidade de Nova Iorque e tive que iniciar uma unidade de pesquisa pré-natal, no início de uma nova tecnologia que usamos agora para estudar o feto no útero.”

    “Uma táctica pró-aborto favorita é insistir em que a definição de quando a vida se inicia é impossível; que esta questão é uma questão teológica, moral ou filosófica, nada científica.”

    A Fetologia tornou inegável a evidência de que a vida se inicia na concepção e requer toda proteção e cuidado de que qualquer um de nós necessita. Mas porque, pode-se perguntar, alguns médicos americanos, cientes das descobertas da Fetologia, desacreditam-na fazendo abortos? Simples aritmética: a US$ 300 dólares cada, 1,55 milhões de abortos significam uma indústria de US$ 500.000.000 dólares anuais, dos quais a maior parte vai para o bolso do médico que faz o aborto. É claro que a permissividade do aborto é claramente a destruição do que é, inegavelmente, uma vida humana. É um inadmissível ato de violência. Todos devem reconhecer que uma gravidez não planejada é um dilema difícil. Mas, procurar a sua solução num deliberado ato de destruição é desprezar a vasta quantidade de recursos do gênio humano e abandonar o bem-estar da população a uma clássica resposta utilitarista aos problemas sociais.

    “COMO CIENTISTA EU SEI – NÃO APENAS ACREDITO – QUE A VIDA HUMANA SE INICIA NA CONCEPÇÃO.”
    (Dr. Bernard N. Nathanson)

    (Traduzido pela Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família – PROVIDAFAMÍLIA do folheto “Yo practiqué cinco mil abortos” publicado por Vida Humana Internacional, 45 S.W. 71st Ave., Miami, Flórida 33144 – USA Tel: (305) 260-0560; FAX : (305) 260-0595; E-mail: [email protected]. Com autorização do editor.)

  • Alberto Campos:

    Saber se o coração estã batendo, se tem cérebro ou não; isto não existe em uma guerra. Mata-se e pronto. Isto é um crime consentido e apoiado pelas autoridades. É isto que acontece em um país superpopuloso e pobre (Haiti). Isto sempre aconteceu e continuará acontecendo. Agora, o que é crime? Não deixar nascer ou nascer e ser morto em seguida? No Brasil existem mais de 8.000 crianças abandonadas. Isto é certo? Estas crianças nasceram porque eram inocentes e não deveria ser tirada a vida delas. O que se faz agora? nasceram para sofrerem e morrerem na miséria. A miséria é um sofrimento para toda a vida. Alguns não supotam esta vida e partem para o tudo ou nada. Com a miséria todas sofrem. Quem vive a miséria e quem convive com ela. sejamos inteligentes.

    • ediwanuerj .:

      Acha que seria moralmente aceitaável matar alguém para que este não tivesse que enfrentar um ambiente hostil? A miséria nada mais é que consequência da falta de escrúpulo9s na busca por dinheiro de alguns, junto com o individualismo do resto da sociedade. Então é só interromper a gravidez, e não tratar o real problema, que é a fonte da miséria???

  • Dinho01:

    A questão mais complexa que está por trás dissso é definir,afinal quando começa a vida,quando temos um indivíduo.Na concepção?Quando começa a se formar o sistema nervoso?Quando o coração do feto começa a bater?No nascimento?Enquanto essa questão não for esclarecida cientificamente a polêmica continuará.

    • Druida:

      Sendo na concepção mais da metade de novos individuos seriam expelidos todo mês com a menstruação, entao nao é lá muito válido, fora que em alguns casos um individuo viraria dois

      O sistema nervoso começa a se formar na 8ª semana de gestação, e o coração primitivo (parecido com o de um sapo) começa a bater por volta das 3 semanas, mas só há fluxo sanguíneo na 4ª

      Isso tudo a ciência já diz, a polêmica toda em cima disso é q é desnecessária

  • Alberto Campos:

    Por que os paises de primeiro mundo aprovam o aborto e os de terceiro mundo não? Isto é uma questão de alto nível intelectual. Vivem com uma qualidade de vida que dá inveja. Não necessita sacrificar a população cobrando impostos para jogar dinheiro fora. As verbas são usadas para a tecnologia ao invés de bolsa família, casas para os pobres etc. Encher o pais de analfabetos, de mendingos, de parasitas, para que? Só para as igrejas arrecadarem esmolas e os políticos usarem como demagogia. Queiram ou não o aborto será implantado no Brasil, mais cedo ou mais tarde, como aconteceu com Portugal a pouco tempo. Isto é uma tendencia natural do mundo. Não podemos mais deixar nascer pessoas sem condições de viverem uma vida com dignidade. Passando fome, frio, abandono, mendigando, se dedicando ao tráfego, ao crime etc.

    • D. R.:

      Então, vai lá na Europa e converse com um líder de partido de ultra-direita nazista e fale que você é latino americano e que não é um descendente puro de caucasianos, para ver como vai ser tratado e se ele também não gostaria que você fosse abortado?

      E será que os países de primeiro mundo vão continuar sendo ricos a longo prazo, se continuarem com a mesma taxa baixa de natalidade? Por quê a Europa está ficando estagnada, enquanto que os países do BRIC, especialmente os mais populosos, estão crescendo? A economia de livre mercado e o desenvolvimento econômico, mais do que tudo, necessita de um número crescente de consumidores. Se tivessem ouvido a sábia voz da Igreja, a Europa não estaria em crise econômica e nem em risco de um abismo populacional quase que irreversível. Enquanto isso, o islamismo é a religião que mais cresce no mundo; não pela conversão de novos fiéis, mas sim porque a população dos países muçulmanos estão crescendo a uma taxa absurda de 7 filhos em média por família. Se continuarmos nesse ritmo, daqui uns 50 ou 100 anos, se o Islã resolver invadir a Europa, só encontrarão uns poucos velhinhos tremulentos de bengala tentando, inutilmente, defender seus países!

