As 8 descobertas arqueológicas mais apavorantes

Por , em 20.04.2011

No mundo da arqueologia, lidar com fragmentos de ossos e outras lembranças de pessoas que estão há muito tempo mortas é uma atividade corriqueira. Mesmo assim, algumas descobertas superam a barreira do aceitável e remetem a fatos horríveis de vidas – e, principalmente, mortes passadas. Eis a lista das oito principais descobertas arqueológicas que mais nos dão arrepios:

1 – Neanderthais canibais

Por mais distantes que pareçamos, nós e os neandertais somos próximos o suficiente para que a revelação a seguir soe muito sinistra. Em 2010, pesquisadores relataram a descoberta dos esqueletos de uma família de neanderthais em uma caverna na Espanha. O que torna a descoberta tão deprimente é que os ossos apresentavam sinais de canibalismo.

As três mulheres adultas, três homens adultos, três adolescentes, duas crianças e um bebê podem ter sido a refeição do dia para um outro grupo de neandertais – seres humanos como nós ainda não habitavam a Europa nesta época. Esta família não é a única evidência de canibalismo neanderthal, de acordo com os arqueólogos. Parece que quando a situação ficava difícil, os neandertais não hesitavam em contar com a ajuda – a carne – de seus semelhantes.

2 – Criança queimada no Alasca

Cerca de 11.500 anos atrás, uma criança de três anos foi queimada e enterrada em uma lareira no centro do Alasca. Após a cremação, a casa que abrigava foi abandonada.

O corpo solitário – na realidade, fragmentos ósseos carbonizados, que foram encontrados ainda dispostos da mesma forma como estavam quando o fogo se apagou – atingiu em cheio o emocional dos seus descobridores: o arqueólogo da Universidade do Alasca, Ben Potter e antropólogo odontológico Joe Irish. Ambos os investigadores são pais de crianças com aproximadamente a mesma idade que aquela encontrada no Alasca tinha quando morreu.

“Isso foi muito marcante para nós dois – pensar, além do aspecto científico, que esta era uma vida, um ser humano tão jovem que morreu”, conta Potter.

3 – O mistério da tumba

Sepultado, desenterrado, queimado e re-enterrados: esse foi o destino pós-morte do meio-irmão de Alexandre, o Grande e seu sucessor, Filipe III Arrhidaios, de acordo com textos históricos. A questão é: os arqueólogos realmente encontraram o que restava do homem após tudo o que fizeram com ele?

Um túmulo real na Grécia contendo os ossos queimados de um homem e de uma jovem mulher pode ser o lugar de descanso de Filipe III e de sua jovem esposa e rainha guerreira Eurídice. Eles foram, respectivamente, mortos e forçado a cometer suicídio pela madrasta de Filipe III, Olímpia, mãe de Alexandre, o Grande.

Mas alguns pesquisadores argumentam que o homem sepultado é na verdade Filipe II, pai de Alexandre, o Grande. Isso faria da mulher na tumba, Cleópatra, a última esposa de Felipe II (Não confundir com a famosa rainha egípcia. Essa Cleópatra, no entanto, também teve um fim trágico: ela foi ou morta ou forçada a cometer suicídio pela mesma Olímpia, que, você já deve estar imaginando, não era flor que se cheirasse).

O debate ainda permanece se o túmulo é o lugar de descanso final de Filipe II ou III. O mais recente ponto do debate científico é se os ossos foram queimados secos ou cobertos de carne e vísceras.

4 – Expedição mal-sucedida

A busca da lendária Passagem do Noroeste – o caminho pelo norte do Canadá até o Alasca, a oeste – ceifou muitas vidas, incluindo a dos 129 exploradores que buscavam uma rota marítima pelo Ártico em 1845. Liderados pelo contra-almirante britânico Sir John Franklin, a tripulação condenada caminhou em direção ao desconhecido gelado, onde todos iriam morrer principalmente de fome, escorbuto e hipotermia.

Para piorar, muitos dos resquícios dos homens mostram vestígios de envenenamento por chumbo, provavelmente a partir de alimentos enlatados que estavam comendo. Altos níveis de chumbo no organismo podem causar fraqueza, vômito e convulsões.

