15 tecnologias que ainda estaremos usando em 2030
Muitos leitores provavelmente recordam a época em que os anos 2000 ainda levariam duas ou mais décadas para chegar e, assim, estavam cercados de expectativas e especulações. Teríamos carros voadores, mordomos-robô e comidas em cápsula, como os Jetsons?
Doze anos depois, os anos 2000 ainda não mostraram tudo o que as crianças da década de 1970 sonhavam em ver. Levando em conta os avanços inegavelmente surpreendentes da tecnologia nos últimos anos sem, contudo, tirar os pés do chão, o colunista Avram Piltch, do site LaptopMag.com, montou uma lista com 15 tecnologias que ainda estaremos usando em 2030.
Criado em 1878 para evitar que as pessoas teclassem muito rápido na máquina de escrever (os leitores mais jovens talvez não conheçam esse drama), o layout QWERTY reina soberano nos computadores, celulares e tablets do mundo ocidental, mesmo quando falamos em teclados virtuais.
Além disso, a transcrição de voz, uma das principais alternativas ao teclado, ainda não vingou totalmente, mesmo porque falamos de um jeito e escrevemos de outro. “Até que a escrita controlada pela mente ganhe o mundo, digitar ainda será o método mais preciso de escrever e editar texto”, opina Piltch.
Com o crescimento dos tablets, dos smartphones e dos notebooks, o bom e velho computador de mesa parece estar com seus dias contados. Piltch discorda dessa ideia, pois acredita que “quando é hora de trabalhar pra valer, particularmente se isso envolve multi-tarefa, o PC ainda é e sempre será o rei”. Sem tanto compromisso com a portabilidade, o computador de mesa pode se dar ao luxo de usar componentes maiores e, assim, oferecer maior poder de processamento ao usuário.
Houve um tempo em que mouses, teclados e caixas de som tinham conectores específicos e, se você não se lembrasse disso na hora de comprar um periférico, corria o risco de levar um produto incompatível com o seu computador. Hoje, mais de quinze anos desde sua criação, as entradas USB estão em toda parte, permitindo que você conecte HDs, pen drives e teclados facilmente em sua máquina. Alternativas como o Thunderbolt, presentes em computadores da Apple, não chegam nem perto de ter a mesma presença do USB.
Certos entusiastas da “nuvem” acreditam que, algum dia, praticamente todos os nossos arquivos estarão guardados em servidores, deixando os HDs obsoletos. Será? “Mesmo quando a maioria de nós tiver banda-larga de 1 Gb, armazenamento local sempre será mais rápido e mais seguro do que um disco remoto na rede de alguém”, garante Piltch. Além disso, sempre haverá locais e situações em que a internet estará indisponível e você não terá acesso a seus próprios arquivos on-line.
Fotógrafos profissionais podem considerar isso uma heresia, mas o formato de imagem JPEG ainda é o mais usado, mesmo por quem possui equipamentos capazes de tirar fotos em RAW, mais pesadas e melhores de se editar. A compatibilidade praticamente universal do formato JPEG deverá garantir sua sobrevivência por muitos anos, como vem fazendo desde os anos 1990.
Elas podem se tornar cada vez mais eficientes e cada vez menores, mas dificilmente irão desaparecer, acredita Piltch. Mesmo que outras alternativas sejam criadas, devem demorar para atingir um grande público. “Afinal, baterias de íons-lítio não se tornaram comuns até o final dos anos 1990, mesmo que seu desenvolvimento tenha começado na década de 1970”.
O colunista prevê que os sites deixarão de ser divididos em páginas, e que o conteúdo será atualizado de forma dinâmica, sem que o usuário precise carregar uma nova URL a cada vez. Isso não significa, porém, a extinção da linguagem HTML, que tem sido a “língua franca” da web desde 1991.
Embora não seja normalmente classificado como uma “tecnologia”, o dinheiro “vivo” (em cédulas ou moedas) figura na lista criada por Piltch. Carregar notas na carteira talvez pareça estranho daqui a alguns anos – mesmo hoje há quem prefira fazer todas as suas compras e pagamentos via cartão –, mas não deixará de ter vantagens: além de dispensar o envolvimento de terceiros (como bancos e outras instituições financeiras) em suas transações, também evita a exposição de dados pessoais, sendo um “grande escudo contra o roubo de identidade”.
Já parou para pensar como seria estranho ter um notebook que “não fecha”? O formato padrão, que de certa forma lembra uma concha de ostra (“clamshell-shape”, no original), começou a ser usado em 1982 no notebook Grid Compass 1101 e dificilmente será substituído tão cedo. “Não importa quão incríveis serão os computadores em 2082 e além, eu aposto que alguns deles terão uma tela, um teclado e uma dobradiça no meio. Por que o mundo desistiria de algo tão fundamentalmente útil?”, escreveu o jornalista Harry McCracken em artigo recente para a revista Time.
