Vídeo– algumas tecnologias são especialmente feitas para ir para o lixo mais cedo?

Por , em 10.11.2010

Todo mundo sabe que nenhum aparelho eletrônico dura para sempre (com exceções, claro – talvez seu gameboy color consiga durar séculos e você possa jogar Pokémon para sempre), mas alguns podem ser feitos especialmente para quebrar e ficarem desatualizados após alguns meses de uso.

Quem paga esse preço? Não é só você, caro leitor que comprou o produto, mas o planeta inteiro.

Confira esse vídeo, que está famoso no YouTube e que nos faz refletir um pouco sobre nossos hábitos de consumo:

O projeto “História das Coisas” quer fazê-lo refletir sobre o que você compra, quanto você compra, quanto você usa e como isso é descartado. O argumento principal do vídeo é que nós, consumidores, estamos sendo enganados. Compramos aparelhos que irão ser desatualizados em um curto período e, depois desse tempo, somos “forçados” pelas empresas e pela própria sociedade a trocar o aparelho por uma versão mais moderna.

As coisas que compramos não são feitas para durar porque, se o que comprássemos durasse mais tempo, nós não compraríamos novos produtos tão frequentemente e as empresas venderiam menos do que gostariam.

Os gadgets que não queremos mais não ficam depositados em nossas casas e as empresas não os aceitam de volta – então eles vão parar no lixo, e as substâncias tóxicas que aparecem nos componentes dos eletrônicos vão parar nas águas, no solo ou no corpo de um animal ou outra pessoa. Então além de consumirmos boa parte dos recursos naturais do planeta com a produção em massa de eletrônicos, “pagamos” a Terra em lixo tóxico, prejudicando ainda mais o meio-ambiente.

Pode até parecer uma teoria da conspiração, mas pense em quantos celulares você teve nos últimos anos. O que você fez com eles? E, mais importante, porque trocou tantas vezes o modelo?

Então qual é a solução para tudo isso? Ninguém está falando para você continuar a usar aquele tijolão da Nokia que era moda quando você tinha 15 anos, mas será que você precisa trocar de celular só porque o novo modelo tem uma câmera melhor, quando você nem usa a câmera do telefone direito?

O projeto “A História das Coisas” não pede que ninguém pare de consumir, mas que reflita se todo o consumo é necessário.

Qual é sua opinião, leitor? O documentário está certo? É muito alarmista? É só mais uma teoria da conspiração? Conte-nos nos comentários. [Gizmodo]

26 comentários

  • gloria:

    Quem se lembra da propaganda, “ñ é uma Brastemp?” Pois é , os produtos da Brastemp se tornaram tão ruins q ñ passam mais esse slogom ,comprei um micro ondas q estragou e furou antes de terminar a garantia da loja Cem, mesmo eu nunca deixando pratos esfriarem e suarem dentro dele, junto ,c\ ele comprei uma máquina de lavar 10 k, tbm vivia estragando, comprei uma geladeira q acabou o gaz antes de completar 3 anos. Nunca mais compro nada da Brastemp, meu filho comprou uma máquina q sujava a roupa de graxa , logo depois q acabou a garantia .Reclamei no site eles me mandaram um email dizendo q a linha branca popular é feita p\ durar pouco mesmo, quando eu puder trocar ñ comprarei mais dessa marca, tenho gastado c\conserto o mesmo q comprar outro novo.

  • Rodrigo:

    Há casos e casos.

    Coisas novas são descobertas, produtos novos são criados, inovações chegam ao mercado. Na tecnologia querendo ou não as coisas ficam obsoletas rápido, e a tendência é aumentar.

    Cabe a cada um julgar se o modelo mais “moderno” tem um custo/beneficio melhor que o atual, simples.

    4 anos atrás comprei um computador TOP, custou [ só o PC ] 3000, sem monitor, hoje esta tendo dificuldade de rodar jogos TOP…

    Já o meu celular tem tudo que preciso, 3G, Wifi, Câmera relativamente boa, música é claro… então não vejo motivo pra trocar, mesmo tendo condições de comprar lançamentos como o Iphone 4

  • Lucas:

    isso é só pra ver como o ser humano é burro! ele ta acabando com a casa dele por dinheiro: que faz nós comprarmos coisas q detonam ainda mais o meio ambiente, que venderá coisas e lucrará ainda mais.Quem está lucrando nunca vai querer parar.O video nos diz pra fazermos para de lucrar, assim ele vai começar a se importar com o meio ambiente.E ele é burro tbm pq ainda ker descubrir vida inteligente em outros planetas: como é que ele vai viver em paz com alieniginas se matamos até uns aos outros!?

