Especialista diz que livros impressos desaparecerão em cinco anos

Por , em 20.10.2010

Um especialista em tecnologia afirma que os dias dos livros impressos estão contados. Conforme os e-books e os leitores eletrônicos aumentarem e se tornarem mais comuns, os livros físicos, ou seja, impressos, poderão desaparecer antes do esperado.

Segundo o especialista, em cinco anos o livro impresso deve ser substituído pelo eletrônico. Ele argumenta que o meio físico não pode ser distribuído suficientemente para as pessoas. Por exemplo, na África, meio milhão de pessoas querem livros. Não há como enviar essa quantidade de livros impressos, mas por meio do computador e da internet, sim.

O especialista ainda comenta que os países em desenvolvimento devem adotar os livros eletrônicos muito mais rápido do que os países desenvolvidos. Ele cita o caso do celular. Os telefones celulares ficaram mais populares no Camboja e em Uganda porque eles não tinham telefones. Nos países em que os telefones eram comuns, o uso generalizado do celular demorou mais para acontecer.

Analogamente, em países onde há muita falta de livros impressos, os eletrônicos serão aceitos muito mais rápido. O especialista também destaca a eficiência da escolha eletrônica. É possível colocar centenas de livros em apenas um notebook. A organização que ele participa, por exemplo, enviou 100 laptops, cada um com 100 livros, para uma região. Essa vila agora tem 10.000 livros.

Ele fundou a “One Laptop per Child” (Um laptop por criança) em 2005, com o objetivo de fornecer um notebook conectado à internet a todas as crianças em idade escolar no mundo inteiro.

Com a ajuda de especialistas do setor, a organização criou o XO, um computador portátil leve e durável. O computador custa cerca de 330,75 reais. É possível comprar um laptop para uma criança de algum país em desenvolvimento através desse site. [CNN]

24 comentários

  • Moyses Zane:

    Muito bem… estamos em 2019 e os livros estão por aqui ainda… hehehe. Este especialista errou

  • LieselMeminger:

    Apesar de ler bastante livros online, sinto que um dos maiores prazeres da vida é ir até uma livraria, sem rumo, e passear por entre as estantes folheando livro por livro, sentindo a textura das páginas e o cheiro de livro novo (ou antigo, como em algumas bibliotecas). Simpatizar com um livro e levá-lo para casa, lê-lo do início ao fim, levando-o a todos os lugares e lendo na primeira oportunidade, até se apaixonar pela história ao final e entregar em outras mãos para compartilhar a história e sorrir ao ver na rua alguém carregando aquele mesmo livro debaixo do braço, sem sequer imaginar o desfecho da história.
    Os livros virtuais podem continuar com a história e fazer com que nos apaixonemos pelos protagonistas e situações, mas você não pode carregar seu notebook, tablet ou ipad para todo canto, não pode sentir a textura das páginas nas pontas de seus dedos ao virá-la, apreciar a arte da capa bem de perto ou sentir o cheiro dele. Você continua lendo, mas não é a mesma coisa.
    Será uma enorme tristeza se livros impressos deixarem de existir.

  • gloria:

    Que nada!Nunca se lançou tantos livros como agora, ñ se compara um livro q agente ganha de presente c\ nada desse mundo!Amo livros. Diziam q o telefone fixo iria acabar, agora vemos um incentivo tão grande das operadors p\ pessoas terem um fixo.O sabão em barra vende tanto quanto o em pó e o líquido. O preservativo (camisinha), o Fósforo em palito ainda é tão vendido quanto quando ñ havia o isqueiro big.Inventam mil e uma caneta mas nada supera a boa e barata caneta big azul. O prendedor de roupas de madeira supera qualquer um de plastico ou de qualquer outro material.O absorvente modess externo ainda é o mais usado no mundo todo.O sabonete em barra supera a venda de qualquer outro tipo de sabão p\ higiene corporal.O leite ninho da Nestle e o leite Moça ainda são insuperaveis…Eassim vai…muitos produtos cairam no gosto do consumidor ,se fizeram fiéis ao produto e o livro impresso é uma coisa boa q nunca vai acabar.

  • Antonio Carlos Vianna Braga:

    Mais um catastrofista. Já ‘previram’ o fim do teatro, do cinema, da TV. Num mundo em que até os vinis estão voltando, nada pode ser dito como verdade. O que sabemos é que a tecnologia fica obsoleta em meses, ao passo que livros se lêem por séculos.

  • Atalaialevita:

    Do jeito que andam as coisas, as árvores vai virar história nos livros de e – books, então não vai restar outra alternativa a não ser a tecnologia dos livros digitais

  • Eduardo:

    Especialista vagabundo este. Se os caras não tem grana pra comprar um livro, entao nao terao pra comprar o computador pra ler e-book. Este hypescience precisa escolher melhor o que passar pra frente.

  • Hanariel:

    E mais uma vez vejo a mente pequena das pessoas em relação aos avanços, é incrível que um blog tao maravilhoso atraia leitores tão medíocres.
    Com a substituição do livro físico pelo livro virtual a humanidade só tem a ganhar, tanto social, financeiramente quanto ambientalmente.

    • gloria:

      Hanariel, ñ é questão de ser ignorante ou sábio, a história nus mostra q essa coisa de tecnologia é p\ hoje agora, passageira, mas e no amanhã? Livros é para sempre, amo livros e sei q muita gente tbm ama e se depender de nós eles nunca deixarão de existir.Ñ seria justo p\ com a natureza, muitas árvores deram suas vidas p\ q os livros viessem parar em nossas mãos, então temos q ter amor, carinho e admiração por eles. ‘LIVRA-los do mal”, amém!!!!!!!!!!!!vc ñ acha?

