Quanto mais alto é o local que você está, mais rápido o tempo passa

Por , em 26.09.2010

Pesquisadores estão testando os efeitos da relatividade em uma escala menor. A teoria de Einstein é conhecida pelo alongamento do tempo que ocorre em escalas cósmicas, como perto de um buraco negro ou uma galáxia com velocidade.

A dilatação do tempo é uma consequência da teoria da relatividade geral de Einstein, que postula que a gravidade de um corpo maciço – como a Terra – distorce o espaço-tempo ao seu redor, fazendo com que o fluxo do tempo aumente ou diminua dependendo da distância em relação à massa. No caso, o tempo passa mais devagar quanto mais perto se chega do corpo maciço.

Porém, o novo estudo descobriu que mesmo uma diferença de altura de cerca de 33 centímetros provoca uma mudança mensurável na passagem do tempo. Por exemplo, se um gêmeo passar 79 anos vivendo em uma altitude 33 centímetros maior do que o seu irmão, ele acabaria cerca de 90 bilionésimos de um segundo mais velho.

Para chegar a essa medida, os físicos utilizaram relógios atômicos extremamente precisos, para calcular quanto o tempo flui mais lentamente quanto mais próximo alguém está da Terra.

Esses relógios supersensíveis, cada um formado por um átomo de alumínio único, vibram entre os dois níveis de energia mais de um milhão de bilhões de vezes por segundo. Eles colocaram um deles em uma maior elevação no laboratório que o outro, e descobriram, como Einstein previu, que o relógio mais alto corria um pouco mais rápido do que o mais baixo. Segundo os pesquisadores, embora esses relógios possam ver claramente essa diferença, as pessoas não a sentem.

Outra descoberta de Einstein, chamada relatividade especial, postula que o tempo parece fluir mais lento para uma pessoa parada do que para quem está se movendo. Os pesquisadores também verificaram isso. Eles usaram dois relógios atômicos idênticos, colocando um deles em movimento, para frente e para trás no laboratório, a uma taxa de vários metros por segundo, e outro parado. O primeiro relógio assinalou um ritmo ligeiramente mais lento, como predito pela relatividade.

Segundo os pesquisadores, foi importante poder mostrar que os relógios podem detectar estes pequenos efeitos relativísticos. Eles dizem que a maior lição que deve ser aprendida com esses testes é que nós temos que rejeitar de vez o conceito de tempo absoluto. [LiveScience]

23 comentários

  • neto:

    o penultimo paragrafo tem um erro terrivel, se uma pessoa estiver num aviao em alta velocidade, o tempo vai pessar mais devagar do que quem esta na terra, essa é a verdadeira teoria

    • Jonatan Larissa Sena:

      Se uma pessoa por ex viajar na velocidade da luz por um ano e voltasse para onde início ela diria só viajei um ano e passou tudo isso

  • Caio Cabral:

    lol…O penultimo paragrafo tah certo…o erro tah na interpretaçao de vcs…

    “…o tempo parece fluir mais lento para uma pessoa parada do que para quem está se movendo…”

    (ou seja, o tempo passa mais rapido para corpos em movimento)

    “…Eles usaram dois relógios atômicos idênticos, colocando um deles em movimento, para frente e para trás no laboratório, a uma taxa de vários metros por segundo, e outro parado. O primeiro relógio assinalou um ritmo ligeiramente mais lento, como predito pela relatividade…”

    (O primeiro relogio vibrou menos vezes, o que significa que o tempo decorrido foi menor em relaçao ao segundo, que se encontrava inerte, ou seja, o tempo passou mais rapido para o corpo em movimento (retomando o que foi dito no começo do paragrafo..))
    Eh um poco confuso msmo mas num eh nada de outro mundo naum..Espero ter ajudado x)

    • Nuno:

      Pondo a coisa de uma forma mais didatica: se o observador em movimento e o inercial observarem um mesmo evento e registarem tempos entre o inicio e o final do mesmo, o observador em movimento registara um tempo menor para o mesmo evento. Isto quer dizer que se estiverem os dois a registar o tempo que o Antonio demora a chegar a casa desde que saiu do cafe, o observador em movimento vai ver o Antonio a caminhar mais depressa do que o observador em repouso, por isso se diz que o tempo flui mais devagar para o observador inercial, “porque no mesmo intervalo de tempo ve menos coisas”… Acho que nao disse nenhuma asneira (a minha relçatividade ja tem uns anitos…). Cumprimentos

  • Osama Bin Laden:

    Agora vcs vacilarão, até eu sei isso ai, por que quando estamos em um avião ou helicóptero, em baixo não vemos tudo quase parado? pois é. msm assim valeu!!