Os primeiros mortos receberam um enterro adequado – mesmo que raso. Mais tarde, à medida que mais e mais exploradores morriam, dizem os pesquisadores, os corpos não eram mais enterrados – alguns podem ter sido canibalizados. Poucos corpos foram identificados, apesar das tentativas de reconstrução facial, como visto acima.

5 – Antiga guerra química

As guerras antigas era uma questão complicada, mas um grupo de 20 ou mais soldados romanos podem ter encontrado uma morte particularmente desagradável quase 2 mil anos atrás. Durante um cerco à cidade síria de Dura, tomada pelos romanos, soldados persas cavaram túneis sob os muros da cidade em uma tentativa de enfraquecê-los. Os romanos resolveram cavar seus próprios túneis, na tentativa de interceptar os persas. Estes, porém, perceberam o plano do inimigo e, de acordo com alguns arqueólogos, e prepararam uma armadilha terrível: uma nuvem de fumaça petroquímica nociva, que teria transformado os pulmões dos romanos em ácido.

Os túneis foram escavados primeiramente nos anos 20 e 30 do século passado e estão sendo reescavados agora. Alguns arqueólogos modernos acho que a colocação dos esqueletos e a presença de cristais de enxofre e betume sugerem uma guerra química. Em todo caso, o gás de asfixia teria sido “a fumaça do inferno”, opina o arqueólogo Simon James, da Universidade de Leicester, Reino Unido.

6 – O primeiro leproso

A lepra, hoje conhecida como hanseníase, possuía há muito tempo um estigma. A doença não é muito contagiosa, mas os leprosos foram banidos e desprezados ao longo da história, em parte devido às feridas causadas pela doença.

Um achado arqueológico sugere que o estigma que envolve a hanseníase começou bem antes do imaginado. Um esqueleto de 4 mil anos, descoberto na Índia, é a mais antiga evidência arqueológica conhecida da hanseníase. O fato de que o esqueleto sobreviveu sugere que a pessoa em questão era um pária: a tradição hindu manda cremar os mortos – apenas aqueles considerados inaptos são enterrados. O esqueleto foi encontrado em uma caixa cheia de pedra junto com as cinzas de estrume de vaca queimado – acreditava-se, naquela época, que a substância era sagrada e purificante.

7 – O guerreiro leproso

Os leprosos nem sempre foram universalmente desprezados. Na Itália medieval, eles podem até ter entrado para o exército e lutado em batalhas. Um esqueleto descoberto recentemente em um cemitério medieval italiano traz os sinais indicadores da hanseníase, bem como o que parece ser um golpe de espada. O homem, que pode ter morrido em combate, foi sepultado com seus companheiros.

Outros túmulos no cemitério são igualmente macabros. Pelo menos dois continham os corpos de homens que tinham sobrevivido trauma na cabeça, incluindo o que parece ser uma ferida de machado durante uma batalha. Um homem, provavelmente ferido por uma clava, parece ter sido submetido a uma versão medieval de cirurgia cerebral após a lesão.

8 – Acrobata em sacrifício

Provas de sacrifício humano já foram encontradas em todo o mundo, mas a descoberta de um possível local de imolação, relatada em 2008 pela revista Antiguidade, parece particularmente bizarra. Em um prédio antigo no que hoje é a Síria, os arqueólogos encontraram uma estranha combinação de ossos humanos e animais. Três esqueletos humanos estavam lado a lado, sem cabeça. A julgar pelas lesões ósseas pouco comuns e pelas áreas de fixação superdesenvolvidas de ligamentos e ossos, os pesquisadores identificaram um dos esqueletos como um possível acrobata.

O edifício estava cheio de sujeira e abandonado depois que os corpos sem cabeça foram deixados lá, levando os investigadores a suspeitar de que os animais e os artistas se sacrificaram, talvez se deixando abater por uma catástrofe natural de algum tipo. Se a vida de artista hoje em dia não é fácil, imagina na Síria antiga. [LiveScience]

43 comentários

  • Luciano De Almeida Dias:

    – Pessoas nao africanas possuem de 3-5% de DNA neandertal . Somente africanos subsaarianos sao sapiens sapiens puros .

