O computador de mesa está morrendo?

Por , em 30.04.2013

Artigos que já foram “de luxo” e que se popularizaram com o passar dos anos, o computador de mesa (tanto o de gabinete como os notebooks) está perdendo espaço no mercado mundial, segundo relatório divulgado recentemente pela empresa de pesquisas IDC (International Data Corporation).

O futuro do computador de mesa

Em comparação com outros anos, as vendas de PCs caíram 14% nesse último trimestre, a maior queda registrada pela IDC desde 1994, quando começou a monitorar esse mercado. No Brasil, a queda foi de 2% no ano passado em comparação com 2011, mas a empresa estima que, em 2013, a queda será maior (7,2%). Em contrapartida, as vendas de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, estão em alta.

A IDC aponta que a Microsoft e o Windows 8 estão entre os maiores responsáveis por essa queda. “Enquanto alguns consumidores apreciaram os novos formatos e o recurso de toque no Windows 8, as mudanças radicais na interface, a remoção do menu Iniciar, e os custos ligados ao toque [há notebooks com touchscreen, mas ainda são consideravelmente caros] tornaram os PCs uma alternativa menos atraente em comparação com tablets e outros dispositivos”, avaliam os autores da pesquisa. “A Microsoft terá de tomar decisões difíceis se quiser revitalizar o mercado de PCs”. O mesmo vale para a Apple, que tem vendido poucos computadores em comparação com iPads e iPhones.[Business Insider, CNN, Folha, Business Wire]

22 comentários

  • Fernando Mezes:

    O fim dos desktops de mesa é inevitável!. A grande maioria das pessoas necessitam de funçoes basicas que qualquer smartphone pode executar.

    • Cesar Grossmann:

      Provavelmente vão ficar reservados a nichos.

  • Darley Vieira Lages:

    Para quem faz coisas simples (a imensa maioria) os portáteis dão conta. Para quem é profissional, o computador de mesa é indispensável.

  • rlocatelli:

    Já faz uns 10 anos que ouço essa conversa (incentivada pelas empresas que produzem notebooks) de que “o computador de mesa acabou”. Isso é bobagem.

    Tem coisas que só um computador com um teclado COMPLETO, uma grande quantidade de memória RAM (trabalho com 16gb) e um GRANDE monitor podem fazer com eficiência.

  • Carlinhos-32:

    Considero mas como uma extensão do pc de mesa. Tenho um note e um smartphone e não abro mão do meu pc. Que por sinal posso fazer um upgrade e ter a opção de substituir uma peça com defeito sem ter que manda-lo pra um técnico. Um note ou smartphone pode ainda ser perdido ou roubado. Já o seu desktop vc não vai esquecê-lo dentro de um ônibus. E o risco de ter arquivos pessoais nas mãos dos ladrões que visam esses tipos de dispositivos.

  • Miguel Guerreiro:

    Já trabalhou com um tablet com o Windows 8? Não falo do RT.
    Os tablets são o futuro.
    O futuro vai ser você ter um tablet e ter á parte o rato e o teclado para copular e servir de PC e uma saída para um monitor grande.
    Eu tenho um Asus Vivotab Smart e é um espetáculo, só queria que ele tivesse um processador I7 e 4 ou 6 Gigas de RAM e desse pra ligar a um monitor externo e já dava pra eu trabalhar com a minha ferramenta de eleição o DreamWeaver, assim como outras ferramentas.
    No final do dia pegava no tablet e levava comigo, e tinha sempre o que precisava comigo.
    Penso que não estamos muito longe de um tablet pequeno como o Vivo Smart ter um processador com a potência de um i7 e mais Gigas de RAM, e das a placas gráficas evoluirem para mais potência e menos tamanho.

    • rlocatelli:

      Miguel, se você pega um tablet e acopla um monitor grande (digamos 22 polegadas), acopla um mouse (rato) e um teclado, então o que você tem é um computador de mesa improvisado, com bem menos capacidade que um computador de mesa. Então, para que improvisar? Usa-se o original, um computador de mesa robusto.

    • Miguel Guerreiro:

      Espaço e mobilidade Sr. rlocatelli.
      Quem me dera que o meu tablet tivesse tudo. Que não tivesse que ter uma torre para poder expandir os discos e expandi-se apenas “SD Cards”, que tivesse poder suficiente para aguentar programas pesados e pudesse programar diretamente nele, etc.. tudo o que um computador normal faz.
      Tinha sempre comigo tudo o que necessitava. Apenas teria de acopolar o tablet no trabalho a uma docking station ou em casa ligar a uma tv para ver um filme. Tinha tudo comigo..

