6 dicas que você precisa conhecer

Por , em 30.03.2017

As dicas abaixo têm fundamento em estudos, e vão te ajudar em várias áreas da vida:

6. Mascar chiclete acorda o cérebro


O chiclete, um dos maiores pesadelos de professores – e principalmente da equipe de limpeza das escolas –, pode ter um papel importante na concentração. Quem diz isso não são os próprios alunos, mas sim pesquisadores da Universidade de St. Lawrence (EUA).

Na pesquisa, 224 alunos universitários foram divididos em três grupos. Um mascou chiclete antes e durante uma pequena prova de memória, o segundo fez isso apenas cinco minutos antes, e o terceiro não mascou nada.

O resultado foi que aqueles que mascaram chiclete antes da prova mostraram melhores resultados, mas apenas por poucos minutos. O efeito era mais forte logo após a ação, mas voltava ao normal depois de 20 minutos.

Os pesquisadores acreditam que o movimento de mastigação “acorde” o cérebro, enviando mais sangue a ele. Os batimentos cardíacos aumentam, assim como a pressão sanguínea. O fenômeno dura apenas entre 15 e 20 minutos, e também pode ser atingido com rápidos exercícios físicos.

Esta é uma ótima dica se você precisar ficar esperto para uma entrevista de emprego, por exemplo, e não puder fazer polichinelos logo antes. Mascar chicletes seria uma opção mais discreta e simples para enviar mais oxigênio ao cérebro por alguns minutos.

5. Sorriso alivia estresse rapidamente


Está começando a sentir os efeitos do estresse, como taquicardia, respiração descontrolada e ombros tensos? Arreganhe os dentes e ensaie um sorriso, mesmo que ele seja mecânico. Se conseguir, tente fazer um sorriso completo, aquele que inclui todos os músculos da face, inclusive os olhos.

Um estudo da Universidade de Kansas (EUA) publicado na revista Psychological Science mostra que, em algumas circunstâncias, sorrir ajuda a reduzir o estresse e traz satisfação.

O experimento realizado no estudo é bastante interessante: estudantes universitários foram divididos em três grupos, e informados que estavam participando de um teste sobre a habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo.

O primeiro tinha que segurar hashis (palitinhos japoneses) na boca, formando uma expressão neutra. O segundo fazia o mesmo, mas formando um sorriso apenas com a boca, e o terceiro grupo foi instruído a morder os palitinhos de forma que não só a boca formasse um sorriso, mas todos os músculos da face também participassem, inclusive os olhos. Este é o chamado “sorriso genuíno”.

Depois, eles tinham que passar por tarefas estressantes, e seus ritmos cardíacos eram monitorados. Os sorridentes tinham ritmo cardíaco mais lento durante as atividades, sendo que aqueles com “sorrisos genuínos” tinham os batimentos mais lentos entre todos.

4. Acelere os vídeos do Youtube


Precisa assistir a uma palestra ou aula no Youtube mas o interlocutor faz muitas pausas ou fala demoradamente? É possível alterar a velocidade dos vídeos da plataforma ao selecionar “configurações” e depois “velocidade”. Entre as opções estão desde 0,25 da velocidade original, até 2x mais rápido.

Ao dobrar a velocidade ainda é possível entender as palavras, e a voz ainda não fica comicamente fina. Qualquer trecho que você precise prestar mais atenção, é só retornar à velocidade normal.

3. Planos que não são escritos não são importantes


Você realmente quer que uma coisa aconteça em seu futuro? Então é melhor escrever, de preferência detalhadamente, tudo o que você deve fazer para atingir seu objetivo. Se não é importante o suficiente para ser escrito, então não é importante o suficiente para ser realizado. Este é um conceito famoso na Universidade de Harvard.

Tudo começou em 1979, quando um estudo conduzido entre os alunos de MBA da universidade questionou: “Você tem objetivos claros, que já foram escritos para o seu futuro, assim como o plano para realizá-lo?”. Apenas 3% deles tinham os objetivos e planos escritos; 13% tinham objetivos que não tinham sido colocados no papel; já 84% não tinham planos específicos.

