Rússia cria reserva para leopardos-de-amur e tigres siberianos, criticamente em extinção

O governo russo criou uma reserva de 1.610 quilômetros quadrados para proteger o habitat de leopardos-de-amur e tigres siberianos.
O parque nacional, apelidado de Terra do Leopardo, fica no extremo oriente da Rússia. A Sociedade para Conservação da Vida Selvagem (WCS) diz que a reserva combina refúgios existentes de vida silvestre e terras anteriormente desprotegidas ao longo da fronteira chinesa.
Enquanto grupos de conservação têm elogiado a Rússia pela iniciativa, especialistas dizem que é “muito pouco e muito tarde” para salvar o leopardo-de-amur, em perigo crítico de extinção.
A Rússia se diz “otimista” em fornecer um refúgio essencial para alguns dos gatos mais ameaçados de extinção no planeta.
Estima-se que 30 leopardos-de-amur ocupam uma fatia estreita de floresta entre o Mar do Japão, a leste, e a província de Jilin, na China, a oeste.
Em uma área mais ampla de habitat da floresta, cerca de 500 tigres siberianos, também chamados de tigres de Amur, permanecem em estado selvagem.
Joerns Fickel, do Instituto de Pesquisa Zoológica e de Vida Selvagem, em Berlim, na Alemanha, que estudou tanto o leopardo-de-amur quanto o tigre siberiano, disse que a reserva é “um passo significativo na direção certa”, mas ressaltou que proteger uma área tão grande dos caçadores é um desafio.
A densidade de presas e a cobertura são dois componentes principais para garantir a sobrevivência dos tigres, disse ele. Para os leopardos, que nem sabemos quantos existem e ainda estão reproduzindo, a situação é muito triste.
Antes tarde do que nunca
O WCS apontou que os tigres regularmente atravessam a fronteira para a China, e a proximidade das reservas dessa fronteira representava “uma fonte essencial para a recuperação da população dos tigres no nordeste da China”.
A ONG WWF concorda que esta “conexão através da fronteira” é crucial. “Esperamos que, através do espaço protegido para os leopardos viverem, caçarem e se reproduzirem, eles vão começar a se recuperar como o tigre siberiano, que ainda está em perigo, mas fez um retorno espetacular desde os anos 1930, quando apenas 20 restavam”, disse a líder para conservação de espécies da organização, Diane Walkington.
O Dr. Fickel foi menos otimista. “É melhor que nada, e talvez para o tigre, não seja tarde demais”, disse. “Mas para os leopardos, a esperança é a última que morre”.[BBC]

5 comentários
reduzir a população atual Então comece dando o exemplo
Vida Selvagem, isso me lembra que não posso ter uma informação relevante e não compartilhar…
Conheçam a verdadeira face do WWF, Greenpeace e outros picaretas, –
http://www.rainforestportal.org/issues/2012/04/earth_meanders_the_great_rainf.asp
A extinção de espécies também é um processo da natureza, não só causa de nossas atividade. Gostaria de saber se já existe um “cofre do fim do mundo” de animais assim como já existe um de vegetais.
Eu pessoalmente, ainda não vi nenhuma arca (ironia sorry)… É lamentável o fim que esta raça irá ter. Enfim, iminha opnião sobre este post: Hum, animador, muito animador, é interessante ver como esses vermes que se auto-intitulam algo que não são, “chorando pelo o leite derramado” hehe. 70% Dos problemas mundiais poderiam ser evitados (como o descristo no post acima), anulando apenas um sentimento (ou desejo, não sei, deixo esta avaliação para os filósofos rs): Ambição. Você senhor Jonatas, poderia me dizer -resumidamente- vossa solução para todos (ou quase todos) os problemas da humanidade? Isso é claro, se já possuir esta, obrigado.
Criptobiose, você chegou a ler uma matéria aquí na Hype afirmando que pessoas burras são muito burras para saber que são burras? Pois é, isso pode ser extrapolado para “uma raça (humana) egoísta é muito egoista para ver que é egoísta”. Só um cego mesmo para eximir o homem da culpa da maioria dos problemas ambientais (e vários outros!) do planeta!! O Jonatas não vai falar isso, mas a solução para o fim desses 70% de problemas mundiais seria sumir com 70% da população mundial!! Acho que reduzir a população atual para 2 bilhões seria um alívio para os que ficassem e para o planeta.