Os 10 objetos mais inusitados que já estiveram no espaço

Por , em 18.05.2010

Nem tudo o que já foi para o espaço são equipamentos tecnológicos relacionados ao meio. Não se estranharia ver coisas como aparelhos de medição, equipamentos de proteção e locomoção para astronautas ou algo parecido. Mas alguns objetos sem nenhuma relação também já deram uma passeada fora da atmosfera desde que o homem passou a buscar o espaço. Confira:

1 – Veículo espacial construído com destroços de 11 de setembro

Um órgão governamental dos Estados Unidos conseguiu tirar uma vantagem do atentado de 11 de setembro de 2001, quando a queda das torres gêmeas casou a morte de 2974 pessoas. Foi a NASA. Eles aproveitaram entulhos metálicos dos escombros para construir algumas partes, incluindo dispositivos de proteção, de dois veículos exploradores espaciais. Atualmente, os Rovers, como são chamados, estão em atividade em Marte, em lados opostos do planeta.

2 – Plaqueta de identificação de uma colônia britânica

Aula de história: a primeira colônia britânica nos Estados Unidos foi James Town (no atual Estado de Virgínia), fundada em 1607. Uma relíquia encontrada em um navio que cruzou o atlântico, quatro anos depois, está preservada até hoje. Mas não está colocada em um museu de história ou numa biblioteca: está em órbita. Para comemorar os 400 anos de James Town, uma plaqueta de identificação (em que se lê “Yames Town”) foi lançada no espaço pela NASA como uma metáfora ao espírito de aventura e descobrimento. Uma comparação entre os atuais astronautas e os navegadores de quatro séculos atrás.

3 – Pedacinho do avião dos irmãos Wright

Essa remete a nós, brasileiros, uma interminável discussão com os americanos a respeito do pioneirismo da aviação, que é atribuído a Santos Dumont ou aos americanos Irmãos Wright, mas isso é outra história. O fato é que Buzz Aldrin, um dos astronautas de outro pioneirismo (a chegada do homem à Lua em 1969, a bordo do Apollo 11), decidiu homenagear os aviadores americanos. Levou um pedaço da asa de madeira do avião de 1903 consigo. Mas essa relíquia não está perdida na órbita terrestre, Buzz Aldrin a trouxe de volta.

4 – Kit de comunhão religiosa

Mais uma do astronauta Buzz Aldrin: ele levou também, a bordo do Apollo 11, um kit de comunhão presbiteriana, para que pudesse realizar seu culto no espaço. Ele chegou a ler para a base de controle da missão, pelo rádio, a mensagem escrita nesta carta, mas não chegou a ler os versos bíblicos que pretendia.

5 – Moedas comemorativas

Em uma das primeiras aventuras tripuladas da corrida espacial, o Astronauta Virgil Grissom levou consigo 50 moedas na nave sub-orbital Liberty Bell 7, a segunda na história a ir ao espaço. Contudo, a nave lançada em 1961 perdeu o controle e caiu no mar, quase matando Grissom afogado. Ele foi resgatado, mas a nave afundou, junto com as moedas. Em 1999, a nave e as moedas foram finalmente retiradas do mar, e se tornaram relíquias. Gus Grissom, infelizmente, não estava lá para ver, porque foi morto em uma missão espacial seis anos depois de sua aventura na Liberty Bell 7.

6 – Um urso de pelúcia

Chamado de “Boris”, este simpático urso (que pode ser visto na parte superior direita da foto) participou de diversas missões espaciais da Rússia. Ele era usado como um sinal, para dizer aos controladores da base quando a tripulação estava sem peso.

7 – Cinzas de um astrônomo

O homem que descobriu Plutão por telescópio, em 1930, talvez não sonhasse chegar lá um dia. Mas talvez chegue. O corpo de Clyde Tombaugh, astrônomo responsável pela descoberta, foi cremado após sua morte em 1997. As cinzas estão colocada em uma urna que está viajando em uma nave rumo a Plutão. A previsão de chegada da nave é 2015. Plutão está localizado a 1,8 bilhão de quilômetros.

8 – Um “CD” com sons da Terra

Um dispositivo feito de ouro, com gravações de sons de nosso planeta, está indo ainda mais longe do que Plutão: 16 bilhões de quilômetros. O “CD” carrega sons como vozes de humanos em vários idiomas, ondas do mar, barulho de pássaros e música. Eles estão colocados nos Voyager 1 e 2, e continuam se afastando da Terra.

