Cinco civilizações destruídas por mudanças climáticas
Será que as grandes civilizações do passado desapareceram por causa de mudanças climáticas? Esta ideia não é nova, e estudos recentes mostram que muitos colapsos históricos, ou períodos de guerra e agitação, coincidiram com mudanças climáticas. Porém, o papel destas mudanças climáticas permanece controverso.
Pouco resta da cidade de Micenas hoje, mas ela foi o centro da primeira grande civilização grega, entre os anos 1600 e 1100 a.C. Depois deste período, muitas cidades foram abandonadas, o comércio parou e o sistema de escrita desapareceu.
Outras civilizações próximas, incluindo os Hititas e o Novo Reino do Egito, também declinaram na mesma época, um fenômeno conhecido como o colapso do final da Era do Bronze.
Estudos de indicadores climáticos, como estalagtites e sedimentos marinhos, sugerem que o Mediterrâneo esfriou na época, resultando em menos chuvas nos quatro séculos seguintes.
Alguns pesquisadores acreditam que a queda na produção de alimentos levou a um declínio da população e das civilizações da região.
Esta estátua representa o deus Chac-Mool, na cidade maia de Chichen Itza, atual México. Chichen Itza floresceu até o século 13, e ainda haviam maias vivendo ali quando os espanhóis chegaram no século 16.
Entretanto, o apogeu da civilização foi entre os anos 200 e 800, quando a construção de grandes monumentos atingiu seu auge. Depois do ano 900, muitas cidades foram abandonadas.
Os registros climáticos mostram que o declínio coincidiu com um século de poucas chuvas, o que teria afetado severamente a produção de alimentos.
Os romanos construíram muitos aquedutos, como este no sul da França, próximo à Nîmes. Quando em seus dias de glória, o Império Romano controlou quase toda a Europa, oeste da Ásia e norte da África. Mas em torno do ano 400, ele foi dividido entre o império romano ocidental, com capital em Roma, e o império romano oriental, com capital em Constantinopla, atual Istambul, na Turquia.
Roma foi saqueada pelos Visigodos em 410, a primeira vez que a cidade foi invadida em 800 anos. No fim do século, o império ocidental havia entrado em colapso. Guerras civis e a corrupção institucional contribuíram para seu declínio.
A ideia de que o clima teve um papel importante na queda de Roma é antiga, e novas evidências surgiram em 2011. Registros de temperatura e pluviosidade na Europa ocidental revelaram que entre os anos 250 e 550 o clima mudou entre seco e frio para quente e úmido de uma década para outra.
Mudanças assim imprevisíveis foram devastadoras para os fazendeiros, e a falta de alimentos resultante pode ter contribuído para a queda do Império.
Esta pintura à óleo pelo artista flamengo Pieter Snayers mostra um ataque a uma coluna de abastecimento durante a Guerra dos Trinta Anos, que aconteceu entre os anos 1618 e 1648. Foi um dos mais longos e destrutivos períodos de guerra na história da Europa. Durante o século 17, houveram muitas outras guerras, revoltas e conflitos. Este período de instabilidade é conhecido como a Crise Geral.
A Crise Geral é atribuída normalmente a fatores sociais e econômicos, mas alguns pesquisadores acreditam que a verdadeira causa foi uma mudança climática. Um resfriamento no hemisfério norte levou a uma queda na produção de alimentos e aumento dos preços, causando fome, movimentos de massas e, talvez, um século de rupturas.
No século 6, muitas pessoas foram sacrificadas ao deus Moche Ai Apaec, O Decapitador (representado na figura no Templo da Lua), no que hoje é o norte do Peru. Mas os sacrifícios foram em vão.
Entre os anos 300 e 500, o povo Moche viveu e construiu cidades ao longo da costa do Peru, mas seus fazendeiros dependiam de canais de irrigação para suas colheitas. Em torno do ano 600, estes canais foram entrerrados por dunas de areia. Os sobreviventes abandonaram as cidades costeiras e se mudaram para o interior.
Os estudos de núcleos de gelo sugerem que um ciclo especialmente intenso do El Niño em torno desta época produziu chuva intensa e enchentes, seguido por uma seca longa e severa.[New Scientist]
25 comentários
Tem um “houveram” e um “entrerraram” errados no texto.
Lisandro,
por incrível que pareça, esses dias atrás assisti um documentário (acho que no NATGEO) de um arqueólogo que, duvidando dos atuais locais atribuídos por outros cientistas às cidades de Sodoma e Gomorra, encontrou duas ruínas de cidades cuja localização batia exatamente com a descrição bíblica. Após escavações no local, encontraram evidências de uma destruição em massa daquelas cidades.
O mais interessante em tudo isso é que os pesquisadores encontraram (se não me engano) amostras de rochas calcárias vitrificadas.