  • Valdir Freitas da Luz:

    È um mundo que assusta e fascina. somos competitivos por natureza, pegar o ser humano pela sua caracteristica inata foi a jogada principal. É dificil de mudar este estado de coisas, no jogo da competiçao ha manipulados e manipuladores, infelismente manipulados são a maioria e so eles podem salvar o mundo, mas, são zumbis e daí pergunto:
    O que fazer?

  • Tarcis:

    Concordo

    nós consumistas devemos pensar mais antes de comprar coisas novas … será que realmente necessitamos daquilo ??

  • yuji:

    Concordo com Geraldo e , realmente precisamos ter iniciativa , como habitante desta planeta , eu me preocupo muito com os materiais que vejo jogados por ai nas cidades , cheias de lixo, não estamos fazendo nossa parte , todos precisam se ajudar uns aos outros , existe muita fome, misérias , nesse planeta , e desperdício de recursos não estamos reciclando como devemos fazer , muito consumo mesmo não estou criticando ninguém mas todos neste planeta chamado Terra precisam ter o hábito de separar e reciclar

  • Falcão Cru:

    Uma pergunta que poderia mudar tudo.
    PORQUE?
    Porque consumo?
    Porque como isso?
    Porque aceito essa tecnologia?
    Porque, porque, porque, porque e ferrou-se o sistema.

  • gloria:

    Hipocrisia! É esse o termo q cabe muito bem nesse nosso tempo de consumismo!O natal se aproxima e as propagandas incentivam ao consumo desordenado,a apelação do mercado é q nesse ano se venda 20% a mais q no ano passado!O bom é vender , comprar, dar presentes, mesmo q p/ isso vc se endivide p/ resto da vida,o legal é ter ,se isso sobrecarrega a natureza, depois pensa_se em uma solução a longo prazo,veja o caso da insenção dos impostos dos carros zeros q nosso governo deu ao povo p/ q se comprasse mais, e as fabricas fizessem cada vez mais carros,hoje vemos q em cada casa aqui de minha cidade tem + de um carro na garagem,e desesperador ver o tanto de lixo reciclavel q há na Dutrafer,aquele mundo de coisas nunca serão reaproveitados 100%,há milhares de ferros e computadores no meio do mato abandonados,e isso é só um deposito q vi,fico imaginando nos outros ferros velhos como deve de ser,e nos paises ricos então ?O mundo já começou sua descida rumo a destruição tal qual uma melancia morro abaixo,nada irá deter sua tragica sina de se esborrachar lá embaixo no final da queda!

  • Sérgio:

    Esse mundo está acabando bem antes de aprendermos a fazer outro. A matéria prima com certeza serão sobras, cacos e cinzas mas as técnicas só podemos vislumbrar. Para vislumbrarmos algumas, visite meu site e mande sugestões.

  • Douglas:

    Fantastico o video! “não se fazem mais as coisas como antigamente”.

  • luciana:

    Já vi este vídeo na aula de sociologia e na aula de economia. Faz parte de uma trama do sistema capitalista para nos obrigar a comprar e assim sustentar a “elite”, politica e capitalista. A mídia colabora nos dizendo que precisamos comprar para ser mais felizes, realizados, importantes.

  • josias:

    Exelente o trabalho de esclarecimento sobre o consumismo desenfreiado e suas causas e efeitos. Só lamento é que em nemhum momento a reportagem se referiu ao criador do planeta terra, que tanto se defende. Nada existe por acaso.
    Verdadeiramente bom é DEUS.

  • sabado:

    DR eric gracias

  • robson:

    Ou seja, estamos todos ferrados, a sociedade vai entrar em colapso.