      Achar que a solução para a pobreza no mundo é simplesmente exterminar com os pobres, é a ideia mais covarde, estúpida, absurda, antiética e anticristã que já ouvi; é uma ideia digna do inferno mesmo! Que o diga Irmã Dulce e Madre Tereza de Calcutá.

      Como dizia um amigo meu:

      POR FAVOR, PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!!

    • Dinho01:

      Também não é solução super-povoar um Planeta que já está ficando sem condições de sustentar a população existente.Não estou defendendo o aborto pura e simplesmente mas também não é possível querer se colocar crianças no mundo de maneira irresponsável.

    • D. R.:

      Meu Deus, para onde caminha a humanidade?

      Já era para estarmos pensando em parar de sacrificar animais para comer e investir em tecnologias de produção sintética de carne; e, no entanto, ainda estamos sacrificando mais de 50 milhões de crianças abortadas por ano no mundo, um milhão só no Brasil. Não é possível, deve ser sacrifício humano para a vinda do Anticristo; merecemos o inferno mesmo!

      Será que os pobres são menos dignos de viver do que os ricos, será que um rico abastado merece mais viver do que um pobre mendigo? Afinal, quem esbanja e consome mais recursos da natureza, quem acumula mais bens que poderiam ser distribuídos aos mais pobres, quem prejudica e polui mais o meio ambiente?

      “…

      Um americano consome 25 barris de petróleo por ano.
      Um alemão consome 10,6 barris de petróleo por ano.
      Um brasileiro consome 4,2 barris de petróleo por ano.
      Um chinês consome 2,1 barris de petróleo por ano.
      Um índio consome 0,9 barris de petróleo por ano.

      …”. FONTE: http://www.dani2989.com/matiere1/consoil1208pt.htm

      Será que um homem rico merece mais viver do que um pobre mendigo porque um mendigo tem aparência feia, não cheira bem, não pode nos dar um emprego ou não tem nada a nos dar em troca a não ser um ‘obrigado’ e um ‘Deus lhe pague’? Ou será que é porque o mendigo nos incomoda, mostrando o quanto somos avarentos, insensíveis e egoístas?

      Não, todos, ricos e pobres, grandes e pequenos, sábios e analfabetos, nascituros e idosos, têm o direito inviolável à vida; tanto à vida terrena quanto à vida eterna! Todos são filhos de Deus; e, com certeza, todos terão de prestar contas na hora do juízo!

      Essa é a beleza e a boa nova da mensagem de Cristo!

      Não lembras da parábola do rico Epulão e do pobre Lázaro?

  • Lunna .:

    E o mais engraçado é que algumas das mulheres que optam por fazer o aborto são exatamente mulheres que, tem outros filhos, tem religião, são casadas, enfim…..
    Já presenciei dois casos, em que, mulheres afirmaram ser contra o aborto, contudo, quando suspeitaram de uma gravidez, a primeira coisa que disseram é que iriam abortar.
    Hipócrita?
    A teoria é bem diferente da realidade.

  • gloria:

    Pessoas egoístas, preguiçossas, malvadas, desprovidas de amor próprio e sem vissão futura é q são a favor de mulheres abortarem seus filhos, a maioria o faz c\ permissão e ajuda financeira do pai da criança. As mães q por motivo nenhum abortaram, tiveram o previlégio de ter em seus braços a dádiva da vida, e muitas delas q escolheram matar o fruto de suas entranhas viverão muito, p\ se arrependerem, é um ato q jamais se apagará de suas mentes, feito por covardia e preguiça de se desdobrar em mil p\ dar conta daquela vida q a natureza á presenteou, azar dela ñ sabe o q está perdendo!

    • D. R.:

      Concordo, os ativistas pró-aborto alegam que a mulher tem o direito de fazer o que quiser com seu corpo.

      Mas, que disse que a criança que ela carrega no ventre é parte de seu corpo?

      Aquela criança, embora dependente da mãe, amada ou não, é outro corpo, é outra alma, é outro ser humano com pleno direito à vida!

      A mãe, simplesmente, lhe ‘empresta’ o ventre para que ela se desenvolva e venha à vida!

      Para vocês verem a que ponto chegou a banalização do aborto em nossa sociedade.

      Há alguns anos atrás, nos alojamentos das estudantes de medicina da USP de Ribeirão Preto, o esgoto entupiu.

      Quando abriram o esgoto, estava cheio de fetos humanos abortados pelas estudantes que engravidaram e não queriam interromper ou prejudicar sua carreira por causa de um filho indesejado.

      Esse é o exemplo de ética dessas futuras ‘médicas’, sendo que muitas delas devem estar trabalhando como obstetra nos hospitais do nosso Brasil!

    • Lunna .:

      Um embrião não sobrevive sem um útero, sem uma mulher, portanto até ele completar algumas semana necessárias para seu desenvolvimento ( para que seu próprio corpo se forme), esse embrião pertence SIM ao corpo da mulher, faz parte desse corpo.