  • Kat Rockenbach:

    Muito interessante sua matéria. Gostei mesmo!
    Mas, Bruno Calzavara, dá uma atenção pro seu português. Tem alguns erros de concordância ali que atrapalham a leitura.

  • Lucas Canuto:

    Gente, no item 5: “as guerras antigas ERAM…”.

  • Carlos:

    Infelizmente eu tenho que descordar do primeiro leproso, a menos que eu veja outro artigo parecido. Pois os primeiros leprosos de que se tem notícia são de + ou – seis mil anos… Eu posso estar enganado, porém, a irmã de Moisés tem mais de 4 mil anos…

    PS: Ótimas matérias. Gostei muito…

    • Hudson Rodrigo Cruz Monteiro:

      Já que vai usar a bíblia de base, pela mesma o planeta tem apenas 4 mil anos, então a irmã de Moisés não pode ter 4mil anos, uma vez que ela não estava presente no momento da criação.

    • Dudu Oliveira:

      Dã, Moisés é uma lenda filhão, se liga!!

  • lucas .n:

    muito louco mas almesmo muito bom valeu

  • dega nit:

    gostei muito da materia a respeito do canibalismo, talvez eu tambem nessa situação,comeria alguém .parabéns pela matéria

  • claudemir da silva:

    adorei a a maréria arqueologia sempre mim fascinou

    • Rafael Souza Lima:

      por outro lado a matéria “PORTUGUÊS” não lhe fascina em nada né…..

      “maréria arqueologia” sempre mim …..

      amigo , esqueça arqueologia e se concentre no “Português”

  • JOANA:

    Gostaria de enfatizar a inteligência da KATARINA.Realmente as observações que ela fez são excepcionais. PARABÉNS…ABRAÇOS!

  • Marcos:

    Katarina , quer casar comigo ???

  • Dr. Laboceta:

    Tudo pode ser verdade 0,001%
    Tudo pode ser Mentira 99,999%

    Mas se existe uma mínima e provavel verdade eu acredito!

  • Antoluje:

    Pois é, segundo o historiador judeu naturalizado cidadão romano, Flávio Joséfo,em Jerusalém nos aos 70 eC. durante o cerco de Jerusalém pelos soldados romanos, a fome chegou a tal ponto que as mães matavam seus filhos pequenos e os coziam para se alimentarem deles. É horrível ou não? “História dos Hebreus” por Flávio Josefo.

  • eduardo:

    jornalista é um bicho superficial e por vezes maldoso.. tipo a mulher da janela cheia de preconceitos que espalha fofoca da vila inteira..rs

  • c.a:

    só pomos perconceitos a tudo isto porque não vivemos nessa epoca. se vivessemos nesse tempo provavelmente não achariamos tao horrivel tudo isto,porque afinal podiamos fazer igual ,ou pior .embora alguns possam dizer que nunca fariam tal coisa , à tanto tempo atras quem sabe.

  • marcos:

    Ainda não descobriram que tem gente dessas épocas até hoje na política…

  • Ricardo:

    Há outros exemplos de crianças queimadas. Na antiga Canaã, era comum sacrificar crianças ao deus Baal. Descobertas arqueológicas encontraram milhares de vestígios de crianças carbonizadas nesses rituais medonhos.

  • Jonh Uendel:

    Legall essa Máteriaaa gosteiii estãoo de Parabens!

  • Marcos:

    Olá a todos !
    Katarina, parabéns por suas observações !
    Também questiono várias das conclusões do estudo mas voce já as explicitou muito bem.
    A da criança queimada foi uma conclusão “Macgyveriana” por parte dos pesquisadores 🙂
    Abraços a todos e Feliz Páscoa !

  • Fatima:

    Realmente os comentários da Katarina são muito pertinentes.
    Em relação ao canibalismo entre “nehendertais” julgo que esse facto é aceite como uma realidade. Os indícios passam, não pelas marcas de dentes, mas sim pelos ossos cortados para lhes ser retirado o tutano.
    Não compreendo é o sensacionalismo da descoberta. Então actualmente não existem Homo sapiens sapiens canibais?