  • Elizabeth:

    Antigamente as indústrias faziam coisas para durar. Depois resolveram fazer coisas descartáveis pensando apenas no lucro.
    Não gosto dessa coisa de consumismo que só faz juntar lixo. Todas as minhas escolhas são por produtos funcionais e duráveis e não costumo ficar trocando.
    Meu celular tem uns 10 anos, meu carro tem 8 anos, eletrodomésticos tem mais de 10 anos… tudo bem conservadinho e funcionando bem. Isso sem contar as coisas que herdei de minha mãe e minha avó que ainda uso… rs

  • Hugo:

    No caso da musica deram um tiro no pé,vejamos os 78 rpm (frágeis e de duração limitada)ficaram mais de 50 anos..Os LP’s ainda tem adeptos e vendiam bilhões,as fitas cassetes coexistiram com eles durante décadas..ai aparece o CD rapidamente canibalizado pelo DVD,que virou Blue Ray que já nasceu obsoleto,agora os pen drives e armazenamento em nuvem acabaram de vez com uma industria multimilionária,morreram os compositores,músicos,técnicos,mataram o mercado varejista.
    Agora aguentem Rebolation e bailes funk………

  • Cesar:

    Aí é que está. Nenhum aparelho é plenamente satisfatório. A mesma fabricante não faz um aparelho que representa tudo de top, mas sempre espalha as tecnologias e software por toda a linha: este tem Bluetooth, aquele tem porta USB, aquele outro pode acessar a internet, alguns tocam música, outros permitem joguinhos java, mas você não encontra o modelo que faz tudo que tu quer.

    Além do mais, tem o problema da obsolescência programada e do descartável. A obsolescência programada pode ser bem “do mal”: um protocolo com problemas inerentes é trocado no modelo posterior, mas por que foi incluído no primeiro modelo? E o descartável aparece quando você tem um celular cujo teclado funciona bem durante 6 meses…

  • Maria Emilia:

    sou eletrotécnica, trabalho diariamente com produtos eletrônicos a 23 anos, então realmente este documentário relata a verdade, infelizmente não existe uma politica de verdade sobre lixo eletrônico, o que é muito preocupante, na minha cidade agora estão estudando uma maneira de armazenar estes produtos corretamente, principalmente os aparelhos de DVD que são descartáveis, então novamente chega a nossa parte, precisamos cobrar das autoridades e fazer a nossa parte com consciência, nada de comprar por comprar.

  • vielmond:

    Aló Big Bang….gostei do seu comentário. Enquadro-me nele. Ainda tenho a calculadora que importei do Japão em 1973….mais uma duzia da HP (tudo para o museu)

  • Alex Keher:

    É fato. Meus pais se casavam com seus eletrodomésticos. Liquidificadores, Máquinas de Lavar, Vitrolas não evoluíram tanto assim em suas tarefas básicas.

    Ainda ‘fazem’ praticamente o mesmo. Só que os antigos, feitos de materiais mais nobres, duravam décadas. Trocar de máquina de lavar por causa do ‘design’?! Faz sentido isso?
    Na prática as empresas estão segurando avanços tecnológicos para liberá-los aos poucos. Versões 1.0 e 2.0 se tornarão 1.1, 1.2, 1.3 …

  • big bang:

    Eu ainda tenho meus tijolares todos guardados, so me desfiz das baterias em local apropriado. Geralmente compro equipamentos de boas marcas e raramente os troco. Não estou nem ai pra moda, pra tendencia, o q me importa e a praticidade. Ainda vou arrumar um uso pra tudo q eu não joguei fora, ou então ate la teremos descartes uteis para toda essa tecnologia obsoleta.

  • Daniela:

    minha professora de sociologia uma vez passou esse documentario na aula…
    é bem interessante, mostra como a sociedade só visa o lucro…

  • Geraldo:

    O documentário está certo, é realista, alarmante e está completamente de acordo com a situação em que vivemos.
    Tudo isso é fato, acontece o tempo todo e a muito os danos causados pelo consumo desenfreado, a falta de educação e o desprezo com o meio ambiente são visíveis no nosso cotidiano. A nossa volta. A não ser que alguém aqui more no meio de uma densa e inexplorada floresta, na Antartida, no fundo do Mar, ou na Lua tudo isso é nitidamente observável na maior parte do Planeta. Não é teoria da conspiração, não é ficção e não há exagero da parte da apresentadora. Mas sim revolta!
    A ciência e a mídia(manipuladora ou não) já vem nos mostrando isso a muito, muito tempo.
    É só abrir os olhos e olhar ao redor.

  • OMG!:

    Me envergonho de nossa sociedade.

  • Evidencias:

    Evidencias:

    Iphone, Microsoft, Televisores, aparelhos eletronicos de modo geral, entre outros…

  • Marcelo Ribeiro:

    O vídeo é muito interessante e importante de ser assistido, mas é demasiadamente alarmista. É óbvio que o consumo é desenfreado e deve diminuir em prol do planeta. Devemos consumir conscientemente. Mas nossa interlocutora não oferece evidências de nenhuma de suas afirmações aparentemente exageradas.

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