Vacinem seus filhos! Mais um estudo confirma que vacina não causa autismo

Por , em 22.02.2012

Segundo um novo estudo, mercúrio não causa autismo. Essa é mais uma de muitas pesquisas que concluem que os níveis de mercúrio na urina de crianças com autismo não é superior aos níveis de mercúrio na urina de crianças sem a doença.

A ideia desacreditada que uma forma do mercúrio, chamada etilmercúrio, por vezes utilizada em vacinas, pode levar ao autismo levou à redução das taxas de vacinas e aumentos nos casos de doenças evitáveis no mundo, tais como sarampo, rubéola e caxumba.

Mas, mesmo quando o mercúrio deixou de existir nas vacinas de alguns países a partir de 2001, as taxas de autismo continuaram a aumentar.

Os pesquisadores coletaram amostras de urina de 54 crianças com transtornos do espectro do autismo, e compararam com outros três grupos: 115 crianças da população em geral, 28 crianças que frequentavam escolas especiais (principalmente por causa de dificuldades de aprendizagem), e 42 crianças que não tinham autismo, mas tinham um irmão com a condição.

Não houve diferenças, entre qualquer um dos grupos, na concentração de mercúrio encontrada na urina. Os pesquisadores também observaram que os testes de outros metais pesados, tais como o lítio, manganês, cádmio e chumbo, também foram os mesmos em todos os grupos.

Estudos anteriores demonstraram que o etilmercúrio, por vezes utilizados em vacinas, não pode atravessar a barreira sangue-cérebro.

Já uma forma de mercúrio que tem sido associada a problemas do sistema nervoso, chamado metilmercúrio, pode entrar no cérebro a partir do sangue.

Estudos anteriores que analisaram os níveis de mercúrio na urina em crianças com autismo tiveram resultados contraditórios, mas eles envolveram testes de urina de crianças que receberam tratamentos de quelação, o que reduz o nível de mercúrio e outros metais no sangue.

Tratamentos de quelação, que são às vezes impostos a crianças com base na ideia de que podem tratar o autismo ou melhorar os seus sintomas, podem representar riscos para a saúde das crianças. [MyHealthNewsDaily, Foto]

9 comentários

  • Luís Cláudio LA:

    Existe alguém com o olho tão verde como a guria da foto ilustrativa? Fala sério. Para que alterar a foto em programa de computador só para ter um olho verde… A garotinha continuaria linda com os olhos naturais.

    Sobre o conteúdo do artigo/postagem eu me recuso a acreditar que há pessoas que acreditem que isso possa acontecer. Quanta ignorância…

  • joão francisco duarte:

    Mais uma, quem sabe, da NOVA ORDEM MUNDIAL: diminuir a população mundial de 7 bilhões para 500 milhões.

  • cleide:

    Pra que testar a urina? Se o que causa o autismo é justamente a incapacidade de expelir estes metais pesados, ou seja, uma deficiencia metabolica, semelhante a doença celíaca, porque não testar o sangue ou outro tecido ?

  • brum:

    Infelizmente o autismo está virando epidemia! Enquanto nasce 1 criança com Down a cada 800, o autismo já acomete 1 criança a cada 180 nascimentos! O que está ocorrendo? Metais pesados? conservantes? excesso de radiofrequências no ar?

  • Cesar:

    Esta é mais uma paranoia anti-científica americana e inglesa. Espero que não seja importada pelos tupiniquins, já temos problemas de saúde sérios sem precisar do retorno epidêmico de doenças que já foram debeladas, que é o que já está acontecendo nestes países onde o movimento anti-vacina é mais forte.

    • Glauco:

      Pq anticientífica? Existem inúmeros casos de pessoas adultas que ficaram terrivelmente doentes logo após tomarem as mesmas vacinas, e isso até a mídia mostrou. Prá mim é uma questão totalmente válida e que deve ser investigada por fontes realmente independentes, e não por entidades que são patrocinadas pelas mesmas empresas que produzem as vacinas… aliás, faltou dizer quem é o instituto responsável por essa. Sem nomes não dá prá confiar: isso é realmente anticientífico.

    • Cesar:

      Pois é, sem saber quem é que fez a pesquisa, você já decretou que a mesma foi feita por uma empresa “patrocinada pelas mesmas empresas que produzem as vacinas”. Mais ainda, você afirma que “Existem inúmeros casos de pessoas que ficaram terrivelmente doentes logo após tomarem as mesmas vacinas”, alegando que a imprensa noticiou…

      Só que…

      1. notícia na imprensa não é estudo científico

      2. “inúmeros casos” não diz nada. É 10% da população vacinada? É 90%? É 50%? É 0,000001%?

      3. o artigo está falando de vacinação de crianças, o que tem a ver adultos passando mal por causa de vacinas (e você está dizendo que são as mesmas vacinas) com a alegação (anti-científica por que não é apoiada em nenhum estudo científico) de que vacinas infantis causam autismo? “Passar mal” e “causar autismo” são coisas bem diferentes, e existem muitas razões para alguém ter uma reação depois de uma vacina, e nenhuma delas causa autismo em crianças.

      4. Qual é a base para a alegação que vacinas causam autismo? Nenhuma. Algumas crianças desenvolveram autismo e a idade em que isto acontece coincide com a idade em que tomam vacinas, e alguns pais começaram a procurar um culpado, e resolveram botar a culpa na vacina, afinal de contas, o autismo aconteceu depois da vacinação. É bastante humano, mas ainda assim está errado. Tragédias pessoais não são evidência científica.

  • Roberto:

    Autismo é genético, logo, o estudo teria sido melhor caso fosse aplicado aos pais das crianças autistas.

  • Glauco:

    Nem pensar…

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