Mesmo nos Estados Unidos, onde há alternativas viáveis de conexão sem fio, a compatibilidade com Wi-fi é preferência absoluta desde 1997. Transmissão de dados via Bluetooth, infravermelho ou 3G dificilmente irão inverter o jogo.
Será que, em 2030, e-mails terão o mesmo ar nostálgico que cartas? Levando em conta sua praticidade e eficiência, dificilmente será substituído por serviços de mensagens disponíveis em redes sociais. Além disso, não obriga você a entrar em uma rede específica para poder se comunicar. Você consegue imaginar um futuro em que terá de se cadastrar no Facebook para mandar uma mensagem para um de seus clientes?
Apesar da existência de fones de ouvido que podem ser conectados via Bluetooth e de headsets com conector USB, praticamente todo notebook, celular e tablet vem com uma entrada de áudio de 3,5mm. Investir em retrocompatibilidade, aponta o colunista, dificultaria uma grande mudança de padrão nas próximas décadas.
Elas já demonstraram sua qualidade superior em relação às antigas impressoras a jato de tinta, e a cada ano se tornam mais acessíveis. Por mais que, no futuro, talvez haja pouca necessidade de se imprimir materiais, as impressoras a laser deverão ter seu lugar garantido.
“Funcionalmente, poderá haver algumas diferenças entre as ‘smart TVs’ do futuro e grandes monitores externos, mas os usuários ainda vão querer uma tela designada especificamente para home theater”, aposta Piltch. Só o fato de muita gente conectar seu notebook na TV para ver filmes e seriados baixados na internet, ao invés de assistir direto no computador, já deve garantir a sobrevivência do aparelho.
Depois de uma guerra nuclear, só duas coisas irão sobreviver: baratas e o Microsoft Office. Brincadeiras à parte, o conjunto de programas da Microsoft voltados para trabalho está firme e forte desde os anos 1990, e alternativas gratuitas (como OpenOffice.org e Google Docs) não chegam a substituir o pacote Office na maioria dos computadores.[Live Science]
20 comentários
Sinceramente. Tirando o Papel moeda e email o restante todo parece muito superestimado para quase 20 anos. Vale lembrar que a primeira página da internet completou 21 anos esse ano e veja a distância entre o que era para o que temos hoje. Você preveria a internet atual com youtube a partir dessa ? Claro que não rss
http://bit.ly/13RFf
E o papél higiênico?
Nossa é muito tecnológico um pedaço de papel pra limpar a Bunda…
A tecnologia se refere a todo o processo necessária para extrair celulose de uma árvore e transformar em papel higiênico.Imagine a alternativa que era usada antigamente na zona rural:Folhas secas de plantas ou sabugo de milho.
Talvez usemn o método das 3 conchas como no filme “Demolidor” do Stallone.=)
Eu discordo a respeito do Office.A cada ano,as alternativas gratuitas vem ganhando espaço.A pergunta vai ser:Por que vou pagar por algo se há um semelhante de graça?
Memória flash vão substitui os HDS, no futuro.
A galera como sempre desatualizada, entrem no site da Terrafugia, skycar e outros que têm por aí que verão alguns projetos de carros voadores.
Cara, esses carros que desdobram asas e transformam-se em micro-aviões nunca venderão em massa, e nunca chegarão a passar de 100 unidades vendidas por qui… eu não me referia a esses tipos de “carros-aviões”, me referia a carros que, literalmente voe, como descrito em Back To The Future!!! Se é que existira e se viveremos para vê-los e quem sabe, dar uma volta… kkkk
O que percebo é que fazemos suposições tendo como base nosso entendimento atual. Ou seja: achamos que o USB irá reinar, mas não sabemos se daqui 10 anos eles serão substituídos por algo diferente, como aconteceu com o Serial e PS2.
Se perguntássemos para alguém em 1990 sobre o fim do Serial ou LPT1, eles diriam: ué, e como é que iremos conectar nossos periféricos? Não existia outra alternativa.
Reforço isso vendo filmes futurísticos. Um exemplo é o DE VOLTA PARA O FUTURO. Eles mostram carros voandos, pizzas ficando grande, jaqueta secando, sapato amarrando sozinho. Ou seja: eles mostram apenas coisas existentes na época e aperfeiçoadas, tornando algo futurista.
Mas lá não aparece smartphone, tablets, conexões wireless, bluetooth. Ou seja: não aparece porque na época do filme isso simplesmente não existia.
O artigo é bom . Gostei . Pena que esse sujeitinho so mostrou as porcarias da apple. Ainda bem que em 2030 ela não deverá exixtir mais.