E o que isso tem a ver com o relato bíblico?
É que incêndios comuns ou mesmo lava de vulcões não produzem calor suficiente para vitrificar tal tipo de rocha.
Segundo documentário, até hoje só encontraram rochas semelhantes em dois únicos lugares do mundo: HIROSHIMA E NAGASAKI, após a explosão da bomba nuclear!
Quanto ao resto, concordo com o Cícero. Os habitantes não sabiam que os estrangeiros eram anjos. E se essa fosse apenas um estorinha inventada pelos judeus, dificilmente incluiriam esse episódio vergonhoso do incesto; mostrando, ao contrário, a realidade da fraqueza humana.
Não adianta querer ficar adivinhando o passado ou ficar fazendo especulações sobre ele baseando-se em nossas crenças e preconceitos; é preciso esperar e procurar por evidências históricas e científicas concretas e sérias!
Tirando os poucos eventos sobrenaturais, a história da Bíblia parece muito realista mesmo. Bem diferente dos escritos sagrados de outros povos que se apresentam bem mais fantasiosos, como a Epopeia de Gilgamesh, os Vedas, etc.
Lembrando que o próprio Jesus Cristo cita SODOMA quando disse:
“…
Com quem vou comparar esta geração? São como crianças sentadas nas praças, que se dirigem aos colegas e dizem:
‘Tocamos flauta e não dançastes; cantamos uma música triste e não batestes no peito’.
Veio João, que não come nem bebe, e disseram: ‘Está com um demônio’.
Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo dos cobradores de impostos e dos pecadores’. Mas a sabedoria foi justificada pelas suas obras.
Então Jesus começou a falar contra as cidades onde havia realizado a maior parte dos seus milagres, porque elas não se tinham convertido.
Ele dizia: Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidónia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no meio de vós, há muito tempo que elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza. Pois bem! Eu digo-vos: no dia do julgamento, Tiro e Sidónia terão uma sentença menos dura que vós.
E tu, Cafarnaum! Serás erguida até ao céu? Serás precipitada no inferno! Porque, se em SODOMA tivessem acontecido os milagres que em ti se realizaram, ela ainda hoje existiria! Eu te digo: no dia do julgamento, SODOMA terá uma sentença menos dura do que tu.
…” (Mateus 11, 16-24).
Caro Lisandro,
o evento de Sodoma/Gomorra não poderia ter ocorrido a 3123 AC, pois tabletes cuneiformes achados em Ebla – atual Síria datadas em torno 2300 AC, mencionam cinco cidades: Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar, a mesma de Gênesis. Este evento ocorreu durante a vida de Abraão, que sabe-se viveu em torno de 2000 AC naquela região.
Deus, obviamente controla as “Leis que comandam a realidade” como vc diz, pra executar seus juízos.
Há várias evidências próximas ao mar morto de camadas de pedras e metais fundidos/calcinados e montes de cinzas esbranquiçadas e bolas de enxofre em vários locais, provando que houve um extremo calor pra transformação química desses materiais; entando de acordo com o relato bíblico.
Os tais “10 justos” seriam adultos que já tivessem algum discernimento do certo e errado, como não houve na cidade, então veio a destruição. Os pimpolhos, são salvos pela Graça Universal de Cristo. Crianças vão pro Céu quando morrem.
Sim as filhas erraram, a bíblia não esconde as fraquezas e pecados da humanidade. Elas deviam ter investigado melhor e orado a Deus, em vez de escolher o incesto. Achavam que não haveria mais homens por lá. Temiam ficar sem descendentes, o que seria um grande mal para aquela época e cultura.
Ló oferece as filhas, pois estava em jogo a lei da hospitalidade e proteção; comum naquela cultura. Por medo oferece elas. A bíblia não diz que Ló era isento de pecado, “justo” aos olhos de Deus não significa perfeito.
No começo, Ló não sabia que eram anjos, mas apenas viajantes.
Foram salvos pela exclusiva misericórida de Deus e pela oração de Abraão.
Ao amigo ¨”ESPÌRITA ” Acho que você usa esse pseudônimo só para
se esconder! Pois um verdadeiro espírita, conhecedor da doutri-
na que tem como pilares a ciência e filosofia com consequencias
religiosas, não se afasta de do conhecimento cietífico. e todas
as colocações que fez contrariam o bom senso, que é fundamental
para os espíritas. Leia mais KARDEC, será mais proveitoso não só
para você, mas tambem para os assinantes do H S que gostam de
comentários mais inteligentes abraços, Evaldo
RÚSSIA -. Os russos não escondem que o chamado Planeta X ou Nibiru como outras abordagens da Terra e suas conseqüências podem ser catastróficas. no céu há um novo objeto, uma mancha avermelhada antes só observada por astrônomos, mas depois de maio 2012 pode ser visto a olho nu .
