Plantas aumentam a satisfação no trabalho

Por , em 24.05.2008

O grupo de pessoas que trabalhavam sem plantas ou janelas era o menos satisfeito, com apenas 58% deles manifestando que estavam “contentes” ou “muito felizes”. Enquanto nenhum dos que trabalhavam com plantas, janelas ou ambos manifestaram sentir-se “infelizes”, 0,8% daqueles que eram privados de ambos manifestaram sentir-se “infelizes”.

Revista HypeScience

“Eu fiquei muito surpresa com o fato de que ter uma planta parecesse ser mais benéfico do que ter uma janela no seu escritório”, disse Tina. “Todo mundo diz ‘eu preciso de uma janela!’, mas em realidade parece que uma planta seria uma alternativa apropriada.”

As pesquisadoras disseram que criaram controles contra a influência do salário, posição, idade e etnia para que estes fatores não pesassem nos resultados. As diferenças encontradas na satisfação com o trabalho e qualidade geral de vida foram estatisticamente significativas, elas disseram.

Foi surpreendente, de certa maneira, descobrir que os homens são mais afetados pela falta de presença de plantas do que as mulheres.

“As pessoas dizem que as mulheres reagem mais a flores e coisas verdes, mas nós vimos a maior diferença nos homens”, disse Tina. Dica para felicidade: Queira o que possui

As cientistas esperam que sua pesquisa possa influenciar os empregadores, arquitetos e planejadores urbanos para que lembrem de manter flora ao redor.

“Baseado no que descobrimos isso precisa ser considerado no planejamento”, disse Tina. “Em muitos casos estas coisas são vistas como itens de luxo, mas isto fala sobre a importância de tentar manter os espaços verdes, tanto internos quanto externos.”
O estudo foi liderado por Tina Cade, professora de horticultura da Universidade Estadual do Texas, e Andrea Dravigne do San Marcos Nature Center, ambas instituições nos EUA.
Os pesquisadores detalharam suas descobertas na edição de fevereiro de 2008 da revista científica HortScience. [Fonte]

1 comentário

  • Victória.:

    É algo que chega até ser racional, tecnicamente não fomos feitos para estar entre tijolos e concretos, mas sim entre a propria naruteza em sí.

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