Ilha de lixo misteriosa aparece no Oceano Atlântico

Por , em 22.08.2010

Um caminho vasto de lixo que abrange uma enorme área do Oceano Atlântico há muito intriga cientistas, particularmente porque a concentração de plástico no local não aumentou durante os últimos 22 anos, apesar da produção de plástico, tanto como a de lixo, ter aumentado durante esse período.

Agora, um estudo exaustivo, resultando em mais de 64.000 pedaços de plástico recolhidos no Oceano Atlântico ao longo de duas décadas, permitiu que os cientistas resolvessem alguns dos mistérios desse “caminho de lixo”.

Os pesquisadores acreditam que o plástico se quebra em pedaços menores do que os capturados pelo estudo. Como bactérias e outros organismos se criam sobre o plástico, esse peso adicional pode arrastar os restos para profundidades mais baixas do oceano. Segundo a pesquisa, os caminhos de plástico possivelmente atingem quase todo o Atlântico.

Esse caminho de lixo não significa necessariamente uma ilha de lixo flutuante visível sobre as ondas. Apenas 62% das redes dos navios continham quantidades detectáveis de plásticos. O que os pesquisadores coletaram são fragmentos muito pequenos de plástico que vieram de itens de consumo maiores. Cada rede lançada de meia em meia hora alcançava apenas 20 peças de plástico equivalente a cerca de 0,3 gramas no total.

A descoberta incomum de um balde de cinco litros foi uma surpresa: peixes gatilho, que normalmente vivem em torno de recifes no oceano, estavam abrigados lá. Isso sugere que os peixes encontraram abrigo e comida talvez a partir da espuma plástica acumulada no balde.

As peças pequenas de plástico, mais comuns, também abrigam colônias de bactérias que normalmente não podem pertencer à superfície do oceano. Os cientistas ainda não sabem se os micróbios são capazes de usar o plástico como alimento e degradá-lo, ou se o plástico está atuando como substrato para comunidades microbianas.

As origens de todo esse plástico são completamente desconhecidas. Os pesquisadores atualmente não conseguem rastrear o local de onde vieram. Mas estudos de circulação oceânica descobriram que um plástico flutuante pode viajar a partir de Washington ou Miami até esse caminho de lixo no Atlântico em apenas 40 dias.

O próximo passo que os cientistas querem dar é entender o tamanho e o destino do plástico nos oceanos.[LiveScience]

15 comentários

  • gloria:

    Pois então!Deveriam proibir as oferendas no mar dos umbandistas, pois elas só engrossam essa ilha de lixo, já q tais praticantes dessa seita se dizem ecologistas primitivos q amam e exaltam a natureza em suas festas e cultos, devem dar bons exemplos aos pequenos q virão a praticar esses cultos no futuro, isso se houver futuro.

    • Alexsander Bubniak:

      Meio preconceituoso esse seu comentário,sendo que umbandistas são uma minoria e não é 100% dos seguidores que fazem oferendas,repense.

    • Joao B Curitiba Filho:

      mesmo sendo uma minoria esta contribuindo de certa forma para tal.

  • arthur:

    como foi ela surgiu?

  • gabrielly:

    É o que venho afirmando sempre e as autoridades fazem pouco caso do excesso de população. Quanto maior a populaçao do mundo, maior o lixo, maior a poluição dos rios , do ar, do mar. etc. Estamos acabando com as reservas do planeta e vai faltar para o amanhã. Isto é egoismo da turma que vive hoje e que não pensa no futuro. Temos que dar um basta no excesso de população. É só isto que precisamos.
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  • lol:

    pois, alem de muita quantidade, a qualidade da população mundial anda cada vez pior e menos evoluida em todos os aspectos..

  • Val Brand:

    Um antigo filme de ficção científica de nome “Vírus”, conta que seres intergaláticos de passagem por nosso planeta nos descobrem e resolvem nos destruir. Segundo esta inteligência superior, nós seríamos uma praga que se alastrou sobre o planeta. Estes alienígenas nos confundiram com uma doença infecciosa, um vírus terrível, uma doença que precisa ser eliminada a qualquer custo.

  • Manuel Bravo:

    Bom, agora que um Japonês inventou uma máquina que converte o plástico em oleo, diesel ou gasolina talavez se solucione
    o problema de uma vez por todas.

  • joao Paulo:

    _Diminuição do exesso da população ocorre naturalmente, antigamente,era comum casais terem dez quinze filhos, hoje quando muito dois ou tres,e na proporção que nasce gente tambem morre

  • joao Paulo:

    _O mal que o homem causa ao planeta tem data pra acabar.

  • Roberto brasil:

    Os governos tem que invetir alto em pesquisa para descubrir se é mesmo uma bacteria que consomem o prastico ou esse lixo, estão sendo jogados no mar ja moidos por paises que não sabem oque fazer

  • Ailson Lima:

    Concordo César. Apenas uma região que contém muito plástico. Nada há mais. Também a maioria destes resíduos são minúsculos, tais que, não considero “ilha”. Considerável é chamar de “RAP” ( Região Altamente Poluída). Eu chamaria assim.

  • Cesar:

    A ilha é “virtual”. É uma região do oceano que contém muito plástico, mas é um plástico que praticamente não dá para ver, são pedaços pequenos, e geralmente estão a poucos metros abaixo da superfície, então o termo “ilha” é enganoso, já que não há um aglomerado flutuante que se pareça com uma ilha.

  • Alberto Carvalhal Campos:

    É o que venho afirmando sempre e as autoridades fazem pouco caso do excesso de população. Quanto maior a populaçao do mundo, maior o lixo, maior a poluição dos rios , do ar, do mar. etc. Estamos acabando com as reservas do planeta e vai faltar para o amanhã. Isto é egoismo da turma que vive hoje e que não pensa no futuro. Temos que dar um basta no excesso de população. É só isto que precisamos.

  • Eduardo:

    e a foto da ilha?

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