Como diagnosticar a própria doença via internet
Antes de tentar saber qual o mal que te aflige, cuidado! Diagnosticar-se pela internet e sair comprando remédios é uma péssima idéia. Uma pesquisa feita pela empresa galesa BBI Healthcare confirma: uma em cada quatro mulheres compra medicação errada depois de consultar o Dr. Google.
E como se isso já não fosse inquietante por si só, existe um agravante: uma em dez sofreu efeitos colaterais nada agradáveis.
De acordo com a representante da empresa galesa, Penny McCormick, recorrer ao Google para diagnosticar qualquer irregularidade ou preocupação que tenhamos com nossos corpos é uma moda que está crescendo mais do que se pensava.
“A internet é uma boa fonte de informação para reduzir nossas preocupações quando se sabe o que e onde procurar”, defende. “Mas nada substitui o conselho médico, pois é muito fácil nos enganarmos com o diganóstico”.
Das mil mulheres que participaram do estudo, metade afirmou ter comprado os medicamentos indicados sem nem mesmo a ajuda de um farmacêutico. Uma proporção similar disse que procuraria apoio médico apenas depois de se autodiagnosticar.
Top 10: os autodiagnosticos errados mais comuns
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Top 10: os sintomas mais procurados
- Problemas relacionados ao sono
- Dores de cabeça
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- Ansiedade
- Espasmos musculares
- Cólicas estomacais
- Dores musculares crônicas
- Fadiga severa
- Coceira
- Sensibilidade da pele
Embora não seja indicado se autodiagnosticar, mexer com esses sistemas on-line de diagnóstico pode ser divertido. Quer tentar? Clique aqui, aqui ou aqui. [Telegraph, Yahoo, foto de Lucas]
7 comentários
Hoje em dia não consultamos um médico, mas vários, uma para cada “departamento” do corpo. Como eles prescrevem exames à beça, o diagnóstico até pode vir logo. O Dr Google pode ser muito útil quando um médico receita um medicamento sem levar em conta que
aquele medicamento pode interagir com outro. Se temos mais tempo que doutores para pesquisar, a parte que verdadeiramente interessa é Interações Medicamentosas. Se até alimentos interagem, muito mais pode acontecer com remédios. É só consultar o bulário (mas não muito, porque quem se aprofunda acaba não tomando medcamento nenhum, nem chá).
Linfócitos restaurados
A atenção da comunidade científica tem se voltado, recentemente, à terapia gênica. Nesse tipo de tratamento, são produzidos antígenos que atacam diretamente o causador da doença ou da síndrome. “Em uma pesquisa anterior, examinamos a viabilidade de uma terapia gênica baseada em células-tronco hematopoéticas (TCTH)”, conta Jerome A. Zack, do Departamento de Microbiologia da Ucla. Essas estruturas, formadas no timo, um órgão localizado na caixa torácica, ainda são imaturas, mas, ao se desenvolverem, dão origem a todas as células que compõem o sangue.
Os pesquisadores constataram que as TCTH manipuladas com genes que visam um antígeno específico para o HIV humano são capazes de produzir uma grande quantidade linfócitos T maduros e completamente funcionais. A escassez natural dessas células no organismo é outro fator que impede, até agora, que elas consigam eliminar o vírus da aids. O primeiro estudo foi todo realizado com tecidos cultivados in vitro. “Agora, o que fizemos foi checar, em organismos vivos, se, além de fazer com que o HIV pare de se replicar, a abordagem é válida para eliminá-lo totalmente da corrente sanguínea. Pela primeira vez, fomos capazes de chegar a esse resultado. Na prática, o que aconteceu foi que restauramos a capacidade dos linfócitos de combater e matar o vírus”, comemora.
Uma vez manipuladas, as células foram introduzidas no organismo de roedores infectados com o vírus do HIV. Esses animais também tiveram de ser modificados geneticamente para que apresentassem respostas semelhantes às que seriam obtidas por humanos (veja infografia). Seis semanas depois, os ratos foram examinados. Cem por cento deles apresentavam células humanas circulando na corrente sanguínea. O melhor, porém, ainda estava por vir. As células T se multiplicaram, o que ficou claro pela contagem do linfócito CD4 no sangue. Quando uma pessoa está infectada, a quantidade dessas estruturas é muito baixa. Além disso, o exame não detectou a presença do HIV.
“Isso significa que, nos ratos geneticamente modificados, a terapia foi eficaz. Ela erradicou o vírus da aids do organismo, da mesma forma que um antibiótico expulsa as bactérias causadoras da pneumonia, por exemplo”, explica Jerome A. Zack. Ele ressalta, porém, que ainda falta muito para que a metodologia comece a ser testada em humanos. “Por mais que os ratos tenham sido manipulados para que seus organismos ficassem parecidos ao nosso, evidentemente eles não se transformaram em humanos. Precisamos encontrar e isolar a maior quantidade possível de antígenos que ataquem diretamente o HIV antes de começarmos a pensar em realizar experimentos clínicos”, esclarece.
(Pesquisadores da Califórnia eliminam o vírus da Aids em ratos)
Nos últimos 30 anos, pesquisadores do mundo todo têm procurado uma terapia efetiva contra o HIV. Apesar de avanços significativos, principalmente no desenvolvimento de vacinas, ainda não surgiu um tratamento que consiga eliminar de vez o vírus do organismo. Um estudo da Universidade da Califórnia (Ucla), baseado em células-tronco, pode ser a chave para medicamentos mais efetivos contra a Aids. Em modelos animais, os cientistas conseguiram, pela primeira vez, varrer completamente o HIV da corrente sanguínea.
Cautelosos, os pesquisadores evitam falar em cura. “Ainda estamos em uma fase muito inicial, não queremos alardear uma ideia que, em testes futuros, possa falhar”, salienta Scott G. Kitchen, professor da Divisão de Oncologia e Hematologia da Ucla. Principal autor do estudo, ele diz, contudo, que os resultados obtidos podem ser o alicerce de uma nova abordagem para combater o HIV em pessoas infectadas, com a expectativa de erradicar o vírus do organismo. “Os antirretrovirais têm feito um bom trabalho, mas há uma necessidade desesperadora de se desenvolver novas estratégias que erradiquem, de fato, a infecção”, salienta.
Poucas pessoas conhecem o mecanismo que faz do HIV um vírus tão perigoso. Uma vez na corrente sanguínea, ele ataca os sistemas de defesa do organismo, que são acionados quando se detecta a invasão de um corpo estranho. Sem resposta imune, o portador da síndrome fica fragilizado e suscetível às chamadas doenças oportunistas. Kitchen explica que, no caso de infecções virais não persistentes, como uma gripe, células de defesa chamadas linfócito T citotóxicos se mobilizam rapidamente, desencadeando uma potente resposta, que resulta na expulsão do vírus. Elas agem produzindo uma proteína especializada na caça e na eliminação dos micro-organismos invasores.
automedicação pode ser fatal, auto-exame próprio também.
hmm, to começando a achar que minha dor no braço e no pé não é Artrite, qndo não consigo respirar direito não é asma, e o fato de estar desanimado com meu trabalho e não conseguir dormir direito não é depressão. Então o que sobra é stress e sedentarismo o/
Eu já acertei algumas vezes mas da última vez procurei um remédio para aftas e me dei muito mal, acabei ficando pior por causa da automedicação. Se diagnostiar por internet é como jogar cara ou coroa, o melhor é ir no médico mesmo…
Com médicos como os que ando conhecendo ultimamente, não nos resta muita escolha…=(