9 animais que, como os seres humanos, praticam masturbação
Seres humanos não inventaram a masturbação. Temos esse impulso porque o herdamos de nossos antepassados, os primeiros mamíferos e répteis.
Outros animais também evoluíram circuitos cerebrais que tornam o estímulo dos órgãos sexuais gratificante, de forma que também não passam uma boa oportunidade de recompensar-se.
1. Primatas
Não é surpreendente que nossos primos primatas também se masturbem. Eles têm mãos, afinal.
A arte do autoprazer tem sido observada em machos de cerca de 80 espécies, de macacos a lêmures, tornando-se um dos comportamentos sexuais primatas mais comuns e difundidos.
As fêmeas de pelo menos 50 espécies também curtem o ato, e podem ser criativas: orangotangos e macacos-prego fêmeas, por exemplo, já foram vistas usando galhos e outras partes de plantas como “vibradores” improvisados.
2. Cetáceos
Eles não têm mãos, mas os cetáceos, pelo menos nas pequenas espécies, conseguem masturbar-se também. Na maioria dos casos, eles esfregam seus genitais sobre qualquer coisa: paredes de tanques (se estão em cativeiro), outros animais, quaisquer objetos firmes que encontrem no fundo do mar etc.
Se você acha que “quaisquer” é um exagero da nossa parte, não assista ao vídeo acima, de um golfinho que usou um peixe decapitado para se alegrar.
A masturbação já foi vista, além dos golfinhos, em orcas e botos. Ninguém sabe se as baleias também fazem isso.
3. Elefantes
O elefante asiático macho tem um pênis longo, que ele pode movimentar com um conjunto de músculos fortes em sua base. Isso permite que ele navegue pela vagina da fêmea, ou masturbe-se golpeando repetidamente seu pênis ereto contra sua barriga.
4. Morsas
Morsas machos esfregam suas nadadeiras dianteiras sobre o eixo de seu pênis alarmantemente grande. Eles também podem fazer autofelação (“alarmantemente…”).
5. Roedores
Roedores não escapam dessa lista. Durante a época de reprodução, porcos-espinhos machos e fêmeas esfregam paus contra seus órgãos genitais.
Já esquilos machos se masturbam em qualquer época do ano, embora os dominantes façam isso mais frequentemente durante o período de reprodução, especialmente logo após copularem. A bióloga Jane Waterman, da Universidade de Manitoba, no Canadá, a primeira a quantificar este comportamento, sugere que os machos que têm muitas companheiras masturbam-se imediatamente após o sexo para evitar de pegar e espalhar infecções sexualmente transmissíveis.
6. Morcegos
Morcegos-vampiros machos jovens e morcegos frugívoros machos (como os do vídeo acima) têm sido vistos se dando prazer com suas línguas.
Esses animais podem atingir o orgasmo sozinhos. Uma vez que descansam pendurados de cabeça para baixo, digamos que as coisas podem ficar um pouco melecadas.
7. Lagartos
Lagartos machos têm falo duplo (chamados de hemipênis), cada um com seu próprio canal de esperma, que os animais podem usar independentemente cada vez que copulam.
Muitas espécies esfregam seus hemipênis contra o chão regularmente, às vezes diariamente quando é época de reprodução. Essa fricção toda pode ter um propósito – um estudo sobre o comportamento sugeriu que o ato retira a camada superior da pele dos hemipênis, ajudando os lagartos a remover todas as bactérias e parasitas que podem ter pego durante a cópula, ou a manter a pele renovada na superfície dos órgãos.
Para iguanas marinhas, a masturbação pode servir a um papel reprodutivo muito mais direto. Todos os machos, grandes e pequenos, tentam a sua sorte no acasalamento. Mas grandes machos são territoriais e implacáveis – geralmente, eles interrompem os pequenos muito antes deles ejacularem.
Assim, para esses machos, a masturbação é uma estratégia: eles “terminam” o ato nas rochas, ejaculando em suas dobras e armazenando o sêmen a fim de empurrá-lo para dentro da próxima fêmea com quem tiverem a chance de acasalar. O truque melhora o seu sucesso de fertilização em 41%, e passa o comportamento para a próxima geração.
8. Tartarugas
Tartarugas machos começam a se masturbar assim que se tornam sexualmente maduras, empurrando seus órgãos assustadoramente grandes contra objetos duros, e por vezes emitindo sons que parecem ser de prazer.
9. Pinguins
O comportamento autoerótico dos pinguins-de-adélia machos foi observado pela primeira vez por G. Murray Levick em 1911, durante uma expedição à Antártida.
Ele relatou que as aves, depois de caminhar uma certa distância, se não encontravam uma parceira, praticavam “atitudes e movimentos característicos do ato sexual” em rochas, em alguns casos ejetando seu sêmen sobre a terra.
Levick achou o comportamento tão chocante que o deixou de fora de sua monografia sobre a espécie. No entanto, suas observações e descrições inéditas foram redescobertas alguns anos atrás. [Gizmodo]