    • D. R.:

      Ora, se o embrião pertence e faz parte do corpo da mulher, me diga então que mulher tem a coragem de arrancar um dedo, um rim, um fígado ou o próprio coração e jogá-lo no LIXO?

    • Lunna .:

      Ninguém quer “algo” indesejado, seja um dedo, um rim, um fígado, até mesmo o próprio coração.
      Do que adianta colocar uma criança neste mundo, e abandona-lá como se fosse lixo.

    • D. R.:

      … Me diga, então, que mulher que não ama e não cuida com zelo de todas a partes do seu corpo?

      Não teria, o embrião (que, segundo você, pertence e faz parte do corpo da mulher), o mesmo direito de ser amado e cuidado pela mulher?

    • Lunna .:

      Exatamente, quando desejado, o embrião é amado, ao nascer essa criança será amada, terá todo carinho da mãe.
      Nem toda gravidez é desejada.
      Você trataria com carinho e amor algo indesejado?

    • Danilo Campos:

      Nâo, o embrião não pertence ao corpo da mulher…Por acaso existe mulehr de duas cabeças???
      Porque an garvidez, uma é dela, a outra é da criança!!!

    • Lunna .:

      Sim, existe mulher de duas cabeças:
      https://hypescience.com/novo-reality-show-estrela-irmas-gemeas-siamesas/.
      Informe-se antes de sair falando (no caso escrevendo) besteira.

      O embrião não fica flutuando no nada,em um abismo, ele está dentro do corpo de uma mulher, o corpo é dela e ponto final, estando o embrião dentro do corpo de uma mulher, este pertence a ela.

    • Louren Azuvich:

      Legal então que tal se a gente fazer o seguinte. Te colocamos numa sala com vários homens que irão lhe estuprar várias vezes até você engravidar. E depois irão lhe prender para ter esta criança. E depois que dar a luz a tal irão lhe estuprar de novo e assim por diante. MUITO LEGAL NÉ? Que tal transplantar um útero de uma mulher pobre de Serra Leo hein? QUE TAL ADOTAR uma criança negra desnutrida do orfanato tia? Ah mas isso você não quer né. Faça-me um favor volte pro seu crochê…

  • Clara Telis:

    Eu amo o Drauzio ,os livros dele são demais,ele é realista e por isso incomoda tanto .

    • Danilo Campos:

      Mas não se preocupe, quando você estudar mais verá que ele não passa de um mentiroso abortista!

  • D. R.:

    Primeiramente, gostaria de agradecer e parabenizar o HYPESCIENCE e, em especial, a Natasha, por publicarem os meus comentários tão polêmicos sobre o aborto! Isso mostra a imparcialidade e o compromisso deste site com a liberdade de opinião e com a democracia.

    Também gostaria de reiterar que não sou nenhum erudito, teólogo, cientista ou pertencente à alguma entidade pró-vida e, muito menos, pretendo ser o dono da verdade. Sou apenas um leigo católico (meio curioso e que gosta de religião, ciência e tecnologia) que quer mostrar o meu ponto de vista; ou seja, um ‘outro lado da moeda’, dentre vários outros aqui, baseado naquilo que acredito e que tenho lido. De modo que os leitores que leem os excelentes artigos do site e seus comentários possam aumentar ainda mais seu conhecimento, diante das várias opiniões diversas aqui apresentadas, a fim de decidirem por si mesmos o que julgam ser o mais correto e verdadeiro. Pois, acredito que é no livre debate das idéias que todos nós, na busca pela VERDADE, aprendemos cada vez mais e nos tornamos cada dia um pouco mais cultos, despreconceituosos, espertos e sábios; evitando, assim, ficarmos atrelados a só um tipo de opinião ou pensamento e ficando cada vez mais difícil de sermos doutrinados e manipulados por quem quer que seja!

    Por fim, em tempo, gostaria apenas de colocar alguns trechos de um interessante artigo que, por coincidência, li há algum tempo atrás no ‘Midia Sem Máscara’; que, apesar de ser um site de direita meio polêmico e ter alguns artigos que não concordo, vem a calhar com o artigo e vai ajudar a entendermos um pouco sobre a origem e os motivos da agenda abortista no Brasil e no mundo:

    ” O ABORTO E A ENGENHARIA DAS MARIPOSAS

    Quando os estudos demográficos chegaram no Brasil, por meio de institutos europeus e norte-americanos, na década de 1950, o viés controlista, isto é, a idéia de controlar o crescimento da população, contava com grande desaprovação interna e até temor do imperialismo do mundo desenvolvido, tanto da direita quanto da esquerda. Hoje este medo está superado e toda a imprensa, assim como o sistema educacional, espalha o consenso internacional dessa “sustentabilidade” pelo preço da morte de seres humanos.

    Mas engana-se quem pensa que o perigo populacional é meramente quantitativo. A eugenia ou seleção artificial dá o tom do consenso anti-populacional desde sua origem. Entre as propostas liberais do welfare norte-americano, capitaneado pela esquerda daquele país, estava a eugenia, pronta e intacta trazida por intelectuais europeus, fundadores da maioria das fundações fomentadoras das pesquisas populacionais…

    A atual tese da necessidade do controle populacional, chamada neomalthusianismo, nasceu de dentro da teoria da transição demográfica, fruto de estudos estatísticos iniciados na metade do século XX, mas que foram sutilmente tempererados com a tese eugênica, resultado de uma interpretação positivista da natureza. Essa mudança de mentalidade está ligada ainda hoje ao movimento ambientalista que propõe ações humanas a serem aplicadas para um maior controle do meio ambiente e da natureza física descontrolados pela própria ação humana. Enquanto inicialmente se pretendia estudar sem julgar os resultados, eis que surgem os neomalthusianos para alertar-nos do perigo das altas taxas de fecundidade na população.