  • maicke sato:

    dizem que o espaço tempo esta sempre expandindo neh?
    alguem sabe pra que lado??? e se souber o que aconteceria se alguem pegase uma nave
    no futuro e voase na direçao oposta ate chegar ao ponto zero o que iria ter la?
    =O

    • lorenzo:

      pra início e fim de conversa o espaço se expande pra todos os lados.

  • evandro:

    olha eu sempre achei que era bestera minha mais quando eu trabalho na serra o tempo passa bem mais rapido do que quando vo trabalha no nivel do mar mais depois que vi essa materia eu percebi que faz sentido. alguem sabe me respode outra porque o tempo passa mais rapido quando estamos se divertindo do que quando estamos sobre pressao

  • Igor:

    E qual será que seria a diferença entre uma pessoa no nível do mar e outra a uns 1000 m de altura?

    “[…] se um gêmeo passar 79 anos vivendo em uma altitude 33 centímetros maior do que o seu irmão, ele acabaria cerca de 90 BILIONÉSIMOS de um segundo mais velho.” < Graaaande diferença, hein!? Na prática, isso não quer dizer NADA.

  • Rodrigo Paim:

    Show

  • Gabriel Feyer:

    Tem um erro no penúltimo paragrafo msm.
    Acho q msm que morássemos no Everest fazendo corridas, não prolongaríamos mais do que poucos dias de vida…

  • Igor:

    Isso é fascinante! eu já sabia da diferença, mas não sabia se o tempo passava mais rápido ou mais lento perto de um corpo maciço. Eu só não consigo entender coisas como: relógio atomico, com uma precisão de bilionésimos de segundo, fazer algo co um único átomo de aluminio,(como separar um único átomo?) e como faze-lo vibrar tão rápido… Não compreendo coisas como essas.

  • Felipe:

    Albert Einstein foi e sempre será o maior gênio a caminhar na superfície da Terra!!!

  • Pablo:

    Albert Einstein simplesmente descobriu os princípios básicos da viagem no tempo, ou seja se sabemos como fazer o tempo passar mais rápido ou mais lento basta desenvolver uma tecnologia que tire proveito desses conceitos e os amplie, claro que isso poderá causar uma catastrofe e nos prender a todos em um looping infinito ou causar um big bang ou quem sabe até abrir um buraco negro que engulirá o sistema solar.

  • Gustavo:

    Realmente, o Penulti parágrafo está errado, pois o tempo “passa” mais devagar para que está a altas velocidades,tendendo a velocidade da luz (c), caso nao fosse assim, o paradoxo dos gêmeos está errado.

  • gargwlas:

    bom pelo que sei, isso ja foi comprovado a muito tempo… teste da caixa d’ agua com relogios atomicos…

    alias o proprio sistema de satelites globais de GPS, utilizam da teoria, por estarem a milhares de quilometros da terra. Com uma taxa de erro (se nao estou enganado) de 15km diarios se nao fosse levado em conta a lei da relatividade.

    lino filho, pelo menos post num blog e coloque o link aqui

  • Cesar:

    De fato, o tempo corre mais lentamente para quem está em movimento, do que para quem está parado, medido em relação a quem está parado.

    Lino Filho, quanto ao seu artigo, eu não sou o editor, mas acho que teorias alternativas deveriam seguir o mesmo caminho das teorias que fazem parte do modelo padrão: ser publicadas em revistas científicas, e receber críticas de outros cientistas. De preferência, começando pelo próprio cientista que criou a hipótese/teoria alternativa. Sabe como é, o primeiro sinal de uma teoria maluca é que o pai dela não quer que ela seja criticada, apenas que ela seja aceita…

  • Lino Filho:

    Goastaria de saber se essa revista eletrônica publicaria um artigo que explica como o tempo é absoluto e que propõe uma experiência científica para a sua comprovação.

  • Marcelo M.:

    É… Realmente o erro no penúltimo parágrafo deixou o texto bem confuso… E justamente neste assunto, que é fascinante!

  • Rodrigo:

    Posso estar errado mas eu penso que isso é inconclusivel pois acredito que a gravidade deve alterar os resultados, e no segundo experimento, a inércia. Não acham?

  • Tony:

    O erro é na primeira frase do parágrafo, não no restante

  • Tony:

    É, ficou meio confuso justamente por causa de um errinho no penúltimo parágrafo.
    Na verdade, é quando se está em movimento q o tempo parece ser mais lento assim como os efeitos do envelhecimento, ou seja, quanto mais rápido, mais lentamente envelhecemos…
    Então vamos praticar muito esporte radical e corridas, hein?

  • Rafael:

    No sexta paragrafo, não seria demonstrado um ritmo mais lento o segundo relogio, o qual está parado??

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