É, tenhamos paciência para esperar. Agora,sobre a voz, que falamos de um jeito e escrevemos de outro, é fácil (no meu ponto de vista), seria simplesmente adotar um idioma cem por cento fonético, como é o caso do Esperanto, que além disso é uma língua neutra internacional que não pertence a nenhum país, portanto, não vai querer dominar nem impor os seus costumes.
Quanto à Fonética, vc tem razão. Mas a liguagem mais aprimorada que a humanidade já conseguiu é a da Língua Brasileira normatizada, escrita e falada, em 1985. Tanto que o autor da Lógica Conjuntural do ESPAÇO, o Pensador Haddammann, explicitou que os conceitos lógico-espaciais só puderam ser eficientemente declarados e comunicados pela riqueza que essa língua permitia para produzir frases com simplicidade de problemas dificílimos, como explicar interações de quotas de cargas-massa, etc.
Aliás, o flagelo teo-pulhítico que tomou o Brasil “cuidou” para que a Língua fosse depredada, exatamente porque ela concedia uma via extraordinária para fazer avançar a consciência. Mas consciência é o que não interessa à corruptos, nem a mandantes-de-crenças.
Isso tem a ver com a matéria sobre o Nobel para a UE; uma cambada teo-pulhítica está mesmo convencida que todas as pessoas na Sociedade são imbecis mesmo, e tão apostando fichas descaradas nisso. A gente tem de parar isso.
No Brasil “sem crise”, o paraíso do BILIONÁRIO que ficou botado no cargo de presidente por 2 mandatos, prega um programa “minha casa, minha vida”, que o povo já chama de “minha casa, minha morte”, cubículos amontoados para os ‘classe média” de um salário umas dez vezes menor que o custo mínimo de vida requer.
A “cela” dos “condenados” do Mensalão é um aparte-hotel que nem um filho de classe média tem em condomínios caríssimos, com quartos 2mx2m, estrutura empenada, prédios-pombal, tortos, com péssima qualidade e sofrível mão-de-obra de “obreiros abençoados”, infestados de cachorros e barulho devido às paredes finíssimas e lages pior ainda. E ainda o povo não vê que toda a saúde da Economia, em serviços de todo tipo que o governo se apoderou com empreiteiras com laranjas-chefetas donos e lacaios de igrejas, engolindo o mercado, e fazendo todo o dinheiro da população entrar e sair no bolso dos que se apoderaram da máquina pública. Isto é o que está acontecendo, e está sendo “vendido” como “modelo-abençoado” de canalhice para a Europa. Um bando de SAFADOS-ladrões, que cismados em escravizar tudo que é país.
“lajes”
Daora! A do armazenamento local é importante. Realmente estão falando muito de cloud computing, quase sentenciando o armazenamento local à morte. Eu acho que depender da rede pra acessar documentos é inseguro, tanto no tocante a outrem ter acesso aos arquivos, quanto no tocante a depender de internet para acessá-los.
E hoje em dia nem dá mais pra argumentar coisas do tipo ‘mas e como é que você vai levar seus arquivos para outros lugares?’, porque nem precisamos mais falar de notebook direito, já que HDs externos estão bem na moda, facilitando mais ainda o transporte de informações.
Quanto às fotos JPEG, eu acredito que elas viverão por muito tempo mesmo. Mesmo sendo fotógrafo, eu mesmo não fico tirando fotos em RAW (a não ser em trabalhos). Uma foto em JPEG na minha câmera, com qualidade no máximo, fica com +- 6mb. Uma RAW com qualidade máxima fica com quase 30mb. Apesar de ser importante prezar pela qualidade, eu ainda prefiro ter fotos pesadas pero no mucho do que tirando fotos num formato que é mais difícil acessar/editar nos computadores e que fará o computador pesar 5x mais que as fotos JPEG, que já possuem qualidade o suficiente pra serviços ‘gerais’.
Na verdade três coisas irão sobreviver depois de uma guerra nuclear, as baratas, o Microsoft Office e o celular Nokia 3310
E Chuck Norris.
Será que estaremos vivos para ver um carro voador, ou acontecerá conosco o mesmo que ocorreu com o povo de 1970? E as Viagens de Turismo Espacial e Interplanetárias, Hologramas, quem sabe Teletransporte…
Pelo menos quanto a Turismo Espacial(passeio sub-orbital de 3 horas), a Virgin Galactic esta vendendo passagens por 350mil ainda para esse ano…
Será que viveremos para ver carros voadores por ai, ou acontecerá conosco o mesmo que no pessoal de 1970? Viagens de Turismo Espacial e Interplanetária, Hologramas, robôs, Teletransporte (apenas sonho mesmo)… Expectativas em!! hehehe