  • Luiz:

    A tendencia é que diminua gradativamente a quantidade de livros impressos. A compra digital sai mais em conta e nao tem problemas de estoque. Em breve o livro sera um luxo para quem quiser pagar mais caro pela impressao individual.

  • Jocelia:

    Se depender de mim e meus amigos , livros não desaparecerão nunca.

    • Vivian:

      Concordo plenamente.

  • Rafael Rodrigues:

    Vocês podem ter certeza que, na época que surgiu a prensa, as pessoas devem ter pensado “Eu duvido que parem de contar histórias no meio da rua, nada substitui ouvir uma bela história na praça com or ouvidos ao invés de ter que ler”

    Pode não levar 5 anos, mas que eventualmente a produção impressa em papel vai cessar, isso é fato. São várias questões, logísticas, financeiras, estruturais, ambientais entre outras que contribuem para as produções digitais se tornaram um substituto muito superior. Tenho certeza que as produções já impressas vão ser preservadas, mas em algum momento a produção impressa será completamente interrompida., creio eu.

    Eu também adoro livros impressos, e não consigo ler no computador. Mas tenho uma estante cheia com cerca de uns 100 livros, talvez mais, e precisei comprar OUTRA estante por conta do problema de espaço físico. Esse é apenas um entre os muitos problemas que são “resolvidos” com os e-books e similares…

  • geraldinho:

    Kelvin
    Você já leu 1000 livros? Aliás, se você leu uns 500, aposto que levou uns 10 anos pra atingir a marca.

    Os Franceses que são os maiores leitores do mundo e leem uma média de 11 livros/ano, levariam quase 100 anos – UM SÉCULO – para ler essa quantidade de livros! Mesmo que alguem lesse 50 livros/ano, levaria 20 anos para ler 1000 livros…

    É puro marketês dos fabricantes de leitores digitais. Ninguém precisa carregar 1000 livros a menos que vá le-los todos em um dia, o que nem o professor Xavier dos X-men conseguiria…

    abraço

  • Gustavo:

    Sinceramente espero que não aconteça isso. A leitura de um livro convencional é muito melhor que na tela de um computador. Pode até ser que as telas passem a proporcionar o mesmo conforto para os olhos, mas nada é igual a ter uma estante recheada de livros prontos para serem lidos, sem se preocupar se a bateria está cheia ou se tem uma tomada perto.

  • Mara:

    Nada substituirá a magia de entrar no silêncio de uma biblioteca, abrir um livro, viajar com as palavras e desembarcar no maravilhoso mundo do conhecimento, das descobertas, da sabedoria …

  • Cesar:

    Desaparecer eu acho que é um exagero, mas com certeza o livro impresso vai ser limitado a obras artísticas, trabalhos manuais e exclusivos, este tipo de coisa. As obras de grande circulação, como os best-sellers, manuais, livros de auto-ajuda, etc. provavelmente serão distribuidos mais rapidamente e a um público maior na forma digital.

    Pelo menos é o que eu acho. E espero. Assim a indústria do papel vai ter que se redesenhar, e muito campo que hoje é usado para plantar pinus e eucalipto serão reflorestados. Eu espero…

  • Milton Mourão:

    Acho mais fácil esse especialista desaparecer em 5 anos ou menos ! Livros impressos existirão sempre. Johann Gutemberg que o diga!

  • Alex Keher:

    O “especialista” está disposto a andar de ônibus ou ir à praia no Rio de Janeiro com seu IPAD ou Kindle?

  • Dsuisso:

    Nâo acho correto afirmar isso. As pessoas teem gostos diferentes e nem todo mundo gosta de lê um livro em tela de computador (ou algo parecido) Eu mesmo prefiro uma boa leitura em um livro impresso.

  • João Luís:

    Creio que uma opinião mais abalizada para essa questão, pode ser emitida pelas editoras. Penso que como toda inovação tecnológica, os e-books vieram para ficar e os livros impressos vão ocupar seu nicho específico no mercado, sempre com muitos consumidores. Haverá obras que preferirei no meio eletrônico e outras, que vou querer ter na minha estante.

  • Rafael:

    ebook esta para o mp3 assim como o livro estara para livros em breve!

  • Kelvin:

    Alexandre,
    o processo de preferência de livros para ebooks é similar ao de LPs para MP3, ainda existem, mas são exclusivos num sentido digno. Enquanto as músicas dependem essencialmente apenas do player.

    Geraldinho,
    Entre um ereader que pode armazenar mais de 1000 livros e 1000 livros, qual você acha que é mais portável? Infelizmente sempre ignoramos os aspectos “produtivos” como você bem colocou, mas hoje em dia a “portabilidade” ainda é preferência…

  • Alexandre:

    axo q nao… sempre vai ter livros impressos, eu nao gosto de ler um livro pela tela..

  • geraldinho:

    “Ele argumenta que o meio físico não pode ser distribuído suficientemente para as pessoas.”

    Se um maço de papel tosco não pôde ser distribuido suficientemente para as pessoas, não será um leitor digital que hoje custa NO MÍNIMO 100 dólares que vai popularizar a leitura na áfrica ou em qualquer lugar subdesenvolvido. Junto com um leitor digital vem conta de luz, manutenção, baterias, e outros gastos…

    É cada “especialista” que aparece….

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