    Relativamente à criança queimada, o texto omite informações primordiais:
    1 – a criança foi cremada depois de morta, o que faz com que o facto nada tenha de apavorante
    2 – tratava-se de um povo nómada, daí terem abandonado a casa
    Tão simples como isso.
    Mas se passassem estas informações já não era uma notícia extraordinária.
    Por extrapolação, pergunto-me se os outros casos serão tão “precisos” como este.lolololol

  • Maria Eduarda:

    Concordo com a Katarina, achei os argumentos que ela apresentou muito bons. Entretanto, elogio a matéria!

  • Ação Libertária:

    ótimos questionamentos Katarina, parabéns! é desse tipo de pessoa que o mundo mais precisa, as que perguntam e não engolem o que a classe científica nos dá pronta. Sei que muitos aqui ficam indignados quando questionamos certos assuntos, pois o ato de questionar o “oficial” é tido como uma ofensa ao conhecimento, porém o verdadeiro conhecimento se fez e se faz questionando tudo e todos, mas sem ofender claro.

    O que seria de galileu, einstein e tantos outros pensadores que muitos “intelectuais” conservadores de suas épocas os colocaram como hereges por questionarem verdades estabelecidas como únicas e imutáveis? já questionei diversos temas postados no hype, porém sempre sou boicotado pelo site ou por leitores que se negam a exercer o ato mais eficaz e simples na busca da verdade, o questionamento.

    Quando falamos de temas como a suposta ida do homem a lua, sempre que defendemos a tese de que o homem ainda não foi a lua, aparece um monte de comentário de pessoas sem senso crítico apurado alegando que o homem foi sim e ponto final, creio que é por ser mais fácil acreditar no já construído do que questionar a criação.

    Pessoas como você Katarina, merece todo meu respeito e de todos aqui, já que não se deixa levar por argumentos dedutivos ou tendenciosos, parabéns mais uma vez e você serve de exemplo para os “sábios” que a todo momento aprovam tudo que é postado aqui.

  • Mateine:

    Katarina,

    A resposta para o seu número 4:

    Essas pessoas eram Highlanders “imortais”, depois de passarem pelo confronto. Certamente “sairam” como perdedores.

  • Elton:

    Katarina du céu!

    uHSAHSUHa

  • Gerson:

    Na verdade a katrina não prestou tanto atenção assim:

    1) O canibalismo entre homo sapiens era muito comum, o de Neandertais tb deveria ser. Alias a pouquissimo tempo na história do homem o canibalismo causa repugnância na maioria das pessoas, sendo isso puramente cultural (aqui no Brasil estava cheio de tribos canibais na época do descobrimento, e ainda deve ter umas tribos por ai).
    Provalvelmente os arqueólogos perceberam que foi canibalismo pq os Neandertais, assim como os homo sapiens, já usavam ferramentas para raspar e até mesmo quebrar os ossos (para comer o tutano). Essa ferramentas deixam marcas nos ossos…

    2) Em nenhum momento a matéria informou que a criança havia sido queimada viva.

    3) Os romanos tb faziam a trepanação do cerebro, aliás até hoje se faz (assistam o video http://www.blogpaedia.com.br/2009/05/trepanacao-abrir-um-buraco-na-cabeca.html) a matéria assim com a Katrina não trouxe nenhuma novidade.

    4) Ai eu concordo com a Katrina, um pouco tendenciosa a matéria para destacar o acrobata, a verdade é que tudo o que for dito é mera especulação com o pouco de informação sobre o assunto.

  • Kleber:

    Contrata a Katarina, ela tem suposições mais contudentes.

  • Façanha:

    BOBAGENS!

  • Yuicki 優伊貴:

    Na “antiga guerra química” tem uma disparidade sobre datas ali… No que se diz século passado (o que daria 1920,1930…), leia-se milênio… Aí sim fica certo (1020~1030)…

    Bom, os romano spodiam ser bons em táticas militares, mas em terrorismo, todo o mundo antigo era melhor que eles….
    Hehehe

  • Theo:

    caraca essa katrina prestou MESMO atenção na materia

  • Mario:

    e ai…e ai meu…e ai…ai…ai

  • DALVA:

    Na verdade, o que se faz hoje entre humanos, se compararmos com o que acabamos de ler, é aterrador! Antigamente pelo menos, eles não tinham o conhecimento que nós temos hoje. E o que se faz atualmente com os nossos semelhantes, podemos chamar de que? Qual a diferença entre uma espada que corta cabeças e uma bomba que explode e mata pessoas ao nosso redor? Ou entre uma criança queimada viva e outra que tenha sido estuprada pelo proprio pai aos tres anos de idade? Estamos olhando o cisco no olho dos nossos ancestrais mas nos esquecemos de olhar nos nossos próprios olhos! Que pena!

