Topo do vulcão Pavlov, no Alaska, acaba de explodir: foto

Por , em 4.06.2014

No quesito “desastres naturais”, dentre todas as trágicas possibilidades que a natureza generosamente oferece, temos que concordar que o Brasil é um país privilegiado. Terremotos, tsunamis, avalanches e tornados são potenciais problemas que estão, literalmente, bem longe da nossa realidade.

Assim como os vulcões.

Não sei você, mas eu não gostaria de nem um pouquinho de morar perto de uma bomba relógio que ninguém sabe que tempo está marcando.

Apesar da ciência ter avançado muito no estudo da atividade vulcânica, os riscos para quem vive nas proximidades de um vulcão ainda são muito grandes. Especialmente porque o tempo entre o alerta e a erupção geralmente não é suficiente para evacuar uma população inteira. Os 10 vulcões mais destruidores da história estão aí para comprovar isso.

vulcao explodindo alaska

Felizmente, o vulcão Pavlov não faz parte dessa lista e, mesmo depois da erupção ocorrida no dia 2 de junho, não tem potencial para roubar o lugar de nenhum daqueles gigantes.

A erupção mais recente do vulcão Pavlov

Usando imagens de satélite e monitores de terremoto, o Observatório de Vulcões do Alasca (OVA) monitora a atividade do vulcão Pavlov e pode acompanhar um aumento de calor no rastreamento por satélite, que indicou o início da mais recente erupção, no último sábado.

O topo do vulcão Pavlov explodiu e o resultado foi uma imensa nuvem de cinzas que, segundo os aviadores que sobrevoaram a região, chegou a uma altura de 6.700 metros.

Da última vez, quando o vulcão Pavlof entrou em erupção em maio de 2013, a queda de cinzas resultantes da explosão obrigou as companhias aéreas regionais a cancelarem voos para comunidades próximas à região. Agora, a história se repetiu: uma série de voos já foi devidamente cancelada esta semana.

A montanha de 2.518 metros é um dos vulcões do Alasca que mais frequentemente entra em erupção.[LiveScience]

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