Tumba de “dinastia perdida” é encontrada com faraó de 3.650 anos no Egito

Nos séculos que antecederam o Novo Reino do Egito, que ascendeu em 1500 aC, muitos governos da região guerrearam entre si. Agora, os arqueólogos descobriram evidências de um desses reinos perdidos, incluindo o túmulo de um de seus líderes.
O faraó Senebkay, que teria vivido há cerca de 3.650 anos, governou um reino que existia séculos antes de o Egito se tornar o poderoso império que nós associamos com o reinado dos faraós lendários como Ramsés, o Grande. Sua dinastia teria lutado contra outras facções para controlar as vastas regiões férteis que margeavam o Rio Nilo e o Mar Vermelho.
Nestes hieróglifos, vemos a frase “Filho de Rá, Senebkay”.

Um arqueólogo da Universidade de Pensilvânia (EUA), Josef Wegner, estava escavando o túmulo nas proximidades de outro rei, Sobekhotep, quando tropeçou no túmulo de Senebkay. “Descobrimos um rei desconhecido e mais uma dinastia perdida. Parece provável que todos os 16 reis estejam enterrados ali. Temos agora o túmulo para o primeiro ou segundo rei da dinastia. Deve haver uma série de outros”, contou à NBC News.
“Ladrões de túmulos haviam saqueado o lugar, mas ainda havia a prescrição de Sobekhotep na madeira. O fato de que eles estavam reutilizando madeira sugere que Senebkay havia morrido relativamente pouco depois de Sobekhotep”, afirmou, acrescentando que tal fato seria uma evidência de que aquele era um período com pouca estabilidade e riqueza.

O explorador relatou o momento da descoberta. “[A descoberta] se desenrolou ao longo de um par de dias”, disse. “Foi um pouco como Rei Tut, em que encontramos a entrada primeiro e ela nos levou até uma câmara funerária. Em Abydos há muita areia, e tudo está profundamente enterrado. Você pode cavar, dia após dia, e então se deparar com isso. Estávamos ali, olhando estupefatos a decoração da parede colorida”.
Em alguns meses, Wegner pretende voltar ao local para encontrar ainda mais coisas inexploradas por cientistas. “Onde há túmulos do rei, também existem túmulos de rainha, e túmulos de altos funcionários da corte real. A descoberta deu um interessante olhar para um período de fragmentação e conflito político, de lutas com reinos rivais do norte e do sul”, explica. [NBC News, io9]
11 comentários
O ladrão que roubou essa tumba roubou todos nós.
Eu espero que um dia encontrem o corpo de Jesus e acabem com dias coisas:
Ele existiu de fato;
Ressuscitou coisa nenhuma.
Impossível encontrar. Jesus foi muito perseguido e ainda é nos dias de hoje. Se ele não tivesse ressuscitado hoje era exibido como troféu fato q não aconteceu pois o Mesmo Vive entre nós. Se tiver dúvida leia Lucas 24.
Suponhamos que você encontre os restos mortais de um homem do século I com marcas de crucificação. Como é que você poderia ligar estes restos mortais com o personagem histórico Jesus Cristo? A meu ver, não tem como.
Ainda tenho esperança de que um dia encontrem a tumba de Imhotep, intacta.
Encontrar a tumba de Imhotep é o objetivo de muitos, intacta então, é o sonho da arqueologia moderna.. Se alguém conseguir encontrar nessas condições, vai cravar seu nome na história da arqueologia, definitivamente.. Agora achar o corpo de Jesus, é meio difícil, crucificação naquela época era algo muito comum, diferente dos faraós que você tem alguns dados como DNA, traços físicos, de Jesus não temos nenhuma informação extra-bíblica, e a bíblia não é nenhum pouco confiável.
Só que Imhotep não era faraó, mas um doutor, arquiteto, engenheiro, sacerdote. Acho que o primeiro polímata que a história registra. Um homem que conquistou seu lugar na história por sua ciência.
Imhotep ñ era um faraó, ele foi mais importante que muitos faraós. Q me desculpe Hipócrates, mas Imhotep foi o verdadeiro pai da medicina pois realizava procedimentos com 80% de acerto, curava feridas com o pão mofado, fórmula que mais tarde descobririam que se trata da penicilina, foi sem dúvidas o 1º gênio da humanidade, o arquiteto fiel de Djoser que ergueu a primeira pirâmide do mundo, tinha tantos títulos que se fosse descrever a mensagem iriam faltar caracteres. Foi divinizado, isso basta.
80% é um número tão redondo. Já deviam fazer testes clínicos na época dele.
A medicina evoluiu muito no Egito Antigo, também, convenhamos, os soldados egípcios participavam de bastante campanhas militares, logo serviam de “cobaia” para os médicos egípcios aprimorarem o conhecimento, e o método de aprendizado deles era simples, tentativa-erro-tentativa-sucesso, eles iam descartando os procedimentos que não apresentavam bons resultados até aprimorar o máximo possível, foi assim que conseguiram desenvolver o método de embalsamar que utilizamos até hoje!
Bom, Hipócrates era humilde o suficiente para admitir que metade de seus pacientes morriam, e que geralmente ele não fazia mais que observar a doença seguir seu curso normal.