Encontrado cemitério asteca que pode ser resultado de sacrifícios em massa

Por , em 9.08.2012

Um esqueleto feminino cercado por 1.789 ossos humanos. O cenário macabro, que bem poderia fazer parte de um filme do Indiana Jones, foi encontrado recentemente por um grupo de arqueólogos mexicanos, cinco metros abaixo da superfície do Templo Maior da Cidade do México.

Embora a existência de vestígios da civilização asteca no local não seja surpresa (Tenochtitlan, mais tarde reconstruída como Cidade do México, foi fundada pelos astecas em 1325), o cemitério é “o primeiro desse tipo”, de acordo com o Instituto Nacional de História e Antropologia do México. O grande número de ossos pode ser evidência de um sacrifício em massa (há marcas de possíveis rituais de retirada de coração) ou de uma relocação de corpos, práticas pouco comuns entre os astecas.

Durante as escavações, foram encontrados crânios de sete adultos e três crianças em uma pilha, ossos longos (como o fêmur) em outra e costelas em uma terceira. A princípio, pode se tratar de um cemitério de elite, preparado em torno do esqueleto de uma mulher pertencente à “alta sociedade” asteca. Próximo aos ossos estão vestígios de uma “árvore sagrada”, o que evidencia a importância do cemitério.[Daily Mail UK]

5 comentários

  • Jean P. Carvalho:

    “Com a dominação espanhola, os sacrifícios humanos foram proibidos”.

    Sim… os invasores espanhóis proibiram os Astecas de continuarem c/ os sacrifícios… mesmo porque, os próprios espanhóis se encarregaram de “sacrificar” milhares de astecas, na base da espada mesmo… sem dúvida eles trouxeram muita “paz” a este “povo obscurecido”…

  • Tibulace:

    Asreligiões antigas,de povos atrasados, são vistas pelos homens atuais, como um conjunto de práticas absurdas.Mas, o que dizer da tal ” Bíblia Sagrada “?Só porque os seguidores dessa baboseira ainda existem, são muitos milhões, as palavras contidas nesse livro velho, cheio de mentiras e de ódio, devem ser seguidas?Um livro que condena pessoas à morte, por vestir uma roupa feita com dois tipos diferentes de tecido?Se pessoas carentes, NECESSITAM se enganadas, acreditar em uma historinha de fadas, um deus qualquer, pelo menos, ESCOLHAM uma religião, MAIS TOLERANTE!Afinal, TODAS elas, são mitologias mesmo!

    • D. R.:

      Desculpe, mas quem acabou com as antigas religiões mitológicas, que cultuavam deuses baseados em astros, fenômenos meteorológicos, etc. foi o próprio judaísmo e cristianismo. Basta ver que os cristãos eram chamados de ateus pelos romanos por não acreditarem em seus deuses.

      A Bíblia Sagrada é bem mais do que um livro de “estorinhas e contos de fadas”; se você ler o artigo da Wikipedia sobre “CRISTO” verá dezenas de profecias do Antigo Testamento (escritas séculos antes de seu nascimento) sobre o Messias que se cumpriram integralmente na pessoa de Jesus Cristo.

      Leia o meu comentário anterior sobre a Imagem de Guadalupe e pesquise sobre o assunto na internet, para ver que esse grande milagre é que acabou com a antiga superstição dos índios mexicanos e os converteu pacificamente, aos milhões, para a verdadeira religião fundada por Jesus Cristo!

  • Heitor Giacomini:

    Petróleo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1

  • D. R.:

    Sem querer fazer apologia gratuita ao catolicismo, gostaria de citar um emocionante trecho da história da Imagem de Guadalupe que tem muito a ver com o artigo; pois, mostra um dos tristes motivos de tantos sacrifícios humanos e o porque que aquela imagem mudou tanto a história daqueles povos evitando um grande derramamento de sangue.

    VEJAM QUE HISTÓRIA INTERESSANTE:

    ” …

    O Povo Asteca. Quando no dia 8 de novembro de 1519 Hernán Cortés chegou ao México com um reduzido grupo de soldados espanhóis, as populações locais já existiam há quarenta mil anos na América Latina. Existiam, produzindo altas culturas com saberes sofisticados. Quase meio século depois, o historiador Bernal Diaz Del Castillo ainda se lembrava da admiração dos espanhóis quando avistaram pela primeira vez a grande cidade de Tenochtitlán (hoje México), cujos edifícios refletiam-se nos lagos salgados. O império asteca terminou sob o domínio de Hernán Cortés em 1521.

    O cristianismo chegou ao México com os conquistadores. Guerreiro e religioso, o povo asteca convivia com a morte na prática de seu politeísmo.