    É notável o quanto os estudos demográficos no Brasil e demais países latinoamericanos, bem como o grande montante de investimento nestas áreas, foi impulsionado pelo aumento da preocupação internacional com o crescimento populacional. John D. Rockefeller, quando percebeu a resistência e o temor dos cientistas da sua própria fundação, resolveu criar o Population Council, a partir do qual foi seguido por outras entidades como a Fundação Ford. Em um ambiente científico cheio de preocupações e cautelas – muito devido a má fama das engenharias populacionais após o nazismo e comunismo – surgia um movimento amplamente dedicado à engenharia populacional e ao controle do crescimento capitaneado por um grande número de fundações e empresas. Foram estas fundações e empresas as propagadoras do lobby controlista e intervencionista do homem para a sociedade.

    A grande revolução no controle populacional teria se dado, segundo o demógrafo George Martine, presidente Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep), com a estréia no campo populacional da United States Agency for International Development (Usaid), já em 1965. A partir de então, os esforços de controlar a população mundial ganharam maior agressividade e medidas práticas mais efetivas. Em 1969, foi criado o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP) que rapidamente passou a ser o organismo responsável pelos “programas de população” da ONU. Não é coincidência que nesta época os grandes defensores do controle populacional fossem os biólogos e ecologistas, que entraram de cabeça nas teses neomalthusianas.

    … É claro que o controle populacional deveria ser aplicado aos países pobres, afinal são eles que se “reproduzem como coelhos, espalhando seus genes podres pela sociedade”, como disse Margareth Sanger, a feminista “mãe do aborto”.

    A partir do Relatório Kissinger, a redução populacional em países do terceiro mundo, tornou-se uma questão de segurança nacional para os EUA. A Usaid patrocinou e iniciou a distribuição de centenas de milhares de aparelhos para a prática do aborto em mais de setenta países, na maioria dos quais o aborto não era legal, e a implantação de redes de clínicas de abortos em vários deles. O diretor da Usaid afirmava que, com os recursos disponibilizados pelo Congresso Americano, “os maiores já liberados em toda a história americana para qualquer programa de ajuda externa com exceção do plano Marshall”, ele poderia diminuir drasticamente a taxa de crescimento populacional de qualquer país em 5 anos e, se utilizasse também o aborto, em apenas 2 anos.

    Quando muitos países subdesenvolvidos passaram a defender que a melhor forma de controle populacional seria o desenvolvimento econômico e não o aborto ou contracepção, somado a uma perda de espaço das teses abortistas no governo norte-americano, a partir da década de 1970, John Rockefeller finalmente entendeu que a melhor estratégia era a militância política através da emancipação da mulher. Usando dos movimentos feministas para trabalhar o seu lobby, a fundação Rockefeller foi a pioneira na estratégia da modificação da moral sexual popular. Em outras palavras, o desafio do controle demográfico mundial não poderia ser vencido a longo prazo pela pressão sobre os governos, mas somente através de uma revolução cultural de natureza sexual. Com as feministas trabalhando pela causa, a pressão aos governos tornava-se indireta e muito mais eficiente. Só em conjunto com essa estratégia era possível estabelecer alguma pressão eficiente sobre governos.

    Em 1996, sob a coordenação do Fundo de Atividades Populacionais da ONU e contando com a presença dos diversos comitês de direitos humanos da ONU e das novas ONGs recém criadas, ocorreu a informalmente famosa reunião fechada de Glen Cove, na qual estabeleceu-se um plano de pressão gradual da ONU sobre os vários países do mundo e especialmente da América Latina no sentido de acusá-los de violarem os direitos humanos ao não legalizarem o aborto.

    … “.

    FONTE: http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/13334-o-aborto-e-a-engenharia-das-mariposas.html

    Bem pessoal, isso é o que eu tenho a dizer sobre o aborto. Desculpem os comentários gigantescos, mas acho que são bem relevantes para entendermos quem, na verdade, está por trás da propaganda e da agenda abortista no mundo e porque os governantes estão sendo tão pressionados por essas misteriosas ONG’s riquíssimas que estão conseguindo aprovar o aborto e a eutanásia (aos poucos, para não percebermos o gosto do ‘doce veneno’ que estão nos oferecendo) em vários países do mundo, mesmo onde a grande maioria da população é contra!

    E conseguirão o seu intento? Provavelmente, não!

    Se tivessem ouvido a sábia voz da Igreja, a Europa não estaria em crise econômica e nem em risco de um abismo populacional quase que irreversível. Enquanto isso, o islamismo é a religião que mais cresce no mundo; não pela conversão de novos fiéis, mas sim porque a população dos países muçulmanos estão crescendo a uma taxa absurda de 7 filhos em média por família. Se continuarmos nesse ritmo, daqui uns 50 ou 100 anos, se o Islã resolver invadir a Europa, só encontrarão uns poucos velhinhos tremulentos de bengala tentando, inutilmente, defender seus países!

    Não precisam acreditar no que escrevi aqui, é apenas uma versão dos fatos dentre várias outras. Pesquisem por vocês mesmos, procurem ver os argumentos de cada lado e, por fim, tirem suas próprias conclusões; só não deixem ser manipulados por quem quer que seja!