Este seria o escuro planeta Nibiru, a probabilidade da existência deste planeta em nosso sistema solar apenas reconhecido pela NASA em 1982. Desde os sumérios de 5000 anos atrás, eles o chamavam de “disco alado” e argumentam que o aparecimento de Nibiru no céu ameaça causando problemas.
“A Queda dos asteróides à Terra não é mais relevante, a humanidade espera mais grandes eventos, a abordagem para a Terra de outro planeta, Nibiru irá passar tão perto que terá consequências para toda a humanidade e será catastrófico e que o Planeta X é muito maior que a Terra, pois a atração gravitacional de Nibiru é muito maior.
Esta abordagem irá ocorrer no final de 2012, quando os planetas vão estar no seu máximo, poderia mudar a rotação da Terra ou inverter pólos, uma nova era glacial, inundações, e o extermínio de toda a vida na superfície do solo 2/3 da humanidade morrerá ou, eventualmente, todos, de acordo com uma teoria do planeta Nibiru é o planeta dos Deuses, répteis nos textos antigos chamavam o Annunaki sumérios traduzido como os descendentes do céu.
Uma vez a cada 3, 600 anos Nibiru está perto de nosso sistema solar, de acordo com os cálculos deste planeta será visível no final de 2012, um olhar no hemisfério Sudeste (Antártica) e 21 de dezembro de 2012, Nibiru de passagem perto da Terra e no Céu será semelhante a um segundo sol vermelho, coincidentemente ou não, neste dia, a era do calendário maia l esta sabia resumos, bem como a NASA sabe disso também, mas nas aulas de astronomia não dizer nada, nem uma palavra única, uma vez que estive aqui, é proibido de falar sobre a existência de um planeta desconhecido, Nibiru, lembre-se este nome porque está se aproximando, em 1972, Joseph Brady, da Universidade da Califórnia descrubriu que um planeta desconhecido causou perturbação gravitacional no cometa Halley.
Que viagem, quanta bobagem e desinformação.
eu gostaria de saber sobre o que esse espirita comenta,ja que os comentarios se referem a outros assuntos.
Concordo plenamente com as críticas às crença de Deuses com relação aos eventos naturais e outros mais. Muitas sociedades se atrelaram em crenças e se acomodaram, como ocorre até hoje.Dá para perceber que todos os grupos humanos que evoluíram, foi por seus próprios esforços, seus estudos e interesses em buscar conhecimentos. Se ficarmos parados pedindo ajuda aos céus nada conseguiremos, ou até mesmo para resolução de problemas. Acredito apenas na Teoria Evolucionista.
Isto quererá dizer que os maiores esforços da humanidade em conter um aquecimento global, serão vãos, caso ele tenha mesmo que acontecer, pois, não somos nós, os humanos, a causá-lo… uma vez que já terá ocorrido em várias ocasiões no passado, por causas diversas que não a interferência do homem. Apenas, hoje, com a tecnologia então alcançada, que nos possibilitou logevidade e, consequentemente, a super população, que somente aumenta, sem indícios de que venha a diminuir, ou ao menos estgnar, isto será catastrófico e nos levará, aos poucos sobreviventes… (que serão milhões, mas, o que são milhões, diante dos tantos bilhões, atualmente vivendo na Terra?)… à uma era de barbárie, mais ou menos como na idade média, porém, com a desvantagem de ser uma Terra devastada, com uma população capacitada a produzir e aplicar os modernos engenhos de destruição de que dispomos atualmente.
Fica realmente difícil, se não impossível, prevenir tal situação, já que nossa mentalidade permanece a mesma de há dez mil anos atrás, agora, com a capacidade de auto destruir-se, dez mil vezes maior.
Senhor Quirino lembrei-me do Jornalista Luis Alberto Bahia da Folha, no final dos anos 70. Escrevia, entre muitos assuntos, sobre a destruição do planeta: pela poluição, muito lixo, lixo químico e etc. infinidade de lixo. Até sobre o lixo espacial. NÃO SE FALAVA EM MUDANÇA CLIMÁTICA, esse papo é recente. Havia reportagens, por exemplo, da poluição causada por indústria química na Itália, que depois de ter contaminado totalmente uma região, desmontou a industria e saíram de fininho, deixando rastro de destruição, doenças e mortes.
Na verdade, parece que foi na década de 70 que o assunto começou a ser ventilado.
Em 8 de agosto de 1975, Wally Broecker publicou seu trabalho “Estamos à beira de um aquecimento global pronunciado?”