9 – Um painel luminoso colorido

Uma nave, a Beagle 2, foi construída incorporando a imagem que o cinema se encarregou de fazer para a exploração espacial: naves brilhantes, que emitem luzes coloridas e piscantes, foram retratadas em filmes como Star Wars. Eles acoplaram um painel luminoso à nave, para fazer esse papel. Infelizmente, a missão da Beagle 2 foi um fracasso. A nave simplesmente desapareceu na chegada a Marte.

10 – Selos comemorativos

Em 1971, a NASA lançou o Apollo 15, a primeira missão científica para a Lua depois das viagens de reconhecimento. A tarefa dos três astronautas da tripulação era coletar material lunar para análise, e assim o fizeram. Mas eles ficariam notórios por outro motivo. Para ganhar um dinheiro extra, eles levaram quase 400 selos comemorativos e os carimbaram quando estavam na Lua, para dar autenticidade e aumentar o valor dos objetos. Assim, pretendiam vendê-los a colecionadores de volta à Terra. A NASA não gostou muito da história, e tirou o cargo de astronauta dos três. [New Scientist]

10 comentários

  • Valdécio – Nova Itarana:

    A energia nuclear é considerada mais limpa que a hidrelétrica ou a termelétrica, entretanto, o grande problema é o lixo, pois o U-238 pode durar alguns bilhões de anos para se decompor na natureza e o U-235 apenas cerca de 600 milhões de anos. O problema é que não existe nenhum material na terra com tamanha durabilidade, ou seja, os materiais onde tais lixos forem armazenados vão se descastar e o lixo ficará.
    Isso ainda não preocupa tanto pois o lixo neclear ainda é recente na história da terra. Qeuria tá vivo pra ver o que acontecerá daqui há uns 300 anos.

  • Rodrigo Paim:

    Jorginho, apesar de todos os problemas que temos com rompimento de barreiras, aberturas de comportas, destruição da região inundada para formar o reservatório, e de causar muito mais mortes do que usinas nucleares, a energia hidrelétrica, por enquanto é melhor que a nuclear, já que pelo menos quando dá merda, a merda é pequena.

    Mas o problema é que depende dos grandes rios. Para ter idéia, se formos substituir todas as usinas nucleares do mundo por hidrelétricas, precisaríamos de 24 usinas do porte de Itaipu. Não é todo lugar que oferece isso.

  • DBest:

    Eles poderiam ter mandado um símbolo do ATLÉTICO-MG, CAMPEÃO MINEIRO DE 2010, o melhor time do UNIVERSO……rsrsrsrs

  • Jorginho:

    Mais limpa que energia hidrelétrica ?
    kkkkkkkkkkkk!
    Conta outra !
    Que fazem com o lixo radioativo ?
    Conta ! Conta !

  • mauricio:

    vamos observar, que esses objetos foram enviados ao espaço, pegando carona, em alguma missão espacial.
    Outro detalhe, carregar lixo atômico é muito perigoso. Caso haja uma explosão, haverá contaminação da atmosfera.

  • Everton:

    Não entendi o “Gastam tantos dólares pra nada”.
    E resíduos nucleares, caro amigo, vem até mesmo do Sol, além de ser considerada como uma energia muito mais limpa que Usina hidrelétricas e carvão.

  • É didícil mesmo…:

    Gastam tantos dólares pra nada… poderiam em conjunto com as nações mundiais…financiar um caminhão de lixo (lixo nuclear) espacial para levar o lixo atômico para o espaço… como não prcisa de motorista é só enviar sentido espaço infinito e deixar rolar… ao invés de ficar estocando esse veneno que mais cedo ou mais tarde vai vazar e super lotar o nosso planeta…

  • Everton:

    Têm um taco de golfe , um taco de beisebol e uma pena de avestruz.

  • Milton:

    Faltou a réplica do chapéu de Alberto Santos Dumont, levado pela Missão Centenário.

  • Eder:

    Sacanagem da Nasa eim por não terem deixado os caras ganharem uma graninha extra,se eles estavam fazendo isto de certo não ganhavam bem kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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