Cartazes publicitários “descobrem” a idade e o sexo dos consumidores

A cidade de Tóquio está parecendo cada vez mais futurista. Você se lembra do filme Minority Report, com Tom Cruise, no qual as propagandas vinham equipadas com scanners de retina e podiam ter acesso à sua identidade, se dirigindo diretamente a ele? O material publicitário de Tóquio está equipado com um sistema que pode identificar a idade e o sexo dos passantes.
Enquanto alguns acreditam que isso seja uma violação da privacidade, os publicitários acreditam que, da mesma forma que a internet usa seus interesses para filtrar os anúncios que possam lhe interessar, essa identificação também seria uma maneira de selecionar os consumidores interessados.

O projeto, chamado Digital Signage Promotion, foi lançado no mês passado, por 11 companhias que controlam os metrôs da cidade. Segundo representantes dessas empresas, os anúncios podem identificar o sexo e a idade das pessoas, mesmo que elas não parem em frente a eles e só passem em sua direção.
Sendo assim as estações ofereceriam anúncios que seriam mais interessantes para cada pessoa. E você? Acha uma boa idéia ou acha que esses anúncios seriam uma violação de sua privacidade? [DailyTech]
6 comentários
Cesar
Não só pela forma de andar, aqui mesmo já mostrou uma matéria onde falava que era possível identificar o sexo de uma pessoa por pigmentos da pele, mais pigmentos vermelhos se trata de um homem e mais pigmentos verdes é uma mulher.
Agora a idade deve ser pela textura da pele, quanto mais lisa mais nova é a pessoa.
Com certeza não é um exemplo de precisão.
Não conheço o sistema, pura suposição lógica.
@Locutor: Tela azul da morte (BSOD)!
E se 2 pessoas de idades e sexos diferentes parassem em frente ao outdoor ao mesmo tempo, o que será que aconteceria?
A grande pergunta que não foi respondida é “como os cartazes identificam o sexo e a idade”? Imagino que ele simplesmente filme você e pela forma de andar deduza isto. Não precisa nem mesmo ser uma filmagem em alta definição, acho que só de ver o vulto já dá para fazer uma inferência.
Violação de privacidade, não, já que qualquer bom vendedor muda seu discurso de acordo com o possível cliente que tem à frente.
O problema é se o out-door errar na identificação e provocar alguma situação constrangedora. Prato cheio para os advogados!
Impressionante, mas penseo que as propagandas iriam ficar bem confusas se mudassem varias vezes.