A genética pode escolher seus amigos
Pesquisadores americanos dizem que podem ter encontrado evidências de um composto genético ligado à amizade.
Os cientistas analisaram seis marcadores genéticos e descobriram que um gene, o DRD2, também associado com o alcoolismo aparecia como algo comum em integrantes de determinados grupos de amigos.
Outro gene, o CYP2A6, associado ao metabolismo de substâncias como a nicotina, aparecia apenas em um integrante de cada grupo de amigos no máximo, sugerindo que a amizade entre pessoas com o mesmo gene não era uma coisa comum.
O motivo exato disso os pesquisadores desconhecem, mas eles acreditam que pode ser um mecanismo de defesa do corpo, pelo menos no caso do CYP2A6 – como em um grupo de amigos é possível encontrar parceiros, o nosso corpo se afastaria de pessoas que estariam suscetíveis aos mesmos problemas do que o nosso, para que esses problemas não sejam transmitidos geneticamente para os filhos.
No caso do DRD2, no entanto, o gene pode não determinar amizades de modo tão direto – basicamente, pessoas que gostam de beber fazem amigos em bares e acabam tendo uma conexão na bebida.
Um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, o Dr. James Fowler da Universidade da Califórnia, acredita que esse é o início da explicação do comportamento humano: os genes poderiam ser a causa pela qual, algumas vezes, gostamos ou não gostamos instantaneamente de algumas pessoas. [BBC]
18 comentários
Acho há mais do que isto, e não creio que seja algo imutável. As vezes nós seres humanos julgamos mal mesmo. Mas existem muitas teorias a respeito. Creio, logicamente falando, que temos mais formas sensoriais involuntárias do que conhecemos atualmente e que elas “garantem nossa sobrevivência”.
Não sempre.
Então deve ser por isso que não gosto do Edir Macedo?
” um gene, o DRD2″
[/Juro que li R2D2
LOL
Não é o gene que determina a amizade mas o contrário. Como dito em uma reportagem aqui no Hyper, os genes são “despertados de acordo com o ambiente”. Portanto é lógico afirmar que pessoas do mesmo grupo interagem com o mesmo ambiente por isso tem o tal gene em comum.
Interessante: em nome da DIVERSIDADE então, gostaríamos mais dos diferentes e menos dos iguais… talvez por isso nossas mães e pais tenham lá suas dificuldades com as nossas companhias… MAS no caso da amizade com os iguais (Aristóteles mesmo já dizia q para haver amizade é imperativo haver proximidade, igualdade e reciprocidade equilibrada…)talvez seja o caso de, encontrando amigos que não só toleram como tb emulam, permitem, facilitem e estimulem nossos vícios e falhas de caráter nos pioremos, mas aí então, insistiríamos nisso simplesmente pq não nos sentiríamos sozinhos… Ora, é bem conhecido o efeito dos grupos sobre os indivíduos, não? A maneira como as pessoas costumam preferir seguir, afinal, todos estão fazendo… e assim cristalizamos modas, costumes e, ao que parece, até mesmo vícios.
Foi bom saber e poder refletir sobre isso.
Obrigado!
Nada a ve, não tem como eu gosta de uma pessoa por causa dos genes dela, eu não sei nem quais são os meus quem dirá de algum estranho….
Talvez possa ser verdade,mas considero isso racismo.
EY..INCRIVEL AQUI EM VALADARES..NOS JA ESTAVAMOS ESTUDANDO ESE ASSUNTO NA ESCOLA..O LANCE TODO E QUE AGENTE NAO ACREDITAVA QUE O FATO DE NAO IR COM A CARA DO OUTRO(“”MEU ESPIRITO NAO BATE COM O DELA”” )SERIA COISA DO ALEM..E LOGICO QUE OS CIENTISTAS ESTAO CERTOS..ALGUMA SUBSTANCIA QUIMICA EM MIM NA TROCA DE ONDA NAO VAI REAGIR COM A DO OUTRO( ONDAS ELETRO MAGNETICAS),, E ISSO NAO TEM NADA A VER COM O ALEM…..PARABENS PELA MATERIA
Este é o grande problema das teorias evolutivas, talves estejamos superestimando demais nossa evolução.
É agora os laços de amizades estão relacionados com o genes… só o que me faltava, Ei amigo nao fui com a cara do seu GENE.
não acredito muito nisso! mais realmente vai servir de desculpas pra varias situações! kkk
Lu eu não sei mais segue a materia pra vc
Pesquisadores americanos dizem que podem ter encontrado evidências de um composto genético ligado à amizade.
Os cientistas analisaram seis marcadores genéticos e descobriram que um gene, o DRD2, também associado com o alcoolismo aparecia como algo comum em integrantes de determinados grupos de amigos.
Outro gene, o CYP2A6, associado ao metabolismo de substâncias como a nicotina, aparecia apenas em um integrante de cada grupo de amigos no máximo, sugerindo que a amizade entre pessoas com o mesmo gene não era uma coisa comum.
O motivo exato disso os pesquisadores desconhecem, mas eles acreditam que pode ser um mecanismo de defesa do corpo, pelo menos no caso do CYP2A6 – como em um grupo de amigos é possível encontrar parceiros, o nosso corpo se afastaria de pessoas que estariam suscetíveis aos mesmos problemas do que o nosso, para que esses problemas não sejam transmitidos geneticamente para os filhos.
No caso do DRD2, no entanto, o gene pode não determinar amizades de modo tão direto – basicamente, pessoas que gostam de beber fazem amigos em bares e acabam tendo uma conexão na bebida.
Um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, o Dr. James Fowler da Universidade da Califórnia, acredita que esse é o início da explicação do comportamento humano: os genes poderiam ser a causa pela qual, algumas vezes, gostamos ou não gostamos instantaneamente de algumas pessoas
Não consigo tirar esse tal de “Anuncios Google” de cima do texto para ver o que está escrito, alguém sabe como tirar?
Só essa que me faltava, puts! ¬¬’
É verdade, Gray…… se a moda pega….. kkkkkkkkk
@eduardo,
Se bobear dá até pra usar como desculpa para romper um namoro…
Então, ao invés de dizer: “meu santo não bate com o dele”… diríamos: “meu gene é incompatível com o dele”…