  • D. R.:

    Natasha, se me permite ainda, gostaria de mostrar mais um pouco do ‘outro lado da moeda’; já que se ficarmos olhando somente ‘um lado da moeda’, jamais saberemos se o outro lado é mais belo, justo, correto e verdadeiro. Mesmo porque, esse assunto é extremamente polêmico e é, literalmente, uma questão de vida ou morte; pelo menos, para esses pequenos ‘anjinhos’ inocentes:

    O PORQUE QUE A IGREJA É CONTRA O ABORTO, ATÉ EM CASO DE ESTUPRO:

    A maioria das pessoas (mesmo ateus) é contra o aborto, pois está claro que é a forma mais terrível e covarde de assassinato; embora, mesmo assim, muitos governos e entidades anti-cristãs querem impô-lo na marra!

    Porém, muitos se iram contra a Igreja porque ela é contra o aborto até mesmo em casos de estupro; acusando ela de injusta, insensível e retrógrada (e antes eu também pensava assim).

    Mas, por quê ela é contra?

    Porque, ela acredita que, embora o estupro seja um mal terrível, não se pode combater um mal com um mal pior ainda; no caso, um assassinato de um inocente que não teve culpa nenhuma!

    E a maioria das mulheres que abortam (mesmo as estupradas) carregam graves consequências psicológicas pelo resto da vida; ao contrário das que perdoam, sendo que muitas até ficam com os filhos por verem que aquela crianças não era o monstro que imaginavam ter no ventre.

    Além disso, quase ninguém pensa nisso, mas a gravidade do aborto ou assassinato é bem maior do que destruir apenas uma vida humana e causar sofrimento. Ele destrói todos os descendentes que aquele ser humano poderia ter; ele não destrói somente o presente, mas também o futuro; alterando a própria história. É o famoso ‘Efeito Borboleta’!

    QUEREM SABER SE VOCÊS SÃO REALMENTE A FAVOR DO ABORTO?

    Assistam um aborto ao vivo no YouTube, como o famosíssimo, triste e emocionante “O GRITO SILENCIOSO” mostrando um feto de poucas semanas de vida tentando se defender da agulha com veneno que injetaram em seu coração e vejam se o pobrezinho não sentiu medo e dor!

    “ABORTO – O GRITO SILENCIOSO – COMPLETO – DUBLADO PT-BR”:

    http://www.youtube.com/watch?v=XjUGoSr4MWE

    Para quem não sabe, esse vídeo foi feito pelo ex-médico abortista Dr. Bernard Nathanson, o “Pai do Aborto”, após se arrepender. E nada melhor do que o testemunho de um médico abortista, que foi responsável por mais de 75 mil abortos e 5 mil abortos diretos, para nos fazer enxergar essa triste e terrível realidade:


    MORRE O MÉDICO QUE FEZ 5 MIL ABORTOS ANTES DE SE TORNAR PRÓ-VIDA

    O ginecologista norte-americano Bernard Nathanson, militante pró-vida, faleceu ontem, aos 84 anos, vítima de câncer. No fim da década de 1960, ele ajudou a fundar a Liga Nacional de Ação pelo Direito ao Aborto (Naral, na sigla em inglês), que teria um papel decisivo na legalização da interrupção da gravidez nos Es­­tados Unidos, em 1972.

    No en­­tanto, anos depois, com o surgimento da ultrassonografia, ele passou a usar a tecnologia para acompanhar abortos, mudou suas convicções e reconheceu que o feto era um ser humano – um desses vídeos daria origem ao filme ‘O GRITO SILENCIOSO’, de 1985, em que descreve as diversas ma­­neiras de interromper a gravidez. Em seu documentário se­­guinte, Eclipse da razão, o médico criticou a morte de bebês em es­­tágios avançados da gestação.

    Nathanson fez seu último aborto em 1979 e relatou, no li­­vro ‘The Hand of God’, como passou de diretor da maior clínica de aborto de Nova York – ele diz ter sido responsável por 75 mil abortos, 5 mil dos quais feitos diretamente por ele, incluindo o de um filho seu com uma namorada – a militante pró-vida.

    Em outro livro, ‘Aborting America’, Nathanson revelou estratégias do movimento pela legalização do aborto, como a falsificação de estatísticas relativas a mortes de mu­­lheres para conseguir maior simpatia da opinião pública.

    Em 1997, o médico esteve no Brasil, quando contou sua história a participantes de um congresso encerrado pelo Papa João Paulo II no Rio de Janeiro.


    FONTE: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conteudo.phtml?tl=1&id=1099364&tit=Morre-o-medico-que-fez-5-mil-abortos-antes-de-se-tornar-pro-vida

    Vale a pena ler também a confissão dele (que, infelizmente, é grande demais para este comentário que já está por demais extenso) sobre as táticas usadas pelos ativistas pró-aborto para influenciar a opinião pública e desacreditar a Igreja:

    “AS TÁTICAS UTILIZADAS: É preciso trabalhar com números mentirosos… É preciso ganhar os meios de comunicação e a universidade… É preciso apresentar pesquisas falsas… É preciso satanizar os cristãos…”

    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-confissao-do-medico-que-fundou-a-liga-pro-aborto-nos-eua-eles-mentiram-sobre-o-numero-de-abortos-o-numero-de-mortes-e-as-pesquisas-e-atacavam-de-forma-deliberada-os-cristaos-era-uma-tatica-para/

    VALE A PENA LER o artigo acima por completo, para ver o quanto os poderosos deste mundo estão querendo nos manipular e nos tratar como gados!!!

