10 maneiras estranhas de “viver” após a morte

Por , em 12.12.2012

Se você acha que ser enterrado ou cremado é, digamos, “muito mainstream”, talvez seja uma boa ideia avaliar as (bizarras) alternativas que listamos a seguir.

Em seguida descubra quais as 10 maneiras criativas de “usar” seu corpo após a morte.

1 – Ser jogado como um frisbee

Quando Ed Headrick (“pai” do Disc Golf, esporte em que o jogador deve acertar um alvo usando um frisbee) morreu, em 2002, seu corpo foi cremado e as cinzas foram misturadas com plástico para fazer frisbees – dados como recordação para amigos e familiares. Uma opção para quem não gosta da ideia de ficar parado (mesmo depois de morto).

2 – Ser transformado em diamante

Embora não sejam tão brilhantes ou valiosos quanto os naturais, diamantes feitos em laboratórios são considerados bonitos o suficiente por muitos fabricantes de bijuterias. Eles podem ser produzidos a partir de praticamente qualquer fonte de carbono – o que inclui cinzas humanas. Isso dá um novo significado à frase “aquela pessoa é joia”.

3 – Virar fogos de artifício

Se você gosta de espetáculos de luzes, por que não pedir que suas cinzas sejam misturadas a fogos de artifício? Depois que um corpo é cremado, normalmente sobram de 2 a 3 kg de cinzas, que podem muito bem ser aproveitadas naquelas quase intermináveis apresentações de fim de ano.

4 – Virar uma estátua

O filósofo e livre pensador Jeremy Bentham achava que enterrar humanos era um desperdício. Como a taxidermia (popularmente conhecida como “empalhamento”) estava fazendo sucesso na época de sua morte (1832), Bentham pediu que seu corpo fosse preservado como se fosse uma estátua, algo que ele chamou de “auto-ícone”. O corpo/estátua continua na University College London (Inglaterra), e foi levado algumas vezes a reuniões – nas atas, Bentham era registrado como “presente, mas não votando”.

5 – Virar munição

Os amantes de armas de fogo talvez gostem da ideia de participar de uma boa caçada depois de morrer. Em 2004, um especialista em espingardas foi cremado e suas cinzas foram usadas em 300 cartuchos. Antes que a viúva e amigos do casal fossem à caça, os cartuchos foram abençoados por um vigário, que considerou “pouco usual” esse método de descarte de cinzas.

6 – Encadernar um livro

No século 17, a prática de usar pele humana para encadernar livros era relativamente comum – tanto que tem até mesmo um termo específico (“bibliopegia antropodérmica”). Ironicamente, um dos responsáveis pela Conspiração da Pólvora (tentativa de assassinar o rei Jaime I, da Inglaterra, em 1605) teve sua pele usada para encadernar um livro que descrevia seus crimes.

7 – Decorar uma construção

O Ossuário de Sedlac (República Tcheca) não é uma construção muito amigável: paredes e teto são cobertos por crânios e ossos humanos, o que garante seu sucesso entre turistas mórbidos.

8 – Virar vidro

Como ser transformado em diamante é relativamente caro, ter suas cinzas usadas na fabricação de objetos de vidro é uma opção mais em conta.

9 – Virar um disco de vinil

O site andvinyly.com oferece um serviço peculiar: por cerca de £ 3 mil (cerca de R$ 10 mil), você pode ter suas cinzas prensadas em 30 discos de vinil com sua música favorita – também é possível gravar uma mensagem com sua voz.

10 – Participar de uma peça de teatro

Em uma das cenas mais conhecidas do teatro mundial, o personagem Hamlet contempla a ideia de suicídio (“ser ou não ser? Eis a questão”) enquanto olha para um crânio humano. Como não tem falas, o papel da caveira é talvez o mais fácil de ser interpretado na peça, algo a ser levado em conta por quem se considera tímido demais para atuar.[Listverse]

10 comentários

  • jodeja:

    Infantilidades e mais infantilidades, ora, o corpo físico não tem nenhum valor, só seve mesmo pra encapar livros ou fazer adubo.

    • Guilherme de Souza:

      Infantilidade? Se um parente ou amigo próximo morresse, você deixaria o corpo jogado por aí. Como o corpo físico “não tem nenhum valor”, enterrar em um cemitério seria desperdício de esforço e dinheiro, certo?

    • Edevando Sousa Chagas:

      Prezas por fazer somente coisas de valor, mas resolveste comentar algo que não tem valor para nenhum de nós.
      Irônico ou hipócrita?

  • Livia Fiuza da Silva:

    Eu quero ser cremada e minhas cinzas jogadas no mar…Dando ideia de longevidade. Até porque eu serei parte da eternidade mesmo!kkkk
    Mas curti as ideias! ^_^

    • Marcilio Dias Paulino Rodrigues:

      Oi Lívia. Bom dia. Achei sua ideia genial. Mas como faço para concretizar esse desejo? Tem algumas implicações jurídicas, do tipo fazer uma declaração pública em cartório ou testamento? Fico aguardando seu contato em meu E-mail:[email protected]
      Bom final de semana.

  • Sonia F Burger:

    Qdo eu morrer, eu quero mais é ficar livre das amarras dessa vida terrena, ir para outras dimensões, renovar meu ser e deixar para trás tudo o que for dispensável como, por exemplo, um amontoado de carne sem vida. Que a carne retorne ao pó e a alma para a Luz.

  • Maruf Murad:

    Bem, não são maneiras estranhas, mas são dignas…Ex: doe seus órgãos para uma pessoa que precisa ou doe seu corpo para estudos em uma faculdade de medicina…Sejamos úteis, até após a morte dá para se fazer a caridade.

  • Nana Soares:

    Muito bom! Mas quero virar “jóia” hahahahaha

  • Samuel Alencar:

    Ao morrer, desejo que minha pele seja utilizada na encadernação de livros didáticos.Orgulharia-me em continuar sendo útil à sociedade.

  • Humberto Sousa:

    Como não tem falas, o papel da caveira é talvez o mais fácil de ser interpretado na peça, algo a ser levado em conta por quem se considera tímido demais para atuar.

    asuhaushauhs

Deixe seu comentário!