Depilação a laser: prós e contras

Por , em 24.12.2010

Em um mundo no qual Tony Ramos não representa exatamente o look favorito, a depilação a laser ficou bastante popular. Disponível desde 1970 e geralmente considerada segura, a depilação a laser visa feixes intensos de luz pulsantes em folículos pilosos, danificando-os e impedindo o crescimento de futuros pêlos.

Segundo pesquisadores, para uma cultura centrada em beleza, este é um método não-cirúrgico relativamente barato de fazer, o que implica a crescente popularidade da depilação a laser.

Folículos de pêlos podem ser destruídos quando as moléculas de pigmentos dentro deles absorvem a energia do feixe de laser. No entanto, isto significa que o tratamento funciona melhor em pessoas com pele clara (que contém pouco pigmento) e pêlo escuro (que contém muito pigmento).

Até recentemente, a depilação a laser não funcionava em pessoas com pele mais escura, porque o pigmento delas absorvia a energia do laser e aquecia junto com os folículos pilosos, causando queimaduras na pele. Equipamentos mais novos já tornam o tratamento de pessoas de pele mais escura possível, mas as queimaduras continuam a ser um desafio considerável.

Da mesma forma, porque os cabelos loiros, cinzas e brancos tem pouco pigmento, a depilação a laser não é tão eficaz sobre eles. Nestes casos, a melhor alternativa é a eletrólise, que mata os folículos capilares com uma agulha que fornece corrente elétrica suave.

Tanto o tratamento a laser quanto a eletrólise tem prós e contras. Lasers podem danificar grandes áreas de folículos de uma só vez, como nas pernas, nas costas e na virilha, enquanto a eletrólise destrói um folículo de cada vez. A eletrólise elimina o pêlo permanentemente, enquanto a depilação a laser pode precisar de tratamentos de manutenção regulares, e em alguns casos pode não funcionar.

O crescimento normal do pêlo e os ciclos de dormência fazem com que seja necessário receber de seis a oito tratamentos a laser, espaçados de seis a dez semanas, porque só o pêlo em fase de crescimento é suscetível ao tratamento. Algumas pessoas têm apenas alguns pêlos faciais que querem se livrar. Para elas, faz mais sentido usar a eletrólise.

Vários tipos de lasers são usados para redução de pêlos. O laser de rubi é ideal para usar em pêlos finos e leves, e é o tipo mais antigo. Pacientes de pele negra ou bronzeada não são candidatos a este tratamento, devido a um alto risco de queimaduras. O laser de alexandrita é seguro para tez clara e pode rapidamente tratar áreas grandes do corpo.

O laser de diodo é o mais eficaz para peles mais escuras, mas não funciona tão bem para pêlos mais finos e leves. Também pode tratar rapidamente grandes áreas. O laser YAG é seguro para todos os tipos de pele, mas pode causar mais incômodo do que os outros.

Apesar da popularidade e diversidade de tratamentos, nem todo mundo que passa pela depilação a laser fica satisfeito com os resultados. Um homem que se submeteu a 10 sessões entre 2002 e 2006, e ouviu que o pêlo de suas costas e ombros sumiria para sempre, constatou que esse sonho está longe da realidade.

Esse é um caso de alguém que se sentiu roubado. Já outros especialistas afirmam que sempre alertam seus pacientes de que o pêlo pode crescer novamente, dependendo de fatores como tipo e textura do pêlo, bem como níveis hormonais.

Inclusive, os profissionais explicam que, em quase todos os casos, há sempre uma redução no pêlo, sendo difícil o tratamento não funcionar por inteiro, mas também, quase sempre não há uma perda permanente do pêlo. Ainda assim, se ele cresce de volta, às vezes é mais fino e em pouca quantidade.

Os médicos também informam aos pacientes que a “picada” envolvida na depilação a laser é suportável, mas dolorosa. Além disso, o procedimento não é isento de riscos. No pior dos casos, pessoas de pele mais escura são queimadas em spas que utilizaram as máquinas de maneira errada. Mas os profissionais lembram: não é culpa da máquina, é culpa de quem a maneja. [LiveScience]

4 comentários

  • Doctor Virtual:

    É sempre importante fazer o procedimento com um profissional devidamente credenciado, geralmente um dermatologista ou cirurgião plástico no caso da depilação a laser. Segurança em primeiro lugar!
    cirurgia plastica brasilia

  • Bruno:

    Será que a depilação a laser não influência na formação de câncer de pele?

  • Míriam:

    Fiz uma sessão de depilação à laser e a profissional tracejou com lápis preto de olho as regiões onde já tinha passado o laser. Depois passou o laser por cima do tracejado.Senti choques super doloridos e depois de um dia o tracejado virou queimadura. Fui à clínica para que a mesma coisa não acontecesse com outras pessoas e disseram que eu devia ter alergia ao lápis.Nem desculpas pediram.Deram-me umas amostras de sei lá o que para tratar as queimaduras e só…

  • Ricardo Guimarães Rocha:

    Bom Dia,tenho interesse no artigo depilação a (Lazer) definitiva !!!Ok!!!

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