Você pode conferir este trabalho em http://blogs.ei.columbia.edu/climate/files/2009/10/broeckerglobalwarming75.pdf
Aparentemente foi o primeiro trabalho científico a usar a expressão “global warming”.
Neste trabalho, Broecker predisse que “a presente tendência de resfriamento irá, em uma década mais ou menos, ser substituída por um aquecimento pronunciado induzido pelo dióxido de carbono”, e que “no início do próximo século [o dióxido de carbono] irá levar a temperatura média do planeta além dos limites experimentados durante os últimos 1000 anos”. Ele predisse que a haveria um aquecimento total no século 20 de 0,8ºC devido ao CO2 e manifestou preocupação com as consequências para a agricultura e níveis do mar.
Oi Lisandro, bacana, oportuna e corretissima sua observaçoes , sugiro aos eleitores os estudos de Zecharia Sitchin. O 12 Planeta, O Gênese Revistado etc. ajudaria muito aos interessados pois traria uma visão mais cosmogonica da história, além de vários outros pontos intrigantes. Existem também várias outras fontes de pesquisa, mas quase todas em Alemão ou Inglês da cultura sumeria. O problema é o choque emocional que a história desta cultura trará aos incautos religiosos, manipulados por milênios por todas as igrejas. ..
É muito importante o trabalho cientifico, já que graças a ele saímos da pedra lascada e chegamos ao corte a laser. Só que todo o trabalho através dos milhares de anos, em relação ao universo é uma gota no oceano. Quem vai descobrir quantas civilizações já se passaram, pois estamos em uma cronologia inventada pelo próprio Homem. Teoricamente nosso planeta está aqui a mais de quatro bilhões de anos, e o tempo que levou para formar os gases até essa explosão.
Quanto a religiões, essa sim, é um grande atraso para a humanidade, já que a única prova da existência de Deus está na bíblia, livros esse cheio de contradições.
Matéria muito boa
Caro amigo,
A religião tem uma grande parcela de culpa no desaparecimento dessas populações. Quando as pessoas se apegam exclusivamente a DEUSES, elas deixam de desenvolver a ciência, e sem ciência não temos tecnologia. Sem ciência/tecnologia o ser humano não é nada.
A crença em deuses era a ciência daquela época. No futuro, quando descobrirem uma forma de transferir a consciência para as máquinas, algum androide vai dizer a mesma coisa: “A persistência do humano em investir seu conhecimento em um corpo biológico, foi a causa do atraso científico. Poderíamos ser muito mais evoluídos hoje.”
😉
A ciência está certa, mesmo errando pra acertar; agora, a religião também não está errada, ela é apenas manobrada por aqueles que a dominam, sempre quiseram e querem continuar mantendo o povo na ignorância e assim explorá-lo mais.
Atualmente há muitos religiosos de mente aberta que não concordam com isso mas a maioria…
Será que eles teriam condições de desenvolver respostas tecnológicas baseados no desenvolvimento científico que poderiam obter com os conhecimentos que tinham na época, se abandonassem as religiões?
Um pouco complicado. A maioria destas civilizações estavam com a tecnologia suficiente e necessária já desenvolvida. Eles só sofreram um impacto ambiental para o qual não estavam preparados.
Uma outra observação é que não é 100% certo que foram os problemas ambientais que causaram ou estavam na raiz das causas do colapso destas civilizações. Temos apenas indícios. A hipótese faz bastante sentido, mas acho que não dá para dizer que foi por causa das mudanças climáticas.
Quando falamos em teoria, é porque nada está comprovado, e apenas chegamos a suposições baseando única e exclusivamente no que acontece no presente momento. O processo de transformação universal é o verdadeiro Deus, e jamais será entendido 100% por um ser de corpo material. O Homem é um animal que diferente aos demais raciocina, e o raciocínio nada mais é do que aprendizado.
ERRADO
Quando falamos em teoria científica, é por que FOI DEMONSTRADA VERDADEIRA. E a ciência tem como dizer o que aconteceu no passado, por que, assim como uma zebra fugindo de um leão deixa seus rastros na grama, todos os eventos do passado deixam suas marcas no passado, e é examinando estas marcas que podemos afirmar que alguma coisa aconteceu.
Seria só desatenção ou ateismo fanatico você ler um estudo que cita os maias, que eram intrinsicamente ligados a sua religião e desenvolveram uma ciência que até hoje não se pode explicar por completo?
E o que não se pode explicar na “ciência” dos maias?
E futuramente, toda a Raça HUMANA também!!!
Excelente matéria
Agora eu fiquei pensando, poderíamos estar numa dessas fase? O aquecimento global causado pelo homem seria um grande erro de alguns cientistas
O Império Acádio poderia até estar nesta lista, se não fosse a descoberta de que a sua queda foi causada devido a uma competição pelo seu trono.