Encontrada baleia que acreditava-se extinta há 2 milhões de anos
Segundo um estudo recente, a baleia-franca-pigmeia (Caperea marginata), que foi descrita e classificada em 1846 por John Edward Gray, pertence a um grupo de baleias que se acreditava extinto.
A descoberta, publicada em 18 de dezembro de 2012 no Proceedings of the Royal Society B, explica por que esta baleia enigmática é tão diferente de todas as outras baleias.
Segundo Felix Marx, um paleontólogo da Universidade de Otago, Nova Zelândia, aponta que “a baleia-franca-pigmeia é, se você prefere assim, um último sobrevivente, quase como um fóssil vivo. É o último espécime de uma linhagem bem antiga que até agora se imaginava não ter mais nenhum representante vivo”.
A baleia-franca-pigmeia é relativamente pequena, com apenas 6,5 metros, e vive no oceano aberto, no hemisfério sul, tendo sido avistada poucas vezes. Tanta timidez resultou no fato de que os cientistas praticamente não sabem nada sobre o habitat ou estrutura social deste mamífero.
A análise de DNA desta baleia apontou que ela divergiu das baleias modernas, como a baleia azul e a jubarte, entre 17 e 25 milhões de anos atrás. Entretanto, seu focinho, que é muito diferente dos das outras baleias, indica que ela tem um parentesco com um grupo que inclui a baleia-da-groenlândia. Entretanto, não existem estudos de fósseis mostrando como foi a evolução da baleia-franca-pigmeia.
Fóssil vivo
“Fóssil vivo” é o nome informal dado a um ser vivo moderno que tem características que o tornam morfologicamente semelhante a algum fóssil conhecido. Não se trata de um ser que “não evoluiu“, mas de um representante moderno de uma espécie que antes era conhecida apenas no registro fóssil.
Alguns autores sugerem que se abandone esta expressão, por ser incorreta, mas ela já está bem firme no imaginário popular.
A análise dos ossos do crânio e sua comparação com fósseis de diversos cetáceos revelou que a baleia é parente de uma família antiga chamada cetotheres, que se acreditava extinta há 2 milhões de anos. [LiveScience]
9 comentários
Muito interessante, atualmente está cada vez mais aparecendo espécies que julgávamos extintas.
Não duvidaria se de repente aparecesse um dodô em algum canto desse mundo. Huehaiehauiheuihau pelo visto o pessoal lê e não entende a matéria.
O Cesar deve adorar ter que ficar “explicando a piada” para vocês.
Nada mais legal pra fazer né Cesar?
É amigo, é o preço…
=D
Bom, se a baleia é aquela da foto, então ela encalhou e morreu? é isso?
Daqui cinco bilhões de anos quando o sol explodir ela vai ser extinta que diferença faz ela ainda existir?
como uma baleia de dois milhões de anos sobreviveu até os dias de hoje ?
A baleia não tem dois milhões de anos, a espécie dela pertence a um ramo que se acreditava extinto há 2 milhões de anos.
Se ela já foi vista algumas vezes, como acreditavam que ela estava extinta à 2 milhões de anos?
Vamos com calma, a espécie desta baleia foi descrita em 1846, mas pouco se sabia da espécie. Agora sabe-se mais sobre a espécie e se chegou à conclusão que se trata de uma espécie de um ramo que se acreditava extinto há 2 milhões de anos.
1. não se trata de um único exemplar de baleia com 2 milhões de anos.
2. não se trata de uma baleia totalmente desconhecido da ciência.
Leiam com calma a matéria que vai ficar claro.
Então mas como é que encontraram a baleia? Pela fotografia ela ficou presa na prais, mas conseguiram salvá-la ou já estava morta?
Não tem nenhuma informação sobre a idade estimada da baleia ?