    E se alguém de vocês aqui concorda com eles, saiba que um dia a próxima vítima pode ser você, ou seus filhos ou seus netos…

    Parece até TEORIA DA CONSPIRAÇÃO, mas NÃO É NÃO; é CONSPIRAÇÃO PRÁTICA e engenharia social mesmo!

    Agora, se quiserem continuar tomando a ‘PÍLULA AZUL’ do MATRIX, para continuar no ‘SISTEMA’…

    • HFC:

      É por isso que a ICAR culpou a menina de 9 anos que teve de fazer o aborto e a excomungou (e excomungou o médico). E por questões humanitárias a ICAR não fez nada contra o inocente estuprador da menina, ela foi magnânima e perdoou!

      A hipocrisia da ICAR já não me assusta. A tolice de achar que ela deva ser ouvida neste assunto e em outros é que me assusta.

    • D. R.:

      HFC,

      primeiro que a menina não foi excomungada (a Igreja não excomunga crianças) e sim a equipe médica e a mãe dela que permitiu o aborto; pois, a excomunhão no caso de aborto é automática (não precisa de um bispo proferir) e está prevista no Código de Direito Canônico.

      Não é só o estupro que não está incluído com pena de excomunhão no Código de Direito Canônico, mas sim a maioria dos crimes; até assassinato; pois, tais crimes, todos já sabem que são gravíssimos e que são pecados mortais e já são punidos pela justiça comum.

      Se não me engano, a Igreja resolveu incluir excepcionalmente o aborto com pena de excomunhão como uma medida educativa para alertar os fiéis católicos da gravidade do ato; já que, infelizmente, muitas pessoas não considera isso um assassinato.

      Além disso, a excomunhão não significa que a Igreja condenou tal pessoa ao Inferno de forma irreversível; é uma medida punitiva, com a proibição da participação nos sacramentos e em outros atos da Igreja, visando o sincero arrependimento da pessoa e não sua condenação eterna.

      Outra coisa, o médico já havia sido excomungado por outros abortos realizados por ele.

      Cabe aqui alguns questionamentos:

      – Se ele o fez por pena da menina de 9 anos, por quê não teve pena também das duas crianças gêmeas que ele matou?

      – Se havia risco de vida para a menina por seguir com a gravidez, não havia risco também de fazer o aborto?

      – Por quê tantas meninas dão a luz e não morrem (há casos de até 5 anos de idade) e no caso dela havia risco de vida?

      – Será que se a menina tivesse sido engravidada por um namoradinho adolescente (como acontece em tantos casos), a mãe e os médicos teriam feito o aborto? Aí, não haveria risco de vida para ela? Ou fizeram o aborto porque era um filho indesejado?

      – Se em vez de matar as crianças no ventre da mãe e depois abortá-las, o médico tivesse retirado as crianças vivas e depois as sufocado, aí não seria aborto e sim assassinato? Qual a diferença? É só porque não viram elas morrer?

      – Pergunte para as milhares de pessoas que nasceram de um estupro se elas gostariam de ter sido abortadas? Cruz nas costas dos outros é graveto!

      – Se a Lei brasileira já não pune abortos decorrentes de estupro ou de risco de vida para a mãe (embora considere crime), por quê então eles querem legalizar o aborto em qualquer caso?

      Quanta incoerência, isso sim é hipocrisia satânica!

      Querem saber se a Igreja é hipócrita mesmo ou se ela busca fazer a vontade de Deus e não a dos homens?

      Imaginem (mesmo quem é ateu) se, na hora do aborto dessas crianças, o próprio Jesus em pessoa estivesse ali presente e perguntassem a Ele se deveriam ou não fazer o aborto?

      O que vocês acham que Ele responderia?

      “Manda ver, extirpa esses monstros daí!” ou “Não, por amor a mim, não façam isso meus filhos!”

      Para a Igreja, a lei dos homens não pode estar acima da lei de Deus da qual ela é guardiã!

      Vejam um trecho de um belo depoimento de um padre pró-vida que realmente entende do assunto, já que trabalha com crianças grávidas vitimas de estupros, defendendo a atitude do bispo:

      “…

      Sim, três são as crianças que o senhor defendeu: uma menina de nove anos, violentada pelo padrasto, e duas crianças gêmeas geradas neste ato de violência.

      Em meu trabalho pró-vida, várias vezes deparei-me com casos de adolescentes ou crianças vítimas de estupro. Enquanto as feministas ofereciam aborto, nós, cristãos, oferecíamos acolhida, hospedagem, assistência espiritual e acompanhamento durante a gestação, parto e puerpério.

      As crianças geradas em um estupro costumam ser alvo de um carinho especial de suas mães. Longe de perpetuar a lembrança da violência sofrida (como dizem alguns penalistas), o bebê serve de um doce remédio para o trauma do estupro. Podendo doar o bebê após o parto, elas se assustam só de pensar em ficar longe dele. Tremem ao se lembrar que um dia cogitaram em abortá-lo.

      O aborto, além de ser uma monstruosidade maior que o estupro, causa um trauma adicional à mulher violentada. A ideia do aborto como “alívio” para o estupro é uma falsidade que deveria ser banida dos livros de Direito Penal.

      …”

      FONTE: http://semeandocatequese.blogspot.com.br/2009/03/sobre-o-aborto-feito-na-menina-gravida.html#.UFOSerKPXSs

      Eu também já tive muito preconceito contra a Igreja; quando a gente conhece pouco ela, muitas vezes não a compreendemos e até repudiamos ela; mas, quando passamos a conhecê-la melhor, passamos a amá-la de verdade.

