A surpreendente verdade sobre mães e hereditariedade
Todos os bebês herdam metade de seus genes de seus pais e a outra metade de suas mães. Mas, aparentemente, são as mães que “decidem” como esses genes se comportam.
Os genes são o “código da vida”. Eles determinam como nós somos e como nossos corpos funcionam. Mas a maneira com que eles aparecem em nosso código genético determinam mais coisas – desde a aparência até uma possível doença fatal.
E a influência materna pode aparecer bem antes da gravidez ou do período fértil da mulher – há suspeitas de que a nutrição dela quando ainda é criança e sua exposição a toxinas possa alterar a forma com que os seus genes são passados para nós.
Aparentemente até o conhecimento materno pode ser transmitido por genes. Cientistas estudaram ratos que foram criados fora do laboratório. Os filhos desses ratos, mesmo que fossem presos desde o nascimento em uma gaiola, eram mais ativos do que os filhos de ratos de laboratório.
Além disso, desde o estágio de feto, os bebês recebem informações da mãe através da placenta. O modo com que se desenvolvem é alterado pelos nutrientes que ingerem – isso faz com que o organismo do feto se prepare para o mundo de fora, sabendo que tipo de alimentação terá e que características precisará desenvolver. Além da nutrição, sons e movimentos que os bebês sentem no útero de suas mães também o preparam para o ambiente exerior.
E, normalmente, o primeiro relacionamento social de um bebê é com sua mãe. Esse relacionamento irá moldar a forma com que nos relacionamos com qualquer outra pessoa de nossa esfera social – seja um namorado (a) ou nossos próprios filhos. [Live Science]