  • Ana Suzuki:

    Acho que, mesmo com sacrifício, é preciso ter os dois. O computador grande para grandes tarefas, visão ampla, ótimo desempenho etc. e os pequenos portáteis como quebra-galho.

  • JAENIO JASMIM:

    Quem vai querer um DESKTOP de mesa com gabinete aquela parafernalha toda! Ocupa espaço na casa, esquenta e quase sempre apresenta defeito. Já um NOTEBOOK é pequeno leva-se tudo nele para onde quiser e apresenta menos defeito que os DESK.

    • rlocatelli:

      Já tentou renderizar um ambiente virtual (com árvores, pessoas, atmosfera, etc) em um notebook ou tablet? Nem tente.

    • Miguel Guerreiro:

      Mas ninguém está a aqui a falar do que se pode fazer agora. Todos nós sabemos que necessitamos de computadores grandes para fazer certas operações. Estamos falando que os notebooks e os tablets estão se direcionando para lá e em breve morrerão nas nossas casas. Ninguém imaginava em milnovecentos e sessenta e tal que um computador que ocupava uma sala inteira ficasse confinado numa caixa pequena.
      Então pq esse ceticismo?
      Mas mesmo isso que o Sr. está a dizer, já vi notebooks da Apple a fazer..

  • Carlos Pereira:

    Tomara que não, cada um na sua. Eu não troco o meu.

  • Marcos Gimenes:

    Concordo plenamente com o colega e ainda digo mais os móveis estão apenas distripando algumas funções dos PCs e comprando um produto descartavel pois hoje é muito dificil alguém ter um dispositivo móvel por mais de um ano e outra o PC sempre terá seu público que principalmente as empresas ou tem alguém que vai preferir escrever tocando numa tela dura ao invés de um teclado silencioso e confortável, acredito que todos matariam o seu chefe e também os PCs ainda estão evoluindo mas de uma forma mais lenta por exemplo se vc colocar um HD com tecnologia SSD em um computador de 2 anos atrás vai ter o mesmo desempenho que um novo já os móveis vc tem que trocar ou dar para as crianças brincarem, com tudo isso junta a falta de informação inclusive de quem colocou essa matéria aí fica fácil enterrar o PC rsrs..

  • LuizEdz:

    Tudo na vida tem suas necessidades, no meu caso eu prefiro PC de mesa.

  • Igor Torres:

    acho que não !

  • Genioso Irreligioso:

    Micro$oft: um dinossauro que quer sobreviver no séc. 21 com a cabeça ainda no séc. 20! =P

    • Frederico Marques:

      Não se trata apenas da marca, Microsoft ou Apple. As pessoas utilizam o computador pessoal, na maior parte do tempo, para navegar na internet, checar emails, ter acesso a redes sociais, enfim. Olhe em volta, o que as pessoas fazem quando estão conectadas? Hoje, não é necessário uma “parafernália” de mesa para realizar essas tarefas mais simples, o tablet e o samrtfone dão conta do recado. E olha que nem sempre são opções mais baratas que os PC’s, mas têm a vantagem de caber na palma da mão ou de ser menor do que uma revista ou caderno. Seria mais uma questão de praticidade, por tanto.

  • Lincon Vidal:

    Acho que as vendas dos ditos computadores de mesa caem principalmente porque a maioria das pessoas já os têm, e também por não estarem num ritmo de “evolução” tão grande como smartphones e tablets. Um computador de dois anos atrás ainda é muito mais funcional em suas funções principais do que um smartphone da mesma época.

    • LuizEdz:

      Correto.

    • kid redman:

      É… o problema do smartphone é o tamanho da tela. Em casa um laptop e na rua um tablet – e pronto: tá bem servido. Smart não preciso não… telefone basta falar.

  • Fábio Lima Malheiros:

    Não é por que a venda esta diminuindo que ele irá morrer. Do mesmo jeito que o rádio diminuiu com a televisão mas continuou existindo, o computador de mesa vai existir ainda por muito tempo. Tablets substituem os computadores em apenas algumas funções, puxando apenas a parte dos usuários interessados nelas, equanto os outros que necessitam de qualidades que as tablets não tem (melhor configuração em relação a este, tela grande e etc) continuaram com os computadores.

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