      Se você ainda não o faz, aconselho você e a todos aqui a estudar a doutrina e a história da Igreja em sites de apologética católica como o excelente ‘Veritatis Splendor’, ‘Cai a Farsa’, etc. Recomendo ainda o programa ESCOLA DA FÉ, do ilustre Prof. Felipe Aquino (engenheiro, físico, doutor pelo ITA, escritor, ex-reitor de universidade, apresentador, etc.), na TV Canção Nova todas as quintas-feiras às 20:30 horas (e também no YouTube); onde ele ensina muito sobre a história da Igreja e sobre a fé católica.

      Assim como eu, acredito que muitos preconceitos que você tem contra a Igreja serão esclarecidos; e, no fim, você vai ver que era você que estava errado e não a Igreja, que é uma instituição fundada por Cristo com mais de 2000 anos de experiência ao longo da história.

      Não é a Igreja que parou no tempo, somos nós que estamos perdendo o sentido do que é certo e do que é errado; é esse mundo relativista pós-moderno decadente que está voltando ao paganismo e à barbárie pré-cristã!

  • Alberto Campos:

    O que é crime? Um aborto ou uma guerra, uma revolução, etc. Quantas guerras houveram em que se mandou tropas para morrerem. Geralmente com analfabetos, pretos, marginais, drogados, etc. Deixar nascer para deixar morrer, é mito pior que o aborto. Deixar nascer pessoas sem condição de serem alimentados e educados convenentemente, deixar passar fome, frio, humilhações
    é um crime bem maior. Morrem mais mulheres com parto assistido do que com aborto não assistido. Por quê?. Pura ignorancia. Quantas mulheres são marginalizadas, por um parto obrigatório. O desejo de não ter um filho, gera uma criança abandonada e isto é um crime bem pior.

    • D. R.:

      Alberto, tudo isso é crime!

      Porém, não se pode combater um mal com um mal pior ainda.

      Por acaso, é possível apagar fogo com fogo, ou pior, com gasolina?

      Fogo se apaga com água, e o mal se combate com o bem!

      Agora, pergunte para as pessoas (mesmo as miseráveis) que nasceram de um estupro ou de uma gravidez indesejada se prefeririam ter sido abortadas (= assassinadas)?

      Pergunte para um feto no ventre da mãe, sendo desejado ou não, se ele prefere nascer ou morrer?

      Se formos seguir teu raciocínio, vamos acabar matando todos os miseráveis, pobres e sofredores do mundo; que, aliás, é a grande maioria. Assim, mesmo que não queiram morrer, quem sabe faremos um ‘grande bem’ a eles!? Afinal, qual a diferença de serem mortos antes ou depois de nascer? Quem sabe com uma injeção indolor enquanto estiverem dormindo, como já estão fazendo com muitos doentes agonizantes e idosos!? Vamos incinerar os judeus, desde que não sejamos um; vamos matar os deficientes, desde que não sejamos um; vamos matar os agonizantes e idosos, enquanto somos saudáveis e jovens; vamos sacrificar as crianças aos deuses, desde que não sejam nossos filhos; vamos queimar as bruxas, desde que não sejamos uma; vamos salvar o meio ambiente, desde que não sejamos nós a ser sacrificados em prol do futuro da humanidade; vamos todos ser a favor do aborto, desde que tivemos o direito à vida!

      Cruz nas costas dos outros é graveto!

      Ser a favor de abortar os outros é fácil, quero ver quem gostaria de ter sido abortado!

    • Lunna .:

      Acho que muitos iriam preferir não nascer, a viver jogado e abandonado como lixo a própria sorte.

  • D. R.:

    O quê você acha? Se me permite, Natasha, vou dizer o que eu acho, penso e sei sobre o aborto:

    Se o mundo está tão de ‘cabeça para baixo’ que já chegou ao ponto de pensar o absurdo de que ABORTO significa algo diferente de ASSASSINATO DE CRIANÇA INDEFESA E INOCENTE NO VENTRE DA PRÓPRIA MÃE, é porque o mundo já deve estar na hora de acabar mesmo!

    Vocês, realmente, acreditam que os políticos da ONU e os ativistas pró-aborto estão mesmo preocupados com a saúde das mulheres que abortam clandestinamente e com a população em geral?

    Quem NÃO tem pena nem de uma CRIANÇA INDEFESA no ventre de sua mãe, vai ter pena de marmanjos?

    Pelo amor de Deus, gente, ACORDEM!!!

    Vocês acham mesmo que esses políticos corruptos estão preocupados com o sofrimento dos velhinhos com a legalização da eutanásia?

    Vocês sabiam que há idosos europeus fugindo de países que a legalizaram (como Holanda) para a Alemanha (onde ainda não está legalizada), a fim de escaparem da eutanásia pedida por seus médicos ou membros da própria família?

    Vejam o artigo do ilustre Prof. Felipe Aquino: “ESPALHA-SE A EUTANÁSIA NA EUROPA”:

    http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2008/02/22/espalha-se-a-eutanasia-na-europa/

    Por trás dessas campanhas de legalização do aborto, da eutanásia, das drogas, etc., há muito dinheiro e pressão sobre os governos (principalmente latino-americanos e africanos; já que, segundo eles, somos sub-raças e proliferamos nossos genes podres como coelhos) por entidades extremamente poderosas como a ONU, UNICEF, Fundação Ford e Rockefeller, etc.

