Pancadas na cabeça durante a vida aumentam a chance de doenças neurológicas

Por , em 22.08.2010

Se você já assistiu a episódios de “Os Simpsons”, talvez se lembre que o nosso amigo Homer tem a notória mania de bater a cabeça em qualquer lugar por onde passa, soltando seu clássico “D’oh”. Bem, cientistas da Universidade de Rochester (Nova Iorque, EUA) fizeram um estudo que indica os malefícios neurológicos de levar freqüentes pancadas na cabeça. Assim, estaria explicada cientificamente a razão de Homer ser tão, digamos, limitado.

Os pesquisadores afirmam que bater a cabeça repetidamente ao longo dos anos pode ser responsável por desencadear doenças como o Mal de Alzheimer e a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), lesão neurológica degenerativa famosa por ter acometido Lou Gehrig, um famoso jogador de baseball dos EUA no início do século.

A partir do caso de Gehrig, morto em 1940, os pesquisadores investigaram os quadros médicos passados de 12 atletas que foram vítimas de freqüentes choques no crânio ao longo da carreira, tais como boxeadores, jogadores de hóquei, futebol americano, além de jogadores de baseball que jogam na base, posição onde são alvo fácil para boladas. Descobriu-se que a maior parte teve problemas neurológicos, depois da aposentadoria, decorrente das lesões durante o período de atividade.

A relação existe, explicam os cientistas, porque as periódicas pancadas criam lesões permanentes, mas imperceptíveis. A cada choque, a lesão aumenta, e as áreas atingidas continuam a se degenerar depois que a pessoa não está mais sofrendo pancadas. Em determinado momento, a lesão desencadeia uma doença mais grave. Isso confundia os médicos, porque a doença surgia sem motivo aparente.

A solução, segundo os médicos, é tratar o atleta com medicamentos ainda durante o período em atividade. As lesões são agravadas constantemente devido aos danos causados a uma proteína cerebral, chamada TDP-43. Já existem atualmente remédios capazes de restaurar as reservas de TDP-43 enquanto foram pouco danificadas. O problema é quando se deixa desenvolver um quadro neurológico mais grave. [Reuters]

5 comentários

  • Francineide de Almeida:

    Isso deveria ser divulgado nos esportes violentos que causam esses tipos de pancadas ao longo dos anos, porque depois de ser vencedor num esporte a pessoa fica doente e nem aproveita tudo que conquistou….

  • Thaynara:

    Eu costumo bater a cabeça frequentemente. Inclusive, jogo futebol, e quase em todas as partidas, cabeceio, levo boladas..Até mesmo as pessoas costumam “esmurrar” minha cabeça, de certo, pelo fato de eu ser super inteligente. Acho que as pessoas gostam de fazer experiências com as outras, para descobrirem, a desgraça final . Não tenho condições financeiras, mas em nome de JESUS, minha inteligência não será abalada, e nem desenvolverei doenças neurológicas futuramente.

  • det:

    quando eu tinha 9 anos teve uma queda e bati a cabeça depois nao bati mais a minha cabeça mais hoje sinto muita dor tomo analgesico quase todo dia nao posso me aborrecer nao posso ficar anciosa nao posso me emocionar me ajude pois nao tenho condiçao de pagar um tratamanto tenho 38 anos obrigado

  • rejane aparecida dos santos:

    oi gostaria de saber se realmente tem mesmo sentido,pois depois de um acidente ce carro no qual tive um tralmatismo craniano leve ,sempre tenho dor de cabeça todos os dis e nao durmo sem ingerir remedios meu neurologista so me fala que tenho um almento da atividade celebral.faço uso de varios medicamentos mais mesmo asim as dores sao constantes.minha vida mudou completamente nao consigo nem trabalhar,mais tbm nao passo nas pericias medicas.ja nao sei mais como fazer pois sou pobre e preciso de ajuda.

  • Paulo Santos:

    Eu sou sobre-dotado e já apanhei algumas pancadas bem fortes na cabeça, só que entre essas pancadas passaram-se anos.
    É impressionante a quantidade de estudos científicos que são publicados diariamente. Muitos deles aparecem apenas para explicar algo tão óbvio como 1+2=3.

Deixe seu comentário!