  • Flavio Watson:

    O assunto é muito interessante, mas o texto precisa de uma revisão SÉRIA. Tem vários erros de concordância e tem uns trechos muito confusos, onde a leitura se perde. Parece até ser um texto traduzido no Google Translator…

  • waldiwan:

    katarina muito pertinente suas indagações, parabens por sua crítica.

  • Cristiano:

    No ítem número 3 está escrito assim:

    “Eles foram, respectivamente, mortos e forçado a cometer suicídio pela madrasta de Filipe III, Olímpia, mãe de Alexandre, o Grande.”

    Percebam que existe um erro e lógica aqui no texto. Ninguém morre para depois cometer suicídio. O correto deveria ser escrito assim:

    “Eles foram, respectivamente, forçado a cometer suicídio e mortos pela madrasta de Filipe III, Olímpia, mãe de Alexandre, o Grande.”

    • Alisson Costa – Inglaterra:

      Acho que voce não sabe o que significa “respectivamente”. O texto fala da morte de um homem e de uma mulher, que respectivamente foram mortos e forçado a cometer suicidio. Quer dizer, ele foi morto, e ela por sua vez forçada a cometer sucidio. Não há problema de lógica, mas a lingua portuguesa, para ser entendida, ás vezes é necessário mais que um conhecimento básico.

    • Sandra Sobreira:

      Eles não morreram para depois cometerem o suicídio.

      primeiro Alexandre foi assassinado e a seguir Cleópatra
      foi forçada a suicidar -se, daí a palavra respectivamente

  • nelio huster:

    Não sou expert no assunto, mas parece-me muitas suposições…

  • jurandyr de souza coutinho:

    Sigo o raciocínio de katarina,muito esclarecedor.Parabéns kat!

  • Katarina:

    Gostaria de saber :

    1) No relato nro 1 , como os cientistas sabem que eles foram devorados por outros homens? Marcas de dentes (humanos) nos ossos que restaram? Ou a forma em que estavam empilhados? Considerando que o periodo Neanderthal varia entre 300.000 e 29.000 anos atrás e que eles supostamente conviveram com o homo sapiens, muita coisa pode ter acontecido com estes restos mortais.

    2)A criança queimada no Alasca a 11.500 anos atrás, será que a criança não morreu sufocada ou de frio ou de fome e os pais decidiram ir embora logo após a morte do bebê e ao invés de enterra-lo na neve,( vai saber o tamanho da nevasca), com medo que algum animal a comesse depois, decidiram queima-la na lareira da casa e ir embora a seguir? Pode não ter sido assassinato. Como eles sabem se ela foi queimada viva?

    3)no relato 7 , no Peru eles faziam isso , quebravam a cabeças dos guerreiros em lutas com clavas e depois lacravam o cerébro aberto com uma placa fina de ouro. Quem conhece o Museu do ouro em Lima já viu esqueletos com o que eles chamavam Trepanação do cerebro.Na verdade essa técnica ra usada tambem para furar o cerebro e tratar doenças , nem posso imaginar como o doente ficava vivo depois do furo.

    4) Não entendi muito bem o acrobata, como alguem è colocado num lugar sem cabeça e SE deixou abater por uma catastrofe natural? Vcs conhecem alguma catastrofe natural que arranca a cabeça das pessoas ? E depois as coloca num lugar especifico ? A unica coisa na natureza que faz isso é o próprio homem, que eu saiba!

  • Antonio Carlos:

    Muito bao a matéria. Nos faz refletir muito sobre o que é o ser humano.

  • Christian Paz:

    Excelente.

  • Lucas:

    Muito boa essa matéria! parabéns, adorei.

Deixe seu comentário!