Dez anos depois, a turma toda foi entrevistada novamente. Os 13% que tinham objetivos mas não tinham colocado no papel recebiam, em média, o dobro que a grande maioria que não tinha nenhum plano específico. Mas e os 3% que tinham tudo muito detalhado? Esses recebiam, em média, dez vezes mais que os outros 97% juntos.

Mas qual é a dificuldade em fazer este planejamento detalhado? Elas são quatro: a primeira é simplesmente não reconhecer a importância de definir objetivos. A segunda é não saber como fazer isso. Neste ponto, muitos pensam ter um plano, mas têm apenas fantasias genéricas que provavelmente não serão colocadas em prática. Em terceiro lugar está o medo de fracassar. Muitas pessoas preferem não “sonhar” muito para não se decepcionar. Por último, é o medo da rejeição. Estas pessoas têm medo de não conseguir realizar o plano e ser rejeitado pelas pessoas que amam. Este problema é remediado ao se manter o plano apenas para você, sem divulgá-lo aos quatro ventos. Deixe que os outros vejam os resultados, não o planejamento.

2. Use mão não-dominante para perder peso mais rápido


Um estudo da Universidade do Sul da Califórnia (EUA) determinou que mudar a mão que usamos para comer pode ajudar na perda de peso. A chave do sucesso está em mudar o ambiente em que as pessoas costumam comer exageradamente. Como para a maioria das pessoas não é possível mudar este local, uma solução simples é mudar a forma de comer.

O experimento foi feito em pessoas que comiam pipoca enquanto assistiam a filmes. Para afastar a possibilidade da pessoa estar exagerando porque está gostando da comida, os pesquisadores usaram pipoca velha. Assim, foi possível perceber se as pessoas estavam comendo apenas por força de hábito. “É inconveniente comer com a mão não-dominante, mas o efeito é muito mais visível se a comida está ruim”, explica o pesquisador David Neal.

Ele explica que usar a mão não-dominante faz a pessoa refletir se realmente vale a pena consumir aquele alimento, se o gosto está bom e se ela realmente está com fome. “Se a resposta para uma dessas perguntas for não, você para de comer”, aponta ele.

1. Como tirar aquela música irritante da cabeça


Um estudo publicado em 2016 por pesquisadores da Universidade de Reading (Reino Unido) identificou quais são as músicas que mais grudam na cabeça das pessoas. Elas têm melodias fáceis de lembrar, ritmo rápido e repetição, entre outras características. As músicas mais “chicletes” de todas, segundo o estudo, são da Lady Gaga, Katy Perry, Queen e Journey.

O pesquisador Phillip Beaman dá três dicas para tirar essas músicas da cabeça: mascar chicletes; ouvir a música outra vez; ou bater um papo com alguém.

Mascar chicletes, segundo um estudo anterior conduzido pelo pesquisador, reduz o número de pensamentos involuntários sobre música. Este estudo foi inspirado pelo estudo da Universidade de St. Lawrence que vimos acima. “Tive a ideia de que músicas presas na cabeça são essencialmente a reaparição de memórias musicais da memória recente. Se isso fosse verdade, então mascar chicletes poderia interferir neste processo”, explica ele.

Escutar a música novamente nos ajuda a fugir do ciclo vicioso. Isso acontece porque a sensação de terminar uma tarefa tira o pensamento musical da nossa cabeça. Normalmente, pequenas tarefas concluídas são logo deletadas da mente.

Já conversar com alguém faz com que a pessoa se distraia e esqueça daquela música. “É muito difícil a música persistir se a mente está envolvida em outra atividade verbal”, explica o pesquisador.

1 comentário

  • Elialsi77:

    Item 3: falta a quinta dificuldade. Medo de alguém ler sua meta e te zoar ou puxar pra baixo. (pouco espaço pra escrever).

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