Os lasers um dia se tornarão armas reais?

Por , em 22.03.2012

Nós já vimos em muitos filmes de ficção científica o uso de lasers. Tiros de energia colorida, saindo de armas futuristas em espaçonaves. Mas será que os lasers um dia se tornarão armas reais?

Mesmo agora, no século 21, os projéteis ainda continuam sendo os meios mais usados de causar danos à distância. Mesmo assim, diversos testes com armas de laser já foram realizados com sucesso pelos militares americanos, incluindo armas acopladas a aviões e armas antiaéreas.

Mas, devido a uma série de barreiras, parece um tanto improvável que o laser venha a substituir os mísseis e balas atuais. “Nenhuma arma convencional é milagrosa”, afirma Douglas Beason, ex-diretor do laboratório militar americano de Los Alamos. “Porque esperaríamos que as armas de energia direcionada fossem diferentes?”.

Porque lasers?

Lasers são finos raios de fótons gerados pela excitação dos átomos; ou um feixe de elétrons. O interessante dessas armas é que elas podem atirar mais rápido do que qualquer projétil. “Você pode descarregar energia na velocidade da luz”, afirma Beason.

O laser também pode atingir alvos com uma precisão incrível, sem nunca acabar a munição. A única limitação é a quantidade de energia que você pode carregar.

“Projéteis são muito eficientes porque possuem bastante massa”, afirma Beason. Mas os fótons, constituintes dos lasers, não possuem. Para que se possa desenvolver energia cinética com eles, “você precisa ter muita energia, e armazenar muita”.

Armas lasers em carros são apenas questão de tempo (inclusive já foram feitos testes que deram certo). Mas a ideia de armas portáteis, de mão, está muito longe.

“Para armas estratégicas e táticas, você pode armazenar energia em aviões, barcos e carros”, afirma Beason, “mas a não ser que uma super fonte de energia seja inventada, você não vai ter armas de laser de mão”.

Raios invisíveis

A maior parte das pesquisas em torno das armas de laser são para o uso de luz não visível. Ela pode se propagar na atmosfera com muito mais eficiência do que a visível.

A razão pela qual você consegue ver a luz é que as partículas pelo caminho dispersam os fótons, que chegam até seus olhos. Mas isso significa menos energia chegando até o alvo. Os raios invisíveis não teriam esse problema, e seriam muito mais eficientes. [LiveScience, foto de Powerpics]

5 comentários

  • aguiarubra:

    “Para armas estratégicas e táticas, você pode armazenar energia em aviões, barcos e carros”, afirma Beason,…

    Comentário: isso já está sendo possível.

    …“mas a não ser que uma super fonte de energia seja inventada, você não vai ter armas de laser de mão”.

    Comentário: quanto a isso, uma fonte de energia poderosa e tão pequena quanto uma arma de mão seria uma indesejada concorrente dos meios convencionais de produção de energia para as massas.

    Um pesadelo para usinas de energia elétrica seria o fato de que cada cidadão pudesse dispensar toda a caríssima infraestrutura de cobre e alumínio, substituindo-a por minúsculas fontes “portáteis” de energia, como numa arma laser.

    Então, não é por considerações tecnológicas que não veremos tão cedo armas laser de mão: é por razões petro-hidrelétrico-termológicas…, ou melhor, por torpes imposições da política-econômicas gerida pela establisment multinacional.

    • Diego Carvalho da Costa:

      hum, interresante saber

  • paulo:

    É, já está na hora de criarmos um antilaser…….Armas ,armas,armas….Vamos cuidar das Rosas!!!

  • Marcos-DF:

    Boas tardes !
    A questão não é se as armas laser se tornarão realidade mas sim quando.
    Como o texto mesmo diz, já foram realizados inúmeros testes de canhões lasers em aviões e navios e houve problemas, mas creio que é apenas uma questão de tempo para serem sanados e os lasers entrarem no arsenal das grandes potências.
    Abraços a todos (no momento, ninguém, hehehe)

  • Caio:

    Uma recente teoria da conspiração diz que os atuais líderes latino americanos(presidentes) estão acometidos de câncer, devido ao uso de armas invisíveis por um “pseudo inimigo”. Será?

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