    O que eles almejam mesmo é o controle populacional; cuja meta, segundo já li, é de que a Terra futuramente fique com apenas cerca de dois bilhões de habitantes por causa da sustentação ambiental. É a volta do NEOMALTHUSIANISMO!

    “Cinco preconceitos contra o aumento da população”:

    http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=doc&cat=96&scat=177&id=1698

    Isso até parece mesmo teoria da conspiração; mas, infelizmente, não é não!

    Realmente, o controle populacional é ilógico. Os europeus estão descobrindo isso agora; infelizmente, talvez um pouco tarde demais. Mas, falta de lógica é o que falta em muitos políticos.

    Por quê vocês acham que tantos países estão aprovando o aborto, mesmo onde a população em sua imensa maioria é contra? Cadê a democracia?

    Será que os exemplos abaixo são apenas teoria da conspiração?:

    – ONU pressiona El Salvador para dar luz verde para o “negócio do aborto”

    http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=not&cat=107&scat=79&id=611

    – O que é saúde reprodutiva?

    http://www.acidigital.com/familia/reprodutiva.htm

    – Gravado em vídeo: Como o UNICEF e a OMS manipulam católicos da América Latina para cooperar com o aborto :

    http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=not&cat=107&scat=79&id=4337

    – Federação Internacional de Planejamento Familiar anuncia novos guias de sexo e aborto para jovens antes de encontro da ONU :

    http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=not&cat=107&scat=79&id=4132

    – Mensagem de Dom Carmo Rohden, Bispo de Taubaté, à plenária do Brasil sem Aborto:

    ” … No México a Suprema Corte local acaba de realizar esta semana a última audiência pública antes que os juízes decidam sobre a constitucionalidade da legalização do aborto em todo o país. De acordo com a decisão, o aborto poderá tornar-se legal em toda a nação, e daí estender-se a toda a América Latina. Os promotores do aborto, ouvidos na última sexta feira, alegaram, tal como já fizeram no Brasil, que o México assinou compromissos internacionais com a ONU pelo qual se obrigou a implantar o aborto em seu país. O mesmo foi alegado na Colômbia pela Suprema Corte local quando legalizou o aborto em 2005 e abriu as portas para a total despenalização da prática. Neste mesmo ano de 2005 nosso governo assinou compromissos similares neste sentido, mas mais explícitos, com as Nações Unidas. Desde 1996 a ONU tem reiterado, praticamente todos os anos, em documentos oficiais, que a defesa dos direitos humanos e do direito à vida obriga os países da América Latina à despenalização do aborto. ”

    “… No Uruguay, por orientação de médicos brasileiros que trabalham para as organizações Rockefeller, em 2004 o Ministério da Saúde introduziu um protocolo de aborto seguro, pelo qual os médicos tanto da rede pública como particular são obrigados a ensinar às gestantes que manifestam a intenção de praticar o aborto sobre como realizá-lo do modo mais seguro, inclusive receitando-lhe antibióticos para a fase pré aborto e garantindo-lhe assistência médica para a fase imediatamente pós aborto e apontando-lhe através de quais medicamentos poderão iniciá-lo em suas próprias residências do modo mais seguro. Já que os médicos não estão fazendo eles mesmos o aborto, o Ministério alega que estes profissionais não incorrem no crime de aborto. …”

    http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=doc&cat=94&scat=176&id=3148

    – O pai da Pílula anticoncepcional se arrepende do seu invento:
    “O austríaco Carl Djerassi, pai da pílula anticoncepcional, se arrepende do seu invento que culpa da catástrofe demográfica e origem de um terrível desequilíbrio populacional…”.

    http://www.valoresciudadanos.com.ar/component/k2/item/87-el-padre-de-la-p%C3%ADldora-anticonceptiva-se-arrepiente-de-su-invento

    Etc., etc., etc.,…

    Abram o olho gente, cego é quem não quer ver! Aproveitem a liberdade de informação da internet, enquanto ela ainda existe!

    Hoje são os anencéfalos, amanhã talvez faremos como as tribos indígenas faziam (e algumas ainda fazem), eliminaremos as crianças que nascem aleijadas, retardadas, com doenças genéticas que lhes dão poucos anos de vida ou que não as tornam produtivas para a sociedade moderna; quem sabe até as gêmeas, as fêmeas ou as que não nascem com os olhos claros!? Ou seja, vamos ressuscitar a eugenia nazista de uma vez; pois é isso que vai acabar acontecendo!

    No fundo, o problema da discussão sobre o aborto, a eutanásia, os anencéfalos, os testes com células tronco embrionárias, etc. está no fato de que se temos ou não uma alma espiritual (criada por Deus no momento da concepção), se somos filhos de Deus ou somente um monte de carne ambulante, se há vida e um juízo após a morte ou não.

    Esse é o verdadeiro problema; aqueles que defendem tais atrocidades, certamente, não acreditam em Deus, na existência da alma e nem no juízo divino que nos espera após a morte!

  • Cesar Grossmann:

    Se um aborto clandestino “dá errado”, ou seja, a mulher tem um problema como perfuração do útero, o calvário dela não termina quando ela chega no Pronto-Socorro. Existem médicos e enfermeiros que preferem deixar a mulher sangrando até morrer. E eu não duvido que o façam.

    Tratamento semelhante também recebe quem tenta o suicídio – há enfermeiros e médicos que deixam a pessoa desassistida enquanto atendem outros pacientes, sem dar importância à gravidade do caso.

    Médicos e enfermeiros são humanos, mas este tipo de tratamento é desumano…

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