    Entre tantas lendas, acreditavam que os deuses Céu e Terra geraram os deuses Lua e Estrelas. Mas um dia Tonantzin, a deusa Terra, enquanto caminhava pelo deus monte Tepeyac, ficou grávida, concebendo o deus Sol. É por isso que o Sol nasce na Terra e não no Céu, como a Lua e as Estrelas. As deusas Estrelas não gostam do deus Sol, por ser filho adulterino de Tonantzin e Tepeyac. E a cada dia o deus Sol sob o ataque das deusas Lua e Estrelas, vai apagando-se pouco a pouco até cair totalmente vencido no final do dia, deixando o horizonte manchado do vermelho de seu sangue.

    O filho adulterino de Tonantzin e Tepeyac, desangrando-se quase totalmente, deixa o horizonte coberto com seu sangue. Durante a noite, apesar de governada pelos deuses Lua e Estrelas, o DEUS SOL NA ESCURIDÃO PODE REFAZER-SE GRAÇAS AO SANGUE DAS JOVENZINHAS SACRIFICADAS EM HOMENAGEM A ELE pelos astecas. FORTALECIDO, o SOL é capaz de SURGIR NOVAMENTE e clarear o dia.

    Com a dominação espanhola, os sacrifícios humanos foram proibidos. O topo da pirâmide onde se celebravam os sangrentos sacrifícios foi destruído, e no seu lugar foi construída a Igreja de Santiago, ainda hoje conservada.

    Mas continuavam vivos os mitos religiosos entre o povo. Os missionários esforçaram-se muito para que os astecas descobrissem e aceitassem o verdadeiro Deus, criador do sol, a terra, a lua e as estrelas. Mas poucos se convertiam. A idolatria estava arraigada neles. No “Colóquio dos doze apóstolos franciscanos com os sábios astecas”, estes não aceitaram que suas tradições religiosas fossem extintas: “E agora nós devemos destruir a antiga regra de vida?”

    A Nova Religião. Poucos anos depois, em 1531, “a antiga regra de vida” ia ser abandonada espontaneamente. Oito milhões de índios pediriam o batismo católico, por amor a uma jovem Rainha que um deles disse ter visto no monte Tepeyac. A jovem Rainha vestia as cores com que a rainha dos astecas se vestia nas grandes festas. E a jovem Rainha não era deusa. Era superior aos “deuses” sol, lua, estrelas, porque com eles se ornava. Mas estava em adoração ao fruto do Seu ventre. Usava o cinto de arminho que a rainha dos astecas usava quando estava grávida. Quem seria o Menino que a jovem Rainha esperava? Sobre o peito levava um broche com a Cruz de Cristo, tal como estava nos estandartes dos conquistadores espanhóis.

    “Presidindo” a vestimenta de rainha, a Cruz de Cristo, reproduzindo em tamanho pequeno a forma e círculo, como estava nos estandartes dos conquistadores.

    Os missionários franciscanos, batizavam até 15 mil índios por dia onde hoje está a linda igreja de “El Pozito” (o Poçinho).

    Toda a nação asteca, como um só homem, batizou-se e fez-se instruir na religião que veio com aquela jovem Rainha. Ela “pode ser chamada com todo o direito a Primeira Evangelizadora da América”, frisava João Paulo II, em 6 de maio de 1990.

    O índio, hoje São Juan Diego, não podia saber que o lugar, no Tepeyac, onde ele estava tendo a visão da jovem Rainha era exatamente o centro geográfico, milimetricamente, o umbigo de todo o continente americano. Símbolo de que a Senhora desejava ser também Rainha das Américas. E de fato, em 1945, Pio XII interpretava este simbólico de suposto desejo de Nossa Senhora de Guadalupe, declarando-a “Imperatriz de todas as Américas”.

    … ”

    FONTE: http://www.clap.org.br/artigos/guadalupe/g_quemens.asp

    Viram que história triste e emocionante?

    Na sua ignorância, dia após dia, eles sacrificavam as jovens porque acreditavam que o Sol brigava com a Lua e as estrelas e, no entardecer do céu avermelhado, o Sol perdia sangue; e que, se não fizessem isso, o Sol iria morrer e não nasceria no outro dia; então, o mundo ficaria nas trevas para sempre.

    Por isso, a Imagem de Guadalupe converteu tantos índios ao cristianismo de forma tão pacífica; pois, ela era um verdadeiro códice para os nativos (que os colonizadores espanhóis não conseguiam entender); como, por exemplo, ela pisando sobre a deusa Lua que eles tanto temiam!

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